|
1970
|
Esse ano marcou outra importante virada na carreira do artista: sua primeira
temporada no Canecão (Rio), cantando seus mais recentes sucessos,
como As curvas da estrada de Santos e 120, 150, 200 km por hora,
além de relembrar toda sua carreira num potpourri muito especial que
começava com O Calhambeque. O show teve direção
e roteiro de Miéle e Bóscoli e alcançou um enorme sucesso.
Seu novo LP traria duas músicas absolutamente mercantes: Meu pequeno
Cachoeiro, de Raul Sampaio, que ele gravou em homenagem à sua
cidade natal, e Jesus Cristo - uma autêntica explosão
de sucesso que mudaria definitivamente a imagem de Roberto Carlos perante
o público brasileiro. Grava um compacto simples com a música
A palavra adeus, hoje fora de catálogo.
|
1971
|
Foi nesse ano o lançamento do seu terceiro filme: Roberto Carlos
a 300 km Por Hora, que movimentaria os cinemas do Brasil inteiro.
Roberto começava a se tornar um ídolo internacional e suas
músicas já faziam sucesso fora do Brasil. Vários
países sul e centro-americanos tomavam, aos poucos, conhecimento de
seu trabalho musical. Detalhes, Amada amante e Debaixo dos caracóis
dos seus cabelos foram os destaques de seu novo LP, ao lado de Como
dois e dois, que Caetano Veloso compôs especialmente para Roberto.
Nasce sua segunda filha, Luciana Braga, dia 6 de março.
|
1972
|
Já nessa época, Roberto Carlos era o artista brasileiro
que mais discos vendia, recebendo discos de ouro a cada novo lançamento.
Os sucessos continuavam, um após outro, a ocupar os primeiros lugares
na preferência do público. Roberto Carlos passou a ser considerado
um fenômeno único na música brasileira, merecendo grandes
espaços nas publicações especializadas. Cercado de grande
expectativa, chega às lojas seu novo LP, trazendo, entre outras, as
músicas Como vai você, A montanha, A distância, O
divã e Quando as crianças saírem de férias,
além de Acalanto, de Dorival Caymmi. Ornella Vanoni chega ao
primeiro lugar nas paradas européias com músicas como Sentado
à beira do caminho, Detalhes e A distância, gravadas em
italiano.
|
1973
|
Em todos os países de língua espanhola da América,
da Europa e em outros continentes, as canções e a voz de Roberto
Carlos torna-se sucessos populares e várias delas vão sendo
regravadas em diversos idiomas, nos mais distantes pontos do mundo. Preparando-se
para mais unia temporada no Canecão, com produção da
dupla Miéle Bôscoli, Roberto lança no fim do ano o
álbum que traria A cigana, Proposta, O moço velho e El dia
que me quieras, entre outros sucessos que ocupariam os primeiros lugares
das paradas durante todo o ano seguinte.
|
1974
|
O ano se inicia sob o imenso sucesso que Roberto Carlos alcança
em sua temporada no Canecão, acompanhado por uma grande orquestra
regida pelo maestro Chiquinlio de Moraes. No fim do ano, além do
lançamento do tão esperado LP, incluindo O portão, Ternura
antiga, Jogo de damas e Eu quero apenas, Roberto grava um Especial para a
Rede Globo de Televisão, exibido no dia 24 de dezembro. O programa
alcança um enorme índice de audiência e, a partir daí,
torna-se uma espécie de tradição em todos os Natais
brasileiros. Roberto tinha muito mais que "um milhão de amigos".
|
1975
|
Roberto Carlos se transforma no grande mito da música brasileira.
Um fenômeno musical que será difícil se repetir no Brasil.
Ninguém consegue ser tão popular e ter sua obra conhecida,
cantarolada e apreciada nos mais diferentes pontos do país. Os
compromissos internacionais começam a se intensificar. Em seu novo
LP, ele recria Quero que vá tudo pro inferno e lança novos
sucessos: Além do horizonte, O quintal do vízinho e Elas por
elas, além de cantar em espanhol as músicas Inolvidable e El
Humahuaqueño.
|
1976
|
O sucesso de Roberto continua a se ampliar. Em meados desse ano é
lançado o LP Roberto Carlos San Remo 1968, uma compilação
de grandes sucessos lançados anteriormente em compactos: Eu daria
a minha vída, Maria, Carnaval e cínzas, Eu disse adeus, O show
já terminou e outras. No mês de dezembro, é lançado
seu álbum anual, com os sucessos... Ilegal, Imoral ou engorda, Os
seus botões, O progresso, Pelo avesso e outros.
|
1977
|
Os álbuns de Roberto Carlos começam a superar quaisquer
expectativas de vendas, atingindo cifras até então consideradas
espantosas: mais de um milhão de LPs vendidos a cada lançamento,
Ninguém, até então, havia conseguido tais marcas. Ao
mesmo tempo, Roberto se mostra cada vez mais maduro nos temas abordados em
suas músicas. Amígo, Falando sério, Cavalgada, Pra ser
só minha mulher e uma nova composição de Caetano Veloso
feita especialmente para ele, Muito romântico, foram os maiores destaques
do disco lançado em fins de 1977.
|
1978
|
O show que Roberto Carlos faria no Canecão nesse ano bateria todos
os recordes de público para uma temporada artística no Brasil:
seis meses em cartaz, casas lotadas com antecipação e um
público de mais de 250 mil pessoas. Café da manhã,
Força estranha, Lady Laura e A primeira vez saíram do novo
LP diretamente para liderar a execução nas emissoras de rádio
de ponta a ponta do País. O álbum ultrapassa a marca de 1.500
mil cópias vendidas.
|
1979
|
O ano de 1979 começou com uma consagração internacional:
durante sua visita ao México, o papa João Paulo 11 foi saudado
por um coro de crianças que cantava a música Amigo, de Roberto
e Erasmo. O acontecimento foi assistido ao vivo e através da
televisão por milhões de pessoas. A campanha que Roberto fez,
através da Rede Globo, em prol do Ano Internacional da Criança
alcançou os melhores resultados e bateu recordes de audiência
e permanência no ar: 24 horas consecutivas. Um sucesso estrondoso,
assim como o LP lançado no fim do ano, onde se destacaram Na paz do
seu sorriso, Abandono, Desabafo e Meu querido, meu velho, meu amigo. Este
LP foi lançado simultaneamente em espanhol para o exterior.
Separa-se da primeira mulher e começa um romance com a atriz Miriam
Rios.
|
|