A CBF enviou para Lisboa-POR o atestado liberatório do volante/lateral Rogério. Com isso, o contrato de três anos assinado pelo jogador com o Sporting, quinta-feira, é válido, mesmo após o despacho da juíza titular da 26ª Vara do Trabalho de São Paulo, Maria Aparecida Vieira Lavorino.

Ela suspendeu liminar concedida em 2000, que liberava Rogério do seu vínculo com o Palmeiras. Sob ponto de vista jurídico, Rogério teria que se apresentar ao técnico Estevam Soares após 24 horas do recebimento da notificação pelo advogado do atleta, Heraldo Panhoca. Caso contrário, a multa é de 40 salários mínimos (cerca de 10,4 mil) por dia. Panhoca não foi encontrado na sexta-feira para falar se assinou ou não a notificação.

Não faz diferença para o Palmeiras se a CBF enviou o atestado liberatório do jogador. Nós estamos brigando para receber pela saída do jogador. Estamos cobrando o Rogério e o Corinthians – falou o diretor executivo do Palmeiras, Antônio Carlos Corcione.

Há um outro processo, na 23ª Vara Cível de São Paulo, onde o Verdão cobra cerca de R$ 8 milhões de indenização pela saída do jogador, em setembro de 2000. Na época, Rogério conseguiu a liminar (a tal que foi cassada na quinta), que o liberou para atuar no Corinthians. A Hicks Muse, parceira do clube na época, depositou, em juízo cerca de R$ 5 milhões, valor que foi retirado pelo jogador.