Pesquisa personalizada


cor

CORES LUZ

Lanterna de cor verde, lanterna de cor vermelha, ao sobrepor a luz vermelha sobre a luz verde aparece luz amarela, totalmente compreens�vel para um f�sico, mas dif�cil de acreditar para um pintor, pois todo pintor sabe que verde com vermelho d� marrom. Lanterna com filtro azul, projetando-a finalmente, sobre a luz amarela voc� tem a luz branca. Exatamente luz vermelha com luz verde d� luz amarela, luz vermelha com luz azul escuro d� luz magenta e luz azul escuro com luz verde da azul de cyan. Este resultado s�o as cores luzes secund�rias e estas mesmas cores luzes secund�rias s�o as cores prim�rias enquanto cor pigmento.
Segundo Young, famoso f�sico ingl�s: Tr�s feixes de luz, um azul escuro, outro vermelho intenso e outro verde intenso, ao ser superpostos um sobre o outro, proporcionam uma clara e brilhante luz branca, isto �, recomp�em a mesma luz.
H� perto de 200 anos, alguns anos antes de Young, Newton interceptando um feixe de luz branca dentro de um quarto escuro, deixando este feixe passar por um prisma, Newton decomp�s a luz branca nas cores do arco-ires, magenta, vermelho, amarelo, verde, azul-cyan e azul escuro.

S�ntese aditiva e s�ntese subtrativa

  • Por pouco que voc� tenha pintado ou mesmo sem nunca te-lo feito, compreender� que nossas misturas de cores significam sempre subtrair luz, ou seja, ir sempre de cores claras para cores escuras. Pintando com nossas cores, voc� mistura, por exemplo, o vermelho e o verde e, tal como foi dito antes, obt�m uma cor mais escura, o marrom. Mais ainda: se voc� mistura as Cores Pigmentos Azul cyan, com magenta e com amarelo - tr�s cores evidentemente luminosas - obter� nem mais nem menos do que o negro. Percebe? Tudo ao contr�rio do que acontece com a mistura das Cores Luz.
    Noutras palavras: -Quando a luz "pinta", o faz somando raios de luz de cores diferentes; obt�m as cores por adi��o ou s�ntese aditiva.
    Quando pintamos com nossas cores fazemo-lo subtraindo luz, obtemos as cores por subtra��o ou s�ntese subtrativa.

  • voltar

    S�ntese Aditiva



    S�ntese Subtrativa

    INTENSIDADE DA COR

    Para demonstrar os efeitos de contraste, pode-se usar pap�is de cores brilhantes, dispondo-os em campos complemetarios e observando a mudan�a da intensidade. Ao fazer isto, encontra-se explica��es do aumento ou diminui��o da intensidade.
    J� foi demonstrado que gra�as ao efeito de contrate simult�neo, uma cor pode parecer mais clara ou mais escura, segundo a justaposi��o e o n�vel tonal comparativo das cores adjacentes. Este efeito � enganoso.
    A ilustra��o abaixo d� id�ia de como funcionam as rela��es entre as cores. Os quadrados centrais verdes s�o id�nticos, por�m parecem muito diferentes. No lado direito da figura, o campo magenta real�a ao m�ximo o verde do requadro, e este tem o mesmo efeito sobre o campo magenta, ou seja de real�a-lo, s�o cores complementarias, e ambos se intensificam como conseq��ncia de sua posi��o oposta na esfera de cores. No lado esquerdo, os dois verdes s�o harm�nicos e est�o adjacentes na esfera, al�m do que, seus valores tonais s�o parecidos. O campo verde-azulado influi na percep��o da figura verde central, as cores t�m um efeito inibidor, uma sobre a outra.
    N�o � f�cil concordar a percep��o com a teoria, por�m existe suficiente evid�ncia visual para apoiar a seguinte explica��o. As figuras verdes da esquerda, provocam fadiga �ptica, enquanto as figuras verde e magenta da direita provocam relaxamento �ptico

    Pontilhismo

  • Camille Pissaro (1830-1903), entusiasta de Chevreul, que aplicou em seus trabalhos contrastes de cores complementarias, sua t�cnica consistia em combinar cores em zonas pequenas, contrastes estes que tamb�m interessaram a Georges Seurat (1859-1891) e a Paul Signac (1863-1935), empurrando-lhes a examinar os princ�pios do assunto e, com o tempo, a desenvolver uma aplica��o mais exata e cientifica. A tese de Chevreul, segundo a qual, as cores podiam misturar-se no olho, acabou materializando-se no movimento chamado Pontilhismo. Pinturas feitas com milh�es de notas coloridas complementarias (cores prim�rias e sua correspondente oposta secund�ria). A pequena dist�ncia, s�o perfeitamente identific�veis, por�m um pouco afastados, as notas fundem-se, de maneira que o espectador v� cores terciarias, cujo efeito deve-se a fus�o �ptica, quanto mais se olha, mais clara se torna a pintura.
    Observe que no quadrado abaixo pode-se perfeitamente identificar a cor verde, por�m tal cor n�o foi colocada na composi��o.

  • Veladura ou Velatura

  • Vel�zquez aplicou esta t�cnica na gola de renda do Retrato do buf�o.

  • Retrato do buf�o Calabazas, fins da d�cada de 1630
    Diego Rodr�guez de Silva y Vel�zquez

    Cinzas crom�ticos

  • Este exerc�cio cria um cinza neutro, sem adi��o da cor negra, similar ao que se vem utilizando at� agora, por�m desta vez mesclando pigmentos diferentes do branco e do negro. Mescle todos os pares de cores complementarias e experimente aplicar branco e alterando as propor��es de mesclas. Selecione os cinzas que pare�am neutros, quer dizer, parecidos com o cinza acrom�tico que se mesclou anteriormente. Do mesmo modo pode-se mesclar pigmentos para obter o negro, neste caso um negro crom�tico, lembre-se que se misturarmos em propor��es iguais amarelo, azul cyan e magenta, ao final obteremos o negro.
  • Cores discordantes

  • Este exerc�cio consiste em criar um desenho discordante. Para isto iguala-se os tons das cores, tomando como base o mais claro. Por exemplo, usando um amarelo, fa�a com que todas as demais cores tornem-se t�o ou at� mais claras que o amarelo. A cor mais clara � o amarelo. Existe uma estreita ordem natural de valores entre as cores. O violeta � o mais escuro, de maneira que ter� que usar um violeta mais claro para que seu valor tonal se aproxime do amarelo, ou seja tanto os violetas como os azuis ter�o que ser p�lidos, para acompanhar o tom amarelo. A intera��o de cores discordantes � muito importante e deve ser estudada a fundo, para que quando for aplicada em uma tela consiga-se a t�o sonhada atmosfera.

  • Nesta parte do site estudamos os princ�pios da harmonia e do contraste, as principais rela��es entre as cores, adjacentes e opostas, brancos crom�ticos, negros crom�ticos, cinzas crom�ticos e cores discordantes, indu��o e efeito ilus�rio, como no caso do pontilhismo, contrastes simult�neos, sucessivos e mesclados, fus�o �ptica e post-imagem. Agora trate de aplicar estas id�ias de todas as maneiras poss�veis. Conhecimentos aplicados a qualquer campo da arte. Ao desenhar com carv�o ou l�pis, pode-se aplicar os conhecimentos com os cinzas, negros e brancos: ao pintar pode-se aplicar todas as teorias relativas as cores. Quando usam-se cores, considere em rela��o ao que foi dito at� aqui. Uma cor s� tem sentido, dentro de um contexto. Nunca vacile em tentar novas combina��es e efeitos.

    O que � tom?

  • Imagine que teoricamente o dia nasce �s 6 horas e morre �s 18 horas, s�o estes os extremos de hor�rios de luz solar, o centro d�-se exatamente entre 12 e 13 horas. Onde a posi��o do sol � totalmente vertical e sua luz incide diretamente, neste hor�rio temos a maior ilumina��o e justamente o mais alto tom nas cores, enquanto que nos extremos com a inclina��o solar, predominam os cinzas, ou seja cores menos iluminadas e portanto com tons mais baixos. Imagine ainda, que grotescamente, tom tamb�m pode ser definido como; cor mais maiores ou menores quantidades de pigmentos pretos ou brancos.

  • voltar


    Abaixo, uma tabela para voc� come�ar a misturar as tintas, trabalhando apenas com as prim�rias (Amarela-Am, Azul-Az, Magenta-Ma, Branca-Br e Preta-Pr, voc� descobrir� j� nestes exerc�cios novas e fant�sticas cores, tente sem medo, a tela pode ser na medida 60 cm. x 50 cm.
    Trabalhe com as misturas de Amarela/Azul, Azul/Magenta, Magenta/Amarela e por fim as Neutras Branca e Preta, nas porcentagens indicadas.


    In�cio desta p�gina

    Visite outras p�ginas de meu site, t�o interessantes como esta!
    Contador de acesso grátis
    hospedagem de sites