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Minha História
      Nesta página, faço algo bastante interessante. Faço uma autobiografia em que resumo um pouco como foi a minha vida, desde minha infância até os dias de hoje.



Minha História

Primeiros Anos


    Tudo começou num belo dia em 8 de setembro de 1976, quando um ano e dois meses depois que dois pais corujas se casaram nasceu seu primeiro filho. Nasci no Hospital Brasil-Portugal, no bairro carioca de Cascadura e morei meus primeiros três anos e meio no bairro de Oswaldo Cruz, na rua Zilda Mendes, o mesmo da famosa escola de samba Portela e, pelo que me lembro, foram anos bem felizes e fartos. Dois anos e onze meses depois que eu nasci, veio meu irmão Washington Ricardo, nome dado por meu pai em homenagem ao famoso presidente (não sei se do Brasil ou dos EUA). Inclusive, meu nome também foi escolhido por meu pai em homenagem ao seu avô (meu bisavô) que se chamava Marcelino e era considerado um homem honrado, de grande valor e muito respeitado entre as pessoas que ele conhecia. Nesses primeiros anos me lembro bem da constante presença de meu 'avô' paterno, que morava conosco, nosso querido 'tonho', de quem jamais me esquecerei.
    Devido a problemas econômicos, tivemos que nos mudar para os fundos da casa de um parente do meu pai, 'seu Biguar', para o qual meu pai trabalhava como motorista particular durante o dia, trabalhando também a noite de taxista num fusca. A casa era velha, cheia de goteiras, mas ficava de frente para a piscina dos patrões. Ficamos lá pouco tempo e nos mudamos para o bairro de Bento Ribeiro.
    Lá, nós moramos por aproximadamente dois anos. Moravamos de aluguel numa vila de casas, e desse tempo eu me lembro de algumas poucas coisas: Tinha um relacionamento um pouco agitado com os garotos da vizinhança, viviamos brincando e também brigando; devido as brigas, em que eu mais apanhava que batia, minha mãe me matriculou numa academia de judô, esporte no qual eu não me desenvolvi muito pois logo nos mudamos e eu não continuei; meu pai trabalhava como taxista a noite e, sempre que podia, levava a mim e ao meu irmão para passeios de carro na praça, na Vila Militar e Deodoro para ver os aviões estacionados na base aérea de Campo dos Afonsos e outros lugares; a busca incessante de minha mãe pela religião verdadeira; estudei durante este tempo na Escola Honduras, na Praça Seca, onde fiz o jardim da infância e o curso de alfabetização (C.A.).
     No ano de 1983, houve uma grande alta no preço dos aluguéis. Estavamos na iminência de não podermos mais pagar-lo e sermos despejados, o que era muito aflitivo para os meus pais. Até que surgiu uma grande oportunidade: A Companhia Estadual de Habitação (CEHAB) havia construído um ano antes alguns conjuntos habitacionais em Santa Cruz, nos quais ainda existiam muitas casas baratas para serem 'passadas adiante' (as casas não eram vendidas pois pertenciam a CEHAB). Minha mãe mais que depressa foi a Santa Cruz, procurou casas nos conjuntos e achou no conjunto São Fernando algumas por bom preço. Imediatamente, ela mobilizou a família e conseguimos "comprar" a casa em que morei por mais de vinte e um anos e minha mão mora até hoje.

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Enfim, em Santa Cruz...


    No dia 31 de março de 1983, finalmente nossa família encontrou pouso seguro. A casa tinha apenas um quarto pronto, mas outro nos fundos logo atrás em obras, e umas poucas melhorias (aumento da cozinha, que ainda era pequena, piso amarelo, muros e um quintal cheio de plantas e árvores, incluíndo uma goiabeira que só foi cortada vinte anos depois, uma pitangueira, que renasceu depois de ter sido cortada 10 cm acima do chão e uma romãzeira). Hoje, essa casa apesar de bem modesta é confortável, tem dois quartos, cozinha e banheiro bem maiores e uma varanda bem aconchegante, tudo construído com muita luta.
    Estes primeiros anos foram os melhores de minha infância, em que apesar de ser uma criança tímida e aversa a prática de esporte, pude brincar bastante, conhecer muitos amigos, estudar tranqüilo numa escola na própria comunidade (a Walter Merindo da Silva, que hoje é Adalgisa Nery, em outro prédio) e aprender da minha mãe, das minhas instrutoras e no Salão do Reino os fundamentos da minha fé.
    Tudo transcorreu sem grandes sobressaltos ou atropelos (pelo menos para nós crianças) até 1988. Em final de 1987, quando eu havia terminado a quarta série, meu avô pediu a minha mãe que eu fosse passar as férias escolares daquele ano em sua casa no Lins de Vasconcelos (Bairro da Escola de Samba Unidos de Cabuçu). Minha mãe concordou e eu fiquei lá durante aqueles meses. Foi a melhor das férias escolares que já tive. Brinquei muito e aprendi muito também, até que no começo de 1988, voltei para casa, afim de estudar na quinta série.

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1988, o ano da reviravolta



    Logo de começo, tive de mudar de escola, visto que a escola da comunidade só oferecia vagas até a quarta série. Mudei para a Escola Municipal Liberdade, que fica num conjunto próximo, mas que eu precisava pegar ônibus para assistir as aulas. A maioria dos meus colegas ou não passou de ano, ou não se transferiu para a mesma escola, de modo que quase 100% dos colegas eram desconhecidos. Até então, só tinha 4 matérias e no máximo 2 professoras; agora tinha uma grade (infelizmente incompleta) de mais de 10 matérias (incluíndo Educação Física, Argh!!), cada uma com um professor diferente. Mas, apesar das muitas mudanças, eu até que me adaptei bem.
    O problema é que, quem não estava estava tão bem era minha mãe, que passou a ter problemas de saúde muito sérios até que, no meio do ano, ela teve que ser internada. Devido a isso, meus parentes passaram a cuidar de nós, inclusive nos transferindo para uma escola próximo a casa deles, no Lins (a Escola Municipal João Lyra Tavares). Foi uma época aflitiva para todos nós, pois não sabiamos quanto tempo ela permaneceria longe, eu e meu irmão tinhamos de nos adaptar a um ritmo totalmente diferente (hábitos, costumes, comida, amigos,...). A escola , para nossa sorte, tinha um ensino bem superior ao que estavamos acostumados (o que me trouxe dificuldades acadêmicas logo no começo).
    Minha mãe ficou melhor em questão de algumas semanas e logo voltou para casa. Meu irmão se transferiu para a escola em que estudava logo no final do ano mas, já eu, preferi ficar. Sempre gostei de estudar, de aprender, e na época as escolas de Santa Cruz estavam muito precárias. Faltavam professores, material didático, os professores eram desmotivados e o resultado disso tudo era um ensino de péssima qualidade. Onde estava eu conseguia fugir disso tudo. Tinha um ensino público com qualidade acima da média e, achava eu, mais chances na vida. Continuei estudando na João Lyra Tavares durante a sexta série e, na sétima - oitava (devido a um remanejamento de alunos), na Escola Municipal Isabel Mendes, indo para casa em Santa Cruz apenas nos finais de semana. Sob o aspecto do aprendizado não me arrependo nem um pouco de ter ficado, mas um outro lado foi seriamente prejudicado, a minha relação com Deus. Infelizmente, devido a distância dos meus amigos e irmãos na fé (apesar de meu avô ser Testemunha de Jeová e até me levar ao salão local durante a semana) e a adolescência, com os seus muitos problemas, acabei esfriando a minha relação com Deus e o apego a sua organização. Parei de assistir as reuniões durante a semana, não lia a bíblia nem as publicações bíblicas que edificam a fé em Jeová, não participava na pregação, não fazia estudo da bíblia com ninguém e durante os finais de semana assistia as reuniões no salão do reino apenas para acompanhar minha mãe, sem grande interesse no que era dito da tribuna.
    Mas, no final da oitava série, meu pensamento começou a mudar. Como é descrito na parte Minha Fé, comecei a ver as vantagens de se ter presente na vida os princípios bíblicos. Aos finais de semana, já assistia as reuniões com maior interesse e comecei a perceber que faria progresso mais rápido se voltasse a freqüentar as reuniões regularmente em minha congregação de origem, a Sudoeste em Santa Cruz. Minha saudade de casa, da convivência diária com meu irmão e meus pais já estava bem apertada e resolvi que nas férias voltaria a morar com eles definitivamente. No final do ano, logo após as aulas acabarem, comecei a me preparar para o concurso no Colégio Estadual Barão do Rio Branco, na época o melhor colégio público de ensino médio (antigo 2º grau) em Santa Cruz. Me mudei, passei no concurso e iniciei outra fase em minha vida.

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1992 - 1994, 2º Grau no Barão, retorno espiritual, Batizado, iniciação na informática...


    Em Santa Cruz, fiz rápido progresso espiritual e, em pouco tempo já estava assistindo a todas as reuniões. Nesta mesma época, recomecei a estudar a bíblia para terminar o livro "Poderá Viver para Sempre num Paraíso na Terra!" com um dos meus maiores amigos que já tive em minha vida, o irmão Gerson. Ele é simplesmente uma pessoa sensacional: inteligentíssima, alegre, compreensiva. Ele me animou muito a fazer um progresso ainda mais veloz, além de ser uma coluna para mim, me ajudando, me incentivando, me aconselhando sempre.
    Também em 1992, comecei a estudar no Barão e os três anos foram bem aproveitados. No primeiro ano, estudei na turma mais unida, calma, alegre e interessada em aprender com que eu já estudei, a turma 107. Nos outros dois anos também tive bastante sorte de ter praticamente todas as matérias e, no terceiro ano em especial, professores extremamente competentes e dedicados.
    Durante esta época, como já dito, fiz grande progresso espiritual: preparava todas as reuniões cristães com antecedência; tinha uma participação média de 20 horas por mês na pregação pública; batizei-me no dia 24 de julho de 1993; passei imediatamente depois de me batizar a ajudar nas reuniões cristães de todas as maneiras que podia; cheguei a ser cogitado para ser servo ministerial (ministro das Testemunhas de Jeová), não fui recomendado na época por falta de idade (ainda não tinha 19 anos).
    Em meados de 1993 travei meus primeiros contatos com a informática. Ganhei uma bolsa parcial num curso de informática (o Step Rio Cursos de Informática) no bairro de Bangu para aprender "Introdução ao BASIC". Estudei e aprendi bastante coisa, desenvolvendo alguns programas interessantes para quem estava apenas começando na informática e usando um computador da linha MSX. Infelizmente, meu pai não teve dinheiro para dar continuidade ao curso e eu o abandonei na metade do módulo seguinte, o "Basic Avançado". Mas, pouco depois, consegui uma nova bolsa, dessa vez num curso no bairro de Campo Grande (o Delta Bayth Cursos de Informática). Nele eu aprendi o MS - DOS (Sistema Operacional dos PCs da época, versão 5.0), o Wordstar (um editor de textos para DOS, versão 5.0), o Lotus 123 (a planilha eletrônica mais usada na época, versão 3.2) e o D'Base III Plus (Gerenciador para banco de dados), além de ter ficado seis meses trabalhando como Monitor no curso fora do meu horário de escola, após ter feito e passado numa prova de seleção ao finalizar todos os módulos. Depois de ter terminado a temporada como monitor do Delta Bayth, fiquei um bom tempo sem ter um contato constante com a informática, e eu acabei me desatualizando.
    Como eu havia terminado o curso e o trabalho como monitor em meados de 1994, achava que não dava para conseguir emprego com o conhecimento de informática que eu tinha, minha família não tinha condições de bancar outros cursos de informática e eu não tinha uma profissão definida, resolvi estudar para o concurso de seleção para o CEFET-RJ, uma das melhores e mais bem conceituadas escolas técnicas públicas do Rio de Janeiro. Estudei durante seis meses todo o conteúdo da prova e consegui passar entre os 350 primeiros, num concurso super concorrido em que participaram mais de dez mil pessoas. Porém, eu não passei na minha primeira opção de curso (técnico em eletrônica), passei para técnico em mecânica. "Não tenho nada a ver com mecânica...", pensei eu, e resolvi tentar o concurso para a Escola Técnica Estadual Visconde de Mauá, pra ver se eu conseguia passar em eletrônica, e passei em primeiro lugar para esta escola (trinta e oito dos quarenta pontos da prova).

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1995 - 1997, Técnico no Mauá, trabalho e estudo, queda espiritual...


    Durante as férias escolares, trabalhei assiduamente na obra de construção do nosso Salão do Reino, o que despertou o interesse de um micro-empresário dono de um pequeno mercado que estava começando, além de um negócio de distribuição de mercadorias para pequenos comerciantes em comunidades longe dos fornecedores e precisava de alguém que fosse trabalhador e de confiança. Comecei a trabalhar com ele, arrumando a loja, ajudando-o a comprar as mercadorias no atacado e a entregá-las de carro nas lojinhas, divulgando o mercadinho e muitas vezes atendendo aos fregueses no caixa.
    Tudo ia bem até que eu voltei a estudar. Como eu havia avisado, eu comecei a estudar de manhã durante dois dias da semana (eu consegui isenção das matérias de segundo grau, como matemática, português e química) e os outros dias trabalhava o dia inteiro, inclusive no sábado. Mais tarde, comecei a fazer um curso de reparo de Rádio e TV PB durante a noite, o que fez com que eu falasse com ele sobre sair meia hora mais cedo nesses dias. Ele, a princípio concordou, mas me mandou embora algum tempo depois.
     Eu sempre fui muito estudioso e determinado, e tinha grande pressa de aprender tudo que podia sobre eletrônica. A princípio, apenas devorava livros de eletrônica. Depois, montei uma pequena bancada e fazia experiências, montagens de revistas técnicas que eu comprava ou copiava aos montes (apenas revistas velhas, só comprei minha primeira revista realmente nova quando já havia terminado a escola) e pequenos concertos em aparelhos.
     Por volta desta época, também comecei a me associar com o Clube de Eletrônica da escola. Estava muito ansioso para aprender o máximo sobre a profissão e passei a achar que estudar sozinho não era suficiente. Perdi o equilíbrio e comecei a me envolver demais com os projetos deste clube. Chegou uma época em que eu ficava quase todos os dias das primeiras horas da manhã até quase 22 horas da noite(mais de 12 horas) no clube, e isso nem sempre estudando ou fazendo experiências. Pude com certeza aprender muito de eletrônica, mas acabei prejudicando algo que eu amava, a minha relação com Deus. Quase não assistia reunião, quase não ia ao serviço de campo, não lia a bíblia. Comecei a me desviar da fé.
     Até que, em meados de 1996, algo de maravilhoso aconteceu. Conheci amigos verdadeiros, leais, sinceros e que se dispuseram a me ajudar espiritualmente. Entre estes, não esqueço dos irmãos Bruno e Iuri, do Alex, do Enio e do Cássio. Eles começaram uma grande idéia. Aproveitar os tempos vagos entre as aulas para reunir as Testemunhas de Jeová que estudavam no colégio, no mesmo ponto de encontro de todos os alunos, o famoso bosque do colégio, em que haviam muitas mesas com bancos de concreto que facilitavam a conversa, o estudo e, porque não, a consideração de assuntos espirituais. Nesta época, começamos a consideração do texto do dia, o que virou uma tradição entre as Testemunhas de Jeová neste colégio(soube que esta tradição continuou ativa pelo menos até o ano de 2001).
     Continuei muito ativo no clube, mas com este incentivo passei a ficar bem mais ativo espiritualmente até que terminamos a escola técnica, em dezembro de 1997.

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1998 - 1999, Estágio técnico supervisionado, novas amizades..


    Durante as férias escolares, após a escola técnica, passei a me recuperar de uma grande estafa devido a correria da época final da escola técnica, em que tinha de estudar para a escola e mais três cursos livres que fazia simultaneamente. Perdi contato com os amigos da escola que me davam tanto apoio, mas passei a conquistar e dar mais atenção a outros grandes amigos que moravam mais próximo, dos quais posso destacar o Alexandre Chaves, o Rodrigo Azevedo, o William, o Fábio Cavalcante e seu irmão Ricardo, o André Braga, Paulo Roberto e vários outros. Lembro com muitas saudades desta época, em que o Rodrigo, o Fábio e seu irmão Ricardo e o William passavamos juntos muitas tardes e noites, além de finais de semana nos divertindo juntos no meu computador, que na época era um simples 386.
    Mais ou menos em março de 1998, passei a realizar o meu estágio técnico supervisionado (necessário para completar a grade curricular do curso técnico) no setor de telecomunicações da subestação de Jacarepaguá de Furnas Centrais Elétricas S.A.. Foi um período muito bom em que aprendi bastante, tive boas amizades e viajei bastante a serviço. Somente me arrependo de ter cumprido com todo o contrato de um ano, pois isto me deixou muito ansioso para ingressar no mercado de trabalho, tanto que ao invés de ter aguardado uma boa oportunidade(o mercado estava num bom momento, com a abertura do mercado de telecomunicações), resolvi agarrar a primeira oportunidade profissional que apareceu pela frente.

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1999 - 2002, Limbo* profissional, crescimento espiritual...
* Derivação: sentido figurado. estado de indecisão, incerteza, indefinição Ex.: um projeto ainda no l. (Dicionário Houass da Lingua Portuguesa)
    Como eu já havia me referido, eu acabei me precipitando em relação ao meu primeiro emprego e acabei entrando num limbo profissional.
    É verdade que aprendi muita coisa. No meu primeiro emprego na Able Alarm eu comecei como ajudante de instalação de sistemas eletrônicos de segurança. Aprendi a instalar e realizar manutenção em equipamentos de alarme, circuito fechado de TV e interfone, o que não deixam de ser serviços na área técnica.
    Ao ser demitido, busquei vagas com exigência de maior qualificação e maior salário, mas não conseguia por causa na minha experiência anterior. Por isso acabei trabalhando em outra empresa de instalação e manutenção de sistemas, dessa vez de telecomunições(a Bit 2000, cujo site hoje está fora do ar !?!???). O cargo era de auxiliar técnico, o salário era baixo, mas pelo menos estava trabalhando. Lá eu aprendi a realizar instalação e manutenção de sistemas de telefonia interna(PABX), além de cabeamento estruturado. O mercado de telecomunicações e instalação de equipamentos de segurança entraram numa profunda crise nessa época(racionamento de energia, dolar de menos de um Real para mais de 3 Reais, várias empresas quebrando e demitindo, muita gente muito boa sem emprego,....).
    Acabei sendo demitido em janeiro de 2002, mas agora sem grandes perspectivas de contratação, nem como técnico, nem como auxiliar.
    Nesta época, porém, foi uma época de grande crescimento espiritual em que aumentei grandemente a minha participação no ministério e o fervor da minha adoração a Deus. Também foi uma época em que comecei um intenso círculo de amizade com o Alexandre, a Renata, a minha atual esposa Ana Claudia e Irene.
    Logo após ser demitido, fiquei durante alguns meses como pioneiro auxiliar(evangelizador compromentido voluntariamente a participar na pregação por 50 horas durante cada mês), renovando a carta de pioneiro a cada mês que continuasse com tempo por ainda estar desempregado e foi este um periodo muito feliz apesar da circunstância do desemprego, pois foi a época em que me aproximei muito de Deus, senti grande contentamento apesar das incertezas que me cercavam e pude ajudar a muitos com a palavra de Deus. Duarnt esta época também comecei meu primeiro namoro, com aquela que veio a se tornar a minha esposa.
    O mercado melhorou e em novembro de 2002 consegui voltar a trabalhar, porém de novo como auxiliar, na mesma área e, oque é pior, sem carteira assinada. Mas pelo menos estava trabalhando, pensei eu...

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2003 - 2004, O 5º ano do bambu...


    Neste site, tenho alguns textos motivacionais bastante interessantes e um deles diz o seguinte:
"
Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu,mas...
Uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu: "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos.
Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava..."
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos...
"
    Esta crônica é interessante, vou explicar porque. Como já havia dito no outro subtópico, em Novembro de 2002 eu comecei a trabalhar novamente. Meu professor de escola técnica Serafini falava que "trabalhar em empresa pequena é ganhar dinheiro para dois", e ele estava certo. Estava namorando e queria noivar e casar, mas a empresa atrazava todos os meses o pagamento, dinheiro não sobrava e eu não conseguia comprar nada para o nosso enxoval, o que me deixava muito angustiado. Até que, devido a sucessivas perdas de clientes, acabei sendo novamente demitido em meados de 2003.
    Como não trabalhava de carteira assinada, saí sem nada no bolso. Foi uma época difícil, mas, assim como na crônica acima, apesar de não parecer, cresci muito. Desenvolvi este site durante esta época(versões anteriores); o curso pela internet do sebrae "Iniciando um Pequeno Grande Negócio", que me estimulou bastante, me apresentou novas alternativas e me ajudou a não acabar desanimando dos meus sonhos; fiz um curso de corte e costura na comunidade pela prefeitura, em que ao final do mesmo a prefeitura iria ajudar os concluíntes a iniciar um pequeno negócio através de empréstimo solidário(R$ 1.000,00 em equipamentos, pagos com trabalho comunitário), mas somente aqueles que tivessem um projeto de negócio que fosse aprovado. Ao concluir o curso, apresentei um projeto de compra de uma impressora jato de tinta profissional, um scaner e uma guilhotina para realizar trabalhos com editoração em meu micro, que na época só tinha uma impressora velha que foi aprovado. Iria recomeçar totalmente em uma área razoavelmente desconhecida, mas resolvi arriscar.
    O mesmo foi aprovado mais ou menos em fevereiro de 2004, mas devido as burocracias normais do poder público, teria de aguardar mais ou menos uns 3 meses para poder ir as compras. Durante todo este tempo novamente desempregado, procurei emprego mas sem encontrar. Estava noivo, almejando tremendamente casar, mas sem pespectivas a curto prazo. Meu pai morreu em abril e as coisas estavam realmente difíceis. Mas então, meu quinto ano chegou.
     Recebi em casa mais um daqueles telefonemas pedindo para que eu me apresentasse para uma entrevista de emprego no bairro carioca da Tijuca, muito próximo da Vila Isabel e eu fui. Fiz a entrevista de manhã por volta das nove horas e a tarde já estava trabalhando. Era uma empresa de segurança eletrônica e informática, chamada ZW, que estava mudando de endereço e por isso eu era, naquele momento, o único técnico. Era um trabalho divertido, absorvente e muito desafiante.
     Trabalhei lá por volta de um mês quando, de repente, outro telefonema, pedindo para comparecer para uma entrevista. De início não dei muita bola pois estava trabalhando muito e dando tudo de mim para continuar na empresa após o período de experiência. Mesmo assim, compareci a entrevista no centro de gerência da Telemar em Botafogo, fiz a entrevista e uma redação com o tema "Por que a Telemar deve me contratar?" e fui embora. Qual a minha surpresa ao saber alguns dias depois que eu estava sendo convocado para trabalhar na Telemar, a maior empresa de telecomunicações do Brasil, através da empresa Networker, no seu centro nacional de gerência de redes, por um salário quase quatro vezes maior, agora não mais como simples auxiliar, mas como técnico! Finalmente eu poderia por em prática ao seu tempo todos os meus sonhos, pois agora trabalharia com carteira assinada, com todos os direitos trabalhistas e um salário dígno.
     Comecei a trabalhar no dia 16 de julho de 2004 e logo que equilibrei as minhas contas devido ao primeiro mês de trabalho, em que normalmente as pessoas não recebem salário, comecei junto com a minha noiva a planejar o nosso casamento. Num período de apenas seis meses, compramos todos os móveis e eletrodomésticos indispensáveis a uma casa, dividimos a casa da mãe dela, fizemos uma pequena reforma e casamos no civil, no dia 9 de Dezembro de 2004. Concluímos após isto as reformas e realizamos a festa de casamento exatamente um mês depois, em 9 de Janeiro de 2005. Realmente, assim como na crônica acima, que diz: "...Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava..." , da mesma forma aconteceu comigo, graças ao nosso maravilhoso pai eterno e Deus Todo Poderoso Jeová, a quem sou grato de todo o coração.

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2005 - Atual, Assim eu vou deixando a vida me levar...


    Hoje, eu vivo em um momento excelente. Sou casado com uma esposa maravilhosa, trabalho no que eu gosto, em que eu sonhei por tanto tempo, estou na medida do possível progredindo espiritualmente e tenho amigos maravilhosos.
    
É claro que a minha vida não é perfeita e está muito longe disso. Muita saúde não é das melhores, mas tenho saúde. Meu casamento não é perfeito, mas é maravilhoso. Meu trabalho é muito estressante, mas faço oque eu gosto e gosto do que faço. Ainda tem muito mês para pouco salário, mas tenho salário no início do mês. Minha casa tem muita coisa para fazer, mas comparando com o que foi antes muita coisa já foi feita.
    
Tenho, graças a Jeová Deus, uma vida boa e apesar dos problemas agradeço a ele por tudo que sou, que tenho e posso ser.

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Última Atualização 08/11/06


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