Ana Pereira, Actriz
PERFIL
Esta not�vel actriz nasceu na freguesia de Cadafais a 27 de Julho de 1845 e era irm� de margarida Clementina, tamb�m artista de renome.

Ana Pereira �era ainda criancinha quando o seu pai cegou, ficando impossibilitado para o trabalho�. Na mis�ria foram vendendo os poucos haveres que possu�am e finalmente partem para Lisboa.

O ensaiador do teatro Gin�sio, Rom�o Ant�nio Martins, que fora companheiro de escola do seu pai, arranjou-lhe um modesto emprego nesta casa de espect�culos.

�E todas as vezes que no teatro eram necess�rias crian�as, as duas filhas do cego iam ganhar, com o seu trabalho, uns tantos r�is para os pobres pais�.



S�ozinha
Dami�o de Goes, Historiador e Humanista
OUTRAS FIGURAS
Jo�o M�rio, Pintor
Sebasti�o Jos� de Carvalho, Visconde de Chanceleiros
Por morte de Agostinho Pereira, a vi�va foi aconselhada �a que deixasse as filhas seguirem a carreira do teatro�.

Ana Pereira estreou-se no drama de Br�s Martins �Pecados do S�culo XIX�. O p�blico recebeu a nova actriz com entusiasmo e admira��o. Seguiram-se outras pe�as com grande sucesso: �A Escada das Mulheres�, �Li��o aos Noivos�, �Efeitos da Fotografia�.

Em Outubro de 1862 a grande actriz Em�lia das Neves convida Ana Pereira e a irm� para a sua Companhia Dram�tica e partem para o Porto. Nesta cidade se come�ou a distinguir  o grande talento de Ana Pereira para a com�dia e para o teatro cantado.

Em 1868, no teatro da Trindade, vive a �poca mais brilhante da sua vida art�stica distinguindo-se, particularmente, na opereta �Barba Azul�. O p�blico come�ou a ador�-la e, todas as noites, logo � sua entrada, no primeiro acto, era recebida com entu�i�sticos aplausos.

Mant�m-se no teatro da Trindade at� 1874. Nos seis anos seguintes actua no teatro de D. Maria II e no Pr�ncipe Real.

Todavia o grande insucesso da pe�a �A Sexta Parte do Mundo� leva-a a uma tentaiva de su�cidio que a afasta da cena durante bastante tempo.

Reaparece em 1890, com grande �xito, no �Rouxinol das Salas� e, depois, na opereta �D. C�sar�. Em 1898 est� no teatro D. Am�lia e logo depois volta ao tetaro D. Maria II, reconquistando a sua popularidade.

Vive ainda o tempo suficiente para participar num dos primeiros filmes portugueses, �O Condenado�. Morre em 24 de Junho de 1921.
Hip�lito Caba�o, Arque�logo
Jorge Oliveira e Carmo, Militar
P�ro de Alenquer, Navegador
Hosted by www.Geocities.ws

1