|
|
O martírio dos Apóstolos
Filho de Jonas, irmão de André, pescador, natural de Betsaida. Após a ressurreição de Jesus, entendeu Pedro a profecia a seu respeito (Jo 21.18,19) sobre como haveria de glorificar a Deus com sua morte. Diz-nos a história que foi crucificado de cabeça para baixo, não se achando digno de morrer como seu Senhor. Paulo, o apóstolo, ao mesmo tempo teve morte menos martirizada, sendo degolado (68 d.C). Foi o primeiro líder da Igreja Cristã (At 1-15; Gl 2.9).
Filho de Jonas, irmão de Pedro, pescador, natural de Betsaida. Foi discípulo de João Batista. Sofreu martírio na Acaia (era uma província romana que incluía toda a Grécia antiga, a Macedônia), e teve uma morte crucificado em um madeiro em forma de “X”. Esta forma hoje chama-se: “Cruz de Santo André”. Pregou em Scytia, Grécia e Ásia Menor.
Filho de Zebedeu e Salomé, pescador, natural de Betsaida. Morreu à espada por ordem de Herodes Agripa I, no ano de 44 d.C (At 12.2). Tiago, que pregou na Judéia, foi o primeiro apóstolo a morrer como mártir, selando com sangue o testemunho de nosso Senhor Jesus Cristo.
Filho de Zebedeu e Salomé, irmão de Tiago, o maior, pescador, natural de Betsaida. Trabalhou em Jerusalém e, em Éfeso, na Ásia Menor, terminou seu ministério. Antes da sua morte, foi lançado numa caldeira de azeite fervente, porém saiu ileso por milagre. O Imperador, o desterrou para a ilha de Patmos, trabalhando nas minas. Quando Nerva assumiu o governo do Império, deu-lhe liberdade, voltando para Éfeso. Em Patmos, escreveu o Apocalipse (95-96 d.C). EM Éfeso, escreveu as 3 epístolas (90 d.C). Residiu em Éfeso até à sua morte natural, provavelmente com 100 anos.
Natural de Betsaida (Jô 1.44; 12.21). Do pouco que se sabe a seu respeito, Eusébio os informa que “viveu como um dos brilhantes fechos de luz espiritual na Ásia Menor”. Antes de falecer, passou algum tempo em Frígia, sendo sepultado, segundo a tradição, em Hierápolis, desconhecendo os motivos de sua morte (provavelmente como mártir).
Filho de Tolmai, natural de Cana da Galiléia. “Bartolomeu” parece ser o sobrenome de Natanael (Jo 1.45,46). Diz-se que seu campo de atuação foi a Armênia, pregando também na Índia e, segundo a tradição, foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outra tradição diz que foi esfolado até morrer..
Chamado Dídmo, natural da Galiléia. Trabalhou na Partia, e Pérsia e Índia. Diz a tradição que foi traspassado por uma flecha enquanto orava, e outra, que foi torturado próximo a Madras, no monte São Tomé.
Filho de Alfeu, cobrador de impostos em Cafarnaum (Mc 2.1,14). Eusébio diz que foi para outras nações após pregar para seus próprios conterrâneos, e Sócrates diz que foi para a Etiópia, onde teve a sua morte por um verdadeiro mártir. Escreveu o evangelho que tem o seu nome, no ano de 70-85 d.C.
Filho de Alfeu e Maria, irmão de Judas, natural da Galiléia. Pregou na Palestina e Egito. Solicitando para resolver a questão sobre Jesus ser ou não o Messias, entre judeus conversos e não-conversos, no templo, e mediante seu testemunho, foi com muita ira que o lançaram do templo abaixo e começaram a apedrejá-lo, visto que não morrera logo que caiu no chão. Como se não bastasse, um lavadeiro, bateu na sua cabeça com o pau que costumava bater suas roupas, vindo a falecer. Outra tradição diz que foi crucificado no Egito. Escreveu a epístola que tem o seu nome, no ano 62-63d.C, dirigida às 12 tribos que andavam dispersas.
Filho de Alfeu e Maria, irmão de Tiago, o menor (Mc 3.18), natural da Galiléia. Tradicionalmente, teria sido um pregador do Evangelho em Edessa, na Síria, Arábia e na Mesopotâmia e, segundo a tradição, foi martirizado na Pérsia. Escreveu a epístola que tem seu nome, em 67-68 d.C, e dirigida “aos chamados santos”.
Natural da Galiléia (Mt 10.4; Mc 3.18; Lc 3.15; At 1.13). A palavra “cananeu” é o equivalente aramaico do termo grego “zelote” (zelador). Também foi chamado de “fanático”. Tinha zelo pela obra de evangelização (At 22.3; Gl 1.14). Nada se sabe sobre sua atuação como apóstolo. Segundo a tradição foi crucificado.
Iscariotes é o seu sobrenome (Lc 22.3). Homem de Queriote (Kerioth), filho de Simão Iscariotes. Deixou Satanás entrar nele (Lc 22.3,4; Jo 13.27). Vendeu Jesus por 30 moedas de prata e talvez quisesse mais (Mt 26.15). Era o filho da perdição (At 17.12). O seu ato o levou ao suicídio (Mt 27.3-10). A maneira da sua morte descrita em Atos 1.18 compreende-se como tenha, primeiramente, se enfocando em alguma árvore cujo ramo quebrou-se, vindo a despencar-se “derramando todas suas entranhas”, visto estar em algum precipício. |