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 As jovens e as Pílulas do Dia Seguinte

Outro comportamento desaconselhável é o uso constante da pílula. Cerca de 46% das garotas avaliadas tomaram mais de uma vez. “Isso diminui a eficácia, mas elas desconhecem”, explica a ginecologista Mônica Moreira, de São Paulo. A estudante de fisioterapia Júlia Salvatti, 21 anos, acredita que uma das explicações para o consumo repetido, até mais de uma vez por mês, é que algumas jovens tomam a pílula como se fosse mais um anticoncepcional...

Bem antes disso, ginecologistas já receitavam combinações de anticoncepcionais com efeito idêntico às clientes inseguras com as conseqüências de uma relação sexual sem proteção ou marcada por incidentes como o estouro da camisinha. Ou seja, um recurso de emergência para situações de risco.

E haja emergência! A mais recente pesquisa sobre a sexualidade e a saúde das nossas meninas mostrou um aumento de 80% no uso do remédio em três anos. O estudo foi feito com 178 garotas com menos de 20 anos, atendidas nos serviços de referência para adolescentes paulistas. “Das 120 que já tinham vida sexual, 35,8% usaram a pílula de emergência pelo menos uma vez. Em 2004, esse número era menor: 20% recorreram ao método”, diz a ginecologista Albertina Duarte Takiuti, responsável pelo estudo e coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente de São Paulo.

O crescimento do uso da pílula revela que as garotas estão preocupadas em evitar a gravidez indesejada, mas, ao mesmo tempo, não estão tomando as devidas precauções para que isso não aconteça. Resumindo: não se valem de anticoncepcionais e, mais grave, não exigem que o parceiro use camisinha, expondo-se assim às doenças sexualmente transmissíveis. Em 60,5% dos casos avaliados pelo trabalho, as jovens que tomaram a pílula do dia seguinte fizeram sexo sem preservativo e não estavam usando nenhum outro método anticoncepcional. As demais usaram preservativos que teriam se rompido, segundo elas, durante a relação sexual.

A pesquisa também mostrou que a maioria das jovens conhece o método de última hora, mas isso não quer dizer que saibam como usá-lo. “Elas ignoram que pode falhar em 10% a 15% dos casos e o vêem como uma espécie de pílula mágica”, diz Albertina. A estudante paulista Carla, 16 anos, descobriu isso na prática. “Esqueci da camisinha e meu namorado comprou a pílula do dia seguinte. Tomei certo, mas mesmo assim fiquei grávida”, conta a garota, enquanto embala no colo a filha Mercedes, de sete meses. Agora ela usa um dispositivo intra-uterino para evitar nova gravidez. “Aproveitamos esse momento para uma ação educativa sobre a importância da proteção com anticoncepcionais e com a camisinha, por causa das doenças sexualmente transmissíveis”, diz Albertina.

Outro comportamento desaconselhável é o uso constante da pílula. Cerca de 46% das garotas avaliadas tomaram mais de uma vez. “Isso diminui a eficácia, mas elas desconhecem”, explica a ginecologista Mônica Moreira, de São Paulo. A estudante de fisioterapia Júlia Salvatti, 21 anos, acredita que uma das explicações para o consumo repetido, até mais de uma vez por mês, é que algumas jovens tomam a pílula como se fosse mais um anticoncepcional. “Não é. Deveria haver mais campanhas para esclarecer como funciona de fato e sobre a prevenção da gravidez”, afirma. Júlia tomou uma única vez, aos 19 anos, durante a fase em que interrompeu o uso regular de comprimidos anticoncepcionais por recomendação médica. “Deu certo, mas até minha menstruação chegar, dez dias depois do remédio, fiquei muito ansiosa. Não quero passar por isso de novo”, diz.

Essa reportagem apenas confirma o que já se imaginava. Que boa parte da juventude não tem qualquer preocupação quanto ao sexo livre. E, em muitos casos, nem com os cuidados para não engravidar ou contrair doenças venéreas. Se lermos a Bíblia, vamos compreender que o foco de Jesus estava correto ao dizer que "qualquer que olhar uma mulher com intenção impura, no seu coração já cometeu adultério com ela" (Mateus 5,28). O foco está na mente. A questão principal não é usar ou deixar de usar métodos contraceptivos, no caso de pessoas não casadas, mas tratar o sexo como algo que pertence à relação matrimonial exclusivamente. Algo que não pode ser banalizado. A motivação tem sido o medo de engravidar ou adquirir doenças, mas o assunto é mais abrangente. Envolve a felicidade das pessoas. A sexualidade livre tem criado relações vazias, passageiras e frágeis. É esse o foco do qual Jesus falava.

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 Fonte: livro "Juventude Hoje", de Gonçalez Zeiki 

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