Selecionamos
aqui, pérolas do povo Pedralvense.
Visite também o link dos Jornais de Pedralva
Leia e divirta-se com as raridades que Pedralva tem!
Pescador não mente, mas caçador... – Todo pedralvense que se preza
sabe que o Dito Rabudo foi o melhor caçador da região, e também já assistiu ou
ouviu falar de seus malabarismos no gol do Vasquinho. Agora, o que quase
ninguém sabe, era das suas qualidades de
caçador de saracuras. Todos os dias, quando descia para a vargem, além dos
apetrechos para a pescaria, ele levava sua espingarda de carregar pela boca. Um
belo dia, contava ele :
“ Eu estava ali perto do Chiquinho Santana, bem cedinho,
quando vi uma saracura no galho (?) de árvore na beira do rio. O mato estava
muito alto, de forma que eu não podia ver o que tinha pra baixo do galho. Carreguei
minha espingarda e mandei chumbo. Quando limpei a fumaça, vi a saracura no
mesmo lugar. Ô diacho ! acho que errei o tiro. Carreguei de novo a espingarda e
– bum ! - Clareou a fumaça, lá estava a
saracura no mesmo lugar ! Não é possível
, errei de novo ! Carreguei outra vez e foi a mesma coisa. Já estava ficando
encabulado, mas não desisti, continuei atirando... Quando interei 17 tiros ela
sumiu do galho. “Conhe- ceu ?...” Quando
cheguei debaixo da árvore pra pegar a bichinha, não é que tinha 17 saracuras no
chão ???!!!... Era o tempo de limpar a fumaça da espingarda, uma caía e já
sentava outra!!!...”
(O Centenário -
Curtas, se preferir... "Curta"- dezembro/1999)
Êta megalópole : - José Guilherme (Leco), sempre muito espirituoso,
estava em frente à pracinha do Grupo
Cel. Gaspar, conversando com os primos, quando um automóvel, descendo a
rua, encosta ao lado dele. Seu motorista, provavelmente um viajante, o chama
para pedir informações.
__ Por favor, como eu faço para chegar
até o centro ?
Leco, enfiando a cabeça pela janela, e olhando em direção ao painel, responde
com outra pergunta :
__ O senhor tá de tanque cheio ?!?!?!...
(O Centenário - Curtas, se preferir... "Curta"- dezembro/1999)Antônio
J. Rosa Voltar ao início
Imagine a cena: - na época em que o Iramar era de propriedade do
Luizinho, Juscelino acertou com ele para lá trabalhar nos dias de maior movimento.
Não sei se para ganhar um troco ou a troco do mé. Carnaval, lá está ele a
postos, quando chega o primeiro freguês. Tão logo tomou assento, já chegou Juscelino passando o pano na mesa e
anotando o pedido: uma cerveja, uma pinga e um pastel. Nem dois minutos e já
estava de volta o eficiente garçom, trazendo a encomenda: na mão direita
garrafa de cerveja, tendo um copo emborcado em seu gargalo, na mão esquerda o
copo de pinga, e entre os dentes cerrados um apetitoso pastel!!!
(O
Centenário - Curtas, se preferir... "Curta"- novembro/1999)
Sul de Minas, Uai... (colaboração do
Tói): - Família da região, retorna a São
José dos Campos. Uma vida de trabalho, filhos criados e encaminhados. Com o
direito do FGTS compra um sítio pequeno e constrói uma boa casa.
Finalmente o sonho realizado..., de
volta às raízes, aos costumes mineiros, o cheiro da vaca, o pio do sanhaço, o
barulho da cachoeira, o forno para os assados a pau a pique... Tudo afinal
perfeito. Isto é, quase perfeito!
Primeiro domingo, aguardado com ansiedade, na expectativa de se curtir
despreocupada e preguiçosamente as delícias do sul de Minas... Uma vista da
vizinha, com seus 7 filhos, todos pequenos e travessos, crianças lindas... e
famintas. Chegaram um pouco cedo, é verdade, 7h. da manhã. Tudo bem, pois já se
preparavam mesmo para levantar.
Trocam cumprimentos e iniciam a prosa. Conversa vai, conversa vem, muitos
ensinamentos vão sendo readquiridos, como fazer sabão de cinzas, colocar a
galinha para chocar quando estiver empirreada, qual a melhor época...
- “Nas água
num presta, o truvejão gora os ovo...”
Servido o
almoço, segue a conversa... que dia tem missa na roça, dia do terço... chega a
hora do café. Puxa, como aquelas crianças comem. E como não param quietas no
lugar. Já estavam desacostumados a tanta bagunça.
Finalmente chama as crianças para as despedidas. Também pudera, 10h da noite.
Abraços, beijos, últimas recomendações:
- “Cum Deus cumadre..., cum Deus cumpadre..., outro dia nóis vorta cum mais
tempo...”!!!
(O Centenário - Curtas, se preferir...
"Curta"- novembro/1999)
Isso é que é alto
astral: - Numa das vindas do Aécio e Terezinha aqui em
Florianópolis, (já estamos com saudades), na volta da praia paramos num
restaurante para o almoço. Pedimos peixe grelhado, camarão a não me lembro o
que, e naturalmente a cerveja gelada, e iniciamos aquele papo gostoso e
descontraído. Outra cerveja e mais papo, e mais outra e nada de peixe com
camarão. Quando o garçom trouxe mais uma gelada, ainda brinquei com ele,
perguntando se já tinham lançado a rede ao mar ou se o barco ainda estava atracado.
Ele me respondeu que estavam caprichando. Depois de muito papo e cerveja, de
muito capricho e de uma demora capaz de irritar qualquer cristão, chegou o
almoço que por sinal estava muito gostoso. Após pagarmos a conta, na qual já
estava incluído o famoso 10%, Aécio chamou o garçom e lhe deu mais uma bela
gorjeta dizendo:
- Esta é pela demora...! Realmente esta demora estava uma
delícia!!! E diante do espanto do garçom, acrescentou:
- Se não fosse a demora a gente tinha tomado umas 3 cervejas
a menos e tinha perdido mais de hora de papo!!!
(O
Centenário - Curtas, se preferir... "Curta"- março/2000)
Se segura Pavarotti: - Deve estar fazendo uns 10
anos, que resolvemos entrar numa escola de música. Eu e Marinéa pensávamos em
aprender a tocar alguma coisa. Uma das exigências da escola era a de que
participássemos do coral da universidade mantenedora do curso que deveríamos
freqüentar. Assim foi que na segunda semana de aulas, estávamos no segundo
ensaio com o coral, quando o maestro anunciou o programa para a próxima
apresentação daí a duas semanas. No final do ensaio, procurei o maestro para
lhe dizer que não poderia me apresentar, uma vez que estava iniciando meus estudos
e não conhecia o repertório. Ele insistiu na importância da minha participação,
não só para entrosamento e ambientação, como também para aumentar o número de
pessoas no coral, e que se não soubesse as músicas que fizesse mímica. Na
arrumação no palco, ficou à minha esquerda uma das vozes mais bonitas e
potentes do meu naipe, e à minha direita um outro principiante. Durante toda a
apresentação não emiti qualquer som, mas caprichei tanto na mímica que ao final
do espetáculo, meu companheiro da direita, que provavelmente ouviu o da
esquerda, me cumprimentou efusivamente, dizendo da sua insegurança de
principiante, e que se apoiou e se guiou o tempo todo pela minha voz! Só pude
agradecê-lo pelos cumprimentos e elogios, e incentivá-lo, dizendo-lhe que no
começo é assim mesmo. Temos que ter humildade e nos guiarmos pelos mais
experientes!
(O Centenário - Curtas, se
preferir... "Curta"- março/2000)
– Buscar água
nos córregos e rios, trazendo-a até a fazenda,
através de regos ou calhas de bambu, sem auxílio de aparelhos topográficos, era
uma verdadeira ciência dominada por poucas pessoas. Um dos especialistas nessa
área contava a seguinte história :
__ Puis é, seu Gustinho, o Zé do seu
Juca quiria botá áua na fazenda pra tocá o ingenho... já fôro dois lá fazê o
serviço e num conseguiro... aí ele mandou me chamá e falô assim... “ Quanto o
vacê qué pra trazê a áua lá do corgo até aqui
?” Aí eu falei : óitocentos ! Aí
ele falô : “ tá feito . Ô diabo ! Divia tê falado mais !
Então eu falei “ pode tratá a
festa e chama o povo que Sexta-fêra eu chego
cá áua aqui. Aí ele matou o capado e chamou o povo e eu cheguei cá áua
lá na hora do armoço. Aí o povo riu e falô assim: “ ah! Alá a áua chuja !” ...
povo bobo...... puis a áua é chuja mêmo... puis o rêgo é novo!!???
(O Centenário -
Enciclopédia Agostinho Rosa - dezembro/1999)Antônio J. Rosa
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- Vô Zé Rosa, um homem de muitos amigos e muito considerado na
região, sai em campanha política em favor de seu cunhado Nico Divino. Anda de
um lado pro outro, visitando amigos e pedindo os respectivos votos. Depois de
muita andança, chega numa determinada casa. Naturalmente, como faz parte da boa
política, gasta bastante conversa nos introdutórios e depois vai ao assunto:
- O objetivo da minha visita é pedir o voto do
amigo e da família para o meu cunhado, o seu Nico!
- Óia seu Zé Rosa... aqui em casa nóis tamu tudo fechado com o seu
Zé Trucatinho!
- Bom! Então o senhor vai me desculpar! Eu pensava que tinha um
amigo nesta casa!
- E tem...! Bota o vacê na chapa!!!
(O Centenário -
Enciclopédia Agostinho Rosa - novembro/1999)Antônio J. Rosa
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- Forasteiro chega na região e fica sabendo que ia acontecer um casamento
importante. Não conhecendo as pessoas e os costumes do lugar, resolveu
arriscar. Assistiu ao casamento, comeu e bebeu fartamente no almoço, e à noite
foi para a função na casa dos pais da noiva. Lá chegando, encontrou todos os
convidados bem acomodados e os músicos sentados num canto, e nada de música nem
de baile. Depois de alguma espera, foi saber o que estava acontecendo. Por que
não começavam o baile? Foi então informado que na região nada se iniciava antes
da chegada do seu 29, que era o manda-chuva do lugar. Então mandou que os
músicos tocassem e que o povo começasse a dançar: “Pode começar que eu
garanto!” Quando o baile já seguia
animado, chega o seu 29 e manda parar a função:
- Pára tudo! Quem deu ordens
pra começar o baile?
- Fui eu! -respondeu o forasteiro.
- O que você pensa que é? Quem é você?
- Eu sou o 39! E não faço questão que me chamem de 40!
Naturalmente que, após a apresentação, a função continuou animada até raiar o
dia.
(O Centenário - Enciclopédia Agostinho Rosa - março/2000)Antônio J. Rosa
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Colaquinha, na entrega de marmitas, leva sua netinha Ana Clara por
companhia. Rua Tiago Carneiro de Rezende, atrás do Clube de Campo, a menina se
deslumbrou com a paisagem num trecho horrível e esburacado. Dia seguinte, o
mesmo trajeto e, nos solavancos do carro, a pequenina pôs-se a cantar: “Se esta
rua, se esta rua fosse minha eu mandava, eu mandava ladrilhar, com pedrinhas,
com pedrinhas de brilhantes...”
(O Centenário - de criança - agosto/2002) – Chinho
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Paulinho Faria, ajudando sua filha Ana
Luísa no aprendizado das lições escolares,
dava-lhe o começo das palavras da resposta que a garota deveria completar. Por
exemplo: o aparelho usado pelos astrônomos para observar a posição dos astros
é...As...Astro...” E a garota: “Astronauta.” Como a menina não se definisse, o
Paulinho deu uma ajuda maior. Falando astro, colocou o dedo sobre os lábios. E
Ana Luísa vitoriosa: “Astro...beiço!...” “Não, filhinha. Não é beiço. É lábio.
Astrolábio.”
(O Centenário - de criança - abril/2002) – Chinho
Pedro Luiz, 3 aninhos, filho de Geiza, neto de Cidinha e Jandir, ouviu atento o que sua tia Luzia lhe ponderou: “Ah Pedro, eu já te dei muito presente, agora não vou te dar mais nada, não!” E ele: “Cê num vai me dar nem um agasalho pro inverno?...”(O Centenário - de criança - janeiro/2002) – Chinho Voltar ao início
Luquinha tem
várias motos de brinquedo, mas nós não
agüentamos supri-lo de pilhas, que descarregam muito rápido. - Certo dia, para
que ele tomasse um remédio de gosto ruim, eu disse-lhe: Toma que no seu
aniversário lhe dou outra linda moto. Luquinha retrucou na mesma hora; “Vovô,
motu tenhu um monti, eu quero memo é piliha”.
(O Centenário -
de criança - junho/2000) - Del P.Coelho -
Rio
Bia
(Beatriz) filhinha de Teísa e Rogério fez anos. A pequenina estava fazendo uns deseninhos em folha
de papel. E a mãe lhe perguntou: _ Bia ! - (a menina parou e olhou para a mãe)
E a mãe: - O que você quer ganhar no seu aniversário? Quer um vestidinho? E a
pequena: _ Não! – Um não seco. E a mãe outra vez: – Quer uma bonequinha? – E
ela: - Não! – outro não seco. Ainda a mãe: - Quer um sapatinho? E a pequenina
olha mais uma vez para a mãe e diz: - Não! – Aquele não. E a mamãe: - Então o
que você quer, filhinha? E Bia responde categórica: - Sossego!
(O Centenário - de criança - outubro/2001) - Chinho
Estava Dete,
filha de Del e Bernadete, trocando
a fralda de seu filhinho Lucas,
quando este puxou seu “pintinho”. Vovó
Dete repreendeu-o: não puxe seu pênis,
faz dodói. Lucas (de 2 aninhos) rindo,
na mesma hora retrucou: Isto não é Tênis
vó, é piu…
(O Centenário -
de criança - Outubro/99) - Chinho
Bruna, (de 4 anos) filha da Dete, estava passeando de
carro, em Ramos, Rio de Janeiro,
quando reparou que todos dentro dele, estavam olhando para uma casa no alto de
um pequeno morro. Perguntou que casa era
aquela. Vovó Dete respondeu que era a
casa que tinha morado o vovô Del quando era criança. Na mesma hora ela disse: “Eu também, quando
era criança, morei noutra casa, só que é lá mesmo no meu condomínio, em
Jacarepaguá”.
(O Centenário -
de criança - outubro/1999) - Chinho
A pequenina
Marina, 6 aninhos, perguntou à Teísa,
sua mãe: “Mamãe, cê queria ser eu?” E a Teísa: “Oh,
por que, minha filha?” E a menina: “Pra ter um vô feito o meu!...”
(O Centenário -
de criança - julho/2002) - Chinho
Luciana, filha de Maristela e Evaristo, lá
Num Domingo, passando pela quadra do
“Recreio do Trabalhador”, avistou equipes disputando uma partida do então jogo.
Imediatamente teceu elogios sobre o jogo para o filho que estava com ela, a fim
de testar se ele ficaria satisfeito ou não com o presente.
Decepcionada, ouviu a
resposta: “não acho legal não, mãe.”
Desolada, começou, então a interrogá-lo para descobrir sua
preferência, até que ouviu dos lábios do filho:
__ Sabe mãe, aquele ”programa” do Guga? É daquele que eu
gosto...
(O Centenário -
de criança - outubro/2001) - Chinho
Várias da Chiquitinha
Um casal de amigos, trazendo o filho para batizar, almoçou
conosco. A mulher tinha os dentes da frente para fora.
Juscelino, meu filho, que era muito espoleta, perguntou-lhe: “Por que você só
fica rindo”. Disfarçadamente dei-lhe um beliscão. Foi pior. Ele com voz chorosa
reclamou: “Ai mãe! Pensa que beliscão não dói?”.
Certa
vez quando o Tetê (meu neto) estava no curso primário, na classe dele
estava havendo uma palestra sobre a AIDS. Em seguida a professora combinou com
a turma: recortar na cartolina uma camisa para oferecer aos pais, no segundo
domingo de agosto. Tetê, pensando em camisinha como preservativo, comentou com
um colega: “A tia está muito preocupada com a AIDS”.
Larissa
(minha neta), quando era criança, perguntou a um Ministro da Eucaristia,
que veio dar-me comunhão: “Por que você reza com os olhos fechados?” O ministro
respondeu-lhe: “Quando conversamos com Deus, em sinal de humildade e respeito,
procedemos dessa forma”. Ela não concordando com isto disse-lhe: “Assim você
não poderá enxergar Deus!...”
Neto,
filho de Luís Francisco e Iná (meu neto) peguntou-me o que havia
acontecido com minha língua por eu não falar direito. Respondi-lhe que não
sabia para não complicar mais. Convicto, ele me disse que sabia. Intrigada,
perguntei-lhe: Sabe? Então diz rapidinho a sua opinião. Ele, fantasiando o
caso, como é de seu feitio, afirmou: “Foi o tio Guso que, estando com uma faca
na mão, cortou sua língua”.
Margareth e
Juscelino (meus filhos) brincavam de missa. Ele era o padre e ela, de véu, uma devota. Na hora da comunhão, ele
fingia distribuí-la e ela, comungar. Ficando muito tempo com a boca aberta,
ele, irritado, batendo com um pé no
chão, disse-lhe: Engole logo essa batatinha!!!...
E tenho dito!
(O Centenário Setembro/2001) Chiqutinha.
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Neto, Ana Clara e Henrique estavam vendo um livrinho. De
repente surgiu a gravura de uma perereca. Henrique leu e explicou tudo sobre
este animal. Discordando, Neto retrucou: “Perereca é só mulher que tem! Isto é
sapo mesmo!”.
Fabi, querendo presentear o
neto dele, que aliás é meu também, disse-lhe
que o presente dele estava no sítio. Curioso, neto (como nós o chamamos), quis
ir logo lá. Quando chegaram, orgulhoso, o avô apontou-o dizendo: “Eis aqui o
seu presente”. Desapontado e também muito franco, o garoto exclamou: “Uma vaca!
Isto não é presente! Nem está embrulhada! Pode me dar uma bola mesmo!”
Iná, aprontando o Neto para
uma festa, disse-lhe que ele estava um
gato. Assustado e sem conhecer a expressão, perguntou: “Como assim?” Sua mãe
explicou-lhe o significado. Ele compreendeu, mas reservou. Quando seu pai ficou
pronto para a mesma festa, ele vendo-o chique, disse: “Pai, você está um
cachorro!”
Certa vez um Ministro da
Eucaristia, veio trazer-me comunhão. Quando
tocou a campainha, Henrique que na época tinha uns 4 ou 5 anos, foi atender e
vendo aquele homem bem vestido, gritou: “Mãe, o Sílvio Santos veio trazer
comunhão pra vovó!”
Margareth (minha filha),
foi se confessar para a primeira comunhão.
Quando ela voltou, curiosa, perguntei-lhe com quem ela havia se confessado. Ela
me respondeu simplesmente: “Com o Dr. Luís mesmo.” Achei estranho, mas matei
logo a charada. Era o Pe Ivo porque, além de irmãos, eles eram muito parecidos.
Hoje, analisando o caso, constatei que ela não estava nem um pouco preparada, a
ponto de achar normal um médico atender confissão.
E tenho dito!
(O Centenário Setembro/2002) Chiqutinha.
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Uma das figuras mais pitorescas de Pedralva.
Nasceu dia 20-01-1915. Vivia num mundo de fantasias e as passava para seus
amigos. Evocava histórias mirabolantes e ele sempre era o principal protagonista.
Em suas idéias e devaneios vivia as aventuras do Zorro, defendendo os fracos e
oprimidos. Seus amigos faziam parte da legião e havia também os bandidos
encarnados em pessoas conhecidas de Pedralva e que ofereciam dez milhões de
dólares por sua captura, vivo ou morto. Tinha uma imaginação muito fértil.
Demonstrava sua sabedoria com proposições absurdas. No latim esdrúxulo,
imaginado por ele, de ouvido: “O que é de naturetáti, negare póti = O que
é da natureza não se pode negar”. “Geografia é a décima milhonésima parte do
quarto ‘merejante’ do globo terrestre” e “Aritmética é a arte de calcular por
meio de algarismos romanos”, já ouviu-sio?
Foi pedreiro e trabalhou nas principais construções de
Pedralva. Também músico, tocava com Carlos Lobo, Vicente Coletor, Enéas, Jorge
Tacheiro. Revelou-se excelente compositor. Suas músicas traziam nomes
originais, como Pedreiro Datilógrafo, Hábeas-Corpus, Bisturi
Pontudo, em homenagem ao Dr. Nhozinho. Dentadura Anatômica para
Tiago Carneiro. Fecularia, ao Sr. José Rosinha. Onde Fica o
Castelhano, uma rancheira para o Gaspar Magalhães. Repolhinho para
sua esposa Aparecida. faleceu no dia 14-08-2002, aos 87 anos.
Cliquem aqui Pra
conhecer a página do Zorro!!!
VERDADEIRA AMIZADE ULTRAPASSA FRONTEIRAS
Gostaríamos
de parabenizar ao Estevan e Vivian, filhos de Juninho e Gleda, pela amizade
continuada aos amigos de seus pais.
Apesar da dor,a vida continua linda
para esse jovem casal que vem procurando enfrentar tantos desafios, desafios
esses que até então eram exclusividade de seus pais.
A vida em comunidade que era um dos
destaques do casal maravilha, seus queridos pais, está sendo brilhantemente
seguida por vocês, o que podemos afirmar através das duas brilhantes
apresentações que tivemos a oportunidade de apoiar como a “VII Noite em
Liverpool da AEVR, dia 29/11/2003
Na apresentação em Pedralva registramos a participação conosco
da diretoria do Clube nas pessoas do Caian,patrícia e Nádia,que além da
dedicação pessoal, passaram para as bandas todo lucro do evento.
A auto emoção e o auto controle do
Estevan e Vivian, aliados à corrente positiva dos amigos presentes a esses eventos,
foram pontos IMPARES em nossas almas, ratificando a filosofia de que a vida se
torna bela quando passamos a aceitá-la
e não ficamos a procura do entendê-la.
Fica para nós a esperança de num
futuro breve estarmos aplaudindo duas grandes bandas entre as favoritas da
mídia musical nacional. O brilho da amizade que vimos no olhar dos componentes
dessas bandas é referência para essa nossa aposta. Parabéns a todos os que
ora fazem parte dessa equipe jovem. Prossigam, pois o alicerce do sucesso já
está enraizado nessa linda união.
Vivian e Estevan,a arte da música
ficou plantada por seus pais e o desenvolvimento agora cabe a vocês.
Alimentem-na de forma permanente.
Parabéns pelas excelentes
apresentações!
Estaremos com vocês, na certeza de que
a amizade construída desde1957 estará sempre se realimentando, em qualquer
dimensão para a qual o MESTRE nos enviar, numa corrente de busca permanente da felicidade
plena.
AMAMOS VOCÊS, Elias e Jú
Pedralva, Fevereiro de 2004
...nós passamos, mas Pedralva fica!