Carlos
Madeira, é o pseudônimo que o autor
escolheu, quando decidiu que definitivamente dar-se-ia o prazer
de escrever, não mais apenas como um curioso da prosa,
mas dedicando-se inteiramente à busca de novos motivos
e modos do dizer.
Brasileiro, do Rio Grande
do Sul, aos trinta e nove anos de idade, em viagem pelo interior
da Inglaterra em 1997, foi que Carlos Madeira sentiu, pela
primeira vez, a escrita como algo que necessariamente fazia
parte de sua vida. Encantado com as condições
oferecidas às crianças inglesas, no que se refere
à sua qualidade de vida, sua educação
e as facilidades no cuidado com a saúde, escreveu Carlos
Madeira a sua paródia da canção do exílio.
Desde então, tem-se
dedicado mais aos romances policiais, contos e crônicas,
eventualmente escrevendo alguma poesia, no que insiste sempre
em dizer-se amador.
Preocupado com as coisas
de sua pátria e sua gente, o escritor torna-se aos
poucos um crítico do hoje, mas seus textos não
são apelos de cunho político e como ficção
viajam por todo o universo do ser. Em sua poesia " O
Meia Cara" por exemplo, ele usa sua própria condição
momentânea de paralisia facial, para expressar o sentimento
da dor humana.
Escrever, para Carlos
Madeira é deixar a alma fluir, é debruçar-se
nas ondas do próprio pensamento e se deixar levar.
Não ter o texto pronto antes de levá-lo à
caneta, é fundamental. É o modo que usa para
sintonizar-se com o leitor. Ele tenta satisfazer a própria
curiosidade e busca com isso despertar a sua.
Este é o escritor
que ora abre sua casa para você. Venha conosco, vamos
descobri-lo!
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