S�ozinha pode ser santa
PROCESSO
No dia 6 de Junho completam-se 60 anos sobre a morte de Maria da Comcei��o (S�ozinha), sendo esperados, em Alenquer, mais de tr�s mil visitantes, de v�rios pontos do Pa�s, em romagem ao cemit�rio da "Vila Alta", onde se encontra depositado o seu corpo. A cren�a na "santa de Alenquer", a quem s�o atribu�dos in�meros milagres, n�o p�ra de crescer, numa altura em que a Igreja pondera a sua canoniza��o.

Maria da Concei��o Fr�is Gil Ferr�o de Pimentel Teixeira nasceu em Coimbra a 1 de Fevereiro de 1923, tendo vindo residir, logo ap�s o nascimento, para Abrigada, onde ficou mais alguns anos, at� que os pais a deixaram na casa dos av�s em Alenquer.

Desde muito cedo que S�ozinha se interessou pela doutrina crist�, tendo estado na base da convers�o de seu pai, que era m�dico. Declara��es escritas de uma catequista (irm� Maria) referem-na como "um anjo de elei��o, uma verdadeira j�ia".

Gostava de frequentar a casa dos pobres e,por onde passava, "a sua alma, o seu estado de gra�a marcavam qualquer um". Viria a falecer, em Lisboa, a 6 de Junho de 1940, quando contava a idade de 17 anos. A translada��o do seu corpo ocorre em Maio de 1941, com a transi��o para um jazigo no cemit�rio de Alenquer, onde acorrem anualmente milhares de pessoas, de todo o Pa�s e do estrangeiro, que v�m solicitar ac��es de gra�a a S�ozinha. O dia de maior aflu�ncia � o do anivers�rio da sua morte.

Aos milagres que lhe s�o atribu�dos � normalmente associado um rol de virtudes pessoais excepcionais, onde, segundo relatos, preponderava uma bondade e um amor extremos ao pr�ximo. Francisco Sim�es, antigo coveiro no cemit�rio de Alenquer, assegura  ter assistido a alguns milagres de S�ozinha, como naquele dia em que dois pais vieram com  a filha paral�tica e, depois de rezarem perante a sepultura da "santa de Alenquer", regressaram a casa, indo a mi�da pelos seus pr�prios p�s.

Manuel Miccroso, o actual coveiro, nunca presenciou qualquer milagre, nos cinco anos que leva de fun��es, mas confessa que fica "impressionado com a quantidade de fi�is que se deslocam ao cemit�rio", para visitarem a capela da S�ozinha. "Chegam, fazem as suas preces e rezam uma ora��o, indicando a gra�a a alcan�ar", adianta.

O p�roco alenquerense Jos� Eduardo Martins afirmou ao Jornal D'Alenquer que o processo de canoniza��o de S�ozinha decorre em Roma, estando a ser apreciado pelo Vaticano. Se a proposta do anterior cardeal-patriarca de Lisboa, D. Ant�nio Ribeiro, for aceite, a Igreja pode decidir-se, num prazo n�o definido, pela sua inscri��o no cat�logo dos santos.

                                                                                                                Jornal D'Alenquer (Junho de 2000)
OUTRAS FIGURAS
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