- Pedra
Branca (primeira edição 5/4/1911)
- Voz do Povo (1912)
- O Coração do Brasil (1915)
- Alvorada (1935)
- Pedra Branca Jornal (1938)
- Rumo (1940)
- Correio de Pedralva (1954)
- A Semente (1959)
- O Centenário(desde 1987)Atual --
Mande
sugestões para "O Centenário"
Jornal "Pedra Branca" número 20 - Agosto de 1911 |
Zezé Paiva - o Pioneiro |
No dia 5 de Abril de 1911 nascia o nosso primeiro jornal: "PEDRA BRANCA". Era impresso em tipografia própria e teve a direção de José de Abreu Paiva, o Zezé. O linotipista ( foi trazido de fora. Logo depois, um rapazinho inteligente, que trabalhava na loja do Zezé, filho da Beata, começou a trabalhar na oficina e, em pouco tempo, mostrou-se com total aptidão para fazer todo o serviço de composição. Chamava-se o rapaz Castorino.
Colaboravam naquele semanário, além do próprio Zezé, o Professor Arcádio do Nascimento Moura, diretor do Grupo Escolar Cel Gaspar, Professor Romeu Venturelli, Sr. James Willam Fabris, a poetiza Odete Donah, tia do Pe. Thierry e a Senhorita Nilza Dolores.
Em 1917, em nova fase, o "PEDRA BRANCA" apresentou-se com novos redatores. Eram eles: Heitor Rodrigues e João de Oliveira Filho. Vieram de outras plagas ao tempo de agitadíssima política local, trazidos pelo Cel Petronilho. Na direção do semanário foi colocado o pedreiro Francisco de Castro, mais conhecido por Chico Espanhol. Esse periódico deixou de circular um 1918.
Em 1912, circulou o jornal "VOZ DO POVO", de vida curtíssima. Apenas dois números. Foi fundado por Ozimo Castro, caixeiro da loja do Zezé.
Em 1915, tendo saído de circulação temporariamente o "PEDRA BRANCA", surgiu o "CORAÇÃO DO BRASIL", fundado por Antônio Gonzaga Nogueira Cobra, cabo da força pública, que trocou a polícia pelo jornalismo e também passou a fazer as vezes de advogado prático ou rábula. Um ano depois, em 1916, esse jornal deixou de circular.
Jornal "ALVORADA" - Outubro de 1935 - nº 1 |
Jornal Pedra Branca - Janeiro de 1938 - nº 1 |
em Janeiro de 1940 vinha à luz o "RUMO", fundado pela professora Ana Osório. Era um jornal de literatura, arte e notícia. Saiu de circulação em seu sexto número. |
Jornal o "RUMO" - Nº 5 - Setembro de 1940 |
Jornal "O CORREIO DE PEDRALVA" N° 1 - Fevereiro de 1954 |
Jornal "A SEMENTE" Maio de 1959 - N° 1 |
Por fim, 22 anos mais tarde, deixando ecoar em nossos ouvidos a voz amiga de Dr. Gaspar Lisboa, que reclamara que a história de Pedra Branca estava apresentando um hiato muito grande por falta de um Jornal, pusemos a planejar a fundação de um órgão que registrasse o ano do centenário da emancipação política do nosso município. Antônio Fortes Bustamante, Antônio Nélcio de Abreu (Chinho), Cláudio de Sousa Bustamante e José da Costa Paiva começaram a trabalhar...
Freqüentemente eu (Chinho), residindo em Itajubá, em conversa com o insigne médico,
Dr. Gaspar Lisboa, este me dizia:
“Depois
da morte de João Carneiro não há ninguém mais com capacidade para fazer
jornal em minha terra? A história de Pedra Branca está com um hiato muito
grande. Uma cidade sem jornal não tem história, por pior que seja o jornal”.
Assim,
quando retornei para Pedralva, tive sempre em mente fundar um jornal. Entrei em
contato com Cláudio Bustamante, José da Costa Paiva, Aécio Zózimo
Bustamante, Edinho e Antônio Fortes Bustamante e pusemos a idéia em movimento.
Muitos planos e tantas dificuldades. As pequenas cidades do interior não
conseguem manter um jornal, por dificuldades financeiras. E, como era o centenário
de Pedralva, o notável homem público, Antônio Fortes, convenceu o Prefeito da
época, Luis Renó Costa para que a Prefeitura criasse um informativo municipal,
justamente para comemorar os eventos daquele ano. Então surgiu o Boletim
Informativo, que circulou de janeiro a junho de 1987, sob minha
responsabilidade. Exigi para o Informativo uma independência responsável.
Jamais aceitei a subserviência desprezível. Quando a censura se tornou mais
patente, encerrei a minha participação.
Jornal "O CENTENÁRIO" Nº 1 - Janeiro de 1987 |
Em
88, uma breve interrupção. Em 1989, ainda
com o incentivo do grande baluarte Antônio Fortes Bustamante e Antônio José
Junco, conseguimos na Tipografia São Miguel, do Sr. Ivo Carvalho, em Santa Rita
do Sapucaí, um preço módico para a feitura do Jornal O Centenário, desta vez
independente. Estiveram conosco, acompanhando nossos primeiros passos, o Aécio,
Antônio Fortes, Cláudio Bustamante, José Paiva, José Marcos Bustamante,
Mariana Carneiro Faria e Paulinho Faria. Era um jornalzinho, de 6 a 8 páginas,
mas feito com extremo amor. Depois foi tomando lugar na redação e nas idéias
o incansável Edinho. Foi quando o jornal começou a crescer e adquiriu uma
estrutura mais sólida.
Encontramos
muitos obstáculos, é verdade.
Porque
mostrássemos muitas coisas erradas na administração, fomos visitados pela polícia,
por três vezes, por motivos nunca bem esclarecidos. E as informações que dávamos
não satisfaziam plenamente aos nossos inquisidores, que iam confirmá-las em
outras fontes.
Jornal "O CENTENÁRIO" - Fevereiro de 1995 - Nº 80 |
Em 1995, com o arrojo de José Edson Gomes (Edinho) e graças tão somente a ele, abandonamos o sistema primitivo de impressão e, com a modernidade, ingressamos na era da informática e o jornal ficou mais bonito, com mais páginas, fotos mais nítidas e coloridas e maior tamanho.
Jornal "O CENTENÁRIO" - Fevereiro de 1997 - Nº 104 |
Vamos ingressando no 15º ano de existência. Deus nos proteja!
Jornal "O CENTENÁRIO" - Fevereiro de 2002 - Nº 164 |
(*)
- Os dados foram extraídos do jornal "CORREIO DE PEDRALVA" e escritos
pelo Poeta João Carneiro de Rezende. (Visite
o link do Poeta!)
A parte Final, de "A SEMENTE"
até os nossos dias, retirado de "O CENTENÁRIO" (Agosto/1992 e
Janeiro/2002)
Antônio Nélcio de Abreu -
c h i n h o -