Isto não é um blog. Atualizo artigos antigos. E reconheço erros.

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NÃO REELEJA  POLÍTICO ALGUM PARA O MESMO MANDATO.

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UM MALUCO COM A BOCA NO TROMBONE

Este sítio é um desabafo. Em todos os outros que fiz, havia regras a serem seguidas. Em um não se pode falar das suas crenças ou de religião, em outro a política é tabu. Num terceiro, o palavrão não pode ser usado, ainda que seja a única interjeição cabível.  

Neste publicarei o que penso, tenha ou não saído de minhas mãos ou boca, reproduzirei os artigos que gosto, sejam de direita ou de esquerda.

Citar o autor é uma obrigação. Se me esquecer, ou quando errar, corrija-me.

ATUALiZAÇÃO

2008: JAN-FEV-MAR-ABR-MAI-JUN-JUL-AGO-SET-OUT-NOV-DEZ

02/05/2008

2007: JAN-FEV-MAR-ABR-MAI-JUN-JUL-AGO-SET-OUT-NOV-DEZ

ANTERIORES(2007-2006) (Será substituído, está pesado)

2008 - Abril

NUNCA MAIS VOTE EM POLÍTICO QUE JÁ TENHA EXERCIDO O CARGO PARA O QUAL ELE SEJA CANDIDATO.   NENHUM.   QUALQUER CARGO.

MUDA, BRASIL !!!!!!!!!!

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Ianomâmi! Quem?

Por Roberto Gama e Silva - Almirante Reformado

Nos tempos da infância e da adolescência que passei em Manaus, minha cidade natal, nunca ouvi a mais leve referência ao grupamento indígena denominado “IANOMÂMI”, nem mesmo nas excursões que fiz ao território, acompanhando o meu avô materno, botânico de formação, na sua incessante busca por novas espécies de orquídeas.

Tinha eu absoluta convicção sobre a inexistência desse grupo indígena, principalmente depois que aprendi que a palavra “ianomâmi” era um nome genérico aplicado ao “ser humano”.

Recentemente, caiu-me nas mãos o livro “A Farsa ianomâni”, escrito por um oficial de Exército brasileiro, de família ilustre, o Coronel Carlos Alberto Lima Menna Barreto.

Credenciava o autor do livro a experiência adquirida em duas passagens demoradas por Roraima, a primeira, entre 69 e 71, como Comandante da Fronteira de Roraima/ 2º Batalhão Especial de Fronteira, a segunda, quatorze anos depois, como Secretário de Segurança do antigo Território Federal.
Menna Barreto procurou provar que os “ianomâmis” haviam sido criados por alienígenas, com o intuito claro de configurar a existência de uma “nação” indígena espalhada ao longo da fronteira com a Venezuela. Para tanto citou trechos de obras publicadas por cientistas estrangeiros que pesquisaram a região na década iniciada em 1910, notadamente o alemão Theodor Koch-Grünberg, autor do livro “Von Roraima zum Orinoco, reisen in Nord Brazilien und Venezuela in den jahren 1911-1913.

Embora convencido pelos argumentos apresentados no livro, ainda assim continuei minha busca atrás de uma personalidade brasileira que tivesse cruzado a região, em missão oficial do nosso governo, e que tivesse deixado documentos arquivados na repartição pública de origem. Aí, então, não haveria mais motivo para dúvidas.

Definido o que deveria procurar, foi muito fácil selecionar o nome de um dos “Gigantes da Nacionalidade”, embora pouco conhecido pelos compatriotas de curta memória: Almirante Braz Dias de Aguiar, o “Bandeirante das Fronteiras Remotas”
Braz de Aguiar, falecido em 17 de setembro de 1947, ainda no cargo de “Chefe da Comissão Demarcadora de Limites – Primeira Divisão”, prestou serviços relevantes ao país durante 40 anos corridos, sendo que destes, 30 anos dedicados à Amazônia, por ele demarcada por inteiro. Se, nos dias correntes, o Brasil já solucionou todas as pendências que recaiam sobre os 10.948 quilômetros que separam a nossa maior região natural dos países vizinhos, tudo se deve ao trabalho incansável e competente de Braz de Aguiar, pois de suas observações astronômicas e da precisão dos seus cálculos resultaram mais de 500 pontos astronômicos que definem, juntamente com acidentes naturais, essa longa divisória.

Todas as campanhas de Braz de Aguiar foram registradas em detalhados relatórios despachados para o Ministério das Relações Exteriores, a quem a Comissão Demarcadora era subordinada.

Além desses relatórios específicos, Braz de Aguiar ainda fez publicar trabalhos detalhados sobre determinadas áreas, que muito contribuíram para desvendar os segredos da Amazônia.

Um desses trabalhos denominado “O Vale do Rio Negro”, classificado pelo Chefe da “Comissão Demarcadora de Limites – Primeira Divisão” como um subsídio para “a geografia física e humana da Amazônia”, foi encaminhado ao Ministério das Relações Exteriores no mês de janeiro de 1944, trazendo no seu bojo a resposta definitiva à indagação “Ianomâni! Quem?”.
No tocante às tribos indígenas do Vale do Rio Negro, incluindo as do tributário Rio Branco, afirma o trabalho que “são todas pertencentes às famílias Aruaque e Caribe, sem aludir à existência de alguns povos cujas línguas se diferenciam profundamente das faladas pelas duas coletividades citadas”. Prossegue o autor: “Tais povos formam as chamadas tribos independentes, que devem ser consideradas como restos de antigas populações cuja liberdade foi grandemente prejudicada pela ação opressora de vizinhos poderosos”. Também os índios Tucanos constituem uma família à parte, complementa o trabalho. Dito isto, a obra cita os nomes e as localizações das tribos aruaques no Vale do Rio Negro, em número de treze, sem que da relação conste a pretensa tribo “Ianomâmi”.

Em seguida, foram listadas as tribos caribes, bem como a sua localização: ao todo são sete as tribos, também ausente da relação o nome “Ianomâmi” .
Dentre as chamadas tribos independentes do Rio Negro, em número de cinco, também não aparece qualquer citação aos “Ianomâmis”.
Para completar o quadro, a obra elaborada por Braz de Aguiar ainda faz menção especial ao grupo Tucano”, pelo simples fato de compreender quinze famílias, divididas em três ramos: o oriental, que abrange as bacias dos rios Uaupés e Curicuriari; a ocidental, ocupando as bacias do Napo, Putumaio e alto Caquetá, e o setentrional, localizado nas nascentes do rio Mamacaua.
Os “Ianomâmis” também não apareceram entre os “Tucanos”.
Para completar a listagem dos povos da bacia do rio Negro, a obra ainda faz menção a uma publicação de 1926, composta pelas “missões indígenas salesianas do Amazonas”, que descreve todas as tribos da bacia do rio Negro, sem mencionar a existência dos “Ianomâmis”.

Assim sendo, pode-se afirmar, sem medo de errar, que esse povo “não existiu e não existe” senão nas mentes ardilosas dos inimigos do Brasil.
Menna Barreto e outras fontes fidedignas afirmam que coube a uma jornalista romena, Claudia Andujar, mencionar, pela primeira vez, em 1973, a existência do grupo indígena por ela denominado “Ianomâmi”, localizado em prolongada faixa vizinha à fronteira com a Venezuela.

Interessante ressaltar que a jornalista que “inventou” os “Ianomâmis” não agiu por conta própria, mas inspirada pela organização denominada “Christian church world council” sediada na Suiça, que, por seu turno, é dirigida por um Conselho Coordenador instruído por seis entidades internacionais: “Comitê International de la Defense de l´Amazon”; “Inter-American Indian Institute”; “The International Ethnical Survival”; “The International Cultural Survival”; “Workgroup for Indigenous Affairs” e “The Berna-Geneve Ethnical Institute”.
Releva, ainda, destacar o texto integral do item I, das “Diretrizes” da organização referentes ao BRASIL: “É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico”.

Ficam assim bem caracterizadas as intenções colonialistas dos membros do “Christian church world council”, ao incentivarem a “invenção“ dos ianomâmis e a sua localização ao longo da faixa de fronteiras.

Trata-se de iniciativa de fé púnica, como soe ser a artificiosa invenção de um grupo étnico para permitir que estrangeiros venham a se apropriar de vasta região do Escudo das Guianas, pertencente ao Brasil e, provavelmente, rica em minérios. O ato se reveste de ilegitimidade passiva e de impossibilidade jurídica. Sendo, pois, um ato criminoso, a criação de “Reserva Ianomâmi” deve ser anulada e, em seguida, novo estudo da área deverá ser conduzido para o possível estabelecimento de novas reservas, agora descontínuas, para abrigar os grupos indígenas instalados na mesma zona, todos eles afastados entre si, por força do tradicional estado de beligerância entre os grupos étnicos “aruaques” e ‘caribes’.

Outras providências legais devem ser adotadas, todavia, para enquadrar os “zelosos” funcionários da Funai que se deixaram enganar e os “competentes” servidores do Ministério da Justiça que induziram o Ministro da Pasta e o próprio Presidente da República a aprovarem a decretação de reserva para um grupo indígena inexistente. Sobre estes últimos poderia ser aplicada a “Lei de Segurança Nacional”, artigos 9 e 11, por terem eles contribuído para um futuro seccionamento do território nacional e um possível desmembramento do mesmo para entrega a outro ou outros Estados.

 

Não entendi bem a quem se refere o Almirante quando usa a expressão “sobre estes últimos”. Teria se referido ao Ministro da Pasta e o Presidente da República, ou também aos “competentes” servidores? Ou a todos eles, e mais os “zelosos” funcionários da Funai? Gil, em 27 de abril de 2008

Quem quiser ver os mapas comparando a localização das jazidas com a (segundo os gringos) das “nações indígenas”, vai ter de procurar os artigos "Amazônia está à venda",“Internacionalização da floresta amazônica” e  “Nações Indígenas”, quase no pé da página ANTERIORES(2007-2006)  use <control F> e "nações indígenas" para encontrar.  Em cada um dos artigos há link para os outros. Download simples.

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Sobre jogos à dinheiro:

"De todos os impostos, o mais cruel é a loteria, porque tira de quem não tem."

Comentário de Casanova, por volta de 1750.

O jogo de azar com menor IR* (Índice de Roubo) de todos os que conheço é a roleta simples. Ela tem 36 números apostáveis, mais o zero e o duplo zero. No jogo básico, com aposta fixa, o dinheiro apostado circula entre os jogadores, exceto quando a bolinha para no zero ou no duplo zero. Quando isso acontece, o dono da roleta ganha tudo. 

É fácil concluir que na média é distribuído como prêmio 36/38 do total apostado, ficando 2/38 como lucro do dono da roleta (que, na modalidade simples, jamais perde, e ocasionalmente ganha). Pelas leis da probabilidade, o empresário ganha  5,26% de tudo o que for apostado, e é disso que paga todas as despesas que tiver, inclusive os impostos.   (Intencionalmente estou confundindo probabilidade de perder e o IR, que não são sempre a mesma coisa.).  

*[IR = 100% x (1- total de prêmios / total arrecadado)]. 

Nos grandes cassinos do mundo há variantes* do jogo, e ao trocar as fichas, cada ganhador tem descontado o imposto. Esse imposto é descontado sobre as fichas, mesmo que o apostador tenha perdido, e deve incrementar o IR. Quer dizer, se v. compra as fichas, não joga e depois as devolve, ainda assim paga imposto. O lucro do cassino é taxado à parte.

Entendeu? paga impostos quem ganha e quem perde, porque jogou. Paga o cassino porque tem lucro. No Brasil, o dono do cassino é o governo, que recebe duplamente: o lucro do jogo e os impostos. 

Como comparação, alguns valores aproximados para outros jogos:

Loteria Esportiva: IR~91% (a probablidade de acerto, isto é fazer os 13 pontos com a menor aposta é de 2 x 3e-13, isto é duas em 3 elevado a décima terceira potencia: 2 / 4.782.969 (uma chance em 2,39 milhões). Que fique claro, esta é a chance de ganhar apenas 9% do total apostado). O assalto é claro, claríssimo, mas ninguém o vê.

Jogo do Bicho(IR calculado sobre o jogo simples, no bicho: ~28%. 

Na época do barão de Itararé o IR era de 20%, mas hoje o bicheiro tem despesas com os grandes banqueiros do bicho, delegados, campanhas de deputados, senadores...

Jogar cartas ou sinuca, à dinheiro, contra um jogador profissional: IR 90% (neste caso, o profissional está cometendo crime previsto em lei (uso de extrema habilidade implica em certeza da vitória, e o "jogo" não fica sujeito às leis da probabilidade). Na verdade, a chance de perder é quase nula, mas o profissional sacrifica intencionalmente 10% dos jogos como forma de propaganda.

"Em todo lugar onde existe jogo a dinheiro, existe roubo e mulher da vida"

O jogo é muito utilizado para lavagem de dinheiro. Sonegou, traficou, roubou, foi subornado, usou informação privilegiada? Negativo: teve enriquecimento rápido porque ganhou no jogo. Nem precisa dizer que é um gênio financeiro. Os anões do orçamento ganharam centenas de vezes nas loterias, em poucos meses. E assim fica tudo justificado.

A multidão, ainda que lhe seja explicado, jamais compreenderá que no jogo e na política, quando UM enriquece, todos ficaram mais pobres. 

Minha bola de cristal sussurra em caráter de urgência que  famílias famosas da atualidade política brasileira, mostrarão sua “SORTE” fantástica muito breve. E profetiza que uma delas ganhará tanto, que só bancos italianos (anotem) poderão suportar o impacto de seus depósitos.

([email protected] ,  27 de abril de 2008)

*Todas as variantes do jogo beneficiam o banqueiro.

Não sou contra o jogo. Nem contra o álcool, ou o fumo. 

Sou contra fazer PROPAGANDA de VÍCIOS.

E as propagandas "contra" costumam ter efeito contrário.

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O ESTADO DO PARANÁ, Sábado 26/04/2008 

O jogo da desigualdade fiscal 

Eudes Moraes

 "Toda democracia se funda no direito de igualdade e tanto mais pronunciada será a democracia quanto mais se avança na igualdade" (Aristóteles).

O governo federal acaba de criar a Timemania. O Brasil se transforma num grande cassino oficial com Sena, Mega Sena, Quina, Dupla Sena, Lotofácil, Lotomania, Lotogol, Loteca, bilhetes de loterias federais e estaduais, além das Tele Senas e outros baús que arrecadam o minguado dinheiro do povo.

Ao mesmo tempo, a Receita Federal deflagra uma megaoperação contra pessoas físicas e jurídicas (nos clubes de futebol, não) para combater a sonegação fiscal. O alvo é mais de 37 mil contribuintes suspeitos de sonegação em torno de R$ 1 bilhão para o fisco. Não sou contra esse arrastão tributário e não faço apologia da ilegalidade, mas não posso deixar de fazer algumas reflexões sobre a matéria.

A maioria dos apostadores é constituída de pobres. Exatamente os que compõem a base da pirâmide econômico-social. É de pequenos jogos que se nutre o sistema de jogos de azar, através do fascínio e alimentação da esperança. O jogo do bicho age na clandestinidade e o governo não acaba com ele. É fácil concluir que numa ponta está a exploração do fenômeno psicológico da crença e da esperança e na outra a ganância do governo por mais dinheiro.

A Timemania regulamenta que o prêmio líquido será de 32,20% do que for arrecadado porque 67,80% ficarão de posse do governo distribuídos em 13,8% de Imposto de Renda; 20% para o custeio da Caixa Econômica Federal (CEF); 3% para o Ministério do Esporte; 3% para o Fundo Penitenciário Nacional; 3% para Fundo Nacional de Saúde; 1,7% para o Comitê Olímpico Brasileiro; 0,3% para o Comitê Paraolímpico Brasileiro; 1% para a seguridade social e 22% se destinarão para quitar dívidas com a União em FGTS, INSS e Receita Federal dos clubes de futebol que aderirem à loteria. O governo ganha diversas vezes. Para mim, não está claro se haverá repasse de dinheiro dessa jogatina para os clubes que nada devem para o fisco.

O governo acredita que esse jogo injetará nova receita nos clubes, sanando suas dívidas tributárias e promovendo a capacidade de investimento. Ora, por que os clubes não fizeram e não fazem isso com os resultados astronômicos das vendas de jogadores para o exterior? Do dinheiro que entra, dá para pagar impostos e investir em novos estádios. Os descomunais salários pagos aos jogadores e aos funcionários graduados dos clubes deveriam merecer a atenção do Ministério do Esporte. Urge um basta nisso!

Através da Timemania, o povo ajudará o governo a receber dívidas de impostos que os clubes não honraram. É a velha prática do crime de apropriação indébita, dessa vez socializado. Além disso, o povo estará aprovando esse desvio de conduta, sem ter garantia que após o saneamento do passivo tributário os clubes recolherão com regularidade os impostos. Paga-se pela paixão ao futebol, sem participar das gestões dos clubes que tratam os torcedores com descaso. Acidentes e mortes acontecem com freqüência por falta de investimentos nos estádios. É comum escândalos de maus dirigentes que são presos por má gestão e desvios de dinheiro.

O problema tributário transcende os clubes de futebol, portanto, é questionável esse tratamento desigual que fere o princípio da isonomia constitucional. O tratamento dado para as empresas que contribuem para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), geram empregos e pagam elevados impostos, não é o mesmo dado aos clubes de futebol. As empresas inadimplentes são investigadas, autuadas e denunciadas à Justiça Federal. A Timemania fere o princípio da isonomia constitucional (Art. 5º, I) que abriga todos os que nascem e vivem sob os mesmos direitos e obrigações perante o Estado. A desobediência à norma específica sobre a igualdade tributária prevista no Inciso II do Art. 159 da Constituição Federal é a pior parte.

A criação do jogo Empresamania para saneamento do passivo tributário, manutenção dos empregos e alavancagem da capacidade de investimento, não dará certo porque, além de cair na mesma ilegalidade, os que vestem a camisa dos clubes de futebol, nem sempre vestem a das empresas onde trabalham.

Eudes Moraes é empresário, escritor e poeta, com formação em Psicologia, Teologia e Direito.

[email protected]

 KUMÉKIÉ? vão me fazer pagar as dívidas dos clubes? Sei, a gente paga, mas os clubes continuarão devendo...depois a gente paga outra vez, e outra...igual à divida externa, que já pagamos mil vezes, o cara anuncia que foi zerada e está zerada, mas alguém lá em cima diz que o bom negócio é continuar devendo...("senão, as comissões acabam!") e plim! Não está mais zerada. Sempre haverá trouxas para pagar os juros. 

 

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Descubra o fim da história

Por Adriana Vandoni

O Jornal Paraguaio ABC Color publicou hoje que o TCU analisará o Tratado de Itaipu, devido às reivindicações do presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo. A medida foi proposta pelo ministro do TCU Marcos Vilaça, após as notícias de que o novo Governo paraguaio terá como prioridade rever as tarifas pactuadas pelo uso da energia produzida pela hidroelétrica binacional. Até aí tudo bem.

Mas o jornal traz ainda um fato que caiu no esquecimento dos brasileiros. Itaipu foi usada para fazer caixa 2 dos petistas na campanha de 2006. Segundo o jornal, em 2006 um decreto retirou do TCU a competência de fiscalizar Itaipu.

Llamativamente, en el 2006, año en que explotó el caso de la “caja dos” de Itaipú, según el cual también en Brasil la binacional intervino en política interna financiando las campañas de algunos de los partidos, se reiteró que la binacional estaba fuera de la competencia del TCU.
Legisladores del PT y funcionarios del Ejecutivo hablaron incluso de una resolución del TCU que impedía ese trabajo
.

O que isto quer dizer? Simples.

Se o Brasil tem bala na agulha para negociar com o PAÍS Paraguai, o Paraguai tem suas balas para negociar com o GOVERNO do Brasil.
Afinal de contas, cada um luta com as armas que tem.

Veja mais no PROSA & POLÍTICA

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Poesias Milôrianas (1)

A onça rosna, a rola arrulha.
No do sapo, sempre agachado,
não passa nem agulha.

Prá onça já fez um agrado...
Quem só enfrenta outro pulha
tem medo de bicho fardado.

Ah! se eu fosse um poeta de verdade...

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MISTÉRIOS (1)

Todo ano, tu recebes cartões de crédito que não pediu. São emitidos por outros bancos e empresas que - teoricamente - não tem acesso a tua conta, nem tem conhecimento de tuas operações financeiras. 

No entanto, o cartão oferecido (diamante, platina, ouro) é compatível com tua movimentação bancária. Como ela está protegida pelo "SIGILO BANCÁRIO", aguardo explicações convincentes.  Mas tem de ser MUITO CONVINCENTES. 

Enquanto isso, tu tens de processar os bancos para receber a correção monetária daquele dinheiro TEU que estava depositado em TUA conta, e ainda pagar porcentagens para advogados. Lembra? Aquele das inflações, Collor, Bresser, Verão, etc. As decisões judiciais a favor de cada proprietário de uma conta não formaram jurisprudência para o conjunto de donos de conta. A correção do erro não se tornou automática. Reclame com o bispo. O valor total, que os bancos (todos, inclusive o Banco Central) pretendem lançar como "lucro", devido aos milhões de proprietários que não entrarão com processos, é da ordem de TRILHÕES DE REAIS. 

Quando um funcionário público paga esse tipo de porcentagem, com certeza está mancomunado com o advogado para fraudar o contribuinte. Como é que o particular pode ser obrigado a optar pelo prejuízo? Isso é  coisa de gangster. Como pagar ao assaltante para não ser assaltado... 

Gil, em 18/04/2008

 

 

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EM DEFESA DOS DOSSIÊS

Nas últimas semanas, temos visto o Senhor Tarso Genro, Ministro da Justiça, pronunciar-se em defesa do direito de se fazer “banco de dados” sobre os adversários políticos do governo.  Está coberto de razão. Não existem leis proibindo tal prática. Estão errados todos os que querem tentar impedir que qualquer brasileiro deixe de ser fiscalizado.

Estaria errado, se tentasse defender o contrário. Nenhum brasileiro está – por exemplo – isento de investigação pela Receita Federal. Para a Receita Federal, não pode haver “sigilo bancário”. Quando o contribuinte declara anualmente quanto lhe restou em uma conta bancária, ou na caderneta de poupança, essas informações não são checadas? Você acredita que os fiscais do Imposto de Renda acreditam em tudo o que você declara?

Estaria errado o Senhor Ministro da Justiça se fizesse um pronunciamento negando ao brasileiro o direito de ser investigado. Eu quero ser investigado. Quero que não paire qualquer dúvida sobre mim, minha família, meus amigos.

Acredito que o cidadão Tarso Genro, também o queira, e que também peça por isso. Para que o bom exemplo seja dado desde o início, que o principal mandatário da Nação também queira calar a boca de tantos maledicentes, e declare, de peito aberto: EU QUERO SER INVESTIGADO! QUERO QUE INVESTIGUEM MINHA FAMÍLIA E MEUS AMIGOS! Porque se não o quiser atrairá suspeitas. Suspeitas de que?

Um ladrão de bens públicos é culpado de algo maior que roubo, é culpado de crime de lesa-pátria, é culpado de TRAIÇÃO. E diria mais: quem subtrai verbas de saneamento ou saúde pública, é culpado de crime contra a humanidade, e é por esse tipo de crime que deveria ser julgado. Tal tipo de suspeita não pode pairar sobre um homem de bem.

                    Gil_de_Almeida, em 18 de abril de 2008

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Atitude

Por Orlando Sabka - Rondonópolis/MT

A diferença entre países pobres e ricos não está, como muitos pensam, nos recursos naturais que dispõem ou na idade do país. Países como a Índia e o Egito, por exemplo, que tem mais de 4.000 anos, são pobres. Por outro lado, a Austrália, Canadá, Estados Unidos e Nova Zelândia, há 150 anos eram países sem destaque, inexpressivos. Hoje são imensamente ricos.

Outro exemplo é o Japão, com solo sem condições para agricultura e pecuária, face ser extremamente montanhoso, é, no entanto, a 2ª economia mundial. Importa matéria prima de vários países, inclusive do Brasil, e exporta produtos manufaturados para todo o planeta.

A Suíça tem o melhor chocolate do mundo, no entanto não planta um pé de cacau. Face do clima cultiva o solo em apenas quatro meses no ano. Cria animais em seu pequeno território, mas fabrica laticínios da melhor qualidade. É visto pelo mundo como um país de extrema segurança, ordem e trabalho. Devido a isso, mais a credibilidade e confiança, transformou-se na caixa forte do planeta.

A raça ou a cor da pele do ser humano também não é relevante. Imigrantes tachados de preguiçosos e vadios em seus países de origem são, no entanto, a força motriz de países europeus ricos. Os executivos de países ricos, que mantém relacionamento com executivos de países pobres, demonstram, claramente, que não são intelectualmente superiores, sob nenhuma hipótese.

Existe alguma diferença significativa que possa explicar essa situação de país rico e país pobre? Entendemos que a grande diferença é a atitude das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, moldada ao longo dos anos pela educação e pela cultura. Seguem, de modo geral, os seguintes princípios:]

1 – Ética (como princípio básico e fundamental);
2 – Integridade;
3 – Responsabilidade;
4 – Respeito às leis e regulamentos vigentes;
5 – Respeito pelo direito dos demais cidadãos;
6 – Amor ao trabalho;
7 – Esforço pela poupança e investimento;
8 – Vontade de superação;
9 – Pontualidade.

Sabemos que nos países pobres apenas uma minoria segue esses princípios básicos em seu dia-a-dia. “Não somos pobres porque nos faltam recursos naturais ou porque a natureza é cruel conosco, somos pobres porque nos falta atitude”. “Falta-nos vontade para cumprir e ensinar esses princípios de funcionamento das sociedades ricas e desenvolvidas”.

Em tudo e sobre todos queremos levar vantagem. Vemos algo de errado e dizemos “deixa pra lá!” Isso não é correto, não beneficia a comunidade, apenas os espertalhões e trapaceiros.

Nossa omissão faz com que surjam elementos que nos deixam de cabelo em pé e enojados, principalmente quando se trata dos políticos, considerados hoje a classe que não merece a mínima confiança, salvo algumas exceções. São escândalos por todos os lados, acobertados por elementos do governo, em seus mais altos escalões. Não há punição para eles. Consideram-se acima da lei e todos silenciam no transcorrer de alguns dias. Vergonha na cara? Para que! O objetivo (para eles) é ter muito dinheiro no bolso, não importa os meios utilizados.

Devemos ter atitudes e memória viva. Somente assim poderemos mudar o Brasil de hoje, que tanto sofre por não termos essa memória viva e a atitude firme, sem meias palavras, totalmente transparente.  

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PROPOSTA DE MUDANÇA NA LEI 

(in Reflexões de um Maluco)

Volto a bater na mesma tecla. É preciso mudar a lei, se quisermos acabar com a corrupção. Sem castigos muito  maiores que o crime, não há inibição do crime.

Um ladrão que é pego roubando gasolina e tem como pena encher o tanque do carro, fica com enorme lucro depois de esvaziar o tanque de três carros. O mesmo pode ser dito de quem é pego usando "por distração" um cartão corporativo dourado em vez de seu cartão pessoal azul. 

Rascunho de Proposta de Lei: 

Ato financeiro ilícito no exercício de função função pública será considerado CRIME DE LESA PÁTRIA (CLP). À quem for culpado de CLP deverão ser tomados todos os bens, sem prejuízo de outras punições previstas em lei. Inclusive a roupa do corpo.  Serão imediatamente investigados sua família, amigos e relações sociais. Destes, de quem for provado enriquecimento não compatível com sua renda, e sem explicações claras e convincentes, deverá ser considerado cúmplice, e sofrer a mesma punição de perda de bens, sem prejuízo de outras punições previstas em lei.  

Art. 1º: A existência de contas ou propriedades não declaradas anteriormente fora do território nacional será considerada agravante.

Art. 2º: Todos os direitos políticos de um culpado por CLP serão cassados, por toda a vida.

Art. 3º: Se todos os bens do culpado por CLP não forem suficientes para o ressarcimento do prejuízo à nação, responderá também por sua dívida com trabalho em regime de prisão fechada, com duração nunca menor que dez anos, sem prejuízo de outras punições previstas em lei.

Art. 4º: Não haverá prescrição para o CLP.

Art.º 5: Um culpado de CLP não deixará de ser objeto de  investigação permanente.  Nem suas relações familiares e sociais.

Esclarecimento: Com base no principio fundamental de "todos são iguais perante a Lei", a ninguém será dado "prisão especial" ou terá isenções "parlamentares" ou "diplomáticas". Crimes são cometidos por pessoas, e pessoas não devem ser confundidas com seus cargos ou com as funções que exercem. A posse de título de instrução superior deve ser considerada agravante de um crime, e não atenuante. 

Não consigo entender como e por que não são permanentemente fiscalizados, e com "pente fino", os bens das famílias e dos amigos notórios e notáveis de todos os políticos do país. 

É público o conhecimento de que as famílias dos grandes ladrões têm muita sorte. Ladrões burros é que ganham centenas de vezes na loteria.  Os de inteligência a  partir da média permanecem pobres, mas com vida de milionário, e seus filhos são gênios financeiros, enriquecem por ato de mágica. Nem eles nem suas esposas jamais são investigados.

Existem paises cujos cidadãos não gostam de ser enganados. Em outros, o povo elege canalhas notórios, os reelege após escândalos, e quanto mais cínicos se mostram, mais crescem em popularidade. Nesses, leis racionais, como a que proponho, jamais seriam aprovadas. 

Gil Almeida, em 14 de abril de 2008

 

 

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E-mail recebido na madrugada. Editei para poder publicar.

Ultimas notícias da Capitinga:

A Polícia Federal prendeu um monte de prefeitos e juízes por rou desvio de mais de 200 milhões. Um juiz mandou soltar. No caso específico da Capitinga, houve apreensão de mais de 1 milhão em dinheiro vivo, diversos carros, armas (sendo uma ilegal), só em uma das casas e em uma fazenda de um dos acusados. Não teriam sido investigadas supostas casas em um suposto condomínio em frente à suposta "Ilha de Caras" nem um suposto iate (lancha?) em Angra dos Reis, talvez por estarem em nome de laran supostos cidadãos sem ficha criminal. 

A Receita Federal não acha estranho que cidadãos que anteriormente teriam se declarado isentos de pagar Imposto de Renda, ou não possuidores de bens, tenham enriquecimento rápido. Um outro político da Capitinga, não investigado, eterno candidato, na declaração de bens obrigatória, afirma (pesquise no site www.políticosdobrasil.net) não ter bens. Mas os filhos menores tem mansão, carros importados na garagem, motoristas. Devem ser gênios financeiros mirins.  É claro que existem explicações racionais. Só não existe explicação racional é para o desinteresse oficial.

Foram omitidos os nomes mencionados no e-mail original. 

Gil, em 14 de abril

Noticias mais recentes: JÁ TÃO TODOS SOLTOS (30 DE ABRIL DE 2008)

 

 

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Recebi por e-mail, reformatei e divido com vocês:

(Foi feita para dizer que o petróleo era barato. Usei para comparar com o preço da tinta, em vermelho, que pagamos no Brasil).  

COMPARAÇÃO DE PREÇOS.( DÓLARES POR BARRIL)  

ÓLEO CRÚ - PETRÓLEO

106,68

COCA COLA

126,45

LEITE

163,38

SNAPPLE

237,72

ÁGUA MINERAL PERRIER

300,61

LARANJA TROPICANA (suco)

307,44

CERVEJA BUDWEISER

447,25

SCOPE MOUTHWASH

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BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS

 

 

 

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Trocadilho de péssimo gosto:


NO RIO DE JANEIRO, O AEDES (aegipti) JÁ CONTAMINA MAIS QUE A AIDS.

(uma vítima por minuto)

E o Ministério da Saúde, já reconheceu que existe epidemia? Se houver a conclusão de que não temos ministério da saúde, mas da doença, terá de ser a população sozinha a combater a dengue. Cada um vigiando sua casa e seus vizinhos, com cloro, água sanitária, vinagre e não permitindo água parada, nem nos ralos. Ajudaria bastante se as ÔTORIDADES fizessem alguma coisa a mais que a simples obrigação.

 

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