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No mesmo ano, a "tranqueira invicta" Rio Pardo
foi criada por Gomez Freire de Andrade para servir de base de apoio as
tropas portuguesas na Guerra
Guaranítica (1754-1756). Essa epopéia inspirou
Basílio
da Gama no Uraguai.
Em 1801, Borges do Canto, Gabriel Ribeiro
de Almeida, Bento Manoel Ribeiro, Manoel dos Santos Pedroso e cerca de
40 sul rio-grandenses esticaram as fronteiras até as barrancas do
rio
Ibicuí. Os conquistadores
luso-brasileiros construiram o Forte de São Francisco de Assis
para guardar a nova fronteira.
A formação da sociedade estava a cargo de
soldados e tropeiros, na maioria. Alguns participaram da expedição
que conquistou as Missões
em 1801.
Assinado o Tratado de Badajós em junho de 1801,
os rincões começaram a ser repartidos entre os "vassalos
del rei" em grandes
extensões de terra destinadas a criação de gado ou estâncias.
A forma de ocupação e a distribuição
da terra realizada pelos luso-brasileiros,
determinou a estrutura sócio-econômica-cultural ainda reinante
em São
Francisco de Assis.
Vassalos estancieiros tornavam-se coronéis e seus peões campeiros trasmutavam-se em soldados.
O mate,
hábito guarani, tornou-se parte do dia-a-dia de muitos sul rio-grandenses.
O naturalista francês Amado Bompland, residente
durante vários anos nas Missões,
foi o grande incentivador do uso e cultivo da erva mate.