Fábio Cairolli poeta, tradutor, pesquisador | |||||||||||||||||||
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Bem-vindo à minha pagina. O que você vai encontrar aqui é um projeto em constante alteração, apresentando alguns dos meus trabalhos como poeta e tradutor. Oportunamente, este será um espaço também para a divulgação de projetos de outros artistas, relacionados ou não aos meus. Este é um espaço aberto. Sua opinião, sua crítica, sua sugestão será muito bem recebida. [email protected] |
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Marisa Paifer | |||||||||||||||||||
Orpheu Cairolli | |||||||||||||||||||
Valerio Marcial | |||||||||||||||||||
Um dia desses, coisa de dois meses atrás, meu amigo Marcelo Mayer (ele mesmo, que escreveu a resenha dos Amores), me mandou um arquivo com a prévia do que virá a ser o seu primeiro livro (era surpresa?? xiii...). Entre diversas outras pérolas, me apareceu um poema sobre a menina que deveria fazer cinema, que não me escapou à atenção. É curioso notar como são as pessoas que gostam de cinema. Tenho conhecidos que não conseguem ficar uma única conversa sem mencionar um filme, um diretor, uma cena. Mas não vou adiantar os assuntos. O fato é que o poema do Marcelo me instigou um epigrama, que considerei oportuno publicar. Abaixo seguem os dois textos, o dele e o meu, para desfrute de leitores e de teóricos.
Marcelo Mayer - Ela deveria fazer cinema Ela gosta de cinema Ela gosta de pensar em cinema Medo que seja tudo ficção Que o roteiro tenha buracos Que precise de vários cortes Ela quer cinema Ela quer fazer cinema Fotos, filmes de solidão Mas que tenha menos buracos Imaginando amor de má sorte Ela sonha com cinema Ela fotografa cinema Ela deveria fazer cinema Mesmo que seja mudo Desfrutar um cenário sujo Interpretar a morte Ela deveria fazer cinema Fábio Cairolli - São Paulo, 16/2/2007 Marcela tinha que fazer cinema. Ela passa o tempo inteiro pensando Nas tomadas, roteiros e cenários Mas, por ver-se no dezesseis por nove, Não vê que os beijos que dou são reais. |
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