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Semana do Meio Ambiente em N.Petrópolis

 

As atividades previstas na programação da Semana do Meio Ambiente da cidade que ostenta o título de Jardim da Serra Gaúcha encerraram neste sábado, 04 de junho de 2005

Em quatro dias de evento, Nova Petrópolis reuniu mais de três mil alunos com o objetivo de despertar a consciência de respeito à natureza. Atividades práticas com o Grupo local de Escoteiros Álamo e com o Grupo de Escoteiros do Mar Almirante Tamandaré, de Porto Alegre, fizeram o fechamento do evento. Na manhã de sábado, os alunos da Escola Municipal Pedro Beck Filho apadrinharam as árvores da Praça da República, que foram batizadas com placas de identificação. Estiveram presentes no ato simbólico de identificação das árvores, o prefeito municipal Luiz Irineu Schenkel, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente Júlio Feldens, o presidente da Câmara de Vereadores Jorge Lüdke e o presidente da ONG ATURMA - Associação Turismo e Meio Ambiente - Ivo Krauspenhar. O Coordenador Estadual do Programa Rural/RS, Jair Seidel, que estava em Nova Petrópolis a convite da administração municipal, também prestigiou a solenidade. Seidel é o responsável pela liberação dos R$ 745 mil para a construção do alojamento do CETANP. A programação da Semana do Meio Ambiente de Nova Petrópolis encerrou com a presença do presidente dos Grupos de Escoteiros do Rio Grande do Sul e secretário executivo do Instituto Brasil Ambiental/RS, Gilmar da Luz Oliveira. O chefe de escoteiro proferiu palestra sobre "Água" para estudantes municipais. Oliveira também homenageou a presidente do Grupo de Escoteiros Álamo, Verlise Lenz e o comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários, Edison Rother com o distintivo da Defesa Civil. Os bombeiros voluntários Júnior Maurício Rotta e Bruno Cunha receberam certificados por prestarem serviços de cuidados ao meio ambiente. A Semana do Meio Ambiente foi uma realização da Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis; Secretaria de Educação, Cultura e Desporto e Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente. EMATER, Corpo de Bombeiros Voluntários de Nova Petrópolis, Escola Técnica Cenecista Bom Pastor, CORSAN e Grupo Escoteiro Álamo - 273RS foram os responsáveis pela organização do evento.
Cidade: Nova Petrópolis-RS
Fotos: Kassandra Dorneles
Publicado: Camila Silveira Disegna

Jornal Ibiá

Escotismo: o resgate da aventura e da amizade

Bruno Lorenz

Coragem, amizade, espírito aventureiro, manuseio com facas e grande conhecimento sobre a natureza. Vasculhe um pouco em sua cabeça e logo perceberá que atividade exige este perfil: o escotismo.

O escotismo para rapazes, o mais difundido no mundo todo, teve como seu fundador Baden Powell, um membro do exército britânico muito corajoso e estratégico. Certa vez, defendeu um forte com seu pequeno exército de 1.000 homens contra um grupo sete vezes maior, organizando os moradores do forte a ajudarem da melhor maneira possível. Porém, ele foi "tirado para maluco" por seus superiores. Ao avisar que estava abandonando a instituição militar, em 1907, para acampar em uma ilha – juntamente com alguns garotos e seus pais – seu chefe gargalhou e achou que Baden não estava mais "batendo muito bem da cabeça". O acampamento foi um sucesso e fez com que o escotismo estourasse no mundo todo. O fundador, após diversas experiências, escreveu o livro "Escotismo para rapazes", que hoje é uma espécie de bíblia dos escoteiros.

Hoje, grupos de escoteiros estão espalhados por todo o globo, até mesmo em Montenegro.

Grupo pretende atrair mais jovens para a tropa
Mesmo o escotismo sendo uma ótima atividade que envolve valores morais, conscientização junto à natureza, entre outras vantagens, Murilo confessa que o interesse não é mais tão grande e está decaindo. "Os jovens nos criticam pois não conhecem nosso trabalho. Alguns pais deixam seus filhos participarem do grupo, mas não conhecemos eles pessoalmente. Não se interessam pelo filho nem pelo que ele está fazendo", lamenta.

Outra preocupação dos seguidores de Baden é o vandalismo. "O grupo ajuda a famílias carentes com alimentos ou roupas. Aí, os filhos dessas pessoas, que poderiam muito bem fazer parte do grupo, vão à nossa sede e quebram telhas ou picham o local", explica. Em outras ocasiões, a sede localizada no Centenário já foi alvo de vandalismos, que deixaram um rastro de prejuízos e muita sujeira.

Muitos cursos são oferecidos aos escoteiros - e de graça - pagando-se apenas os materiais e a alimentação. Médicos – muitos deles ex-escoteiros – dão aulas de primeiros socorros, de suma importância em acampamentos. Bombeiros ensinam as manhas do rapel. "Quem quiser dar algum tipo de curso, pode entrar em contato conosco", destaca o chefe dos Lobos.

"Queremos atrair mais crianças e adolescentes para participar do grupo, para que possam saber mais sobre a gente", revela Murilo. Ele informa, também, que os pais podem participar da reunião de chefes, que acontece todas as quintas-feiras, entre 7 e 8 horas.

Contatos com o grupo podem ser feitos através do site www.escoteiros.cjb.net ou pelo telefone 632-3198. O grupo escoteiro se reúne todos os sábados à tarde, a partir das 14 horas.

Acácia Negra: 19 anos de história
Montenegro já possuiu três grupos escoteiros em sua história. Todavia, apenas um sobreviveu aos trancos e pancadas do tempo. Com nome de árvore, o Grupo Acácia Negra teve suas raízes firmadas no solo no dia 23 de agosto de 1986. Fechou em 1999 por alguns problemas internos, mas retomou suas atividades em 2003. Neste meio tempo, a sede, de 500 metros quadrados, situada no parque Centenário, foi arrombada diversas vezes por vândalos, que roubaram alguns materiais do local.

Murilo também salienta que o escotismo hoje passa por um momento de dificuldade, pois as crianças estão menos interessadas pela atividade escoteira. "Videogames, televisão e outros aparelhos eletrônicos fazem com que ela (a criança) perca o contato com a natureza, o valor da amizade e o companheirismo", explica. Estes valores são amplamente aplicados no escotismo, que ensina também a conviver socialmente e fraternalmente com outras pessoas.

Uma das melhores atividades para quem veste o uniforme escoteiro é o acampamento, recheado de fatos divertidos, canções e tarefas envolvendo a natureza. Murilo explica que existem muitos tipos de acampamentos: em matas fechadas, em campos abertos, dentro de casas, e até mesmo em outros países, os chamados Jamboree, encontros de grupos escoteiros que podem reunir até 120.000 no local. O grupo Acácia Negra procura acampar uma vez por mês com cada ramo e, nos encontros, os conhecimentos aprendidos em um mês são aplicados em dois dias. Os integrantes do grupo fazem as mesas, fogões, cozinhas e outros móveis somente com taquaras e cinzel, tudo supervisionado pelos chefes. Entretanto, acidentes por vezes são inevitáveis. "O escotismo deixa marcas", diz Murilo, mostrando uma cicatriz que foi fechada com 15 pontos, conquistada ao montar uma mesa com pedaços de taquara. "Foi um corte profundo e me levaram pro hospital. Logo que fiz os pontos, voltei para o acampamento", diz ele, não escondendo o orgulho de participar do grupo.

Todas as tarefas possuem um tempo em acampamento e valem pontos, caso sejam cumpridas no limite determinado. Todavia, nem só de trabalho e tarefas vivem os garotos (e garotas). Diversão também é fato nessas reuniões, principalmente à noite. Uma roda em volta de uma fogueira é feita e os escoteiros contam histórias, piadas e fazem diversas brincadeiras.


Atividades esportivas e jogos são comuns nos acampamentos
Para Murilo, o melhor de ser escoteiro é aquilo que se aprende. “O que mais me prende é o espírito de equipe. Todos se ajudam e são amigos no grupo. Vale a pena”.

Escoteiros
 
Jornal o Cerrado
Jornal Magazine
 

Geral

 
Jornal Ibiá
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Jornal Correio do Povo
Jornal NH
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