|
1950
|
Com apenas nove anos, Roberto Carlos já saía do anonimato
para se apresentar na Rádio de Cachoeiro, sua cidade natal, cantando,
entre outras coisas, Amor y Más Amor, um bolero gravado
por Gregório Barrios, num programa matinal de Marques da Silva.
|
1955
|
Aos 14 anos, muda-se com os pais para Niterói, e lá,
descobre emocionado, Tito Madi e Dolores Duran. Mais tarde, no subúrbio
carioca de Lins de Vasconcelos, é que ouvirá com
atenção, Bill Haley, Little Richard e Elvis Presley. O pai
consegue-lhe um emprego de datilografo de ofícios no Ministério
da Fazenda.
Roberto Carlos estuda até o primeiro científico.
|
1958
|
Já morando no Rio, Roberto conhece Erasmo Carlos, e se tornam grandes
amigos. Com ele se integra ao conjunto The Sputiniks, nome do primeiro
satélite artificial lançado pela União Soviética
no ano anterior. O grupo transformou-se depois em The Snakes, nome da
melhor guitarra nacional na época e, por ele passaram também
Tim Maia e Jorge Ben, sempre tocando em clubes de bairro. Trabalha
como crooner na boate do Hotel Plaza, em Copacabana. Tem suas primeiras
experiências no rádio e televisão, no programa Clube
do Rock, de Carlos imperial, seu conterrâneo.
|
1959
|
Neste ano, conduzido por seu amigo Carlos Imperial e com uma carta assinada
pelo apresentador Abelardo "Chacrinha" Barbosa, grava um 78 rpm na Polydor,
com as músicas João e Maria e Fora do Tom, uma
incursão pela bossa nova. Sua maneira de cantar lembra um pouco João
Gilberto.
|
|