PONTO DE PARTIDA

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CAUSOS e mais CAUSOS...

Pescador não mente, mas caçador...               
Êta megalópole
Garçom

Sul de Minas, uai...            
Alto astral
Se segura Pavarotti

Buscar água
Vô Zé Rosa

Forasteiro

GERALDO  BARBOSA

VERDADEIRA AMIZADE ULTRAPASSA FRONTEIRAS Fev/2004

 

MACHADO VELHO (out-2005)

DE CRIANÇAS

Colaquinha, na entrega de marmitas
No aprendizado das lições escolares
Agasalho pro inverno
Aniversário
Trocando a fralda

Passeando de carro
Queria ser eu?
Jogo de basquete

Várias da Chiqutinha I
Várias da Chiqutinha II

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Leia e divirta-se com as raridades que Pedralva tem!

    Pescador não mente, mas caçador... Todo pedralvense que se preza sabe que o Dito Rabudo foi o melhor caçador da região, e também já assistiu ou ouviu falar de seus malabarismos no gol do Vasquinho. Agora, o que quase ninguém sabe, era das suas  qualidades de caçador de saracuras. Todos os dias, quando descia para a vargem, além dos apetrechos para a pescaria, ele levava sua espingarda de carregar pela boca. Um belo dia, contava ele : 
    “ Eu estava ali perto do Chiquinho Santana, bem cedinho, quando vi uma saracura no galho (?) de árvore na beira do rio. O mato estava muito alto, de forma que eu não podia ver o que tinha pra baixo do galho. Carreguei minha espingarda e mandei chumbo. Quando limpei a fumaça, vi a saracura no mesmo lugar. Ô diacho ! acho que errei o tiro. Carreguei de novo a espingarda e – bum ! -  Clareou a fumaça, lá estava a saracura  no mesmo lugar ! Não é possível , errei de novo ! Carreguei outra vez e foi a mesma coisa. Já estava ficando encabulado, mas não desisti, continuei atirando... Quando interei 17 tiros ela sumiu do galho. “Conhe- ceu ?...”  Quando cheguei debaixo da árvore pra pegar a bichinha, não é que tinha 17 saracuras no chão ???!!!... Era o tempo de limpar a fumaça da espingarda, uma caía e já sentava outra!!!...”

(O Centenário - Curtas, se preferir... "Curta"- dezembro/1999) Antônio J. Rosa            Voltar ao início

            Êta megalópole : -  José Guilherme (Leco), sempre muito espirituoso, estava em frente à pracinha do Grupo  Cel. Gaspar, conversando com os primos, quando um automóvel, descendo a rua, encosta ao lado dele. Seu motorista, provavelmente um viajante, o chama para  pedir informações.       
__ Por favor,  como eu faço para chegar até o centro ?             
Leco, enfiando a cabeça pela janela, e olhando em direção ao painel, responde com outra pergunta :            
__ O senhor tá de tanque cheio ?!?!?!...
(O Centenário - Curtas, se preferir... "Curta"- dezembro/1999)Antônio J. Rosa            Voltar ao início

    Imagine a cena: - na época em que o Iramar era de propriedade do Luizinho, Juscelino acertou com ele para lá trabalhar nos dias de maior movimento. Não sei se para ganhar um troco ou a troco do mé. Carnaval, lá está ele a postos, quando chega o primeiro freguês. Tão logo tomou assento, já  chegou Juscelino passando o pano na mesa e anotando o pedido: uma cerveja, uma pinga e um pastel. Nem dois minutos e já estava de volta o eficiente garçom, trazendo a encomenda: na mão direita garrafa de cerveja, tendo um copo emborcado em seu gargalo, na mão esquerda o copo de pinga, e entre os dentes cerrados um apetitoso pastel!!!
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O Centenário - Curtas, se preferir... "Curta"- novembro/1999) Antônio J. Rosa            Voltar ao início

    Sul de Minas, Uai... (colaboração do Tói): - Família da região, retorna a São José dos Campos. Uma vida de trabalho, filhos criados e encaminhados. Com o direito do FGTS compra um sítio pequeno e constrói uma boa casa. Finalmente  o sonho realizado..., de volta às raízes, aos costumes mineiros, o cheiro da vaca, o pio do sanhaço, o barulho da cachoeira, o forno para os assados a pau a pique... Tudo afinal perfeito. Isto é, quase perfeito!  
Primeiro domingo, aguardado com ansiedade, na expectativa de se curtir despreocupada e preguiçosamente as delícias do sul de Minas... Uma vista da vizinha, com seus 7 filhos, todos pequenos e travessos, crianças lindas... e famintas. Chegaram um pouco cedo, é verdade, 7h. da manhã. Tudo bem, pois já se preparavam mesmo para levantar.         
Trocam cumprimentos e iniciam a prosa. Conversa vai, conversa vem, muitos ensinamentos vão sendo readquiridos, como fazer sabão de cinzas, colocar a galinha para chocar quando estiver empirreada, qual a melhor época... 
                - “Nas água num presta, o truvejão gora os ovo...”
                Servido o almoço, segue a conversa... que dia tem missa na roça, dia do terço... chega a hora do café. Puxa, como aquelas crianças comem. E como não param quietas no lugar. Já estavam desacostumados a tanta bagunça.
   
Segue a conversa e passam horas. É bom preparar o jantar. É verdade que agora ela ajudou, talvez percebendo a fome das crianças. E lá vai a prosa... como preparar melhor o torresmo aproveitando a gordura, guardar a carne na banha...    
Finalmente chama as crianças para as despedidas. Também pudera, 10h da noite. Abraços, beijos, últimas recomendações:   
- “Cum Deus cumadre..., cum Deus cumpadre..., outro dia nóis vorta cum mais tempo...”!!!
(O Centenário - Curtas, se preferir... "Curta"- novembro/1999) Antônio J. Rosa            Voltar ao início

                Isso é que é alto astral: - Numa das vindas do Aécio e Terezinha aqui em Florianópolis, (já estamos com saudades), na volta da praia paramos num restaurante para o almoço. Pedimos peixe grelhado, camarão a não me lembro o que, e naturalmente a cerveja gelada, e iniciamos aquele papo gostoso e descontraído. Outra cerveja e mais papo, e mais outra e nada de peixe com camarão. Quando o garçom trouxe mais uma gelada, ainda brinquei com ele, perguntando se já tinham lançado a rede ao mar ou se o barco ainda estava atracado. Ele me respondeu que estavam caprichando. Depois de muito papo e cerveja, de muito capricho e de uma demora capaz de irritar qualquer cristão, chegou o almoço que por sinal estava muito gostoso. Após pagarmos a conta, na qual já estava incluído o famoso 10%, Aécio chamou o garçom e lhe deu mais uma bela gorjeta dizendo:
    - Esta é pela demora...! Realmente esta demora estava uma delícia!!! E diante do espanto do garçom, acrescentou:
    - Se não fosse a demora a gente tinha tomado umas 3 cervejas a menos e tinha perdido mais de hora de papo!!!

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O Centenário - Curtas, se preferir... "Curta"- março/2000) Antônio J. Rosa            Voltar ao início

          Se segura Pavarotti: - Deve estar fazendo uns 10 anos, que resolvemos entrar numa escola de música. Eu e Marinéa pensávamos em aprender a tocar alguma coisa. Uma das exigências da escola era a de que participássemos do coral da universidade mantenedora do curso que deveríamos freqüentar. Assim foi que na segunda semana de aulas, estávamos no segundo ensaio com o coral, quando o maestro anunciou o programa para a próxima apresentação daí a duas semanas. No final do ensaio, procurei o maestro para lhe dizer que não poderia me apresentar, uma vez que estava iniciando meus estudos e não conhecia o repertório. Ele insistiu na importância da minha participação, não só para entrosamento e ambientação, como também para aumentar o número de pessoas no coral, e que se não soubesse as músicas que fizesse mímica. Na arrumação no palco, ficou à minha esquerda uma das vozes mais bonitas e potentes do meu naipe, e à minha direita um outro principiante. Durante toda a apresentação não emiti qualquer som, mas caprichei tanto na mímica que ao final do espetáculo, meu companheiro da direita, que provavelmente ouviu o da esquerda, me cumprimentou efusivamente, dizendo da sua insegurança de principiante, e que se apoiou e se guiou o tempo todo pela minha voz! Só pude agradecê-lo pelos cumprimentos e elogios, e incentivá-lo, dizendo-lhe que no começo é assim mesmo. Temos que ter humildade e nos guiarmos pelos mais experientes!
(O Centenário - Curtas, se preferir... "Curta"- março/2000) Antônio J. Rosa            Voltar ao início

    Buscar água nos córregos e rios, trazendo-a até a fazenda, através de regos ou calhas de bambu, sem auxílio de aparelhos topográficos, era uma verdadeira ciência dominada por poucas pessoas. Um dos especialistas nessa área contava a seguinte  história :                
__  Puis é, seu Gustinho, o Zé do seu Juca quiria botá áua na fazenda pra tocá o ingenho... já fôro dois lá fazê o serviço e num conseguiro... aí ele mandou me chamá e falô assim... “ Quanto o vacê qué pra trazê a áua lá do corgo até aqui  ?” Aí eu falei : óitocentos !  Aí ele falô : “ tá feito . Ô diabo ! Divia tê falado  mais !  Então eu  falei “ pode tratá a festa e chama o povo que Sexta-fêra eu chego  cá áua aqui. Aí ele matou o capado e chamou o povo e eu cheguei cá áua lá na hora do armoço. Aí o povo riu e falô assim: “ ah! Alá a áua chuja !” ... povo bobo...... puis a áua é chuja mêmo... puis o rêgo é novo!!???
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O Centenário - Enciclopédia Agostinho  Rosa - dezembro/1999)Antônio J. Rosa            Voltar ao início

     - Vô Zé Rosa, um homem de muitos amigos e muito considerado na região, sai em campanha política em favor de seu cunhado Nico Divino. Anda de um lado pro outro, visitando amigos e pedindo os respectivos votos. Depois de muita andança, chega numa determinada casa. Naturalmente, como faz parte da boa política, gasta bastante conversa nos introdutórios e depois vai ao assunto:
    -   O objetivo da minha visita é pedir o voto do amigo e da família para o meu cunhado, o seu Nico!
-   Óia seu Zé Rosa... aqui em casa nóis tamu tudo fechado com o seu Zé Trucatinho!
-   Bom! Então o senhor vai me desculpar! Eu pensava que tinha um amigo nesta casa!
-   E tem...! Bota o vacê na chapa!!!
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O Centenário - Enciclopédia Agostinho Rosa - novembro/1999)Antônio J. Rosa            Voltar ao início

     - Forasteiro chega na região e fica sabendo que ia acontecer um casamento importante. Não conhecendo as pessoas e os costumes do lugar, resolveu arriscar. Assistiu ao casamento, comeu e bebeu fartamente no almoço, e à noite foi para a função na casa dos pais da noiva. Lá chegando, encontrou todos os convidados bem acomodados e os músicos sentados num canto, e nada de música nem de baile. Depois de alguma espera, foi saber o que estava acontecendo. Por que não começavam o baile? Foi então informado que na região nada se iniciava antes da chegada do seu 29, que era o manda-chuva do lugar. Então mandou que os músicos tocassem e que o povo começasse a dançar: “Pode começar que eu garanto!” Quando o baile já seguia  animado, chega o seu 29 e manda parar a função:
   
- Pára tudo! Quem deu ordens pra começar o baile?
    - Fui eu! -respondeu o forasteiro.
    - O que você pensa que é? Quem é você?
    - Eu sou o 39! E não faço questão que me chamem de 40!
Naturalmente que, após a apresentação, a função continuou animada até raiar o dia.
(O Centenário - Enciclopédia Agostinho Rosa -  março/2000)Antônio J. Rosa
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Colaquinha, na entrega de marmitas, leva sua netinha Ana Clara por companhia. Rua Tiago Carneiro de Rezende, atrás do Clube de Campo, a menina se deslumbrou com a paisagem num trecho horrível e esburacado. Dia seguinte, o mesmo trajeto e, nos solavancos do carro, a pequenina pôs-se a cantar: “Se esta rua, se esta rua fosse minha eu mandava, eu mandava ladrilhar, com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes...”
(O Centenário - de criança - agosto/2002) – Chinho
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Paulinho Faria, ajudando sua filha Ana Luísa no aprendizado das lições escolares, dava-lhe o começo das palavras da resposta que a garota deveria completar. Por exemplo: o aparelho usado pelos astrônomos para observar a posição dos astros é...As...Astro...” E a garota: “Astronauta.” Como a menina não se definisse, o Paulinho deu uma ajuda maior. Falando astro, colocou o dedo sobre os lábios. E Ana Luísa vitoriosa: “Astro...beiço!...” “Não, filhinha. Não é beiço. É lábio. Astrolábio.”
(O Centenário - de criança - abril/2002) – Chinho
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Pedro Luiz, 3 aninhos, filho de Geiza, neto de Cidinha e Jandir, ouviu atento o que sua tia Luzia lhe ponderou: “Ah Pedro, eu já te dei muito presente, agora não vou te dar mais nada, não!” E ele: “Cê num vai me dar nem um agasalho pro inverno?...”(O Centenário - de criança - janeiro/2002) – Chinho            Voltar ao início

Luquinha tem várias motos de brinquedo, mas nós não agüentamos supri-lo de pilhas, que descarregam muito rápido. - Certo dia, para que ele tomasse um remédio de gosto ruim, eu disse-lhe: Toma que no seu aniversário lhe dou outra linda moto. Luquinha retrucou na mesma hora; “Vovô, motu tenhu um monti, eu quero memo é piliha”. 
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O Centenário - de criança - junho/2000) - Del P.Coelho - Rio            Voltar ao início

Bia (Beatriz) filhinha de Teísa e Rogério fez anos. A pequenina estava fazendo uns deseninhos em folha de papel. E a mãe lhe perguntou: _ Bia ! - (a menina parou e olhou para a mãe) E a mãe: - O que você quer ganhar no seu aniversário? Quer um vestidinho? E a pequena: _ Não! – Um não seco. E a mãe outra vez: – Quer uma bonequinha? – E ela: - Não! – outro não seco. Ainda a mãe: - Quer um sapatinho? E a pequenina olha mais uma vez para a mãe e diz: - Não! – Aquele não. E a mamãe: - Então o que você quer, filhinha? E Bia responde categórica: - Sossego!
(O Centenário - de criança - outubro/2001) - Chinho
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Estava Dete, filha de Del e Bernadete, trocando a fralda de seu filhinho Lucas, quando este puxou seu  “pintinho”. Vovó Dete  repreendeu-o: não puxe seu pênis, faz dodói.  Lucas (de 2 aninhos) rindo, na mesma hora retrucou: Isto  não é Tênis vó, é piu… 
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O Centenário - de criança - Outubro/99) - Chinho            Voltar ao início

Bruna, (de 4 anos) filha da Dete, estava passeando de carro, em Ramos, Rio de Janeiro, quando reparou que todos dentro dele, estavam olhando para uma casa no alto de um pequeno morro.  Perguntou que casa era aquela.   Vovó Dete respondeu que era a casa que tinha morado o vovô Del quando era criança.  Na mesma hora ela disse: “Eu também, quando era criança, morei noutra casa, só que é lá mesmo no meu condomínio, em Jacarepaguá”. 
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O Centenário - de criança - outubro/1999) - Chinho            Voltar ao início

A pequenina Marina, 6 aninhos, perguntou à Teísa, sua mãe: “Mamãe, cê queria ser eu?” E a Teísa: “Oh, por que, minha filha?” E a menina: “Pra ter um vô feito o meu!...”
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O Centenário - de criança - julho/2002) - Chinho            Voltar ao início

Luciana, filha de Maristela e Evaristo, em Volta Redonda, comprou pra presentear Caíque, seu filhinho de apenas três anos de idade, um jogo de basquete. Mas como saber se o filho ia gostar do tal presente?
   
Num Domingo, passando pela quadra do “Recreio do Trabalhador”, avistou equipes disputando uma partida do então jogo. Imediatamente teceu elogios sobre o jogo para o filho que estava com ela, a fim de testar se ele ficaria satisfeito ou não com o presente.
   
Decepcionada, ouviu a resposta: “não acho legal não, mãe.”
    Desolada, começou, então a interrogá-lo para descobrir sua preferência, até que ouviu dos lábios do filho:
    __ Sabe mãe, aquele ”programa” do Guga? É daquele que eu gosto... 
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O Centenário - de criança - outubro/2001) - Chinho            Voltar ao início

Várias da Chiquitinha
Um casal de amigos, trazendo o filho para batizar, almoçou conosco. A mulher tinha os dentes da frente para fora. Juscelino, meu filho, que era muito espoleta, perguntou-lhe: “Por que você só fica rindo”. Disfarçadamente dei-lhe um beliscão. Foi pior. Ele com voz chorosa reclamou: “Ai mãe! Pensa que beliscão não dói?”.
Certa vez quando o Tetê (meu neto) estava no curso primário, na classe dele estava havendo uma palestra sobre a AIDS. Em seguida a professora combinou com a turma: recortar na cartolina uma camisa para oferecer aos pais, no segundo domingo de agosto. Tetê, pensando em camisinha como preservativo, comentou com um colega: “A tia está muito preocupada com a AIDS”.
Larissa (minha neta), quando era criança, perguntou a um Ministro da Eucaristia, que veio dar-me comunhão: “Por que você reza com os olhos fechados?” O ministro respondeu-lhe: “Quando conversamos com Deus, em sinal de humildade e respeito, procedemos dessa forma”. Ela não concordando com isto disse-lhe: “Assim você não poderá enxergar Deus!...”
Neto, filho de Luís Francisco e Iná (meu neto) peguntou-me o que havia acontecido com minha língua por eu não falar direito. Respondi-lhe que não sabia para não complicar mais. Convicto, ele me disse que sabia. Intrigada, perguntei-lhe: Sabe? Então diz rapidinho a sua opinião. Ele, fantasiando o caso, como é de seu feitio, afirmou: “Foi o tio Guso que, estando com uma faca na mão, cortou sua língua”.
Margareth e Juscelino (meus filhos) brincavam de missa. Ele era o padre e ela, de véu, uma devota. Na hora da comunhão, ele fingia distribuí-la e ela, comungar. Ficando muito tempo com a boca aberta, ele, irritado, batendo  com um pé no chão, disse-lhe: Engole logo essa batatinha!!!...
E tenho dito! 
(O Centenário  Setembro/2001) Chiqutinha. 
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Neto, Ana Clara e Henrique estavam vendo um livrinho. De repente surgiu a gravura de uma perereca. Henrique leu e explicou tudo sobre este animal. Discordando, Neto retrucou: “Perereca é só mulher que tem! Isto é sapo mesmo!”.
Fabi, querendo presentear o neto dele, que aliás é meu também, disse-lhe que o presente dele estava no sítio. Curioso, neto (como nós o chamamos), quis ir logo lá. Quando chegaram, orgulhoso, o avô apontou-o dizendo: “Eis aqui o seu presente”. Desapontado e também muito franco, o garoto exclamou: “Uma vaca! Isto não é presente! Nem está embrulhada! Pode me dar uma bola mesmo!”
Iná, aprontando o Neto para uma festa, disse-lhe que ele estava um gato. Assustado e sem conhecer a expressão, perguntou: “Como assim?” Sua mãe explicou-lhe o significado. Ele compreendeu, mas reservou. Quando seu pai ficou pronto para a mesma festa, ele vendo-o chique, disse: “Pai, você está um cachorro!”
Certa vez um Ministro da Eucaristia, veio trazer-me comunhão. Quando tocou a campainha, Henrique que na época tinha uns 4 ou 5 anos, foi atender e vendo aquele homem bem vestido, gritou: “Mãe, o Sílvio Santos veio trazer comunhão pra vovó!”
Margareth (minha filha), foi se confessar para a primeira comunhão. Quando ela voltou, curiosa, perguntei-lhe com quem ela havia se confessado. Ela me respondeu simplesmente: “Com o Dr. Luís mesmo.” Achei estranho, mas matei logo a charada. Era o Pe Ivo porque, além de irmãos, eles eram muito parecidos. Hoje, analisando o caso, constatei que ela não estava nem um pouco preparada, a ponto de achar normal um médico atender confissão.
E tenho dito! 
(O Centenário  Setembro/2002) Chiqutinha. 
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GERALDO PAULO BARBOSA
O nosso inesquecível Geraldo Barbosa - O Zorro
Esse merece sua própria página!!! 
Cliquem
aqui no link do Lilinho(Seu filho) que lá tem muita coisa sobre o Zorro!!!

    

Uma das figuras mais pitorescas de Pedralva. Nasceu dia 20-01-1915. Vivia num mundo de fantasias e as passava para seus amigos. Evocava histórias mirabolantes e ele sempre era o principal protagonista. Em suas idéias e devaneios vivia as aventuras do Zorro, defendendo os fracos e oprimidos. Seus amigos faziam parte da legião e havia também os bandidos encarnados em pessoas conhecidas de Pedralva e que ofereciam dez milhões de dólares por sua captura, vivo ou morto. Tinha uma imaginação muito fértil. Demonstrava sua sabedoria com proposições absurdas. No latim esdrúxulo, imaginado por ele, de ouvido: “O que é de naturetáti, negare póti = O que é da natureza não se pode negar”. “Geografia é a décima milhonésima parte do quarto ‘merejante’ do globo terrestre” e “Aritmética é a arte de calcular por meio de algarismos romanos”, já ouviu-sio?
    Foi pedreiro e trabalhou nas principais construções de Pedralva. Também músico, tocava com Carlos Lobo, Vicente Coletor, Enéas, Jorge Tacheiro. Revelou-se excelente compositor. Suas músicas traziam nomes originais, como Pedreiro Datilógrafo, Hábeas-Corpus, Bisturi Pontudo, em homenagem ao Dr. Nhozinho. Dentadura Anatômica para Tiago Carneiro. Fecularia, ao Sr. José Rosinha. Onde Fica o Castelhano, uma rancheira para o Gaspar Magalhães. Repolhinho para sua esposa Aparecida. faleceu no dia 14-08-2002, aos 87 anos.

Cliquem aqui Pra conhecer a página do Zorro!!!

 

VERDADEIRA AMIZADE ULTRAPASSA FRONTEIRAS

   Gostaríamos de parabenizar ao Estevan e Vivian, filhos de Juninho e Gleda, pela amizade continuada aos amigos de seus pais.
   Apesar da dor,a vida continua linda para esse jovem casal que vem procurando enfrentar tantos desafios, desafios esses que até então eram exclusividade de seus pais.
   A vida em comunidade que era um dos destaques do casal maravilha, seus queridos pais, está sendo brilhantemente seguida por vocês, o que podemos afirmar através das duas brilhantes apresentações que tivemos a oportunidade de apoiar como a “VII Noite em Liverpool da AEVR, dia 29/11/2003 em Volta Redonda e o Show-Baile, dia 03/01/2004 em Pedralva, oportunidades do lançamento de suas novas bandas : PORÃO(Estevan,Fabrício,Luizinho,Yuri e Romão de Volta Redonda e Diovani,Tetê,Dani e Ana Paula de Pedralva) e DESPLUGADOS(Vivian,Bruno,Guto e Romão).
   Na apresentação em Pedralva registramos a participação conosco da diretoria do Clube nas pessoas do Caian,patrícia e Nádia,que além da dedicação pessoal, passaram para as bandas todo lucro do evento.
   A auto emoção e o auto controle do Estevan e Vivian, aliados à corrente positiva dos amigos presentes a esses eventos, foram pontos IMPARES em nossas almas, ratificando a filosofia de que a vida se torna bela quando passamos a aceitá-la e não ficamos a procura do entendê-la.
   Fica  para nós a esperança de num futuro breve estarmos aplaudindo duas grandes bandas entre as favoritas da mídia musical nacional. O brilho da amizade que vimos no olhar dos componentes dessas bandas é referência para essa nossa aposta. Parabéns a todos os que ora fazem parte dessa equipe jovem. Prossigam, pois o alicerce do sucesso já está enraizado nessa linda união.
   Vivian e Estevan,a arte da música ficou plantada por seus pais e o desenvolvimento agora cabe a vocês. Alimentem-na de forma permanente.
   Parabéns pelas excelentes apresentações!
   Estaremos com vocês, na certeza de que a amizade construída desde1957 estará sempre se realimentando, em qualquer dimensão para a qual o MESTRE nos enviar, numa corrente de busca permanente da felicidade plena.

AMAMOS VOCÊS, Elias e Jú

Pedralva, Fevereiro de 2004

...nós passamos, mas Pedralva fica!

 

Pedralva apenas ontem - Turismo - Principal

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