Hepatite C - a epidemia oculta
As
afirmativas e estatísticas aqui apresentadas foram extraídas de
sites de governos, de médicos e, de organizações nacionais e
internacionais, bem como de reportagens de principais
jornais/televisão, servindo apenas de referências para indicarem a
magnitude e a gravidade do problema, não devendo serem interpretadas
como informações absolutas.
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A hepatite C é uma doença
contagiosa e potencialmente mortal que ataca o fígado;
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As pessoas contaminadas por este
vírus(VHC) não manifestam nenhum sintoma durante décadas e são
raramente diagnosticadas;
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Considerada pela Organização
Mundial da Saúde como o maior problema de saúde pública;
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É mais infeccioso que o HIV
através de contato sanguíneo, mas menos por contato sexual;
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Tem 8 vezes mais portadores com VHC
do que com HIV/Aids;
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A maior causa de indicação
de transplantes de fígados;
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É das principais causas de cirrose
e câncer de fígado;
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Uma das 5 maiores causas-mortis da
atualidade;
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Calcula-se que no Brasil o número de
pessoas contaminadas possa estar hoje em torno de 4,5 milhões;
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No período de 1960 a 1991, de cada
100 indivíduos receptores de produtos sangüíneos, 5 a 15% destes
infectaram-se com o VHC;
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60% dos usuários de drogas
injetáveis (UDI) são portadores do VHC;
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46% dos presidiários são portadores
do VHC;
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16% das Profissionais do sexo são
portadoras do VHC;
- Só 100 mil
portadores sabem que estão contaminados e somente 7.500 estão sendo
tratados com medicamentos;
- A esmagadora maioria
ainda desconhece que está doente, pois não existe campanhas oficiais
de prevenção e de rastreamento;
- Quando identificada e tratada
tardiamente reduz as chances de cura e aumenta a fila de
transplantes de fígado e os óbitos;
- Os atrasos e ações morosas dos
governos para o rastreio e tratamento está fazendo milhares de
pessoas morrerem;
- Estima-se aumento brutal da
indicação de transplantes de fígado, e das mortes, por consequência
da hepatite C não tratada;
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Não existe vacina para prevenir e
os remédios hoje existentes só curam um pouco mais da metade dos que
se tratam;
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O remédio para o tratamento padrão,
utilizado nos principais países, sofre restrições para
o fornecimento pelo SUS;
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O orçamento de saúde pública terá
graves conseqüências pelo não efetivo enfrentamento dessa epidemia.
Se não for por
humanidade que seja pela inteligência:
É preferível
rastrear, prevenir, e tratar agora a Hepatite C.
A epidemia oculta.
Quem deve ser detectado para o
vírus da Hepatite C ?
Pessoas que fizeram transfusão de sangue antes de
1992, ou tomaram injeção no tempo em que a seringa de vidro era
fervida na caixinha de metal, podem ser portadores do vírus. Da
mesma forma, quem dividiu ou divide alicates de unha, navalhas ou
cortadores de barba, ou ...
•
Usuários de drogas injetáveis ou aspiradas;
• Hemofílicos;
• Pessoas em hemodiálise;
• Mulheres submetidas a parto de cesariana antes de 1992 que
receberam transfusão;
• Filhos de mães VHC-positivas;
• Receptores de sangue ou derivados antes de 1992;
• Receptores de transplante de órgãos ou tecidos;
•
Realização de tatuagem, acupuntura ou piercing;
• Profissionais de saúde e bombeiros que tiveram contato com sangue;
•
Profissionais do sexo, contatos sexuais promíscuos;
• Presidiários.
Embora
não represente um índice elevado, a infecção também é transmitida
por via sexual, principalmente, em pessoas com vários parceiros.
Existe ainda a possibilidade de o vírus ser transmitido
verticalmente, isto é, da mãe para o filho.
Se você
se identifica com alguma situação de risco converse com o seu médico
ou procure o posto de saúde pública solicitando a realização de
exames para detecção da hepatite C.
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