RTBlau/DataBlau - futebol

Histórico do Campeonato Potiguar

Histórico dos últimos anos

1997 1998 1999 2000
2001 2002 2003 2004
2005 2006

Todos os vencedores do Campeonato Potiguar

O futebol no Rio Grande do Norte começou a ser implantado em 1904, e no início da década de 1910 surgiram os primeiros clubes. O Campeonato Estadual surgiu em 1919, no ano seguinte à criação da Liga Norte-Rio-Grandense de Desportos Terrestres (LND, também denominada LDT), mais tarde Federação Norte-Rio-Grandese de Desportos (FND), hoje Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF). Houve uma tentativa em 1918 mesmo, mas a competição foi interrompida pela gripe espanhola, e depois os jogos não foram retomados.

Campeões potiguares

Ano Campeão (tradição) Campeão (pesquisas)
1918 não houve não houve***
1919 América América
1920 ABC** não houve
1921 América Centro Esportivo Natalense
1922 América não houve
1923 ABC não houve
1924 ABC não houve
1925 Alecrim não houve
1926 América América
1927 América América
1928 ABC ABC
1929 ABC ABC
1930 América América
1931 América América
1932 ABC ABC
1933 ABC ABC
1934 ABC ABC
1935 ABC ABC
1936 ABC ABC
1937 ABC ABC
1938 ABC ABC
1939 ABC ABC
1940 ABC ABC
1941 ABC ABC
1942 América América
1943 Santa Cruz Santa Cruz
1944 ABC ABC
1945 ABC ABC
1946 América América
1947 ABC ABC
1948 América América
1949 América América
1950 ABC ABC
1951 América América
1952 América América
1953 ABC ABC*
1954 ABC ABC
1955 ABC ABC
1956 América América*
1957 América América
1958 ABC ABC
1959 ABC ABC*
1960 ABC ABC
1961 ABC ABC
1962 ABC ABC
1963 Alecrim Alecrim
1964 Alecrim Alecrim
1965 ABC ABC
1966 ABC ABC*
1967 América América
1968 Alecrim Alecrim
1969 América América
1970 ABC ABC
1971 ABC ABC
1972 ABC ABC
1973 ABC ABC
1974 América América
1975 América América
1976 ABC ABC
1977 América América
1978 ABC ABC
1979 América América
1980 América América
1981 América América
1982 América América
1983 ABC ABC
1984 ABC ABC
1985 Alecrim Alecrim
1986 Alecrim Alecrim
1987 América América
1988 América América
1989 América América
1990 ABC ABC
1991 América América
1992 América América
1993 ABC ABC
1994 ABC ABC
1995 ABC ABC
1996 América América
1997 ABC ABC
1998 ABC ABC
1999 ABC ABC
2000 ABC ABC
2001 Coríntians Coríntians
2002 América América
2003 América América
2004 Potiguar-MOS Potiguar-MOS
2005 ABC ABC
2006 Baraúnas**** Baraúnas
(*) a decisão mesmo só saiu no ano seguinte.
(**) ABC e Alecrim brigam na Justiça pelo título.
(***) Interrompido pela gripe espanhola "Influenza", e não retomado.
(****) Que disputou duas finais (!) contra o Potiguar de Mossoró - a primeira acabou não "valendo" devido a uma pendenga entre o ASSU e o ABC nas semifinais em abril que só foi resolvida pelo STJD em junho

Resumo:

Pela tradição,

Clube Títulos
ABC 46 títulos
América 32 títulos
Alecrim 6 títulos
Santa Cruz 1 título
Coríntians de Caicó 1 título
Potiguar de Mossoró 1 título
Baraúnas 1 título

Pelas pesquisas nos jornais,

ABC 43 títulos
América 30 títulos
Alecrim 5 títulos
Santa Cruz 1 título
Centro E. Natalense 1 título
Coríntians de Caicó 1 título
Potiguar de Mossoró 1 título
Baraúnas 1 título

Como todo campeonato, o Potiguar também teve (e tem) seus "rolos" e fatos curiosos. Os primeiros anos foram "muito loucos", tanto que há duas listas de campeões estaduais - a tradicional, pelo que se conta da história de cada clube; e uma montada a partir de pesquisas feitas nos jornais e publicadas na década de 1980. E as duas apresentam algumas diferenças entre os anos de 1919 e 1926.

Por exemplo, em 1922 o campeão foi o América, pela tradição; mas, pelos jornais, não houve Estadual - foram realizados vários amistosos, e um Torneio da Independência onde de fato o vencedor foi o América. Com o passar do tempo, o Torneio da Independência passou a ser confundido com um Estadual... Outro caso: em 1925, pelos jornais, não houve Estadual, a então LND estava dissolvida, e foram realizados na verdade uma boa série de amistosos, sendo que a maioria destas partidas teve como vencedor o Alecrim - mas, pela tradição, o Alecrim foi campeão (?) estadual. Há mais dados adiante.

Só a partir de meados da década de 1930 para cá é que o Estadual - digamos - se fixou mesmo. Predominantemente, o título de vencedor tem ido ora para o ABC, ora para o América. Mas volta e meia há interrupções nessa hegemonia: em 1921 deu Centro Esportivo Natalense, segundo jornais da época (levantamento de Joaquim Martiniano, publicado no Diário de Natal, 07.07.1981); em 1943 deu Santa Cruz; em 1963, 64, 68, 85 e 86 deu Alecrim (que reivindica ainda o título de 1925, mas há controvérsias históricas). Até aqui, todos os clubes são de Natal.

Mas o título de "primeiro campeão do novo milênio" não foi de nenhum clube de Natal - o vencedor de 2001 foi o Coríntians de Caicó, o "Galo do Seridó", que entrou na história ainda como primeira equipe interiorana a conquistar um Estadual.

A vez do interior

Pois bem, além de ter conquistado o título de campeão em 2001, o Coríntians de Caicó abriu o caminho para as equipes do interior do Estado alcançarem o "caneco" - afinal, se as equipes de Natal podem, por que não os times dos outros cantos do Rio Grande do Norte?

Em 2004, foi a vez do Potiguar de Mossoró - depois de um tempo afastado devido à falta de condições sob uma série de aspectos (a crise, aliãs, atingiu todas as equipes mossoroenses) - repetir a dose, após recuperar-se (até certo ponto) da crise. O time voltou ao Estadual, conquistando um título inédito e histórico para a região de Mossoró e o segundo "caneco" para os times do interior - um ato de superação com boas doses de audácia por parte dos dirigentes e dos atletas (comandados, nos primeiros jogos, por Cícero Ramalho - atacante que fez história até recentemente, e tanto fez que foi apelidado de "El Matador" - e, depois, por Miluir Macedo), que deu certo.

O jogo decisivo, a "nêga" (como dizem alguns) foi no estádio Machadão, diante do América, que buscava o tricampeonato - deu América, 1 a 0, num jogo movimentado, mas o resultado não foi suficiente para o rubro de Natal: na "ida", dias antes em Mossoró, o Potiguar goleou o inimigo, 4 a zero, praticamente garantindo o título, e podia se dar ao luxo (perigoso) de perder por até 3 gols de diferença. Além do título, o Potiguar ficou também com a liderança da artilharia: o atleta Canindezinho fechou a competição com 14 gols marcados.

"Bicampeão" num ano só

Mais dos times interioranos: como se fosse pouco, o interior potiguar ainda possui o seu único "bicampeão" num ano só - o Baraúnas, de Mossoró. Foi em 2006, quando as fases semifinal e final tiveram que ser repetidas em virtude de uma pendenga jurídica entre dois partipantes (ABC, de Natal; e Associação Sportiva Sociedade Unida - ASSU, de Assu).

Nas quartas-de-final, o ASSU eliminou o ABC - que, insatisfeito, entrou no TJD alegando que o adverário teria jogado com um atleta em condição irregular (aparentemente desde fevereiro). A decisão no "Tapetão", a favor do ABC, saiu o dia 28 de março, com a fase semifinal em franco andamento. O ASSU recorreu ao STJD (enquanto isso, Potiguar de Mossoró e Baraúnas fizeram a "primeira" final, no início de abril, e deu Baraúnas que naquela ocasião genhou mas não levou).

Entre o final de maio e o início de junho, vésperas da Copa da Alemanha, o STJD decidiu que o ASSU tinha razão: os jogos foram revertidos, "reiniciando" a competição a partir das semifinais, com o ASSU no lugar do ABC. Na "final II", de novo deu Baraúnas - que conquistou o Estadual pela segunda vez em questão de apenas dois meses...

Mais uns detalhes

Eis mais alguns dados a respeito dos últimos Estaduais (por enquanto, de 1991 a 2005) - segundo Marcos Trindade (Rádio Poti):

1991

Campeão: América
Vice: ABC
Terceiro: Potiguar MOS

72 jogos
155 gols
média de 2,15

Artilheiros
14 gols
Cacau (Potiguar MOS) 
8 gols
Baíca (América)
Magno (América)

================

1992

Campeão: América
Vice: ABC
Terceiro: desportiva

65 jogos
140 gols
média de 2,15

Artilheiros
11 gols
Paloma carioca (América)
10 gols
ândio (ABC)
9 gols
Bebeto (América

===================

1993

Campeão: ABC
Vice: América
Terceiro: Coríntians

93 jogos
257 gols
média de 2,76

Artilheiros
22 gols
Cl udio José (ABC)
21 gols
Bebeto (América)
17 gols
Oliveira (Coríntians)

===================

1994

Campeão: ABC
Vice: América
Terceiro: Coríntians

138 jogos
366 gols
média de 2,65

Artilheiros
23 gols
Renilson (ABC)
11 gols
Odilon (ABC)
10 gols
Alcino (América)
Zé Ivaldo (Desportiva)

====================

1995

Campeão: ABC
Vice: América
Terceiro: Potiguar de Mossor¢

144 jogos
358 gols
média de 2,48

Artilheiros
15 gols
Cícero Ramalho (Potiguar MOS)
14 gols
André Marrom (Alecrim)
12 gols
Zé Ivaldo (Desportiva)

===============

1996

Campeão: América
Vice: ABC
Terceiro: Caic¢ 

120 jogos
315 gols
média de 2,62

Artilheiros
20 gols
Claudinho (ABC)
14 gols
Zé Ivaldo (Alecrim)
12 gols
Ivan (ABC)

==============

1997

Campeão: ABC
Vice: Potiguar de Mossor¢
Terceiro: América

96 jogos
312 gols
média de 3,25

Artilheiros
20 gols
Claudinho (ABC)
17 gols
Cícero Ramalho (Potiguar MOS)
15 gols
Henrique (ABC)

=============

1998

Campeão: ABC
Vice: América
Terceiro: Baraúnas

60 jogos
164 gols
média de 2,73

Artilheiros
10 gols
Sérgio Alves (ABC)
8 gols
Ivan (ABC)
Zé Ivaldo (Areia Branca)

==============

1999

Campeão: ABC
Vice: América
Terceiro; Baraúnas

73 jogos
239 gols
média de 3,27

Artilheiros
18 gols
Sérgio Alves (ABC)
13 gols
Robson (ABC)
12 gols
George (América)
Cícero Ramalho (Baraúnas)

==============

2000

Campeão: ABC
Vice: América
Terceiro: S. Gonçalo

117 jogos
323 gols
média de 2,76

Artilheiros:
26 gols
Leonardo (ABC)
13 gols
Nailson (América)
12 gols
Gustavo (S. Gonçalo)

===============

2001

Campeão: Coríntians
Vice: América
Terceiro: ABC

96 jogos
282 gols
média de 2,93

Artilheiros
21 gols
Sérgio Alves (ABC)
12 gols
Nildo (Parnamirim)
8 gols
Júnior Baía (Coríntians)
Hermano (Potiguar MOS)

=====================

2002

Campeão: América
Vice: Coríntians
Terceiro: S. Gonçalo

94 jogo
269 gols
média de 2,86

Artilheiros
13 gols
Júnior Baía (Coríntians)
10 gols
Flaviano (S. Gonçalo)
Pedro Costa (Coríntians)

===================

2003

Campeão: América
Vice: S. Gonçalo
Terceiro: Coríntians

48 jogos
150 gols
média de 3,12 

Artilheiros
12 gols
Sandro Gaúcho (América)
10 gols
Val Araguaia (S. Gonçalo)
Paulinho Macaíba (S. Gonçalo)

======================

2004

Campeão: Potiguar de Mossor¢
Vice: América
Terceiro: S. Gonçalo

98 jogos
305 gols
média de 3,11

Artilheiros
14 gols
Canindezinho (Potiguar MOS)
10 gols
Baiano (ASSU)
9 gols
Fabinho (América)

======================

2005

Campeão: ABC
Vice: América
Terceiro: ASSU

74 jogos
235 gols
média de 3,17

Artilheiros
15 gols
Sérgio Alves (ABC)
10 gols
Marcelo (ASSU)
9 gols
Barata (ABC)
Reinaldo (América)

Os que já participaram

Muitos e muitos times participaram do Campeoanto Estadual nas mais variadas épocas. Algums até mudaram de nome e seguiram em frente. Mas boa parte deles também deixou de participar ou mesmo de existir, sumindo do mapa esportivo.

Boa parte ficou no período pré-Machadão (antes de 1972, quando foi entregue o então estádio Castelo Branco, o Castelão, em Lagoa Nova; que em meados da década de 1980 mudou o nome para o hoje Estádio João Machado); quando o principal estádio de futebol do Rio Grande do Norte era o Juvenal Lamartine (o JL, na Avenida Hermes da Fonseca) - como o Baependy, o Paysandu (de Vicente Farache), o Sport Club Natalense (o mesmo do remo), o Santa Cruz (fundado em 1934, estreou no Estadual em 1935 e em 1972 já havia desaparecido).

Outros, porém, resistiram bravamente, alguns até a década de 1990, como o Riachuelo (criado em 1948, teve ajuda até da Marinha em determinado período, sumiu em fins da década de 1970, "retornou" em 1987, retirou-se em seguida planejando voltar em 1994 - mas não voltou, e sumiu de vez) e o Atlético (que surgiu na década de 1910, como Centro Esportivo Natalense; mudou de nome em 1941, saindo de cena em meados da década de 1980, retornando em 1991 e sumindo em seguida; como o RAC, estudava voltar em 1994 mas não foi possível; em fevereiro de 2002 existia uma equipe com o mesmo nome, apenas na categoria de juniores).

Isto sem contar aqueles que vêm e vão, como o Força e Luz (que depois chamou-se Cosern, e mais tarde retornou ao nome original), que participou de vários campeonatos, sendo o último em 1997), e o Potyguar de Currais Novos (cuja última participação foi em 1992, e só retornou em 2002 após a desistência do Baraúnas, de Mossoró). Além, claro, dos efêmeros, como o Fluminense das Quintas (em 1997) e o Parnamirim (em 1997, quando foi apelidado pela imprensa esportiva como "Máquina Mortífera"). A lista é longa...e certo há mais nomes ainda.

Falando na lista, lá vai - pelo menos alguns ainda lembrados, incluindo alguns bem antigos, além dos mais novos participantes do Campeonato Potiguar:

Quem participou, e quando?

A pergunta rola solta, especialmente em início de campeonato. E é um tanto complicada para responder. Mas há um ou outro levantamento "perdido", de gente que caiu "de boca" no assunto e que pode ajudar. Eis um destes levantamentos:

A tabela que segue se baseia num documento sobre o assunto, datado de 1997, no site da RSSSF (sobre estatísticas esportivas, simples mas bem interessante) - que resumi em forma de tabela e dei uma atualizada (e incluí as notas de rodapé) com os dados que tinha disponível de outras anotações.

Equipe Cidade Período(s)
ABC Futebol Clube Natal 1919-1922, 1924-1936, 1940-1951, 1953-...
Alecrim Futebol Clube Natal 1924-1930, 1940-1941, 1943-1947, 1949-...
América Futebol Clube Natal 1919-1922, 1924-1936, 1940-1941, 1943-1959, 1966-...
Asas Esporte Clube Parnamirim (6) 1956
Associação Atlética Cosern (1) Natal 1970-1971
Associação Cultural Esporte Clube Baraúnas Mossoró 1976-1990, 1992, 1995-2001, 2004
Associação Cultural e Desportiva Potiguar (7) Mossoró 1974-1980, 1982-1991, 1994-1995, 1997-2002, 2004
Associação Desportiva do Vale do Açu Ipanguaçu 1992-1995
Associação Esportiva Emserv Natal 1995
Associação Sportiva Sociedade Unida - ASSU Assu 2002-...
Atlético Clube Coríntians (3) Caicó 1977-1979, 1993-1996, 2000-...
Baependy Futebol Clube Natal 1943
Baixa Verde Futebol Clube João Câmara (6) 1933-1934
Caicó Esporte Clube Caicó 1994, 1996, 2004
Ceará Mirim Futebol Clube Natal 1920
Centro Esportivo Natalaense (2) Natal 1919-1922, 1940-1941
Clube Atlético Piranhas - CAP Jardim de Piranhas 1999-2001, 2004
Clube Atlético Potengi (do bairro de Igapó) Natal 2003-2004
Clube Atlético Potiguar (2) Natal 1942-1979, 1981-1988, 1991, 1993
Centro Esportivo Força e Luz (1) Natal 1972-1979, 1995-1997
Currais Novos Esporte Clube Currais Novos 1993-1995
Esporte Clube Areia Branca Areia Branca 1994, 1998? (4)
Ferroviário Esporte Clube Natal 1961-1979, 1981
Fluminense Futebol Clube (do bairro de Lagoa Seca) (8) Natal 1996-1997
Força e Luz Sport Club (1) Natal 1932-1934, 1941
Globo Esporte Clube Natal 1960-1964
Grêmio Futebol Clube Natal 1956-1957
Juventus Esporte Clube Natal 1947-1948
Macau Esporte Clube Macau 1978-1979, 1996
Monte Castelo Esporte Clube Natal 1971
Mossoró Esporte Clube Mossoró 1996
Natal Esporte Clube (10) Natal 1927
Paysandu Sport Club Natal 1922, 1928, 1940-1941
Parnamirim Futebol Clube Parnamirim 1996-1997, 2001
Potiguar Esporte Clube (5) Parnamirim 1946-1953, 1962-1964, 2002-...
Potyguar Sport Club Currais Novos 1976-1984, 1991-1992, 2002-...
Racing Sport Club (do bairro das Rocas) Natal 1969
Riachuelo Atlético Clube Natal 1949-1979, 1981-1989, 1993
Santa Cruz Esporte e Cultura Natal 1935-1936, 1940-1941, 1943-1959, 1962-1966
Santa Cruz Sport Club Natal 1928-1931
São Gonçalo FC São Gonçalo do Amarante 2000-...
São Paulo FC Parnamirim 1999-2000
Sociedade Esportiva Pauferrense Pau dos Ferros 1996-1997, 1999-...
Sport Club Natalense (9) Natal 1924, 1928-1936
Tuiuti Futebol Clube Natal 1924
União Futebol Clube Natal 1949-1950
Vênus Esporte Clube (do bairro da Cidade da Esperança) Natal 1994-1995
Ypiranga Futebol Clube Natal 1921
Faltam dados sobre os campeonatos de 1923, 1937, 1938 e 1939.
(1) Trata-se do mesmo clube, o hoje Centro Esportivo Força e Luz, que aliás manteve este nome na maior parte de sua história. Na década de 1970 mudou a denominação para Cosern, sendo forçado a voltar atrás algum tempo depois devido a algumas circunstâncias da época. Há notícia (não confirmada) de que, em determinado período, o Centro teria mudado o nome para Clube Esportivo, voltando mais tarde à denominação anterior.
(2) Denominação quando de sua criação, por volta de 1904 - era Natalaense mesmo, depois mudou para Natalense. Em 1941 o então Centro Esportivo Natalense mudou de nome para Clube Atlético Potiguar (que ficou conhecido na história simplesmente como Atlético)
(3) Em sua bandeira, até hoje - fevereiro/2003 - está escrito Corinthians (e não Coríntians, como consta em documentos oficiais do clube), o que volta e meia ainda causa confusão (perdoável) sobre a grafia do nome do clube caicoense...
(4) Não sei precisar se este mesmo Esporte Clube Areia Branca (ou se um clube de nome semelhante, mas da mesma cidade) foi o representante da região no Estadual de 1998
(5) No original da RSSSF consta Potiguar Futebol Clube; certo é que desde 2002 o "Potiguar de Parnamirim" no Estadual é o Potiguar Esporte Clube
(6) Informação em janeiro/2001; pelo original da RSSSF, o Asas e o Baixa Verde seriam da cidade do Natal
(7) No original da RSSSF consta Associação Desportiva e Cultural Potiguar, nome parcialmente invertido - corrigido nesta tabela.
(8) Conheço como sendo o "Fluminense do Bairro das Quintas"
(9) No original da RSSSF consta apenas Sport Club Natal
(10) No original da RSSSF consta Natal Futebol Clube

Algumas equipes que desapareceram

Santa Cruz

O Santa Cruz foi fundado no dia 7 de novembro de 1934, numa residência em frente ao Estádio Juvenal Lamartine. Os fundadores são Alberto Galvão de Moura, Valdemar Araújo (o "Seu" Valdemar, um dos fundadores do Diário de Natal, e o único ainda vivo - vivo em agosto/2003), Antônio Fernandes Filho, Álvaro Mesquita Açucena, Aristófanes da Trindade, Francisco das Chagas Carvalho, Geraldo Magela de Vasconcelos, José Peixoto, Leônidas Bonifácio, Ponciano Damasceno, Reinaldo Praça e Reinaldo José Iglesias.

O primeiro campeonato que participou foi o de 1935, e foi campeão estadual uma única vez, em 1943.

Pelos dados, trata-se do Santa Cruz Esporte e Cultura, que - depois de idas e vindas - participou pela última vez do Campeonato Potiguar em 1966.

Atlético

Nos primórdios do futebol em Natal existiu o Centro Esportivo Natalense, Em sessão de assembléia geral a 12 de maio de 1941, os sócios do CEN resolveram mudar o nome para Clube Atlético Potiguar. Sua primeira junta foi formada por Militão Chaves (presidente), Djalma Maranhão (fundador e vice-presidente; mais tarde tornou-se prefeito de Natal), Paulo de Góis (secretário) e Valter Pereira Fonseca (tesoureiro).

O uniforme era composto por camisa encarnada com listra preta horizontal e calção branco. O primeiro campeonato que participou foi o de 1942.

O CEN esteve no Estadual de 1919 a 1922, depois há um "salto" (segundo algumas fontes) e reaparece em 1940, mantendo este primeiro nome até 1941; já como Atlético, resistiu até 1993 quando desapareceu - entre 1942 e 1993 só não participou dos Estaduais de 1980, 1989, 1990 e 1992.

Riachuelo

O Riachuelo Atlético Clube foi fundado em 16 de agosto de 1948. Segue a composição: Luiz Ferreira dos Santos (presidente), Antônio Varela da Costa (vice), José Eduardo da Silva (primeiro secretário), Benedito Valentim José de Souza (segundo secretário), Lucas Bahia Pantoja (primeiro tesoureiro), Lenilson Cavalcante (segundo tesoureiro), Raimundo Ribeiro dos Santos (diretor de esportes), Eduardo Fernandes Guimarães (diretor social), Antônio Pereira de Castro (bibliotecário - e foi diretor do RAC do primeiro ao último jogo) e Manoel Gomes da Silva (redator esportivo).

O primeiro campeonato que o RAC participou foi o de 1949.

A última participação do RAC no Campeonato Potiguar data de 1993, afastando-se a seguir das competições - depois tentou retornar, sem sucesso, e acabou sumindo do mapa esportivo... entre 1949 e 1993, o RAC só não participou dos Estaduais de 1980, 1990, 1991 e 1992.

A polêmica continua...

Como foram os primeiros anos do Campeonato Estadual? Não foram poucos os que se embrenharam em matéria um tanto árdua, tal a (escassa) quantidade de informações... e a polêmica parce querer mandar em algumas edições do Estadual - em particular quando se discute a década de 1920 (mas há também bate-boca fora desse período). Senão vejamos aguns casos onde a tradição e os pesquisadores parecem se "estranhar"...

Influenza influente

Primeiro, alguns apontam como primeiro campeonato o de 1919. Meia verdade - 1919 foi o primeiro ano em que o Estadual foi realizado integralmente. O primeiro campeonato em absoluto foi realizado, ainda que parcialmente, em 1918, pouco depois da criação da então Liga Norte-Rio-Grandense de Desportos (hoje Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol - FNF).

Parcialmente? É que o Estadual de 1918 começou... mas não terminou. A competição foi interrompida pela epidemia de gripe espanhola, a tal "Influenza", que saiu matando alguns milhões de pessoas mundo afora naquela época. Tanto que em Natal as aulas foram interrompidas e reuniões proibidas, para evitar que a doença se espalhasse. Passou-se a gripe... e esqueceram do Estadual!

No ano seguinte (1919), a partir do zero começou um novo Campeonato Estadual, que teve início e fim - o vencedor foi o América.

Teve mas não teve

Joaquim Martiniano, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (em janeiro/2001; em janeiro/2005 não se sabia se ainda estava vivo) escreveu algo sobre o assunto (Diário de Natal, 07.07.1981).

De acordo com Martiniano, nos anos de 1920, 1923, 1924 e 1925 o Campeonato Estadual não foi realizado. A então Liga Norte-Rio-Grandense de Desportos. LND (ou, segundo outras fontes, a Liga de Desportos Terrestres, LDT - ora, para mim é a mesma entidade!), criada em 1918, estava em declínio. Só foram realizados alguns amistosos. Vale lembrar que nessa época o futebol (foot-ball, como se escrevia então, em inglês mesmo) ainda era um esporte de elite, e só mais tarde caiu no gosto do povão.

Detalhe: a tradição popular dá como campeões destes quatro anos, respectivamente, ABC, ABC, ABC e Alecrim

Querosene na fogueira

As pesquisas e a polêmica esquentam a partir de 1920. ABC e o Alecrim disputavam (na década de 1990) na Justiça o título de campeão estadual de 1920 - negócio muito sério! Só teve um detalhe: de acordo com levantamento de Joaquim Martiniano, baseado em jornais da época, não houve Estadual, apenas alguns amistosos.

Então, que título de Estadual - se não houve - os clubes estavam discutindo?...

Quem venceu 1921?

Há até bate-boca (ou melhor, bate-letras) entre pesquisas. É o caso do campeonato de 1921. Pela tradição, o campeão teria sido o América. Só que as pesquisas, bem, as pesquisas... para Martiniano, que teria fuçado em vários jornais, o campeão foi o Centro Esportivo Natalaense (opinião compartilhada também pelo jornalista e pesquisador Luiz G. M. Bezerra); para outro pesquisador - Ricardo Bovi, da RSSSF Brazil (www.rsssf.org) - tomando como base o jornal A República, não houve campeão.

O que houve, então? Segundo os rascunhos de Bovi:

Data        Jogo
14.08.1921  ABC ? x ? Centro
21.08.1921  Ipiranga W x O América
28.08.1921  ABC ? x ? Ipiranga
04.09.1921  Centro W x O América
11.09.1921  Centro ? x ? Ipiranga
18.09.1921  ABC 4 x 2 América

02.10.1921  ABC 2 x 2 ABC (!!!)

ABC x Centro terminou empatado; o ABC venceu o Ipiranga; e o Centro venceu o Ipiranga - porém em A República não consta o placar, apenas a referência de quem ganhou estes jogos (ou, no caso do primeiro, que ficou empatado)...

Os seis primeiros jogos formaram uma espécie de primeira fase, que ficou mais ou menos assim, quadro transcrito integralmente d'A República - naquele tempo, a vitória valia dois pontos:

Equipe  Pts  J  V  E  D  GP  GC
ABC      5   3  2  1  0  12   3
Centro   5   3  1  0  5   4   2
Ipiranga 2   3  1  0  2   1  10
América  0   1  0  0  3   2   4

Esquisito, não?

Quanto ao último placar (ABC 2 x 2 ABC), uma explicação possível que encontro é uma partida entre a equipe principal do ABC e seus aspirantes ou algo do gênero...

Deu América em 1922 ou não?

Em 1922, o América foi campeão do Estadual? Apesar de muitos afirmarem que foi; pelos jornais da época, de acordo com Martiniano, não foi. Explica-se: não houve Estadual, para começo. Além disso, foi realizado um Torneio do Centenário da Independência, e o campeão foi o América - com o passar dos anos, confundiu-se o Centenário com uma edição do Estadual (que não aconteceu!)... e até hoje persiste a confusão.

Que caneco em 1924?

No ano da graça de 1924, com a Liga Norte-Rio-Grandense de Desportos em declínio, não houve competição. As coisas foram acontecendo, e, nas últimas, a Liga marcou o início do Estadual para junho - o que não aconteceu nem em junho nem tão cedo... oficialmente não houve competição, mas a tradição dá conta que o ABC detém o título...

Alecrim campeão?

Ainda hoje há notícia de que o Alecrim conquistou seu primeiro Estadual em 1925 - título que o clube faz, naturalmente, questão de defender com unhas e dentes. Afinal, o primeiro título é inesquecível!

Aí entram os pesquisadores para, digamos, estragar a festa do popular Verdão, nascido no coração do bairro do mesmo nome. Segundo Martiniano, em 1925 não houve Estadual, mas sim uma série de amistosos, onde o Alecrim se destacou em campo e mereceu destaque semelhante nos jornais da época, como "A República" e "A Imprensa". Quer dizer, não houve título estadual... mas ficou a história que o Verdão "conquistou" o Estadual de 1925, que não houve...

E ainda há a história do técnico - sem querer ofender - "fantasma". O homem realmente existiu, o sargento Alexandre Krause, da Marinha. A tradição popular dá conta que Krause foi o técnico do Alecrim de 1925; mas, segundo Martiniano, o sargento veio a Natal em 1917 e voltou ao Rio de Janeiro em 1920, dado comprovado por documento oficial da própria Marinha - e não há notícia de um retorno a Natal, portanto como estaria comandando um time de futebol em Natal, estando no Rio de Janeiro segundo documentos oficiais? Conclusão do pesquisador: Krause não dirigiu o Alecrim em 1925, nem pessoalmente muito menos por carta...

Cartolagem pesada

Quem disse que cartolagem é coisa de hoje em dia? Lá vem história. Em 1928, o ABC conquistou o primeiro turno do Campeonato Estadual. O dirigente ABCdista Vicente Farache fez algumas alegações, deu uma "choradinha", "soltou as cachorras" na Liga Norte-Rio-Grandense de Desportos e partiu com a equipe para uma partida fora do Estado... quando voltou desta partida, o ABC estava proclamado campeão estadual, sem segundo turno nem nada, e os outros times ficaram chupando o dedo...

Contas e mais contas em 1929

Campeonatos confusos não são coisa recente. O Estadual de 1929 foi uma loucura nesse aspecto. O campeonato estava em andamento e foi interrompido no meio para se formar a seleção estadual para algumas partidas. A Liga Norte-Rio-Grandense de Desportos, para compensar, "armou" um campeonato, suspenso em setembro. Sem tempo para concluir a competição, o que fazer? A Liga somou os pontos do Primeiro Time (o principal) com os do Segundo Time (juvenis, então ditos Aspirantes) e os do Terceiro Time (infantis) de cada equipe participante. O resultado foi que, mesmo não sendo o líder, o ABC levou o caneco para casa...

No meio da Grande Guerra

Segundo a tradição, em 1942 o América foi campeão estadual. Como, se a Federação Norte-Rio-Grandense de Desportos (FND, novo nome da LND) estava sob intervenção da Confederação Brasileira de Desportos (CBD, hoje CBF)? É a pergunta de Ricardo Bovi.

Vamos aos dados, Segundo Bovi:

17.05.1942  Alecrim 3 x 1 Atlético
17.05.1942  Santa Cruz 4 x 2 Força e Luz
07.06.1942  Paysandu 3 x 1 América
14.06.1942  ABC 10 x 0 Força e Luz
21.06.1942  Santa Cruz 3 x 1 Atlético
05.07.1942  Alecrim 2 x 1 América
12.07.1942  Abc 4 x 0 Paysandu
19.07.1942  Atlético 4 x 3 Força e Luz
26.07.1942  América 6 x 3 Santa Cruz
01.08.1942  Alecrim 2 x 2 Paysandu
09.08.1942  ABC ? x ? Atlético
16.08.1942  América 9 x 3 Força e Luz
23.08.1942  Santa Cruz 2 x 2 Alecrim

Não há notícia sobre o resultado de ABC x Atlético.

Após os jogos de 23.08, houve intervenção da CBD na FND, interrompendo o campeonato por tempo indeterminado - a essa altura, estavam programados os jogos Santa Cruz x Paysandu, América x Atlético, ABC x Alecrim, Paysandu x Atlético, ABC x Santa Cruz, Força e Luz x Alecrim, ABC x América e Paysandu x Força e Luz. Com a intervenção e a respectiva "parada" no campeonato, não ocorreram mais jogos no decorrer de 1942 - e o Estadual terminou sem campeão.

Após a rodada de 23.08, a competição estava assim (e a vitória valia dois pontos):

Equipe      Pts  J   V  E  D
Alecrim      6   4   3  0  1
Santa Cruz   5   4   2  1  1
ABC          4   3*  2  0  0
América      4   4   2  0  2
Payssandu    3   3   1  1  1
Atlético     2   4*  1  0  2
Força e Luz  0   4   0  0  4

(*) Lembrando que faltam os gols 
    de ABC x Atlético (09.08.1942). 

Se pesquisas posteriores apontarem vitória do ABC, este vai a 6 pontos e passa o Alecrim no confronto direto; qualquer coisa diferente disto favorece o Alecrim (em caso de ter dado Atlético, este vai a 4 pontos; em caso de empate, o ABC vai a 5 e o Atlético a 3 - e o Alecrim permanece no primeiro lugar).

E a dúvida: se a classificação de momento favorecia Alecrim ou ABC, e o campeonato não foi retomado, como é que "deu" América?

O início do futebol no Rio Grande do Norte

Mas, como diabos começou esse tal de futebol no Rio Grande do Norte - ou, pelo menos, em Natal? Segue meu original, de 22.12.1998, publicado no Diário de Natal Especial 400 anos (25.12.1999, edição comemorativa de aniversário da cidade do Natal):

Rogério Torquato

Repórter de Esportes

O futebol profissional de Natal, hoje, está praticamente polarizado entre dois clubes - ABC e América. Há o Alecrim, qe há anos tenta se reerguer da crise. Mas como foi o início do futebol nesta cidade que está ficando um aninho mais velha, completando 400 anos? Onde ele começou?

Na virada do século, em Natal - acreditem - não se sabia o que era uma bola. "O futebol, aqui, surgiu com uma bola vinda da Inglaterra. Quem a trouxe foram os filhos da família Pedroza, que estudavam lá. Eles viram lá o 'Foot-Ball' e trouxeram uma bola", explica o jornalista e pesquisador Luiz G. M. Bezerra, que já presenciou muita história - e em alguns momentos faz até parte da mesma - no mundo do esporte potiguar.

Os Pedroza trouxeram a bola, isso por volta de 1903... mas quase não haviam regras. Procópio Neto, em seu último trabalho antes de morrer, em abril passado, apontava que no ano seguinte, os irmãos Fabrício e Fernando Pedroza criaram o Sport Club Natalense

Naquele tempo, sequer existia o Estádio Juvenal Lamartine - que dirá o Estádio Machadão. "O futebol, então, era jogado nos descampados, como as praças André de Albuquerque e Pedro Velho - que não eram praças ainda, eram descampados mesmo. A partir daí foram surgindo muitos clubes, cada um trazendo sua bola; mas quando a bola de um clube estourava, os componentes deste clube se desagregavam, juntando-se a outros clubes. Naquele tempo, o 'bom jogador' era aquele que ou chutava bem alto ou bem longe..."

Alguém teria que começar a colocar o futebol em ordem. "Veio Alberto Rosselli, que estudava na Suíça e também havia conhecido o 'Foot-Ball'. Ele trouxe as regras, e aí o futebl foi se organizando. Foi tanto, que no primeiro jogo de futebol, Rosselli foi o árbitro".

Isso durou até o ano de 1915, quando começaram a se formar clubes efetivamente organizados - "Nesta época surgiram o ABC, então composto basicamente por jogadores da região da Ribeira, os 'Canguleiros'; e o América, de jogadores da Cidade Alta, os 'Xarias'. Até que foi criado um terceiro clube, o Centro Esportivo Natalense".

Diga-se de passagem, o Centro Esportivo Natalense por si tem uma história interessante - "Foi criado por Antônio Afonso Monteiro Chagas, que era da Marinha. O time era formado pelos marinheiros e oficiais de três encouraçados que estavam aportados em Natal, por conta da I Guerra Mundial (1914-1918) - o 'Rio Grande do Norte', o 'Deodoro' e, acho, o 'Rio Grande do Sul'; e teve apoio dos jogadores do Alecrim, que havia sido criado há pouco tempo. Tanto, que o Alecrim parou suas atividades por um período para dar justamente apoio ao Centro Natalense". O Centro durou cerca de dois anos, até que Monteiro Chagas foi transferido. "Mas em 1921 o Centro foi campeão, e isso ninguém mais tira".

Nesse cenário, em 1918 foi criada a Liga de Futebol, hoje Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), que tem uma curiosidade - "Sabe onde foi criada a Liga? No camarote do comandante do 'Encouraçado Deodoro'!" Aí foram vindo os campeonatos, o Estádio Juvenal Lamartine (em 1928), mais à frente o Machadão (então Castelão, em 1972)... e o presente.

Bases: levantamento de Rogério Torquato no Setor de Pesquisa do Diário de Natal (janeiro/2001); anotações do pesquisador esportivo Carlos Nascimento (janeiro/2001); levantamento de Ricardo Amaral e Julio Bovi Diogo (RSSSF e RSSSF Brazil, 1997 - www.rsssf.org); dados de Ricardo Bovi (RSSSF Brazil, 2005); original do repórter (dezembro/1999); dados de Marcos Trindade (Rádio Poti, fevereiro/2006) e atualizações anuais

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