pai: Carlos Pereira de Sá (pai)

mãi: Lucianna Ribeiro de Magalhães

n.: Vila do Príncipe, MG, Brasil, ±1762.

bat.: Vila do Príncipe, MG, Brasil, ±1762.

f.: Vila do Príncipe, MG, Brasil, 25/nov/1822, aos 59 anos de idade, com solene testamento, datado de Vila do Príncipe, MG, Brasil, em 11/jan/1822.

sep.: Após ter sido encomendado, foi enterrado dentro da Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição da Vila do Príncipe, MG, Brasil, em cova da Irmandade do Santíssimo Sacramento.

c.: ["por Contracto de Arras" e "in facie Eclesiae" ("a face da Igreja") e "em perigo de Morte"] Vila do Príncipe, MG, Brasil, ±1822.

c.c.: Luiza Victória de Siqueira Henriques de Ayala (n. Capela de Santo Antônio, do Arraial do Tejuco, MG, Brasil, 19/set/1767; bat. Capela de Santo Antônio, do Arraial do Tejuco, MG, Brasil, 05/out/1767; f. Serro, MG, Brasil, 24/ago/1847, com solene testamento), filha do Capitão (Ordenança?) Bento Joaquim de Siqueira Henriques da Ayalla e de Ignácia Mendes Ramos.

escolaridade/formação: Terá sido educado, juntamente com os seus irmãos Padres Teodoro Pereira de Queirós e Francisco de Sales Pereira, no Seminário de Mariana, MG, Brasil, porque o processo "de genere et moribus" para o ingresso tem o nome dos três irmãos, mas antes de receber ordens terá desistido de seguir a carreira eclesiástica. Era dotado de excelente caligrafia, como o comprovam os registros de seu punho como Escrivão e como Tabelião.

profissão/atividades: Com outros sócios, Capitão Francisco Gonçalves Chaves e Jerônimo de Souza Pereira, arrematou a cobrança dos "Dízimos dos Certões Altos desta Capitania". Teve também sociedade com o filho Demétrio Fidelis "... em duas tropas de bestas muares q' elle [Demétrio] foi buscar na Cidade de S. Paulo, entrando eu com os Capitaes e elle com o trabalho; e industria; ...". Foi Escrivão do Senado da Câmara da Vila do Príncipe, MG, Brasil, de 01 a 11/jan/1786 e de 13/abr/1786 a 24/mai/1786. Serviu de Escrivão na sessão de 01/jan/1787. Foi Escrivão da Câmara no triênio 1789-1791, a partir de 01/jan/1789, mas nessa sessão foi substituido por Pedro Alves de Araujo, começando efetivamente depois, servindo até 31/out/1791. Foi também Tabelião, provavelmente ainda em 1791.

serviço militar: Era Capitão Comandante da Ordenança do Rio Vermelho, provavelmente desde 1792.

política/cargos públicos: Foi Fiscal da Casa de Fundição, da Vila do Príncipe, MG, Brasil, no ano de 1786. Foi Procurador da Câmara de 1788, tendo tomado posse a 08/jan/1788, substituindo o vereador Capitão João Coelho Barboza. Foi eleito vereador "de barrete" da Câmara de 1800, tomando posse a 02/jan/1800, em lugar do vereador Luis Antônio José Rodrigues. Eleito novamente vereador das Câmaras de 1806, 1809 e Juiz Ordinário das Câmaras de 1812 e de 1815.

religião/confrarias: Era católico apostólico romano. Pertencia a pelo menos umas 5 irmandades religiosas, entre as quais a Ordem 3ª de N. Sra. do Monte do Carmo da Vila do Príncipe, MG, Brasil, da Capella de Matozinhos de Congonhas, MG, Brasil, e das Irmandades de São Francisco de Paula e de N. Sra. Mãe dos Homens do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Embora não conste do seu testamento a declaração de ser irmão do Santíssimo Sacramento, da Vila do Príncipe, MG, Brasil, foi sepultado dentro da Matriz da Vila do Príncipe, MG, Brasil, em cova dessa Irmandade.

escravos: Não encontramos registros de escravos de sua propriedade, talvez pelo fato de ter transferido boa parte de seus bens, como dote, para a esposa, em virtude do contrato de casamento "por arras".

diversos: Indicou como testamenteiros, com um prêmio de 100$000 réis e prazo de quatro (4) anos: 1° a mulher, Luiza Victória de Siqueira Henriques Ayala; 2° o filho, Capitão (Ordenança) Demétrio Fidelis Pereira de Queirós (pai); e 3° o genro, Capitão de Milícia Simão da Cunha Pereira (da Silveira). O inventariante foi a mulher, Luiza Victória de Siqueira Henriques de Ayala.

residência: Vila do Príncipe, MG, Brasil, certamente na casa do irmão Padre Francisco de Sales Pereira, no sobrado pertencente ao irmão Padre Mestre Teodoro Pereira de Queirós, na casa nº 18, do Lado Direito, da Rua de Cima da Matriz, porque no ano de 1811, consta que aqui "mora o Reverendo Francisco de Salis Pereira, e outros Seus manos". Essa mesma casa, em 1819, passou a ser propriedade de Luiza Victória de Siqueira Henriques de Ayala, por dote, indicação de que foi herdada pelo Capitão (Ordenança) Carlos Pereira de Sá (filho), porque o último irmão sobrevivente faleceu em 1816. Mais tarde, depois da morte desta, ficou para a filha dela Ignez Lidora Rosa de Queirós, que a destinou para moradia do filho Dr. Simão da Cunha Pereira, tornando-se por isso conhecida como "Casa do Dr. Simão da Cunha".

filhos: (2): Demétrio Fidelis Pereira de Queirós (pai) e Ignez Lidora Rosa de Queirós (sobrinha).