RETORNA Morfologia
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O que é o Fígado ?
O fígado é o maior
órgão do corpo humano. Ele pesa cerca de 1,5 quilo e se localiza no lado
direito, no quadrante superior da cavidade abdominal , protegido pelas
costelas.
O fígado se divide em dois
lobos (partes). O lobo direito é seis vezes maior que o esquerdo. O
órgão é totalmente recoberto pelo peritônio e é irrigado pela
artéria hepática, recebendo sangue venoso do baço e intestinos pela
veia porta. Abaixo do lobo direito situa-se a vesícula biliar, uma bolsa
de 9 cm, aproximadamente, que tem a capacidade de coletar cerca de 50 ml
de bile produzida pelo fígado.
O fígado, junto com o baço e a medula óssea são os órgãos
responsáveis pela hematopoese, formação e desenvolvimento das células sanguíneas.
São também denominados órgãos hematopoiéticos.
As funções do fígado
são as seguintes:
- Integração entre os vários mecanismos energéticos do organismo.
- Armazenar e metabolizar
as vitaminas.
- Fazer a síntese das
proteínas plasmáticas.
- Desintoxicação de
toxinas químicas produzidas pelo organismo.
- Desintoxicação de
toxinas químicas externas ao organismo.
- Filtragem mecânica de
bactérias.
- Controlar o equilibrio
hidro-salínico normal.
- Secreção da bile.
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As múltiplas funções
do fígado
Ele executa mais de 500 funções no organismo humano - mesmo
quando é cortado pela metade
Por Suzel Tunes
Ele participa do processo de digestão, armazena vitaminas, anula
o efeito de drogas, estoca energia, produz compostos necessários
à coagulação do sangue - apenas para citar alguns de seus
trabalhos mais conhecidos. É de se imaginar que um órgão assim
tão importante deva ser extremamente complexo, de difícil
tratamento. E ele é, de fato. O fígado ainda representa um
intrincado desafio para a medicina. Tanto que ainda não existe
remédio capaz de reavivar as funções de um fígado que já
entrou em falência. Uma vez mortas, as células hepáticas (de
hepar, palavra grega para fígado) não se recuperam. Contudo, se
é difícil curar um fígado doente, a incrível versatilidade de
um fígado saudável tem dado esperança de vida a milhares de
pessoas em todo o mundo.
Ele é um dos órgãos mais propícios ao transplante, causando
menos rejeição do que outros já rotineiramente transplantados,
como coração ou rins. Outra característica peculiar desse órgão
é sua capacidade de continuar funcionando mesmo quando é cortado
ao meio: o fígado é capaz de se regenerar, voltando ao tamanho
normal. Assim, um mesmo órgão pode ser usado para salvar a vida
de duas pessoas. Ou um simples pedaço do fígado de uma pessoa
saudável pode salvar a vida de outra. Por isso, é na área dos
transplantes que os hepatologistas têm obtido as maiores
conquistas.
No Brasil, façanhas desse tipo já fazem parte da rotina dos
grandes hospitais. Os médicos Eduardo Carone e Paulo Chap Chap,
hepatologistas do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo,
pioneiros nessa área, dominam a técnica do split liver, em que
um fígado é cortado em duas partes e transplantado em duas
pessoas, geralmente um adulto e uma criança.
Sem seqüelas
Em 1995, eles já haviam realizado o primeiro transplante
intervivos do Brasil, técnica em que uma pessoa saudável doa um
pedaço de seu fígado para outra. Como o órgão se regenera, o
doador não sofre seqüelas: "O fígado funciona mesmo se lhe
forem extirpados 80% de seu volume e volta ao normal em dois ou três
meses", tranqüiliza Carone. Foi o que ocorreu recentemente
em um transplante realizado pelo médico Hoel Sette Jr., da clínica
Pró-Fígado, de São Paulo: "Um rapaz doou um de seus rins e
70% de seu fígado ao pai doente. Após 15 dias de internação,
ambos já estavam em casa", comemora ele.
Contudo, nem todas essas técnicas estão sendo capazes de
eliminar a angustiante fila de espera dos transplantes, que chega
a durar até dois anos, enquanto uma hepatite fulminante pode
matar no prazo de três a quatro semanas. A urgência é tanta
que, cada vez mais, os médicos estão sendo forçados a
transplantar órgãos que, em condições normais, seriam
rejeitados: são fígados pertencentes a pacientes que sofreram
parada cardíaca, ou permaneceram por muito tempo na UTI, ou,
ainda, contaminados por vírus de hepatite. Eles estão sendo
usados nos casos em que o receptor não pode esperar mais,
geralmente em pacientes de câncer, cirrose avançada ou hepatite
fulminante (veja quadro).
Troca rápida
Por enquanto, substituir o mais rápido possível o órgão falido
é o máximo que a medicina pode fazer para salvar a vida desses
pacientes. Mas, segundo Paulo Chap Chap, já existem linhas de
pesquisa que apontam para a produção do chamado fígado
bioartificial, um equipamento semelhante à máquina de diálise,
usada pelos pacientes de insuficiência renal. Dotada de membranas
com células hepáticas, ela é capaz de exercer temporariamente
as funções do fígado, enquanto o paciente aguarda um
transplante. Também tenta-se construir células do fígado em
laboratório e estuda-se até o uso do órgão de animais,
especialmente porcos. É claro que nada disso ocorrerá a curto
prazo, devido à própria complexidade do órgão. "O fígado
tem múltiplas funções metabólicas", explica Chap Chap.
"Como um grande laboratório, ele produz uma imensa
quantidade de substâncias químicas envolvidas em atividades
vitais do organismo." Os especialistas enumeram em cerca de
500 as funções do fígado, das quais se destacam:
Estocagem da energia
O fígado ajuda a regular as taxas de glicose (açúcar) no
sangue, estocando-a na forma de glicogênio. Quando o nível de
glicose no sangue está baixo - horas após uma refeição, por
exemplo -, ele converte o glicogênio em glicose e devolve-o ao
sangue para que atinja partes do corpo que dele necessitem. O cérebro
é um desses órgãos que requer um abastecimento regular de
glicose.
Armazenagem de vitaminas e sais minerais
Ele estoca vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, a hidrossolúvel
B12 (fator antianêmico) e minerais como ferro e cobre, que são
adquiridos pela alimentação.
Limpeza do sangue
Tem ação reguladora da composição do sangue. Juntamente com o
baço, elimina os glóbulos vermelhos envelhecidos, sendo capaz de
filtrar cerca de 1,2 litros de sangue por minuto. Quando o
organismo precisa de sangue, recorre às reservas do fígado, pois
a quantidade de sangue que aflui a este órgão é um quarto do
total que circula no corpo.
Síntese de gorduras
O fígado sintetiza lipoproteínas, colesterol e fosfolipídios,
que são os componentes essenciais das membranas plasmáticas. As
células do fígado também usam colesterol para a produção da
bile, substância química com capacidades digestivas.
Síntese da bile
Uma das principais funções do fígado é a secreção da bile,
um líquido alcalino e amargo contendo água, bicarbonato de sódio,
sais biliares, pigmentos, colesterol e bilirrubina, entre outros
elementos. Cerca de um litro de bile é secretado pelo fígado
todos os dias. Ela é estocada na vesícula biliar, em uma forma
altamente concentrada até que seja exigido para quebrar gorduras.
Os sais biliares atuam como detergentes, emulsionando as gorduras
e fragmentando as suas gotículas, para aumentar sua superfície
de exposição às enzimas e, assim, facilitar a transformação
química necessária à perfeita absorção pelo organismo.
Não por acaso, o fígado é o maior órgão interno do corpo
humano, perdendo em extensão apenas para a pele, que é um órgão
externo. Pesa cerca de um quilo e meio na idade adulta. Crianças
têm geralmente um abdômen grande por causa do tamanho do fígado,
desproporcionalmente volumoso. Na maioria das crianças, ele ocupa
cerca de 40% da cavidade abdominal e é responsável por
aproximadamente 4% do total do peso corporal. Em um adulto,
representa cerca de 2,5% do peso total.
Aparentemente lisa, na realidade a superfície desse órgão é
composta por 50 mil a 100 mil pequenos lóbulos, cada um dos quais
com uma veia central no seu interior. De cada veia irradiam-se
centenas de células, entretecidas numa rede de microscópicos
canalículos biliares e vasos sangüíneos chamados de sinusóides,
que transportam às células hepáticas o sangue carregado de oxigênio
e nutrientes.
Sexo seguro
A manutenção da saúde desse complexo órgão independe, ao
contrário do que muita gente pensa, da dieta adotada. Não é,
por exemplo, uma dieta rica em gorduras que irá provocar distúrbios
do fígado, embora moderação na ingestão de alimentos
gordurosos seja uma medida sábia para a saúde em geral. Mas,
especificamente no caso do fígado, o que se deve evitar é, em
primeiro lugar, o abuso do álcool, responsável por grande parte
dos casos de cirrose diagnosticados no Brasil (leia quadro).
Combater a hepatite é outra medida preventiva fundamental. Os vírus
que causam as hepatites dos tipos B e C eventualmente evoluem para
uma cirrose ou um câncer de fígado. E seu portador pode viver
anos contaminado - e contaminando outras pessoas - até que apareçam
os primeiros sintomas. Segundo Paulo Chap Chap, estima-se que 1,5%
da população seja portadora do vírus da hepatite C. Esse dado
foi aferido com base na porcentagem de contaminação encontrada
nas doações aos bancos de sangue. A hepatite B pode ser evitada
com vacinação. Contra o vírus C ainda não há uma vacina
eficaz. Contudo, como sua contaminação é semelhante à da aids
(pelo sangue e esperma), sua prevenção também é a mesma: sexo
seguro, sempre. "A prevenção da aids, com a melhora da
qualidade dos bancos de sangue e o uso dos preservativos, também
está nos ajudando a evitar doenças do fígado", comemora o
hepatologista Eduardo Carone.
Pedra
na vesícula
A vesícula biliar e a digestão
A vesícula biliar assemelha-se a uma pequena pêra e fica
debaixo do fígado. Trata-se de um reservatório para o
armazenamento da bile, líquido fundamental à digestão
das gorduras, produzido pelo fígado. A vesícula é capaz
de armazenar toda a bile produzida durante 12 horas pelas
células hepáticas e levada até ela pelo canal cístico.
Nesse reservatório, a bile perde parte da água que contém
e fica concentrada. Quando os alimentos, especialmente os
gordurosos, passam pelo duodeno (primeira porção do
intestino delgado), quimioreceptores são estimulados,
provocando a formação do hormônio colecistoquinina.
Esse hormônio promove a contração da vesícula biliar.
Ao contrair-se, ela lança a bile sobre o quimo (comida
misturada com suco gástrico) que está passando pelo
duodeno.
As chamadas pedras, ou cálculos, da vesícula, são
formadas pela cristalização de substâncias que compõem
a bile, como colesterol e
bilirrubina. As pedras freqüentemente obstruem a passagem
da bile para o duodeno, causando fortes dores e
interferindo na absorção das
gorduras.
Quando isso acontece, a remoção da vesícula (colecistectomia)
costuma ser o procedimento mais indicado. A retirada da
pedras por raio laser tem um caráter meramente paliativo,
pois não impedem a formação de outras.
Viver sem a vesícula biliar é perfeitamente possível,
pois a bile, nesse caso, passa a fluir diretamente do fígado
para o intestino delgado. Só que o tempo de digestão,
principalmente dos alimentos mais gordurosos, tende a
aumentar. A bile vinda diretamente do fígado não está
na concentração ideal, nem é liberada nos momentos e em
quantidades certas. Por isso, a digestão de certos
alimentos tende a se tornar mais difícil e lenta. |
Os
males e a prevenção
As doenças que podem destruir o fígado
Cirrose - Doença crônica
caracterizada pela destruição das células hepáticas e
sua substituição por tecido cicatricial. Esses danos são
irreversíveis e, se a causa da doença não for tratada a
tempo, o processo leva à falência total do fígado e à
morte. A cirrose ocorre mais freqüentemente em alcoólatras,
especialmente se sua dieta é pobre. O álcool lesa
diretamente a célula hepática, alterando seu metabolismo
e provocando sua morte. A cirrose pode ser também
decorrente de uma insuficiência cardíaca ou uma
hepatite.
Hepatite - É uma infecção
do fígado, que pode ser viral ou não viral (geralmente
provocada por drogas). Existem três formas conhecidas de
hepatite viral: tipo A, B ou C. Recentemente, foi
descoberto um novo vírus, o G, mas ainda não se sabe se
ele também causa a doença. A hepatite tipo A é chamada
de infecciosa e é transmitida por alimentos contaminados
(principalmente frutos do mar), água, leite, sêmen, lágrimas
e fezes. É uma doença geralmente benigna, mas que, em
alguns casos mais raros, pode vir na forma de uma infecção
fulminante, que mata em duas a três semanas. Uma pessoa
que contraia hepatite tipo A não se torna um portador,
mas um paciente afetado com tipo B carrega a doença por
um período indefinido. A hepatite B é transmitida pelo
sangue, saliva ou sêmen, e usualmente tem uma evolução
lenta e prolongada (de 40 a 100 dias). Alguns portadores
do vírus B (VHB), no entanto, desenvolvem hepatite crônica,
que pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado.
Embora hepatite B e aids tenham as mesmas formas de
transmissão (contato sexual, sangue contaminado), o VHB
é aproximadamente 100 vezes mais contagioso que o vírus
da aids. A terceira forma conhecida de hepatite é a tipo
C, que geralmente resulta de transfusões de sangue
contaminado e também pode evoluir para uma cirrose. O
tratamento é feito com drogas que melhoram o sistema
imunológico, como o interferon. Mas o medicamento tem
fortes efeitos colaterais e nem todos os pacientes
respondem positivamente. Por isso, o melhor meio de evitar
o problema é o aprimoramento na qualidade dos bancos de
sangue, o uso de preservativo nas relações sexuais e a
vacinação, já existente para os vírus A e B. As
hepatites não virais são geralmente causadas pela exposição
a substâncias químicas ou drogas como o álcool, agrotóxicos,
fósforo, mercúrio, tetracloreto de carbono e alguns
medicamentos antidepressivos e anticancerígenos.
Icterícia - É o aumento da
quantidade de bile em circulação no sangue, tornando a
pele e a esclera (branco do olho) amarelados, devido ao
pigmento da bile, a bilirrubina.
Ela pode ter três diferentes causas:
1 - Icterícia hemolítica:
ocorre quando as células vermelhas do sangue são destruídas
em um número maior do que o fígado é capaz de suportar.
Ela pode ser provocada por distúrbios sangüíneos, como
anemia falciforme, talassemia e malária.
2 -
Icterícia hepática: a habilidade do fígado em absorver
bilirrubina fica prejudicada, geralmente devido a uma
hepatite viral ou ação de drogas, como álcool e
medicamentos. Situação semelhante ocorre na icterícia
neonatal: o fígado, imaturo, é incapaz de excretar
grandes quantidades de bilirrubina, devido à deficiência
na produção de enzimas. Nesse caso, raios ultravioleta são
utilizados para estimular as enzimas na pele, evitando que
a bilirrubina exceda os níveis aceitáveis no sangue e se
deposite no cérebro, provocando deficiência mental.
3 - Icterícia obstrutiva:
é produzida quando obstruções no ducto do fígado,
provocadas principalmente por cálculos ou tumores, fazem
a bilirrubina voltar das células do fígado para dentro
dos sinusóides, os vasos capilares sangüíneos que
transportam sangue às células hepáticas. |
Verdades
e mentiras
Problemas de fígado causam enxaqueca?
Não existe nenhuma relação comprovada entre dores de
cabeça e problemas renais.
Depois de beber, é bom tomar remédios hepatoprotetores
como Epocler e Metiocolin?
Tais medicamentos, vendidos sem receita médica e
compostos de sais minerais, aminoácidos e vitaminas, não
têm qualquer efeito protetor sobre o fígado. Para quem não
quer sofrer danos advindos do álcool, só existe um
conselho: beber com moderação.
Alimentos gordurosos "atacam" o fígado?
Não. Vítimas de insuficiência renal podem ter
dificuldades em digerir gorduras por distúrbios no
metabolismo da bile. Da mesma forma, pedras na vesícula
podem impedir a passagem da bile, que é uma substância
essencial na digestão das gorduras. Mas quem possui um fígado
saudável pode ingerir gorduras sem problema.
Alcachofra é bom para o fígado?
Puro folclore. Alcachofra é apenas um saboroso alimento.
Fonte: dr. Hoel Sette Jr., Clínica Pró-Fígado |
O
inimigo número1
Como o álcool destrói o fígado
Em todo o mundo, o alcoolismo é uma das principais causas
das doenças hepáticas. O etanol exerce ação tóxica
direta no fígado, uma vez que seu metabolismo se processa
principalmente nesse órgão. Quanto mais a pessoa bebe,
mais o fígado vai aumentando sua capacidade de
metabolismo, o que se traduz num aumento da tolerância ao
álcool. Mas o organismo paga um preço alto por esse
excesso de trabalho: com o tempo, surgem alterações nas
células hepáticas. Inicialmente, ocorre uma esteatose,
ou seja, o acúmulo de gordura no órgão, tornando-o
amarelo e aumentado. Essa lesão ainda é reversível,
mas, se o paciente não abandonar a bebida, pode evoluir
para necrose (morte) das células e formação de fibroses
(cicatrizes), caracterizando o que os médicos chamam de
hepatite alcoólica. Mais grave ainda é a cirrose: em sua
fase avançada, o fígado encolhe e tem suas funções
comprometidas de forma irreversível.
Embora normalmente sejam necessárias doses elevadas de
etanol para provocar uma hepatite alcoólica ou cirrose,
alguns homens podem desenvolver uma doença hepática com
apenas 40 gramas de álcool puro por dia, o equivalente a
duas doses de bebida destilada (pinga, por exemplo). Nas
mulheres, a metade disso já pode causar os mesmos efeitos
nocivos. Isso se explica porque a mulher absorve 30% mais
de álcool que o homem. O organismo feminino tem mais
dificuldade para metabolizar o álcool, provavelmente por
ter mais gordura e menos água que o masculino, o que leva
a um aumento da concentração alcoólica no sangue. E o
pior é que o número de mulheres viciadas em álcool está
aumentando. Segundo a Organização Mundial da Saúde,
enquanto na década de 70 havia no país uma mulher alcoólatra
para cada 20 homens, hoje a relação é de 1 para 7. Vale
lembrar, no entanto, que o alcoolismo não apenas causa
doenças, mas é também, em si, uma doença, que requer
tratamento e pode ser curada. |
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