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RENASCIMENTO

 

O Renascimento, ou Renascença (séculos XV e XVI), aflorou na Itália num período de grandes avanços da ciência, da arte e da filosofia, graças ao fato de que os italianos estavam viajando pelo mundo nas suas caravelinhas e enchendo os bolsos com a grana - que na época parece que eram moedas de ouro, uns 'tal' de florins aí  -  que ganhavam com as especiarias que apanhavam nas Índias. Com a burra cheia de dinheiro, os principais centros desse período de fertilidade econômica e cultural foram Gênova, Veneza e Florença. Mas claro que não ficou por aí, o movimento artístico-científico Renascentista espalhou-se pela Europa, com especial  força na Inglaterra, nos Países Baixos (eh eh, sei o que você pensou, espertinho...) Portugal (ora, pois), França e Espanha, entre outros. Entre as diversas conquistas no campo da ciência, o período da Renascença ainda desencadeou o Humanismo. Foi também o período em que nasceu a imprensa. Bom, só pra calar a boca de quem achava que os italianos só enchiam a cara de vinho e a pança de macarrão, eles criaram um dos mais importantes e estudados movimentos de arte, ciência, literatura e música: o RENASCIMENTO.

 

Principais características:

1- Uma extrema valorização da cultura Greco-Romana, que segundo se acreditava, era a expressão mais pura e completa de toda a natureza humana - esta era uma idéia que propunha um afastamento do pensamento medieval;

2- Valoriza-se o ser humano pela sua inteligência, conhecimento e dom artístico;

3- Abandono do Teocentrismo (idéia de um Deus como centro de tudo) e focalização no Antropocentrismo (o homem como centro, como principal);

4- Procura pela forma e pelo avanço - os artistas se tornam experimentalistas, se especializam em estudos anatômicos da figura humana, nas perspectivas de planos.

AS IDÉIAS-CHAVE pra não esquecer lá, naquela horinha de prova, SÃO:

Prosperidade Econômica: a influência decisiva para o desenvolvimento do Renascimento (sem grana não dá!);

Renascimento: nascer de novo, óbvio, mas como retomada, como uma nova visão de mundo;

Antropocentrismo: homem como centro da atenção, como o mais importante;

Anatomia - ciência que trata da descrição e estrutura dos organismos animais e vegetais, tá ligado? Arte de dissecar...

Ideal Greco-Romano: relacionado ao pensamento artístico e filosófico dos Gregos e dos Romanos (...).

 

Os Grandes Artistas

 

Todo mundo só fica batendo na mesma tecla: Leonardo da Vinci, Michelangelo e companhia... Mas tinha muito mais gente legal que pintava e bordava (eh eh, essa foi boa) naquela época. Claro que não dá pra falar de todo esse bando, mas a gente vai dar uma pincelada (eh eh, hoje eu tô demais) num pessoal bacana (brasa, mora?) que andava pelos butecos bebendo, conversando, passando a mão nas moças e, nos intervalos, pintando o sete. Claro que não eram todos assim... Alguns gostavam de passar a mão nos moços, mas essa é outra história que não me interessa nem um pouco!

 

Leonardo da Vinci, O artista Incansável nasceu em 15/04/1452 na Itália, em algum lugar entre Florença e Pisa e foi sem dúvida um dos maiores pintores de todos os tempos. Mas além de pintor ele foi anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto e escultor... E principalmente: CHATO! O cara era obsessivo, se atinha a um desenho de estudo para uma pintura por meses, até anos!!! Pois é, mas a gente tem que admitir, o cara era bom mesmo. Deixou uma grande quantidade de desenhos e esboços de 'máquinas voadoras' - estas que pareciam ser sua obsessão - e uma série de estudos literários sobre arte e ciência... Além, é claro, de um sem número de quadros.

 

 

      

Primeiro, sim, A Santa Ceia, você deve conhecer isso de algum lugar... talvez da cozinha da sua avó; depois ela mesma, A MONA; em seguida Sant'Ana, a Virgem e a Criança e depois dois estudos: um sobre um aparelho que 'deveria' voar - ou fazer ele se esborrachar no chão - e o famoso estudo do homem.

 

 

Rembrandt  era um prodígio. Aos 14 anos ingressou na faculdade, aos 20 tinha seu próprio atelier e há muito havia se mudado para Amsterdã, deixando para trás sua cidadezinha provinciana de Leiden. Impressionou muitos, mas também arranjou vários inimigos. Ao contrário de outros artistas que ganharam fama apenas depois de morto, Rembrandt era requisitadíssimo na alta roda Holandesa e européia em geral. Na vida pessoal teve profunda tristeza com a morte do seu primeiro filho, com apenas dois meses de vida.

 

Domenikos Theotokopoulus, conhecido como El Greco, nasceu em 1541, em Cândia, localidade da ilha de Creta - daí seu apelido. Foi aluno de outro grande pintor, Ticiano, com quem aprendeu a alquimia das cores. Posteriormente, em Veneza, estudou com o Cardeal Alessandro Farnese a arte de Michelangelo. Os temas religiosos eram recorrentes em sua obra; a verticalidade das formas e a expressão facial  e corporal exacerbando sentimentos, eram características de sua obra. Morreu em 17 de abril de 1614, deixando uma vasta e rica obra de vida.

 

Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi,  nasceu na Itália, em Florença, em 1445. De uma família de ourives, ganhou a alcunha de Sandro Botticelli ("botticello" significa "barrilzinho", "garrafinha"). Aos 17 anos começou seus estudos na pintura ensinado por Filippino Lippi. Diferenciava-se do mestre pela pincelada mais leve e tênue e  preferia, como ele mesmo dizia segundo alguns, apresentar a forma e não representá-la. Sua arte é espiritual, religiosa e simbólica. Mesmo com a grande qualidade de sua obra, Botticelli  não foi reconhecido em vida, apenas quatro séculos depois (pô, assim não vale!), durante o período Romântico na Europa. Pobre, solitário, esquecido, Botticelli morreu em maio de 1510.

Jacobo Robusti, filho de tintureiro, ganhou o apelido de Tintoretto (tintureiro) e foi um dos grandes mestres da pintura Renascentista e não da Tinturaria Renascentista! Assim como El Greco, foi aluno de Ticiano. Dedicou sua vida à pintura e caracterizava-se pela utilização das cores de forma mais firme do que a dos outros renascentistas. Esse inclusive é um ponto de grande  discussão, já que muitos estudiosos o colocam em outros movimentos artísticos, como  no Maneirismo e Barroco. Suas obras eram extremamente dramáticas. Morreu em 1594.

 

Giovanni Bellini preferia os temas religiosos cristãos aos temas clássicos gregos, a suposta temática Paganista dos seus colegas Renascentistas. Estudou e trabalhou em Veneza com seu irmão Gentile.

 

Raffaello Sanzio, ou simplesmente Rafael, em português, nasceu em Urbino, na Itália.   O pai Giovanni Santi, pintor de pouca fama, o influenciou. Após a morte do pai, Rafael mudou-se para Perúgia e dedicou-se à pintura de forma mais integral. Depois visitaria exposições de Da Vinci e Michelângelo expostas em Florença, o que influenciaria profundamente sua produção e estilo. Além de pintor, Rafael dedicava-se ao estudo filosófico, transformando-se num pensador respeitado na Itália Renascentista. Em 1512 morreu com 37 anos.

E aí? Tá na cara que você percebeu alguns detalhes bem interessantes nestas obras - sei sei, elas não são grandes o bastante, não dá pra ver direito com essa resolução, blá, blá, blá; mas pô, tem coisa aí bem fácil de perceber! O que há de similar levando em consideração o que você vê? Quais características estes artistas Renascentistas têm em comum? Hein? Hã? Hã?

 

 

 

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