K.O.O
Brasil mandou de volta pra Cuba os boxeadores que tinham desertado. É um crime.
O Brasil devia ser preso. Cópia
não autorizada do blog de FDR (Fabio Danesi Rossi) Artigos
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Rights Que
é ter vergonha na cara? Sinto
vergonha de mim Mensalão
vai a julgamento O
foro não deu privilégio |
O
Brasil é isso mesmo que está aí (Roberto
Pompeu de Toledo)
O terrível parecer, de alguém que conhece o assunto, reforça uma sensação que
paira no ar. Os distraídos talvez ainda não tenham percebido, mas o Brasil acabou.
Sinais disso foram se acumulando, nos últimos meses: a falência do Congresso e
de outras instituições, a inoperância do governo, a crise aérea, o geral desarranjo
da infra-estrutura. A esses fatores, evidenciados por acontecimentos recentes,
somam-se outros, crônicos, como a escola que não ensina, os hospitais que não
curam, a polícia que não policia, a Justiça que não faz justiça, a violência,
a corrupção, a miséria, as desigualdades.
Se
alguma dúvida restasse, ela se desfaz no parecer autorizado como poucos de um
Fernando Henrique Cardoso, cujas credenciais somam oito anos de exercício da Presidência
da República a mais de meio século de estudo do Brasil. "Que ninguém se engane:
o Brasil é isso mesmo que está aí", declara ele, numa reportagem de João
Moreira Salles na revista Piauí. Ora,
direis, como afirmar que o Brasil acabou? Certo perdeste o senso, pois, se estamos
todos ainda morando, comendo, dormindo, pagando as contas, indo às compras, nos
divertindo, sofrendo, amando e nos exasperando num lugar chamado Brasil, é porque
ele ainda existe. Eu vos direi, no entanto, que, quando acaba a esperança, junto
com ela acaba a coisa à qual a esperança se destinava. É à esperança no Brasil
que o sociólogo-presidente se refere. Para
ele, o Brasil jamais conhecerá um crescimento como o da China ou o da Índia. "Continuaremos
nessa falta de entusiasmo, nesse desânimo", diz. O prognóstico é tão mais
terrível quanto coincide com - e reforça - o sentimento que ultimamente tomou
conta mesmo de quem não é sociólogo nem nunca conheceu por experiência própria
os mecanismos de governo e de poder. O Brasil que "é isso mesmo"
é o das adolescentes grávidas e dos adolescentes a serviço do tráfico, das mães
que tocam lares sem marido, das religiões que tomam dinheiro dos fiéis, dos recordes
mundiais de assassinatos e de mortos em acidentes automobilísticos, dos presos
que comandam de suas células o crime organizado, dos trabalhadores que gastam
três horas para ir e três horas para voltar do trabalho, das cidades sujas, das
ruas esburacadas. Procura-se
o governo e... não há governo. Há muito que nem o presidente, nem os governadores,
nem os prefeitos mandam. Quem manda é a trindade formada pelas corporações, máfias
e cartéis. Não há governo que se imponha a corporações como a dos policiais, ou
a dos professores, ou a dos funcionários das estatais. Não há o que vença as máfias
dos políticos craques em arrancar para seus apaniguados cargos em que possam distribuir
favores e roubar. Para enfrentar - ou, humildemente, tentar enfrentar - cartéis
como o das companhias aéreas, só em época em que elas estão fragilizadas, como
agora. Às vezes os cartéis se aliam às máfias, em outras se transmudam nelas.
Em outras ainda são as corporações que, quando não se aliam, se transformam em
máfias. Em todos os casos, o interesse público, em tese corporificado
pelos governos, não é forte o bastante para dobrar os fragmentados interesses
privados. A
tais males soma-se o cinismo. Não há outra palavra para descrever o projeto,
supostamente de fidelidade partidária, aprovado na semana passada na Câmara. O
projeto, muito ao contrário de punir ou coibir os trânsfugas, perdoa-lhes o passado
e garante-lhes o futuro. Quanto ao passado, estão anistiados os parlamentares
que trocaram de partido e que por isso, no entendimento do Tribunal Superior Eleitoral,
deveriam perder o mandato. No que concerne ao futuro, o projeto estabelece que
a cada quatro anos os parlamentares terão folga de um mês na regra da fidelidade
partidária, pois ninguém é de ferro, e estarão abertos a negócios e oportunidades.
Estamos diante de uma das mais originais contribuições da imaginação brasileira
ao repertório universal de regras político-eleitorais. Para concorrer a uma eleição,
o candidato deve estar filiado a um partido há pelo menos um ano. Mas, segundo
o projeto, no mês que antecede a esse ano de jejum o candidato pode trocar o partido
pelo qual foi eleito por outro. Como a eleição é sempre em outubro, esse mês será
o setembro do ano anterior. Eis o carnaval transferido para setembro. O projeto
é uma esposa compreensiva que, no carnaval, libera o marido para a gandaia. FHC
não era tão descrente. No parágrafo final do livro A Arte da Política, em que
rememora os anos de Presidência, escreveu: "Se houve no passado recente quem
empunhasse a bandeira das reformas, da democracia e do progresso, não faltará
quem possa olhar para frente e levar adiante as transformações necessárias para
restabelecer a confiança em nós mesmos e no futuro desse grande país". Na
reportagem da revista Piauí, ele não poupa nem seu próprio governo: "No meu
governo, universalizamos o acesso à escola, mas pra quê? O que se ensina ali é
um desastre". Pálidos de espanto, como no soneto de Bilac, assistimos à desintegração
da esperança na pátria, o que equivale a dizer que é a pátria mesma que se desintegra
aos nossos olhos.
Enviado por meu amigo Vitório
Luiz em 18 de agosto de 2007 |
TOLERÂNCIA
ZERO Discurso de Sam
Walton: Eu sou o homem
que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom
faz tudo, menos o meu pedido. Eu
sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam
suas conversas particulares. Eu
sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas espera
pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal. Eu
sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar
pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado. Eu
sou o homem que entra num banco e aguarda tranqüilamente que as recepcionistas
e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera pacientemente enquanto
os funcionários trocam idéias entre si ou, simplesmente, abaixam a cabeça e fingem
não me ver. Você deve estar
pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas.
Engana-se. Sabe quem eu sou? "Eu
sou o cliente que nunca mais volta!" Divirto-me vendo milhões sendo
gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, para levar-me de novo à sua firma.
Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena
gentileza, tão barata, um pouco mais de "CORTESIA". "CLIENTES
PODEM DEMITIR TODOS DE UMA EMPRESA, SIMPLESMENTE GASTANDO SEU DINHEIRO EM ALGUM
OUTRO LUGAR". SAM WALTON - é o fundador da Wal-Mart,
a maior cadeia de varejo do mundo. Contribuição
do Ique, em 18 de agosto de 2007 Assuntos
Relacionados: Sam
Walton |
Ajudando
a divulgar a correção de um enganoGil,
13 de agosto de 2007 Artigo
original: veja no http://www.extralagoas.com.br/ "O nosso país é
formado de muita gente boa que admira quem tem talento e coragem. Como você e
milhares de brasileiras “arretadas de amor pelo Brasil.” Mendonça
Neto Uma centena de e-mails contendo meu artigo “Carta Aberta
a Renan Calheiros”, foi distribuída na internet como se fosse Tereza Collor autora
dessa distribuição. E , na confusão dos nomes, para dezenas de brasileiros ela
virou autora do texto. Já negou que o seja, mas agora é tarde, Tereza, seremos,
para sempre, parceiros de jornalismo. Você sabe que, no Brasil, o que vale é a
versão. Por isso, tantos elogios chegaram ao Extra para você, um deles chamando-a
de “alagoana arretada” e todos orgulhosos do que você teria escrito. E que poderia
tê-lo feito, com o fulgor de sua inteligência. De qualquer forma, seu
perfil é de mulher lutadora, uma bela mulher, mas de personalidade forte e de
talento. Por isso, para mim, que nada desmenti, foi um prazer receber, como se
fosse para você, tantas manifestações de apoio popular. Juntando-se às
centenas que me chegaram diretamente, estou convencido de que luto o bom combate
e que, neste momento da minha vida, mantenho meus sonhos de adolescente e continuo
na guerra, interminável parece, de ajudar a construir um Brasil ético e uma Alagoas,
as nossas Alagoas, com mais justiça social e sem corruptos encastelados no poder,
a grande praga dos estados nordestinos e de quase todo o Brasil. O nosso
país é formado de muita gente boa que admira quem tem talento e coragem. Como
você e milhares de brasileiras “arretadas de amor pelo Brasil.” Artigo
original: veja no http://www.extralagoas.com.br/ Artigos
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Que
é ter vergonha na cara? Por
Leonardo Boff Benjamin
Franklin (1706-1790) foi editor, refinado intelectual, escritor, pensador, naturalista,
inventor, educador e político. Propunha como projeto de vida um pragmatismo
esclarecido, assentado sobre o trabalho, a ordem e a vida simples e parcimoniosa.
Foi um dos pais fundadores da pátria norte-americana e participante decisivo na
elaboração da Constituição de 1776. Neste mesmo ano, foi enviado à França, como
embaixador. Freqüentava os salões e era celebrado como sábio a ponto de o próprio
Voltaire, velhinho de 84 anos, ir ao seu encontro na Academia Real. Certa
tarde, encontrava-se no Café Procope em Saint-Germain-des-Près, quando irrompeu
salão adentro o jovem advogado e revolucionário Georges Danton dizendo em voz
alta para todos ouvirem: "O mundo não é senão injustiça e miséria. Onde estão
as sanções?" E dirigindo-se a Franklin perguntou provocativamente: "Senhor
Franklin, por detrás da Declaração de Independência norte-americana, não há justiça,
nem uma força militar que imponha respeito". Franklin serenamente contestou:
"Engano senhor Danton. Atrás da Declaração há um inestimável e perene poder:
o poder da vergonha na cara (the power of shame)".
É a vergonha na cara que reprime os impulsos para a violação das leis e que freia
a vontade de corrupção. Já para Aristóteles a vergonha e o rubor são indícios
inequívocos da presença do sentimento ético. Quando faltam, tudo é possível. Foi
a vergonha pública que obrigou Nixon a renunciar à presidência. De tempos em tempos,
vemos ministros e grandes executivos tendo que pedir imediata demissão por atos
desavergonhados.
No
Japão chegam a suicidar-se por não agüentarem a vergonha pública. Ter vergonha
na cara representa um limite intransponível. Violado, a sociedade despreza seu
violador, pois não se pode conviver sem brio.
Que é ter vergonha na cara? O dicionário Aurélio assim define: "ter sentimento
da própria dignidade; ter brio." É o que mais nos falta na política, nos
portadores de poder público, em deputados, senadores, executivos e em outros tantos
ladrões e corruptos de colarinho branco. Com a maior cara de pau e sem-vergonhice
negam crimes manifestos, mentem sem escrúpulos nos interrogatórios e mas entrevistas
aos meios de comunicação. São pessoas que à força de fazer o ilícito e de se sentir
impunes perderam qualquer senso da própria dignidade. Roubar do erário público,
assaltar verbas destinadas até para a merenda escolar ou falsificar remédios não
produz vergonha na cara. Crime é a bobeira de quem deixa sinais ou permite que
seja pego com a boca na botija. Nem se importam, pois sabem que serão impunes,
basta-lhes pagar bons advogados e fazer recursos sobre recursos até expirar o
prazo. Parte da justiça foi montada para facilitar estes recursos e favorecer
os sem vergonha com poder.
No transfundo de tudo está uma cultura que sempre negou dignidade aos índios,
aos negros e aos pobres. Roubo-lhes seu valor ético porque a maioria guarda vergonha
na cara e tem um mínimo de brio. Como me dizia um "catador de lixo"
com o qual trabalhei cerca de 20 anos: "o que mais me dói é que tenho que
perder a vergonha na cara e me sujeitar a viver do lixo. Mas não sou "catador",
sou trabalhador que com o meu trabalho digno consigo alimentar minha família".
Se nossos políticos desavergonhados tivessem a vergonha desse trabalhador, digna
e dignificante seria a política de nosso país.
Enviado pelo engenheiro e poeta Ermindo Gomes Rocio, de Manaus,
em 12/08/2007 Artigos
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AGOSTO Nos
últimos treze anos, encho-me de esperanças quando chega o mês de agosto. Foi num
dia 24 desse mês, que um importante político meteu uma bala no peito, por haver
perigo de ser desacreditado. Não aprovo o ato, mas admiro a honra. Pena que seu
exemplo não seja seguido com mais freqüência. Naquele tempo, conheciam o significado
da palavra honra.
Gil, 11 de agosto de 2007 Artigos
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Copiei
do site http://brasilacimadetudo.lpchat.com/ Os
links são do site citado. Por
Josias de Sousa (*) (Human Rights)
A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch enviou carta
a Tarso Genro (íntegra aqui).
No texto, a entidade cobra do governo brasileiro uma “investigação completa e
imparcial” da ação policial que resultou na deportação dos pugilistas cubanos
Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, ocorrida em 4 de agosto. A correspondência,
assinada pelo diretor-executivo da entidade, José Miguel Vivanco, exorta o governo,
de resto, “a monitorar de perto como Rigondeaux e Lara estão sendo tratados pelo
governo cubano”. Para a Human Rights, o Brasil “deve usar todas as medidas diplomáticas
à sua disposição para assegurar que os atletas não sejam sujeitados a nenhuma
violação de seus direitos básicos pelo governo cubano [...]”. Na verdade,
as retaliações
já começaram a ocorrer. Em artigo veiculado na última quarta-feira (8), o ditador
cubano Fidel castro anunciou que os dois lutadores não voltaram a representar
o país em competições internacionais. Censurou-os em termos militares: “O atleta
que abandona sua delegação é como o soldado que abandona seus companheiros no
meio do combate”. Na carta remetida a Tarso, com cópia para o chanceler
Celso Amorim, a Human Rights Watch anota: “Estamos muito preocupados com a possibilidade
de que o Brasil não tenha tomado medidas suficientes para assegurar que Rigondeaux
e Lara recebessem as proteções legais às quais eles pudessem ter direito como
refugiados em potencial”. Em contraposição ao argumento do governo de
que os pugilistas não requisitaram asilo às autoridades brasileiras, o texto da
Human Rights anota: “Ainda que os dois atletas não tenham requisitado asilo político
explicitamente, pedidos de obtenção do status de refugiado podem ser sinalizados
por ações, e não apenas por pedidos explícitos. O fato de que Rigondeaux e Lara
desertaram uma delegação atlética oficial cubana sugere fortemente que eles pudessem
estar interessados em pedir asilo ao Brasil”. Tarso
deve explicações. O Brasil não dispõe de nenhum tratado de extradição com Cuba.
A expulsão se aplica aos casos em que o estrangeiro comete crime no Brasil, coisa
que Rigondeaux e Lara não fizeram. Ou seja, se o governo quiser, há matéria prima
para uma boa investigação. Artigos
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SALA
DE ESPERA Esperando que a dentista
me atenda, descubro uma preciosidade entre as velhas revistas. A Veja de 1º de
março de 2006, denunciava, nas páginas 42 e 43, sob o título É PIOR DO QUE SE
PENSAVA, a reportagem sobre um menino genial, um biólogo que fundou uma pequena
empresa, sem capital significativo, para produzir (ou comercializar, sei lá) games.
Esse gênio financeiro achou maneira de associar aquela jovem empresa de fundo
de quintal à uma gigante das telecomunicações, em um contrato de 15 milhões de
reais (valor que apareceu). Segundo a reportagem, por coincidência, o pai desse
menino estava, na mesma época, tentando mudar uma lei para que a gigante pudesse
fazer um negócio bilionário. Notem
que não estou a mencionar qualquer nome, seja de pessoa ou empresa. Quer saber?
Leia a revista. Pois bem,
logo depois, a mesma empresa nanica de games se associa à outra gigante, desta
vez, uma emissora de TV. Das grandes. Que por acaso, apenas por acaso, fecha um
contrato com propaganda (estatal) de pouco menos de 70 milhões de reais, que a
curto prazo recebe um aditivo de 34 milhões de reais - talvez para arredondar
a conta, e facilitar o cálculo de comissões. No meio do embrulho, outra empresa
ensacadora de fumaça. E gente graúda para impedir investigações. Os
inimigos políticos, mudos estavam, calados ficaram. Nunca entenderei isso. E
a gente fica se preocupando com trocados. Ou com o dente doendo. Como dizia o
filósofo Ferrari, pior sofreu a mãe do porco-espinho. Não mais quero saber quem
envernizou a asa da barata ou loteou o casco da tartaruga. Meu caso é combater
o Alzheimer, ele te faz esquecer, eu tento te lembrar. Fui.
Gil, 9/8/07 Artigos
relacionados: Vergonha Luto Shinzo
Abe Honra
(Para perder, é preciso ter tido) Agosto Human
Rights Que
é ter vergonha na cara? Sinto
vergonha de mim Mensalão
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foro não deu privilégio |
Honra
(para perder é preciso ter tido). Quando
Olga Benário foi deportada, grávida, para a Alemanha nazista, o Brasil não se
manifestou. Quando os atletas
cubanos são entregues, de pés e mãos atados, à Fidel, nos calamos. E se eles forem
julgados, condenados e fuzilados, nossas mãos estarão limpas, lavadas na mesma
água que foi usada por Pilatos. Quando
Juan Carlos Ramirez Abadia for libertado, apesar de suspeito de 300 assassinatos,
também não ficarei surpreso. "Todo mundo é inocente até prova em contrário".
Afinal, tem tanto ladrão, assassino, mandante de crimes, vendedor público de benesses,
traficante de influência, que fica solto por ser parente ou amigo de algum outro
canalha no poder, ou por ter carteirinha do partido certo, que começo a achar
que está na hora de prender os honestos. Só
existe uma palavra que descreve o momento atual desse país. Mas não vou dizê-la,
há que manter compostura neste site. Vocês
são testemunhas de que não posso ser processado por difamação. Não mencionei nomes. Sou
bom como pedra, mas muito pequeno para ser vidraça. Gil,
09 de agosto de 2007 Artigos
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Leia
no Folha on line MAIS
UM ESCÂNDALO Mesmo
sob suspeita, Renan autoriza concessão de rádio para seu próprio grupo Sem
se importar com investigações, presidente do Senado aprova concessão para a empresa
JR Comunicação Nem
o chefe da quadrilha suporta mais a situação. Gil,
em 09/08/2007 |
Finalmente
chegaram a uma conclusão sobre o acidente da TAM. Foi
FALHA HUMANA (de
60.000.000 de eleitores em 2002) |
Não
mudei uma única palavra deste texto. Este foi um Estadista. Aliás,
para quem nunca viu e não sabe o que é, é assim que pensa um estadista.(Gil, em
5 de agosto de 2007) Sinto
Vergonha de Mim Sinto
vergonha de mim por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre
pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por
ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra. Sinto
vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela
liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade,
a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo, buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo. Tenho
vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas
ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um
erro cometido, a tantos "floreios" para justificar atos criminosos,
a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar",
voltar atrás e mudar o futuro. Tenho
vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por
caminhos que não quero percorrer... Tenho
vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões
e do meu cansaço. Não
tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei
a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa
manifestação de nacionalidade. Ao
lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro! "De
tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver
crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser
honesto". Rui
Barbosa Artigos
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VELHOS
CULPADOS Artigos
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Culpados Ao
Bobagem Governo
mantém 2 bilhões Depoimento Coisa
de gênio Desabafo
de um comandante Acidente,
chacina Apagão
de competência Acidente
uma ova Nos
artigos anteriores, previ que o piloto acabaria sendo responsabilizado pelo massacre.
No artigo "Acidente, chacina...", analisei possíveis causas do acidente,
e agora estou PREVENDO novos massacres, e para breve. E sem ter bola de cristal. O
motivo será exatamente o mesmo: uma combinação de erros e defeitos - na pista,
na falta de drenagem, na falha mecânica, no erro humano do piloto ou do controlador
de vôo. E no final será crucificado o mais fraco. Nem
pensar em prender, depor, penalizar os verdadeiros criminosos: quem define a política
de manutenção das pistas, a intensidade do tráfego aéreo possível, as rotas.
Quem define quem são os responsáveis por fazer e definir essa política. Quem permite
que incompetentes ou irresponsáveis dirijam aeroportos, empresas aéreas, empresas
públicas e ministérios. Quem permite que o espaço aéreo - principalmente na Amazônia,
tenha uma ÁREA CEGA MUITO MAIOR QUE A ÁREA FISCALIZADA POR RADARES, para alegria
dos traficantes e contrabandistas. A
cada ano morrem nas estradas rodoviárias do Brasil mais pessoas do que em muitas
das guerras que tem nos horrorizado nos noticiários. E que estão sendo ASSASSINADAS
pela mesma má administração, pela mesma falta de manutenção, pela mesma nomeação
política de incompetentes para cargos de mando que sempre aconteceu neste país
sofrido. A
culpa não é do partido que assola e rebaixa a Nação. Nem do anterior. A culpa
a é sua, é minha, a culpa do último, e dos próximos massacres é nossa. Somos nós,
brasileiros interesseiros e ignorantes, que elegemos essa corja de canalhas para
prefeituras, senado, deputanças e presidências. Artigos
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Culpados Ao
Bobagem Governo
mantém 2 bilhões Depoimento Coisa
de gênio Desabafo
de um comandante Acidente,
chacina Apagão
de competência Acidente
uma ova |
A
marcha da insensatez Coluna
Econômica - 01/08/2007 Luiz
Nassif Essa
atoarda da chamada grande mídia em relação à situação do país está extrapolando
os limites do razoável. Faço
parte do grupo de analistas que julga que o país está perdendo a maior oportunidade
da história. Falta plano de vôo, pensamento estratégico, sucumbiu-se aos desígnios
do mercado, deixou-se iludir e não se aproveitaram as oportunidades extraordinárias
trazidas pelo boom da China. Mas
não é disso que os grandes jornais se queixam. Pelo contrário, têm aprovado incondicionalmente
essa política econômica que permitiu aos detentores de capitais, nesse primeiro
semestre, um dos maiores ganhos da história, e que continuou consumindo parcela
expressiva do orçamento público em detrimento dos investimentos. *** No
entanto, desde o acidente com o avião da TAM - que, ao que tudo indica em decorrência
de problemas técnicos e/ou falha humana - parece que nada funciona no país. Como
assim? É
facílimo manipular a opinião pública, ainda mais quando se juntam veículos com
poder de mercado. Se
quiser medir o poder de manipulação da informação, montem-se dois grupos de leitores.
Alimente-se o primeiro com noticiário exclusivamente negativo. Não precisa ir
muito longe. Se um brigadeiro diz que a pista de Cumbica está ruim, e todas as
associações de pilotos e usuários dizem que não, dê destaque apenas à declaração
do brigadeiro. Em cada Ministério será possível encontrar falhas que, colocadas
em manchetes, joguem quaisquer méritos para segundo plano. Ao
segundo grupo, forneça apenas notícias positivas. Fale dos superávits da balança
comercial, como se nada tivesse a ver com efeito-China. Celebre a apreciação do
câmbio, como se fosse sinal de saúde da economia. Mostre o PAC (Programa de Aceleração
do Crescimento), o PAC da Tecnologia, o PAC da Saúde, o PAC da Educação. Destaque
os recordes sucessivos do setor imobiliário, o bom desempenho da indústria de
máquinas e equipamentos, e esconda todos os setores que estão sendo dizimados
pelo câmbio. O
primeiro grupo achará que tudo está perdido e o segundo que o país está à beira
do paraíso. Toda essa diferença em cima de uma mesma realidade, valendo-se apenas
do poder de manipulação da informação. *** Quando
se tem equilíbrio, se mostra o certo e o errado, passa ao leitor objetividade
e, ao governo, pressão certa. Analisa-se um problema localizado e cobra-se a sua
solução. Quando
se cria essa zorra em que, aparentemente, nada funciona, a intenção não é resolver
nada. Ao leitor desnorteado por tantos problemas apresentados simultaneamente,
sem nenhuma proposta de solução, a única alternativa que ocorre é mudar tudo.
Como? Pedindo a cabeça do responsável maior pelo suposto caos: o Presidente da
República. Aí
se geram dois efeitos simultâneos, ambos radicalizantes. De um lado, um público
indignado, querendo a cabeça do presidente. Do outro, um público indignado, querendo
o fígado da mídia. Pior:
quando a crítica ao Lula extrapola e assume ares de campanha sistemática, desarma
todas as críticas relevantes que deveriam ser feitas aos inúmeros problemas reais
que existem na administração pública. Até
onde irá essa marcha da insensatez, não sei. Enviado
por Paulo Villela, em 02 de Agosto de 2007 Sem
aderir aos imbecis que pedem a palavra para dizer "concordo plenamente
com o que foi exposto pelos que me precederam", concordo com o artigo
do Luiz Nassif. Mas não no sentido geral.
É
preciso alertar que a mídia não está TODA atacando ou defendendo o chefe da quadrilha.
Quem busca a verdade lê as várias opiniões e forma a própria. Outros acreditam
no que querem . E chamam MARROM a parte da imprensa que denuncia o lado podre.
Sempre foi assim, com qualquer governo, em qualquer época. O governo,
qualquer que seja ele, tem o poder de criar, cancelar e distribuir concessões
de rádio e televisão entre os "AMIGOS DO REI". A maioria do povo não
lê jornais e revistas, porque não tem poder aquisitivo para isso. O poder sempre
usou e abusou desta prerrogativa. Isto
explica a constante reeleição dos canalhas. Repetiundo
a frase que ressaltei no artigo original, É
facílimo manipular a opinião pública, ainda mais quando se juntam veículos com
poder de mercado. Também é
fácil superfaturar na propaganda
oficial e ser inocentado por falta de provas. Gil,
02 de agosto de 2007 |
O
Brasil excluído da estação espacial Ronaldo Rogério de Freitas Mourão
Fonte: Folha de S. Paulo - 13/6/2007 Extraído de http://clipping.planejamento
.gov.br/Noticias.asp?NOTCod =360857 Com a exclusão,
o Brasil perdeu o direito de incluir o seu nome na lista dos países que contribuíram
para a construção da base orbital O BRASIL foi excluído do projeto da
ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês) porque, após quase dez
anos de participação, nunca contribuiu com um único parafuso para o programa.
Com a exclusão, o Brasil perdeu o direito de incluir o seu nome na lista
dos países que contribuíram para a construção da base orbital. Como um
dos 16 (atualmente 15) parceiros no projeto de construção da Estação Espacial
Internacional, o Brasil assumiu o compromisso de construir alguns equipamentos
-no valor de 120 milhões de dólares. Além do treinamento, a Nasa, agência espacial
dos Estados Unidos, se encarregaria de enviar um astronauta brasileiro ao espaço.
Tudo isso sem nenhum custo adicional. O Brasil, porém, não cumpriu o
contrato pelo qual deveria construir os equipamentos previstos no acordo. Enquanto
isso, os outros países fizeram as suas contribuições para a montagem da ISS.
O vôo de Marcos Cesar Pontes (444º vôo de um astronauta ao espaço) foi,
na realidade, uma grande jogada política do governo brasileiro. Ela não contribuiu
em nada para reafirmar nosso programa espacial. Na realidade, Pontes
poderia ir ao espaço em 2009, de graça -ou seja, sem o pagamento dos 10 milhões
de dólares-, se o Brasil tivesse cumprido o acordo de construir as tais peças.
Era sem dúvida mais importante cumprir essa tarefa, porquanto ela iria gerar
um desenvolvimento tecnológico, introduzindo o Brasil no restrito mercado da indústria
espacial. No entanto, o mais importante seria destinar recursos para
tornar uma realidade o programa espacial brasileiro. Há mais de dez anos, o veículo
lançador -o VLS, Veículo Lançador de Satélites- está sofrendo uma "sabotagem
governamental". Agora, com a saída do Brasil do projeto da Estação Espacial
Internacional, a Missão Centenário passou a constituir um grande contra-senso.
Aliás, desde o início, a associação do envio de um astronauta brasileiro
ao espaço com o centenário do vôo do 14 Bis colocou em evidência que o Brasil,
em cem anos, sofreu grande atraso. Naquela época, fomos os primeiros
a controlar a dirigibilidade dos balões e levantar vôo com um veículo mais pesado
que o ar, graças à iniciativa de Santos Dumont. Em 1906, o Brasil foi o primeiro.
No caso do astronauta, além de não fazê-lo pelos próprios meios -usamos lançadores
de outros países-, fomos o 36º país a enviar um homem ao espaço, 45 anos depois
do primeiro. A Índia e a China, que já têm os seus lançadores há mais
de dois decênios, começaram os seus programas espaciais na mesma época que o Brasil.
A Índia vem lançando os seus mais diferentes satélites por meios próprios. A China
foi o terceiro país a colocar um astronauta no espaço pelos seus próprios meios.
Não lançou nenhum homem no espaço com o auxílio tecnológico de outro país.
Na verdade, a falta de sensibilidade dos governos em relação à pesquisa científica
e tecnológica no Brasil constitui um ato de desrespeito dos nossos governantes
para com o futuro da nossa pátria. O importante seria que as autoridades
governamentais do Brasil compreendessem que o programa espacial é fundamental
para a economia -o transporte de satélites é um comércio muito lucrativo- e também
para a segurança nacional. Aliás, fundamental para o desenvolvimento científico
e tecnológico, tendo em vista o seu efeito nas mais diferentes indústrias, como
a de eletrônica, a de informática etc. O atraso do nosso programa espacial já
deveria ter provocado uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o desenvolvimento
científico e tecnológico brasileiro. Quando a antiga União Soviética
colocou o primeiro satélite artificial em órbita, houve um questionamento por
parte dos políticos norte-americanos para saber a razão pela qual os Estados Unidos
não tinham conseguido fazê-lo com sucesso antes dos russos. Lá, até o sistema
de ensino foi questionado. E aqui? RONALDO
ROGÉRIO DE FREITAS MOURÃO, 72, astrônomo, doutor pela Universidade de Paris, é
criador e primeiro diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins (RJ). É autor
de mais de 85 livros, dentre os quais "Anuário de Astronomia e Astronáutica
2007" Negritos meus.
Gil, em 02/08/2007 |
Recebi
por e-mail, de meu amigo IQUE. É tão repugnante, que não acreditei. Na
esperança de que seja falso, peço à Folha que o negue - ou republique. Se
verdade, sua presença no governo
seria, por si só, motivo de CPI. Quem
é Marco Aurélio Garcia? 21
de setembro de 2006 Da
redação - Folha OnLine Resumo
: Marco Aurélio Garcia é o principal mentor da ajuda brasileira a Hugo Chávez.
Este apoio é um projeto dele. Mas quem é este homem que parece ser o poder, por
detrás do poder? "Temos
que dar a impressão de que somos democratas. Inicialmente temos que aceitar certas
coisas, porém isso não durará muito", declarou Marco Aurélio Garcia ,
o marxista com influência por trás do presidente Luis Inácio Lula da Silva, recordando
que Fidel Castro teve que fazer o mesmo. Ou seja, dizer que era democrata e que
não era comunista, para poder consolidar-se no poder até agora, 50 anos depois
do golpe em Cuba! Marco
Aurélio Garcia esteve na Venezuela, dando uma mão a outro disfarçado de democrata,
Hugo Chávez. Foi comprovar a chegada do petroleiro Amazon Explorer com 520.000
barris de gasolina procedente da empresa brasileira Petrobras. Essa ajuda brasileira
é um projeto de Marco Aurélio Garcia . Quem é este homem que parece ser o poder,
por trás do poder? Em uma entrevista para o jornal francês, Le Monde, Lula repetiu
as mesmas palavras de Marco Aurélio Garcia , dizendo que "a democracia
é só uma farsa para tomar o poder". Garcia
tem provado a realidade disto: Desde
1969 até 1973, que ele era um ativista estrangeiro na política do Chile durante
o governo de Salvador Allende. Allende foi eleito democraticamente, porém uma
vez no poder perseguiu os jornais que não seguiam sua linha política e colocou
a oposição sob controle. Um enorme carregamento de armas enviadas pelo governante
de Cuba, Fidel Castro, para a "defesa da revolução socialista" foi descoberta
na casa dele, Marco Aurélio Garcia. Um brasileiro foi a peça principal desta operação.
Este foi o primeiro contato de Marco Aurélio Garcia com as operações cubanas. Em
1980, Marco Aurélio Garcia fundou o Partido dos Trabalhadores (PT) com Lula da
Silva . Desde sua fundação tem sido o conselheiro de assuntos internacionais. Em
1990, a
pedido de Fidel Castro, que desde então já havia incursionado militarmente em
mais de 30 países , Marco Aurélio Garcia convocou uma reunião de todos os grupos
de esquerda da América Latina e do Caribe. Representantes de 48 diferentes partidos
comunistas e grupos terroristas atenderam. Esta reunião converteu-se no chamado
"Foro de São Paulo". Marco Aurélio Garcia não só foi seu fundador, como
ainda hoje, todavia, continua sendo seu líder, ao cabo de 12 anos. Como
líder do Foro de São Paulo, Garcia controla e coordena as atividades subversivas
do Rio Grande do Sul até a Patagônia. Vários membros do Foro de São Paulo são
terroristas! Alguns estão na relação dos "Mais Procurados" do FBI. Porém
não há nada estranho nisto. O Foro de São Paulo, sob os auspícios de seu Secretário
Executivo, Marco Aurélio Garcia , tem como sua meta o apoio aos grupos terroristas.
Em seu décimo Congresso, celebrado em 7 de dezembro de 2001 ( 3 meses depois do
atentado ao WTC), em Havana, RATIFICOU "a legitimidade, justiça e necessidade
da guerra das organizações colombianas ELN e FARC , e nossa solidariedade com
as mesmas". O
novo EIXO DO TERRORISMO começa em Cuba, segue para a Colômbia, onde é financiado
pelo dinheiro sujo vindo do tráfico de drogas, segue para a Venezuela, onde
conta com os bilhões do petróleo e termina agora no, relativamente, superpoderoso
Brasil. Marco
Aurélio Garcia mostrou especial interesse no terrorista Manuel Marulanda Velez,
vulgo "Tiro Fijo ", líder das FARC. Desde 1990, Garcia teve a prioridade
de ter conversas pessoais com ele, Manuel Velez . Suas reuniões não foram só em
Havana, sempre na presença de Fidel Castro, mas também no México, quando viajou
para encontros com um dos dirigentes das FARC, Marco Leon Calara, em 5 de dezembro
de 2000. Não se sabe sobre o quê falaram, mas depois de cada entrevista de Garcia
com dirigentes das FARC, estas aumentaram seus ataques nas semanas seguintes com
grandes perdas de vidas, em sua maioria de civis. O
que se espera do Brasil e do resto da região, quanto à política internacional
sob a direção de Garcia, será desenhada em Havana, Cuba? Garcia trabalhará muito
ativamente contra a atual política dos Estados Unidos, começando com a eliminação
do embargo a Cuba. Marco
Aurélio Garcia trabalha continuamente com outros políticos marxistas de outras
nações e apóia publicamente o terrorismo internacional. |
Recebi do Vitório, que a recebeu de Maria
Manuela Tenório, que também perdeu um pai no massacre. Publicada no Jornal do Commércio no dia
21 de julho de 2007. Perder
um grande amigo: ”Relaxe e goze!” Quase 200 mortos. Centenas de famílias
desoladas. Filhos órfãos. Pais que perderam os filhos. Sonhos de maridos e mulheres
destruídos. Milhares de amigos inconsoláveis e um país consternado. Mas a regra
é esta: “Relaxe e goze!” O
vôo TAM 3054 me fez órfã de meu grande amigo Gilmar, meu querido Bobagem
(assim eu o chamava), que me respondia sempre com um sorriso envergonhado
no canto da boca: ”Diz, Neguinha”. Compartilhamos
por 20 anos – eu; meu marido, Victor; ele e sua esposa, minha grande
amiga Tanagra – grandes e intensos momentos, horas alegres e difíceis. Meu
Deus, e nossas viagens, Bobagem!? Não pensávamos em viagem sem que eles, Gilmar
e Tanagra, estivessem incluídos. Foram seguramente mais de 20. Que
grandes momentos, hein, meu amigo? Incontáveis e inesquecíveis momentos. Como
rimos juntos! Quanta “cachaça”... Quanto vinho... Você era nosso sommelier, sempre
escolhia os melhores, numa sempre árdua tarefa do custo e benefício – só
você era capaz de fazer isso tão bem... E
ontem de manhã, ao cancelar a nossa próxima viagem, daqui a 15 dias, e ao
comprovar com meus próprios olhos seu nome naquela terrível lista, não pude nem
posso “relaxar e gozar”. Esta
foi um tragédia anunciada. Congonhas deveria ser revisto. É extremamente limitado.
Na impossibilidade de se aumentar a extensão da pista, é preciso limitar o tamanho
dos aviões que pousam no local. Por
que a pista de Congonhas foi liberada antes de verdadeiramente pronta? Nas
condições atuais, a pista deveria estar fechada com a chuva de terça-feira. Será
que o lindo aeroLula pousaria naquela pista com aquela
chuva? Tenho
certeza de que não, pois o total descaso é conosco, cidadãos brasileiros governados
por políticos corruptos e incompetentes que no alto de sua ignorância só
sabem dar declarações absurdas e vergonhosas. Isso quando não se escondem
no “eu não sabia de nada...” Onde
estava nosso Exmo sr. presidente da República nas primeiras horas do acidente?
No palácio com seus competentes ministros fazendo o nada de sempre. Pior, se questionando
“como vamos nos safar de mais esta?” A tarefa de enfrentar as câmeras fica (sempre)
para o porta-voz da Presidência. Tenho
certeza de que várias CPIs serão instauradas com nomes bonitos, tipo
”CPI de Congonhas” ou “CPI JJ 3054”
, e, caso não encontrem um nome, a CPI do Apagão Aéreo terá mais uma palhaçada
que não dará em nada. Depois
de meses, a falha possivelmente terá sido humana, pois o piloto, coitado, não
está aqui mais para se explicar, e aí começarão declarações
de vários órgãos - Infraero, Anac, Ministério da Defesa... –, um encobrindo
o outro. Vamos ouvir declarações como: “A caixa-preta não continha dados suficientes
para uma conclusão precisa....” E novamente, entra por uma perna de pinto
e sai por uma perna de pato. Tenho
uma sugestão, que tal “CPI do assassinato em massa”? Senhores
governantes, a inoperância há nove meses com a segurança aérea brasileira não
resultou apenas em filas intermináveis
em aeroportos. O resultado são cerca de 200 mortos e o
maior acidente da história da aviação no Brasil! Toda
vaia é pouco para esse governo. Eu
peço que, por favor, em nome da memória de meu amigo Gilmar, de quase 200 mortos
e de centenas de famílias destruídas, não vamos mais deixar que eles relaxem
e gozem de cada um de nós. E
você, querido amigo Bobagem, reze por todos nós e peça ao nosso grande Pai
aí de cima forças para todas essas famílias e para que Ele nos ajude a suportar
a sua falta. Um
beijo no seu coração. Sua eterna amiga, Maria
Helena Bandeira de Melo. Citando novamente Eduardo Caruso Cunha: Não cabe pedir a renúncia. A honra hoje
exigiria suicídio. Artigos
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Culpados Ao
Bobagem Governo
mantém 2 bilhões Depoimento Coisa
de gênio Desabafo
de um comandante Acidente,
chacina Apagão
de competência Acidente
uma ova |
Enviado por Álvaro Quelhas para o UFJFLIVRE, Disponível
em www.andes.org.br Data: 26/7/2007 Fonte:
Contas Abertas Governo
mantém intactos cerca de R$ 2 bilhões no Fundo Aeronáutico Mariana
Vargas Enquanto
a crise no transporte aéreo se intensifica e faltam investimentos do governo,
a disponibilidade de dois fundos setoriais que deveriam contribuir para melhorias
no setor não pára de inchar. Apesar da carência de infra-estrutura nos aeroportos
de todo o país, a reserva dos Fundos Aeronáutico e Aeroviário praticamente dobrou
de 2002 para cá em termos reais, ou seja, desconsiderando o impacto da inflação.
Juntas, as duas fontes de recursos que foram criadas com o objetivo de garantir
os investimentos no sistema de aviação já acumulam R$ 2,1 bilhões, que, embora
contabilizados nos Fundos, permanecem parados nos cofres do Tesouro, contribuindo
para a decolagem do superavit primário no fim do ano. O
montante acumulado ao longo dos anos nos dois fundos setoriais daria para arcar
com o dobro dos investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), este ano, para o Plano de Desenvolvimento da Infraero. O Plano é responsável
por prover infra-estrutura aos aeroportos, além de fornecer recursos para a ampliação
de pistas de pouso. Na última semana, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou
que, até o fim de 2007, cerca de R$ 1 bilhão deverá ser investido na rubrica. Do
total bloqueado nos cofres, a maior parte, R$ 2 bilhões, está no Fundo Aeronáutico.
Criado por um decreto-lei de 1945, o Fundo, subordinado ao Comando da Aeronáutica,
tem como um dos principais objetivos garantir recursos à modernização e ao aparelhamento
dos serviços de segurança e proteção ao vôo, construção de aeroportos e obras
complementares, como as de ampliação e pavimentação de pistas nos aeroportos existentes.
O regulamento do Fundo, aprovado em 1957, deixa claro que seus recursos “só podem
ser aplicados em benefício do Ministério da Aeronáutica e de sua representação”. Apesar
disso, o dinheiro aí acumulado serve mais para contribuir com a política fiscal
do governo, do que com a melhoria da aviação propriamente dita. A reserva de recursos
que permanece intacta no Fundo Aeronáutico cresceu 124,8% de 2002 para cá. O montante
é composto, sobretudo, por tarifas pagas por passageiros e empresas aéreas que
utilizam os aeroportos. Nos últimos cinco anos, a quantia disponível que provém
apenas da tarifa sobre o uso dos equipamentos de comunicação em aeroportos, incluindo
aí os auxílios visuais e a utilização de rádios em áreas de terminal de tráfego
aéreo, praticamente quadruplicou. Do
montante disponível no Fundo, a maior parte, cerca de R$ 1,7 bilhão deveria contribuir
para melhorias estruturais nos aeroportos, em sistemas de comunicação e controle
do tráfego aéreo, ações de proteção e prevenção de acidentes, entre outros (veja
tabela). Desses, meio bilhão seria para o Programa Federal de Auxílios aos Aeroportos
(PROFAA), que destina recursos para a construção de pistas e estacionamentos em
pequenos aeroportos estaduais e municipais.De acordo com informações do Comando
da Aeronáutica, este programa é gerido pela Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC) e depende de uma contrapartida dos governos estaduais. Mais
R$ 589,3 milhões que estão disponíveis no Fundo deveriam contribuir com a construção
de pistas em aeroportos não comerciais de localização estratégica, sobretudo em
fronteiras com outros países e na região Amazônica. No entanto, segundo o Comando,
injetar mais recursos neste programa e no PROFAA não contribuiria para a solução
da atual crise. Além desses, outros R$ 2,9 milhões do Sistema de Investigação
e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER) também compõem a reserva do Fundo. No
entanto, nem todo o dinheiro do Fundo Aeronáutico contribui diretamente com o
sistema aéreo. Pelo balancete contábil, R$ 18,6 milhões estão reservados para
gastos com saúde na Aeronáutica e outros R$ 3 milhões para auxílio residencial,
além de R$ 644 mil para um “programa escolar”. Os dados são do Sistema Integrado
de Administração Financeira (Siaf). Governo
promete liberação Do
restante dos recursos que deveriam ser destinados à infra-estrutura, a Aeronáutica
explica que uma parcela já está comprometida para compras no exterior. Segundo
o órgão, a partir do fechamento de câmbio para tais aquisições, o recurso passa
a estar comprometido, embora ainda apareça no Siafi como verba disponível. De
acordo com informações do Comando, da quantia parada no Fundo Aeronáutico, apenas
R$ 364 milhões poderiam contribuir efetivamente para o incremento da estrutura
aeroportuária e equipamentos de auxílio ao tráfego aéreo. Diante
da crise, o governo concordou recentemente em liberar esse montante em três parcelas,
sendo que a primeira delas, de R$ 123 milhões, já estará disponível no próximo
mês. Segundo a Aeronáutica, a liberação imediata da totalidade da verba (os R$
364 milhões) seria ineficiente, já que o Departamento de Controle do Espaço Aéreo
(Decea) não dispõe de uma estrutura de gestão capaz de, em um curto espaço de
tempo, aplicar todo esse dinheiro, visto que o processo é demorado e depende de
outros fatores complexos, como abertura de licitação, encomenda de equipamentos
no exterior, entre outros. O
Comando destaca ainda que está negociando com o Planejamento, para que no próximo
ano toda a arrecadação feita por meio das tarifas relacionadas ao espaço aéreo
sejam disponibilizadas para investimentos no setor. Uma projeção feita pelo órgão
prevê que o orçamento do Decea deverá aumentar cerca de 6% nos próximos anos,
o que já contribuiria para a realização de melhorias no que diz respeito ao controle
do tráfego. Com a liberação da segunda parcela da verba disponível no Fundo, já
garantida pelo governo, estima-se que em 2008
a Aeronáutica conte com um orçamento de aproximadamente
R$ 706 milhões para tentar frear a crise. Fundo
Aeroviário Em
volume bem menos significativo do que o primeiro, o Fundo Aeroviário ambém acumula
uma reserva considerável. Criado em 1967, ele possui natureza contábil e destina-se
a prover recursos financeiros para a execução e a manutenção do que prevê o Sistema
Aeroviário Nacional, podendo ser aplicado
em projetos, construção, manutenção, operação e na administração de instalações
e serviços da infra-estrutura aeronáutica (veja a lei nº 5.989/73 que dispõe sobre
o Fundo). Também composto por diferentes tipos de taxação sobre lubrificantes
e combustíveis, sobre o uso de equipamentos de comunicação, de edifícios e instalações,
além de tarifas aeroportuárias e outras fontes orçamentárias, o Fundo Aeroviário
acumula atualmente mais de R$ 101 milhões nos cofres do Tesouro. A
preocupação quanto aos perigos que tanta “economia” pode gerar não vem de agora.
Em 2003, uma resolução do Conselho Nacional de Aviação Civil (CONAC) alertava
para os problemas que poderiam surgir, fruto do contingenciamento sistemático
dos recursos disponíveis nos Fundos ligados à aviação. De acordo com o documento,
as reservas de contingência já vinham, na época, produzindo dificuldades ao Comando
da Aeronáutica, pois na prática “consistem em recursos tarifários, arrecadados
e destinados por lei a um fim específico, comprometendo a execução orçamentária
do órgão”. ”A
diminuição dos recursos aplicados nessa atividade produz reflexos na própria segurança
dos vôos, podendo acarretar a degradação do sistema, sendo que, além dos efeitos
danosos sobre o custo do transporte aéreo, pode obrigar o Comando da Aeronáutica,
por medida de segurança, a adotar um controle de tráfego aéreo nos níveis convencionais
existentes no passado”, já previa a resolução. Para
o economista Gil Castello Branco, o hiato criado nos últimos anos entre a arrecadação
gerada com as tarifas ligadas à aviação e o gasto efetivo no setor produziu disponibilidades
incompatíveis com o aumento do fluxo de passageiros. Segundo ele, muitos desses
recursos, que hoje ultrapassam R$ 1 bilhão, jamais serão incorporados ao sistema
aéreo, pois embora contabilizados em favor dos Fundos, não serão liberados pela
área econômica, para não prejudicar o equilíbrio fiscal. Diante da atual situação,
para o economista, é imprescindível que sejam liberados, ao menos, os superavits
acumulados para a proteção ao vôo e a segurança do tráfego aéreo. “As promessas
do Ministério do Planejamento de liberar os R$ 364 milhões em três anos é o mínimo
que se pode esperar diante da crise que se instalou nos últimos meses no país”,
defende. Órgãos
pouco atuantes A
presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio (SNA), considera
“lamentável” o bloqueio de recursos nos Fundos Aeronáutico e Aeroviário, diante
das carências enfrentadas pelo setor de aviação no país. “É uma temeridade saber
que todo esse dinheiro foi recolhido, mas não se reverteu em melhorias para o
setor”, diz. Segundo ela, os recursos deveriam ter sido investidos em áreas prioritárias,
que carecem de aplicações, como infra-estrutura aeroportuária, novos equipamentos
de controle do tráfego aéreo e formação profissional, como estabelecem resoluções
do CONAC - órgão de assessoramento do Presidente da República para a formulação
da política nacional de aviação civil. Para
a presidente do SNA, falta no país uma pressão mais efetiva dos órgãos ligados
à aviação sobre governo, para uma maior liberação de recursos que contribuam para
o desenvolvimento do setor. “O próprio CONAC ficou mais de dois anos sem se reunir
e das 18 resoluções estabelecidas em 2003, apenas duas avançaram”, critica. Graziella
explica que o caos vivido hoje pelo setor no Brasil é resultado de graves problemas
de gestão e falta de planejamento. “É a mistura dessas falhas que vem inibindo
os investimentos e hoje estamos sofrendo as conseqüências”, critica. Para
ela o país carece de um órgão de fiscalização mais atuante capaz de cumprir a
risca as determinações do Código Brasileiro de Aeronáutica e suspender as empresas
que não se adequarem às regras. O Sindicato defende ainda a realização de uma
auditoria independente capaz de apontar as prioridades em termos de melhorias,
no intuito de recuperar a credibilidade do sistema que ficou profundamente abalado
depois dos últimos acontecimentos.
Citando Eduardo Caruso Cunha: Não cabe pedir a renúncia. A honra hoje
exigiria suicídio. Artigos
Relacionados Velhos
Culpados Ao
Bobagem Governo
mantém 2 bilhões Depoimento Coisa
de gênio Desabafo
de um comandante Acidente,
chacina Apagão
de competência Acidente
uma ova |
Teste
de Caráter Este é um teste para sua auto-avaliação. Responda à pergunta
final com sinceridade e então poderá auto-avaliar sua moral. Trata-se de uma situação
imaginária. Você deve decidir sobre uma atitude a ser tomada baseada em duas alternativas
possíveis. Caso: Você está em
São Paulo , em meio aos terríveis momentos de enchentes que normalmente
ocorrem na cidade em épocas de chuvas mais intensas. Você é um repórter fotográfico
que trabalha para a CNN e está desesperado em meio ao caos e tirando as fotos
mais impactantes. A água cobre a principal via de trânsito e envolve pessoas e
veículos. De repente, em meio aos caos, você vê num Jeep o Lula, o José Dirceu
e o Paulo Maluf. Eles lutam desesperadamente para não serem arrastados pela correnteza,
que segue direto para um enorme buraco que a tudo engole, entre lama, lixo e pedras.
E eles estão sendo arrastados inexoravelmente. Você tem a oportunidade única de
resgatá-los, mas tem também a oportunidade única de tirar uma fotografia jornalística,
seguramente ganhadora do Prêmio Pulitzer, que te faria famoso no mundo inteiro,
ao mostrar o flagrante inédito da morte de tão famosos políticos. Não dá para
titubear e nem fazer as duas coisas: salvar e fotografar. Pergunta:
Baseado em seus princípios éticos e morais, e na fraternidade e solidariedade
humanas, responda sinceramente: Você faria a foto em preto e branco ou colorida? Gil
, bobalhão de plantão*, em 27 de julho de 2007 *
ver o artigo abaixo, do Jabour |
Recebi
por e-mail, e me apresso a publicar, antes, que seja censurada A
Verdade está na cara, mas não se impõe (II).
Arnaldo
Jabour Brasileiro
é bobalhão. Fazer
piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada
na cara e dar risada. Depois de um massacre que durou quatro dias em
São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo
que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema. Quando surge
um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito
bobo. Brasileiro
é um povo trabalhador. Mentira.
Brasileiro é vagabundo por excelência. O brasileiro tenta se enganar, fingindo
que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram
em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo. O brasileiro, ao mesmo
tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar
3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe - lá no fundo
- que se estivesse no lugar dele faria o mesmo. Um povo que se conforma em receber
uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita
isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do
bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo. Brasileiro
é um povo honesto. Mentira.
Já foi; hoje é uma qualidade em
baixa. Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele
não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele
sabe ser errado aceitar propinas. O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado
com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas,
quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça. 90%
de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira. Já
foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros
e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem
morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa, e não concordava
com o crime. Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho
seja aceito como ‘aviãozinho’ do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria
da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos
de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso,
cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar
suas bases de operação nas favelas. O
Brasil é um pais democrático. Mentira.
Num país democrático a vontade da maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido
bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer
que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. Num
país onde todos tem direitos mas ninguém tem obrigações, não existem democracia
e sim,anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria
barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita. Se
tirarmos o pano do politicamente correto veremos que vivemos numa sociedade
feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques,
condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos,
vereadores). Todos sustentados pelo povo que paga tributos que tem como único
fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar. Democracia
isso? Pense nisso! O
famoso jeitinho brasileiro.
Em minha opinião um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política
brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto. Faz um ‘gato’ puxando
a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. No outro dia o caixa
da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele
sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que
pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero.Zero saúde, zero emprego,
zero educação, mas e daí? Afinal somos pentacampeões do mundo né? Grande coisa... O
Brasil é o país do futuro. Caramba, meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes
cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avós se ainda
estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram... Brasil, o país do futuro!?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo. Deus
é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar... O que me deixa mais triste
e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo
mais sujo já visto em toda a história brasileira. Para finalizar tiro minha conclusão: O
brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro,
gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail,
meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem
assumam o controle do país novamente. Aí sim, teremos todas as chances de ser
a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, biodiesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água
doce!* Só
falta boa vontade, será que é tão difícil assim? Arnaldo
Jabour.
* Por enquanto, Jabour. Já tem gente de fora com olho na água, há
muito tempo. (Gil) Outras
do Arnaldo: Bobalhão Carta
ao Juiz Chega
de criticar O
que foi que nos aconteceu? |
CRIANÇA
ESPERANÇA A canalhice
que assola o país atinge índices insuportáveis. Acabo de saber, assistindo ao
programa da Ana Maria Braga, que em toda doação que você fizer para a campanha
Criança Esperança, além de pagar a taxa telefônica (com o respectivo imposto embutido),
ainda é obrigado a PAGAR OUTRO IMPOSTO, por força de lei. Para
dar esmola, por lei, você tem de financiar dólares de cuecas? Propaganda política
na televisão? Indenizações à assassinos desertores? Porcentagens para o partido?
Comissões por fora? Ao
invés de estimular a doar, com abatimento no imposto de renda, essa cambada de
corruptos que dirige o Brasil ainda quer comer mais unzinho do teu bolso? E
ainda me chega por e-mail a informação que o total arrecadado, ao ser "doado"
pela Rede Globo à UNICEF - aí, sim - recebe um polpudo incentivo, como desconto
no Imposto de Renda. E que a ordem de grandeza do abatimento é expressa em milhões
de reais. Essa eu não acreditei. Nem aqui isso seria possível. Se
isso aplacar sua consciência, doe alguns trocados. Se acha que isso compensa a
permissão que você concede ao político que você elegeu para roubar
dessas mesmas crianças, deixe que a UNICEF lhes patrocine - com o seu dinheiro-
o pãozinho de cada dia. Vai aparecer bem na foto. Se
houver inverdade no que escrevi acima, me informe. Terei um ENORME PRAZER em me
retratar, e então, mas somente então, fazer alguma contribuição para a campanha.
Gil Carvalho Paulo de Almeida, em 27 de
julho de 2007 |
Recebi
em e-mail de meu amigo Ermindo Gomes Rocio. Somos três engenheiros com a mesma
opinião. O que faz este
depoimento tem experiência com aeroportos, Ermindo com estradas, e eu com barragens. Publicarei
qualquer contestação ao que está escrito abaixo, de engenheiro experiente com
obras públicas. É um
desafio. Artigos
Relacionados Velhos
Culpados Ao
Bobagem Governo
mantém 2 bilhões Depoimento Coisa
de gênio Desabafo
de um comandante Acidente,
chacina Apagão
de competência Acidente
uma ova Depoimento
de um Engenheiro Meu nome é Fernando Gouveia
e o n. do meu CREA-MG é 53538/D e desafio qualquer técnico ou perito a contradizer
minha exposição, óbvia, dos fatos. Se eu estiver errado, rasgo minha carteira
do CREA. Desafio qualquer político, rato,
FDP, que se sinta prejudicado pela realidade que aqui relato, a me processar.
Estou dando meu número do CREA (q não é falso) e meu e-mail. Não precisa fazer
esforço pra me achar. Agora, caso vc não seja
um dos pestilentos responsáveis pela desgraça que se abate sobre nós, dia após
dia, então não seja um "Zé Ninguém". Pare alguns minutos do seu
precioso trabalho, leia o texto abaixo, com atenção, e, caso concorde,
pulverize para todos da sua caixa postal. Não se omita. Se não concorda,
responda-me, argumente, "defenda" sua posição, mas não seja mais um
covarde, mais um egoísta, mais um bundão. Essa coisa tem que acabar, para que
nossos netos e filhos tenham condições de viver sem vergonha de serem bem sucedidos
e sem medo de usufruir com liberdade das suas próprias conquistas. Ser rico não
é crime, mas ser pobre não é uma escolha, uma opção de vida. Ser inteligente e
culto não é mérito e sim sinal de privilégio, mas ser burro não é uma questão
de deficiência de caráter e sim de ser vítima de uma epidemia cujo agente, "a
verdade política", é pulverizado no ar por forças que se alimentam da ignorância
em massa. Minha única irmã estará, na próxima semana, nesse
mesmo vôo, também pela TAM e espero que o avião não caia, mas minhas palavras
transcendem minha preocupação pessoal com uma pessoa que amo, seja minha irmã,
esposa, filhas, amigos, seja quem for. Morrer é o caminho de todos nós e isso,
que soa como a questão principal, na verdade, não passa de um detalhe, sórdido,
mas subliminar. Vejam os números: Imaginemos 200 vítimas fatais, cada
uma com uma média de 10 parentes e 10 amigos, então teremos 20.000 pessoas indignadas
por terem sido atingidas diretamente. No que interessa aos políticos, o voto,
esse número é ínfimo. Divida 20.000 indignados por 100.000.000 de eleitores e
você verá que foram perdidos "apenas" 0,02% do eleitorado, ou seja,
2% dividido por cem (para os que se confundem com números). E
daí? Agora veja quantas pessoas transitam, passeiam, relaxando e gozando,
felizes, ou passando raiva, no aeroporto de Congonhas, TODOS OS DIAS. E é a essa
"china" humana, de transeuntes, vivos e capazes de votar, que
os políticos preferem atender. Por isso que a verba para a reforma, digamos, "antropodinâmica"
(que garante conforto, estética, luxo, etc.) saiu primeiro que a verba para os
serviços técnicos de pista. Essa é a sordidez da mente nefasta dos nossos políticos:
"Que diferença faz uma meia dúzia de 20.000 que se estrepam dali, se outros
milhões se alegram de cá". Fui engenheiro responsável por várias obras de porte
que prestei para a INFRAERO, inclusive nas pistas e sou testemunha viva da capacidade
técnica desse órgão. Os departamentos de engenharia beiram a perfeição,
tanto em recursos humanos quanto físicos. O pessoal da segurança treina até o
mais reles peão, um mero carregador de sacos. Todos os trabalhadores, peões ou
engenheiros são checados pela segurança, que só depois desta conferência libera
os crachás com as indicações de acesso, ou seja, as permissões para transitar
nessa ou naquela parte. Tive um fiscal da INFRAERO que tinha sido meu aluno na
Faculdade de Engenharia da FUMEC e, por coincidência, já engenheiro formado, acabou
designado para fiscalizar minha obra. O sujeito não relaxou, ao contrário, dobrou
a rigorosidade, que já não era pouca. Resumindo,
os técnicos e o pessoal da segurança da INFRAERO são sérios, são técnicos
e não políticos sabiam que a pista não estava plenamente segura e não fizeram
nada, porque não puderam fazer nada, porque pra nossa infelicidade os Diretores
e Presidentes das "INFRAERO da vida", mesmo que tenham sido técnicos
um dia, deixaram de sê-lo e hoje vivem da e para a política. O que se viu ali foi crime, mas não apenas contra
meia dúzia de 20.000 vítimas diretas, mas sim contra todos os brasileiros. Os
números não assustam e a comoção é uma questão de mídia. Um único feriado mata
três vezes a quantidade de pessoas que morreram ontem, só em acidentes de estradas,
sem falar na violência desenfreada e na fome. Se a rede Globo dedicasse o tempo de UM ÚNICO capítulo
da sua mega educativa novela, "Os Sete Pecados", para explicar, em linguagem
simplificada, para 50 milhões de brasileiros grudados na TV, o que realmente ocorreu
naquele acidente, teríamos uma revolução. Só que não interessa a ela, como não
interessou mostrar, com detalhes, a vaia que o Lula recebeu no Pan. Cala-se e
continua passando seu absurdo folhetim que glamouriza a ruindade de espírito e
fica anunciando e repetindo a balela dos interessados em ganhar tempo, com essa
conversa mole de "aguardar a perícia". É disso que vivem nossos políticos.
De aguardar. De esperar a poeira abaixar, como abaixará mais essa e mais outras
tantas. Não tem papo de perícia: Sou perito formado pelo antigo
Instituto Mineiro de Avaliação e Perícias, hoje Instituto Brasileiro de Avaliações
e Perícias – Sucursal MG fui professor da Faculdade de Engenharia da Universidade
FUMEC por 11 anos e afirmo, taxativamente, que, nesse caso, não precisa
"esperar" o resultado da perícia. Trata-se de um evento óbvio, derivado
de um vício construtivo, fruto da irresponsabilidade dos que priorizaram as obras
valorizando a plástica e relegando a segurança ao segundo plano. Toda pista de
rolamento precisa de drenagem, o que ocorre um pouco pela permeabilidade dos materiais
e a maior parte por um sistema de drenagem básico, jogando a água do centro da
pista para as laterais, com recursos primários de inclinação e coleta perimetral.
Em locais de maior necessidade de aderência, como em algumas curvas de ruas, avenidas
e estradas e também em pontos de pistas de pouso, pontes e viadutos inclinados
ou em curva, pátios, enfim, onde se pretenda aumentar o atrito da roda com o piso,
são feitas ranhuras, que além de melhorarem o atrito favorecem a drenagem radial.
Uma dessas situações é o caso de Congonhas, que tem a chamada "pista curta".
Alguém pode alegar que a pista do Santos Dumont também é curta e também não tem
ranhuras, mas existe a questão do ar. Lembrem-se dos jogos de futebol do Brasil,
nos países muito altos, onde o ar é rarefeito: O goleiro cobra um tiro de meta
e a bola sai do outro lado do campo. Pois é; O Santos Dumont está ao nível do
mar e São Paulo a 860 metros
acima do nível do mar. Com altitude maior, o ar fica mais rarefeito, o que exige
mais pista ou então mais recursos de frenagem para a aeronave. Engenharia é isso,
muda tudo e tudo depende de um tanto de coisa e foi pra isso que a engenharia
surgiu como ciência. Especula-se: FOI FALHA TÉCNICA? A equipe técnica da
INFRAERO sabe que 2+2=4. Falha técnica seria, se eles não soubessem disso.
Mas tenham certeza, eles sabiam. Não fizeram nada porque são mandados por pessoas
hierarquicamente superiores, que vão cobrindo a técnica com uma espessa camada
de política. FALHA DO PILOTO? É bom lembrar sempre que ele também
estava no avião e ele também morreu. Arremeter é o procedimento indicado em qualquer
situação anormal que ocorra entre o momento de início dos trabalhos para aterrisagem
até a parada completa da aeronave em
solo. O piloto fez o que pôde. FALHA DA AERONAVE? Alegar excesso
de tecnologia, ou falha de equipamentos é ridículo. É mais fácil uma arara azul
fugir da Amazônia e fazer cocô na sua cabeça do que uma aeronave como essa dar
problema. Sabe qual o nome do ÚNICO VERDADEIRO CAUSADOR DESSA
TRAGÉDIA? Eleições 2010. É a ânsia pelo poder... E a culpa nem é do Lula,
que não passa de um gerente encantado e lambuzado (quem nuca comeu melado, quando
come se lambuza), mas inócuo. O problema é nosso, da classe alta e privilegiada,
que muitas vezes nos omitimos, ou nos escondemos atrás dos nossos próprios interesses.
Esperem o povão dopado pela ignorância resolver o problema e as coisas só vai
piorar. Cada Projeto Shangrilá, cada Urbanização de Aglomerado (nome chique e
conveniente dados às favelas), irá comprar a alma e a mente dos pobres. E nós?
Vamos vender nossa alma em troca de um aeroporto confortável, de uma vida confortável
na base do "foda-se o mundo que não me chamo Raimundo"? Precisamos entender o mundo com o olho do outro e
principalmente, saber se queremos a polícia e a política igual para todos. Porque
se for assim, nós, os abastados, teremos que socializar nossas riquezas e teremos
que sentar no banco da escola pra estudar ética, pra parar de fechar o cruzamento,
de estacionar em lugar errado, de chamar as pessoas usando a buzina, de fechar
as ruas pra comemorar jogo de futebol, de trocar de celular de mês em mês "encostando"
um aparelho feito pra durar 10 anos e se esquecendo que aquilo vira lixo, etc.
Ser ético é "chato",
mas é o único caminho. Eu estou nessa. E você? Se estiver também, comece a exercitar
sua ética disparando esse e-mail para o maior número possível de pessoas. Fernando Gouveia
Artigos
Relacionados Governo
mantém Depoimento Coisa
de gênio Desabafo
de um comandante Acidente,
chacina Apagão
de competência Acidente
uma ova |
Favor
comparar com MEU PROTESTO publicado
no dia da invasão do Iraque. Artigos
Relacionados Meu
protesto Iraque Guarani Aniversário Plano
de seqüestro Parlamento
do Iraque Paraguai Internacionalização Pode
me charmar maluco Nações
Indígenas 07
de junho de 2007 Do
Observatório de Inteligência Por Hermes Arroio D'Aguiar O sistema
aqüífero Guarany abrange cerca de 1,2 milhão de km2, espalhando-se pelo Paraguai,
Uruguai, Argentina e oito estados brasileiros.
Nem todas as regiões,
porém, são beneficiadas pelas bordas de afloramento e seus arredores, onde as
águas costumam ter mais qualidade. A maior extensão das áreas privilegiadas fica
no Paraguai, em São Paulo
, no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul. Os limites e as características
do sistema aqüífero são pouco conhecidos na Argentina. Por suas dimensões
continentais, é um recurso hídrico de extraordinária importância para os quatro
países do Mercosul. Nos dias 10 e 11 de maio, representantes dos governos do Brasil,
Argentina, Paraguai e Uruguai participaram da VIII Reunião do Conselho Superior
de Direção do Projeto Aquífero Guarani, que terá seu Programa Estratégico de Ação
finalizado até 2008. Não obstante, o Exército Argentino está com um projeto
denominado "La guerra por los recursos", frente à percepção de
que a briga por água doce seja uma grande ameaça até o ano de 2025. O projeto
prevê o desenvolvimento de organizações militares com capacidade para se defender
dos possíveis inimigos. (OI/Brasil acima de tudo) Conforme matéria
publicada no jornal " La Nación
", por Daniel Gallo: "La guerra por los recursos"
es el nombre oficial de la nueva doctrina militar. Un
conflicto por el agua dulce es la mayor -y posible- amenaza que el Ejército visualiza
para la Argentina
en las próximas décadas. Por eso cambió este año sus normas de combate, mediante
un trabajo teórico que proyectó las posibles amenazas hasta el año 2025.
En esa labor doctrinaria, que ya destacaron públicamente tanto la ministra
de Defensa, Nilda Garré, como el presidente Néstor Kirchner, se afirma que "la
posibilidad de conflicto con otros Estados por la posesión de recursos naturales
es altamente probable". En la práctica, la modificación de los planes
militares implicará el cambio de ubicación de los comandos de los tres cuerpos
de Ejército y la creación de unidades menores, en un período de tres años.
La reorganizació no establece la idea de que la defensa de los recursos naturales
deberá hacerse, llegado el caso, ante una fuerza enemiga superior en tecnología,
cantidad de tropas y poder de fuego. Ante la eventualidad de tener que enfrentar
a una potencia, se prevén respuestas defensivas que, en teoría, incluyen hasta
la guerra de guerrillas para hostigar a la fuerza invasora. Importantes
fuentes militares comentaron que efectivamente se puso en marcha el Plan Ejército
Argentino 2025. Y que el primer paso fue el traslado del comando del II Cuerpo
desde Rosario a Curuzú Cuatía. Los mandos del V Cuerpo pasarán desde Bahía Blanca
a Comodoro Rivadavia el año próximo, y en 2009 el III Cuerpo abandonará su sede
en Córdoba para instalarse en San Luis. "Es una doctrina nueva ideada
por nosotros, que no es una copia de doctrinas de otros países como antes",
explicó un general. En el trabajo se recomienda que la
Argentina "deberá desarrollar organizaciones militares con
capacidad para defender a la Nación
de un enemigo convencional superior. Para ello deben prepararse los elementos
para hacer frente a operaciones dinámicas, sin frentes, sin tiempo suficiente
de preaviso, con organizaciones de pequeña magnitud, con apoyo territorial preparado
de antemano y capaces de organizar los recursos humanos y materiales locales en
función del conflicto". Durante muchos años se debatió en el país
para qué están las Fuerzas Armadas. Se afirmó entonces que el período de paz regional,
a partir de la fuerte interrelación económico-social con los vecinos, dejaba sin
funciones a las tropas. Pues bien, dentro del Ejército también se pensó la función
de esa fuerza proyectada al año 2025 y los mandos castrenses encontraron las posibles
amenazas sobre recursos naturales y diseñaron la respuesta. Uno de los más importantes
generales reseñó el pensamiento: "Ese será el tipo de conflicto que podemos
tener". El eje de los estudios del Ejército está colocado en la
reserva de agua dulce subterránea conocida como Acuífero Guaraní, que abarca 220.000
kilómetros cuadrados en la
Mesopotamia argentina, más de 800.000 kilómetros cuadrados en
Brasil, y sectores en Uruguay y Paraguay. En la visión militar, la disputa por
ese recurso natural es la mayor posibilidad de que el país entre en un conflicto
bélico. Y no se trata de una referencia dicha al paso, sino de un plan
de batalla posible en un escenario de invasión que será el eje de todos los ejercicios
del Ejército en los próximos años. Si bien el proyecto sobre 2025 lleva
varios años en estudio, las circunstancias políticas habilitaron su puesta en
marcha. El año último fueron múltiples las reformas que empezaron a diseñarse
sobre la estructura militar desde las autoridades políticas. LA
NACION adelantó cada uno de esos planes, que incluyen reorganizaciones
de unidades de las tres fuerzas, nuevas estructuras de comando apoyadas en el
Estado Mayor Conjunto y directivas militares diferentes, dictadas por el presidente
Kirchner. En ese ambiente de cambios, el Ejército tuvo espacio para promover su
propia reforma. La doctrina de guerra por los recursos tiene su base
en la posición estratégica defensiva que impuso el Gobierno como directiva militar.
La Casa Rosada
estableció así la idea central; en el Edificio Libertador se ideó la forma de
materializar ese concepto. Y, además de las maniobras militares tradicionales,
la doctrina puesta en marcha dependerá de la actitud de la población civil.
"Será necesario prever durante la paz todos los aspectos relativos a
la coordinación e integración entre fuerzas militares y la población local para
oponerse al enemigo con mayor eficacia", es la referencia que puede encontrarse
en el nuevo pensamiento militar. Sin reservistas La
Argentina no cuenta hoy con reservistas civiles que puedan operar
combinados con tropas militares. Desde el gobierno de Fernando de la
Rúa , las diferentes gestiones del Ministerio de Defensa intentaron
promover una ley sobre movilización y reservas sin tener suerte en el Congreso.
La doctrina encarada tiene una línea vital tendida hacia la acción de resistencia
de grupos organizados de la población. Hasta tal punto que se define: "El
enemigo deberá tener clara conciencia de que la conquista, ocupación y mantenimiento
de objetivos con núcleos poblacionales importantes requerirán un gran esfuerzo
en tropas. De tal manera se obtendrá un efecto preventivo". Por eso se menciona
"la organización de la resistencia civil". Con enseñanzas tomadas
de los conflictos internacionales de los últimos años, la doctrina del Ejército
establecerá que "el control del territorio nacional constituirá una limitación
importante para un agresor que ofensivamente necesita concentrar sus fuerzas para
obtener y mantener sus objetivos estratégicos. Pese a su superioridad, el enemigo
también será sumamente escaso para controlar la inmensidad del territorio; en
esos conceptos está la posibilidad real de disputarle el dominio efectivo de amplios
espacios". La nueva doctrina del Ejército se puso en marcha.
Não
sou profeta. Mas também não sou burro. Talvez neurótico. Comecem a se preparar. Eu
já estou treinando boicote desde o primeiro dia de invasão do Iraque. Vejam
MEU PROTESTO, na base desta página. Gil, 26/07/2007
Artigos relacionados: Guarani Iraque Aniversário Plano
de seqüestro Parlamento
do Iraque Paraguai Internacionalização Nações
Indígenas Meu
protesto AMAZÔNIA
À VENDA |
Enviado para a UFJFLIVRE por Álvaro Quelhas Fonte:
Jornal da ADUFRJ - 26/07/2007 Princípio
Esperança
(1) Cinda
Gonda *
(Professora da Faculdade de Letras)
Sobre
o mesmo assunto: Principio
Esperança Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA REUNI
ou DESUNI "Posso
a mão vagarosa no capô dos carros como se afagasse a crina dum cavalo. Vêm mortos
de sede. Julgo que se perderam no deserto e o seu destino é apenas terem pressa.
Neste emprego, ouço o ruído da engrenagem, o suave movimento do mundo a acelerar-se
pouco a pouco. Quem sou eu, no entanto, que balança tenho para pesar sem erro
a minha vida e os sonhos de quem passa?" Carlos
de Oliveira (2) Há
quase três décadas, a Universidade Federal do Rio de Janeiro iniciava um processo
que se pensava irreversível - a sua democratização. Departamentos, Direções, Decanias
e, posteriormente, a Reitoria passariam por profundas transformações. A ação dos
movimentos organizados, ADUFRJ, SINTUFRJ, DCE Mário Prata, tornou-se decisiva
para consolidação de tais conquistas. O país acompanhava o mesmo quadro de inquietação
política, chegando finalmente às eleições diretas. Alguns
tropeços, algumas "pedras no meio do caminho" não foram capazes de destruir
a excelência do que se realizava na Instituição - a pesquisa, o alto padrão de
seu ensino e a qualidade da extensão. A crônica ausência dos recursos, os salários
que velozmente se degradavam não impediram que a UFRJ resistisse e se desenvolvesse.
Pensando na ampliação de vagas discentes, várias unidades instituíram cursos noturnos,
aquelas, onde ainda não existiam, se orientariam no sentido de sua implementação.
Ou, através da extensão, fortaleciam os laços com o ensino da rede oficial através
de cursos de inclusão digital, dentre outros. Esperava-se que tais metas fossem
acompanhadas dos recursos financeiros sem os quais nada ganha corpo e avança.
Esperava-se que o quadro de funcionários da UFRJ, docentes e técnico- administrativos,
se revigorasse com a devida reposição de vagas. Que a carreira docente, conquistada
com tantas lutas, fosse respeitada, mantendo-se as 40horas com DE. Sabe-se que
a implantação da dedicação exclusiva fortaleceu os professores, possibilitando-lhes
a fixação e conseqüente produção nas respectivas unidades. Foi,
portanto, um duro golpe a forma pela qual não só o ensino de 3º grau, mas os de
2º e 1º graus receberam o novo PDE. Em relação à Universidade, ao invés desta
apresentar a totalidade das contribuições elaboradas ao longo dos anos por suas
unidades, o governo impunha, para obtenção de recursos,
uma adequação aos planos e metas por ele concebidos. Com um teor fortemente populista,
o MEC condicionava a alocação de recursos àqueles que se comprometessem a resolver
o problema da evasão estudantil, que duplicassem o número de vagas discentes.
Tudo isto acompanhado, evidentemente, de uma política de congelamento de salários.
Por que um plano nacional de educação não foi apresentado ao país como um projeto
a ser amplamente discutido por todos os segmentos da sociedade, e sim como decreto?
A pergunta não deveria ser
formulada. Sabemos que há tempos nos transformamos em meros executantes de ordens.
Como não tomamos parte das decisões fundamentais, responsabilidades desaparecem
e, deste modo, se instala a alienação. Problemas deixam de nos dizer respeito,
porque deles não participamos. Parece localizar-se aí a "lógica" de
tal decreto. Há muito, algo que se convencionou designar "sistema" rege
nossas vidas. Não conseguimos identificá-lo, não possui rosto pelo qual o
reconheceríamos. Por razões óbvias, sua sede não se situa em
Brasília. Afinal como lembra Lídia Jorge, romancista portuguesa,
"O tirano atomizou-se. Ele é o sapato que calçamos, o cigarro que fumamos,
a camiseta que vestimos. E quem poderá atirar nos bens que consumimos?". Para
quem viveu o desmonte da rede oficial de ensino, sabe o quanto de esforço foi
necessário para que colégios do porte de um Pedro II, para citar apenas um exemplo,
dentre tantos, se reestruturasse. Professores, funcionários e alunos uniram-se
e obtiveram êxito na empreitada. Talvez se os grandes senhores da educação, um
dia tivessem entrado numa sala de aula do ensino básico, investigassem as reais
condições das escolas distantes ou não dos grandes centros urbanos, não se revelassem
tão arrogantes em seus desígnios. Fechados em seus laboratórios, apertando botões
que lhes garantam a excelência de seus programas, se apartam da realidade que
os rodeia. Alguém estabelece um número, sinônimo de qualidade, 7, por exemplo,
e eis que tudo irá girar para se atingir tal meta. Conhecessem a troca de idéias
entre Álvaro de Campos e Alberto Caeiro (heterônimos pessoanos) sobre a finitude
e a infinitude da vida, talvez alterassem sua visão de mundo, aprenderiam com
o último, Mestre Caeiro, que "números são apenas números, e nada mais". Mas
é fato também que a palavra Mestre, no sentido autêntico do termo, há muito abandonou
o nosso vocabulário. Mestre, hoje em dia, é aquele que conclui sua graduação,
e que, depois de dois anos, determinou a Capes, com uma dissertação de pouco mais
de 50 páginas assim é designado. O que é pior: acreditam! São induzidos a acreditar...
O conhecimento cedeu lugar a títulos. O exemplo maior se encontra no Ministro
para assuntos a longo prazo que tem, como assessores, ex-alunos, que defenderam
tese sobre as suas idéias, com salários de 8 mil reais. Enquanto o plano de governo
acena com um "teto" para professores da rede de 800 reais, tão elevado,
que necessita de ser atingido apenas em 2010. Discussões
travadas nas unidades, de forma consciente, para alteração de currículos, são
descartadas, porque, segundo o ministro, tudo isto tem de ser modernizado, pois
o que vigora vem do século XIX. É realmente muito arcaico, para uma universidade
criada no século XX. Só falta a proibição em sala de aula de textos medievais...
Devem cheirar a mofo. Bem, se tudo isso se devesse apenas a uma mentalidade nacional,
poderíamos até entender. Afinal, como diz o ditado, "roupa suja se lava em
casa". Mais
uma vez, impõe-se o projeto do colonizador. Só que agora, não será o diabo que,
expulso da Europa pela Inquisição, irá procurar abrigo nas terras do Novo Mundo.
Não! Anchieta não terá de mentir, criando um auto em que ele, o diabo, roubara
o capote aos homens e por isso os índios que viviam nus doravante teriam de esconder
"suas vergonhas". O diabo, hoje, é o pensamento. É o que querem
nos usurpar. E é contra isso, ou, se preferirem, a favor do pensamento, que nos
rebelamos. Daí que considerem demoníacos a todos aqueles que, não com uma certa
coragem, mas com a coragem certa, se insurgem contra a destruição do pensar, de,
sempre que necessário, roubar como Prometeu o fogo do conhecimento - por amor
à humanidade. Duas palavras de Prometeu, talvez nos inspirem: a primeira,
quando se dirige a Hermes, dizendo preferir mil vezes estar agrilhoado por ter
ousado libertar os homens a ser apenas um mero mensageiro entre os deuses. A segunda,
quando, indagado pelo coro das Ninfas, acrescentou o que podia deixar de herança
aos homens: a esperança3. A
confiança infinita no futuro. Aos poucos que estão a decidir, enclausurados em
suas convicções, fica a sugestão do poema: "quem sou eu, no entanto, que
balança tenho para pesar sem erro a minha vida e os sonhos de quem passa?"
Mas, infelizmente, no plano da ortodoxia não há espaço para dúvidas. 1
O título, Princípio Esperança, remete a Ernst Bloch. Nele o autor discute a presença
e o sentido da utopia. Segundo Bloch, a utopia se localiza no presente, no momento
em que os homens decidem erguer sua espinha dorsal 2
Carlos de Oliveira é poeta e romancista. Fez parte do movimento Neo-Realista que
surgiu em Portugal nos anos 40. É considerado um dos grandes nomes da Literatura
Portuguesa. 3
O fragmento foi retirado da tragédia grega Prometeu Acorrentado, de Ésquilo
Sobre
o mesmo assunto: Principio
Esperança Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA REUNI
ou DESUNI |
Malafa
me alertou, e eu achei no site do Julião Kaiser: Um
desabafo circulado na NET chegou à minha caixa postal. Não poderia deixar de publicá-lo
neste espaço, já que as palavras do autor são as que eu gostaria de tê-las escrito.
Insustentável. Inadmissível. Insuportável... O autor é Advogado da Região Sul
do país. (link para o original) Gil, em 25 de julho de 2007 PELO
FIM DA HIPOCRISIA Por
mais que se tente, não há palavras para descrever a vergonha de ter nascido no
Brasil do século XXI, cujos problemas há muito já não são de política, mas de
valores. É
de conhecimento público que ser brasileiro é ser sobrevivente. É ser refém de
uma guerra urbana não-declarada, sabido que em qualquer grande cidade de nossa
pátria há mais mortes violentas do que no conflito Israel-Palestina. Ser
cidadão deste país é ainda estar obrigado a sustentar o Estado com aproximadamente
40% dos ganhos, por força do incontestável confisco tributário vigente. Independente
de toda essa abnegação, este cidadão exausto e sufocado é tratado com absoluto
descaso por toda e qualquer "autoridade", sem exceção, que lhe deva
prestação por dever constitucional. O
país que se orgulha de entregar o timão da nação a um semi-analfabeto assiste
hoje, estupefato e estarrecido, ao assassinato doloso e premeditado de centenas
de irmãos, todos mártires da tragédia mais anunciada que já se teve notícia. Censura
merecerá aquele que procurar isentar de ônus o maior dos responsáveis pelo episódio.
Há meses assistimos o Presidente da República e seus "cumpadres", nomeados
para altos cargos de "confiança", batendo cabeça para resolver o caos
que se instalou no sistema aéreo nacional. Até
hoje, como de hábito no Brasil, logrou-se apenas punir os "infames"
controladores que ousaram denunciar a irresponsabilidade crônica e o desleixo
absoluto a que estamos entregues. Ora,
poder é, antes de tudo, responsabilidade. O sangue de centenas de pessoas está,
não há dúvidas, nas mãos do Presidente da República. Seria um criminoso se não
fosse verdadeiro inimputável, já que não se pode cobrar responsabilidade de quem
não contém a gafe sem ler o que diz ou que não domina sequer o plural do próprio
idioma. Não
cabe pedir a renúncia, pois a honra hoje exigiria suicídio. Se somos obrigados
a sacrificar tanto por um país sem poder cobrar sequer o valor de nossa vida,
seria mais digno e menos hipócrita que reconhecêssemos a nossa escravatura.
Eduardo Caruso Cunha OAB/RS nº 55.239 |
Do
blog do Mino Carta Coisa
de gênio Que tal a autorização da prefeitura de São Paulo para a
instalação de um posto de gasolina na cabeceira da pista do aeroporto de Congonhas?
Bin Laden não conseguiria ter uma idéia mais brilhante. E
se aquele hotel na linha de tiro for desapropriado, imagine quem vai pagar a conta... Artigos
Relacionados Governo
mantém Depoimento Coisa
de gênio Desabafo
de um comandante Acidente,
chacina Apagão
de competência Acidente
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SOBRE
LEIS E SOBRE TRANSPORTES: As
autoridades costumam colocar a culpa sobre o péssimo estado das ESTRADAS RODOVIÁRIAS
nos caminhões com excesso de carga. E eu pergunto, num acesso de mau humor: 1)
Por que não, além de multar, CONFISCAR TODA A CARGA dos veículos que trafegam
com excesso de carga? O Legislativo tem capacidade de formular leis nesse sentido. 2)
Por que não confiscar sumariamente todo e qualquer veículo apanhado transportando
droga, além de aumentar exponencialmente as penalidades para traficantes reincidentes? 3)
Por que não investigar a culpa da autoridade que libera uma pista rodoviária ou
de aeroporto, e além de punição administrativa, fazê-la co-responsável nas indenizações
à vítimas de acidentes? 4)
Por que não processar criminalmente a autoridade que sem motivo justo e claro,
não aplica verbas orçamentárias que já existam para a infra-estrutura e
segurança de transportes? Em
resumo, por que não se fazem leis punindo de forma dura e exemplar os criminosos
de colarinho branco que roubam e matam mais que qualquer dos assaltantes desse
país? E punindo os cúmplices que lhes dão cobertura, que não os prendem, que não
os condenam? Gil, 23 de julho
de 2007 Artigos
Relacionados Governo
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de gênio Desabafo
de um comandante Acidente,
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Recebi
por e-mail de meu amigo José Simão. Leiam, vejam o ponto de vista de um
comandante. Gil,
23 de junho de 2007 Desabafo
de um comandante (Peter Lessmann) Artigos
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uma ova Amigos(as), Abaixo o meu desabafo sobre a tragédia de ontem... Abraços pesarosos aos que tiveram pessoas próximas
entre as vítimas! Peter O desastre
maior deste desastre de ontem é que ele é um desastre cuja ocorrência era apenas
uma questão de cedo ou tarde. Infelizmente ficou tragicamente evidente que
ocorreu ainda mais cedo do que o esperado... Madruguei
hoje assistindo estarrecido pela CNN e Internet aqui em
Abu Dhabi , Emirados Árabes onde estou voando agora, as
imagens das labaredas pintando de amarelo e ocre a cabeceira 17 de Congonhas (16
na minha época) . Pousei lá inúmeras vezes de Boeing 727, Electra da
Ponte Aérea e 737-200/300 quando eu ainda voava "na Nacional" na
minha, na nossa, "velha" Varig. Hoje sou um dos inúmeros pilotos
experientes "exilados" pela Babilônica incompetência Brasileira.
Embora agora longe do Brasil, passei quase 30 anos voando na Varig no Brasil,
15 dos quais "na Internacional" nos mais de 20 como Comandante, e por
isso assisto a estas imagens dominado por uma indigesta mistura de choque,
tristeza e revolta como se ainda estivesse voando aí. O
choque é até previsível diante de imagens do inferno de chamas e corpos sendo
retirados dos destroços, e a tristeza também é de certa forma natural, pois é
conseqüência dos dramas que sempre pontuarão as nossas vidas, salientado
a falibilidade inerente à nossa condição de humanos. Mas a dor mais incômoda
de todas para mim é a da revolta. Uma TREMENDA revolta diante deste absurdo "Apagão"
aeronáutico Brasileiro que até recentemente destruía apenas patrimônios como a
Varig, mas agora avança célere ceifando vidas e gerando perdas humanas irreparáveis,
e ainda pior, na maior parte EVITÁVEIS!!!!! Poucas
outras atividades humanas brincam tanto com as nossas emoções quanto a aviação.
Voar, viajar, cruzar o céu entre nuvens rumo a lugares exóticos, uma experiência
fascinante possibilitada por tecnologias desenvolvidas e incorporadas a estas
nossas máquinas maravilhosas, e normalmente trazendo conforto e segurança na "trip"
dos nossos sonhos, ou apenas a uma trivial viagem de negócios. Mas
também poucas outras atividades são tão intensa e simultaneamente dependentes
das forças da natureza, infra-estrutura física e tecnologia, interesses econômicos,
treinamento e fatores humanos, horários, e acima de tudo da capacidade de
TODOS os responsáveis por cada setor em administrar tudo ao mesmo tempo,
enquanto uma aeronave avança como uma flecha a 900km/h rumo ao seu destino. É
um desafio contínuo, 24 horas por dia, 365 dias por ano, faça chuva ou sol, para
que tudo isso não termine em tragédia... Só
que mais esta tragédia recente prova que este não é o caso no Brasil
de hoje. E o cidadão Brasileiro precisa urgentemente realizar que o maestro
maior desta "Orquestra" precisaria estar executando a sua
"partitura" com muita competência para que não tivessem
morrido hoje os nossos colegas, familiares e amigos. E que este "Maestro" é,
ou deveria ser, o Governo que elegemos democraticamente. Nós pilotos
sabemos que ao nosso colega comandante do vôo de ontem caberá
a sua parcela de "culpa". Sempre nos caberá alguma como responsáveis
últimos da operação de uma aeronave, jamais negamos este fato e muitas
vezes também "pagamos" com as nossas vidas pelos erros eventualmente
cometidos! Mas o que os Brasileiros precisam urgentemente entender é que
a segurança e a pontualidade do seu vôo depende de uma complexa e extensa "corrente"
de diferentes eventos e responsabilidades que precisam funcionar uníssonos e com
alto grau de profissionalismo. No Brasil quem implementa, administra, regulamenta
e fiscaliza a infra-estrutura dos aeroportos e das empresas,
e controla o nosso espaço aéreo é o Governo; assim como é ele também
o poder concedente das linhas para as empresas. E mais: este mesmo Governo ainda
cobra UMA FORTUNA em taxas do já aviltado contribuinte-passageiro e das empresas
pelo utilização de seus péssimos serviços. Ou seja, PAGAMOS duas vezes para
brincarem com as nossas vidas!!! Cabe
a nós Brasileiros exigir que este pateta megalômano e ignorante travestido de
Presidente pare de brincar com as nossas vidas perseguindo, processando e prendendo
pilotos e controladores como se responsáveis fossem pelo estrondoso fracasso do
Estado Brasileiro entregue ao seu comando. E a indignação de todos os comentários
que ouvi ontem na Internet/CBN me reacendeu uma pequena esperança de
que a sociedade talvez reagirá desta vez a mais este descalabro governamental.
A ÚNICA esperança de futuro para o nosso país é realizarmos que cabe a todos nós
Brasileiros reagir à sujeira política que destrói e mata no nosso país! O
Brasil é grande demais, lindo demais para deixarmos que um energúmeno e sua corja
PTista e de sua "base de sustentação" entranhada nos diferentes
órgãos públicos responsáveis pelo assassinato de ontem continuem matando impunemente. Não
podemos admitir que mais esta tragédia e sofrimento causado às famílias
sejam em vão!!!! Comandante Peter Lessmann Votec Linhas Aéreas -Varig S/A - Etihad Airways Artigos
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de um comandante Acidente,
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ÉTICA OU
SE TEM OU NÃO SE TEM Não
há meio termo. Embora muitas vezes seja confusa a definição do certo e do errado.
Você realmente sabe o que é ética? Recebi uma bela apresentação de slides apresentando,
sob forma de perguntas e respostas, algumas regras que você pode seguir para melhorar
o país. E ajudam a entender o que é ética. Aí vai ela, transformada em texto. Não
conhecer o autor não é desculpa para plagiar, mas também não é uma proibição de
publicar.
1.
Você acha um absurdo a corrupção da polícia?
Solução: NUNCA suborne nem aceite suborno! 02. Você acha um absurdo o roubo de carga,
e assassinatos dos motoristas?
Solução: EXIJA a nota fiscal em TODAS as suas
compras! 03. Você acha um absurdo a desordem causada pelos camelôs?
Solução: NUNCA compre algo deles! A maior parte
de suas mercadorias são ilegais. 04. Você acha um absurdo o poder dos marginais das favelas?
Solução: NÃO compre nem consuma drogas! 05. Você acha um absurdo o enriquecimento ilícito?
Solução: NÃO o admire, repudie-o. 06. Você acha um absurdo a quantidade de pedintes no sinal ou de flanelinhas
nas ruas?
Solução: NÃO dê esmola. Principalmente à crianças. 07. Você acha um absurdo que qualquer chuva alague a cidade?
Solução: Só jogue o LIXO no LIXO. 08. Você acha um absurdo haver cambistas para shows e espetáculos?
Solução: NÃO compre deles, mesmo que não assista
ao evento. 09. Você acha um absurdo o trânsito da sua cidade?
Solução: NUNCA feche o cruzamento. Evite exagerar
o uso do automóvel. 10. Você está indignado com o desempenho de seus representantes na política?
Solução: Nunca mais vote neles e boicote os
que o decepcionam. 11. Você acha um absurdo o poder econômico e militar dos Estados
Unidos da América?
Solução: Prestigie a indústria brasileira! Estamos passando por uma fase de falta de cidadania e patriotismo. Precisamos
mudar nosso comportamento para que possamos viver num país onde tenhamos orgulho
de dizer: Eu sou brasileiro! Ficando parado, você não contribui; portanto não pode reclamar. Pratique
os pontos com os quais você concordou e tente praticar também os que você não
concordou. Mesmo que não seja porque você tem ética. Mesmo
que seja só para melhorar tua qualidade de vida. |
Você
realmente acredita que as mulheres mais lindas do mundo irão te dar bola por causa
da marca de cerveja que você bebe? Ao tomar conhecimento que um fabricante de cervejas
ajuda um político a lavar dinheiro, pense em consumir outra marca. Logo
perceberá que a que escolher é melhor, porque você realmente provou várias marcas
antes de mudar, e não foi influenciado por hábito ou propaganda. Ou você realmente
acredita que as mulheres mais lindas do mundo irão te dar bola por causa da marca
daquela porcaria de cerveja aguada que você bebe? Otário! Quando o filho do teu político preferido não
tem patrimônio e recebe MILHÕES de grandes empresas, sem justificativa lógica,
você acredita quando te dizem que o menino é um gênio financeiro? Você pensa em
usar outra empresa telefônica, para uma que não corrompa meninos puros? Ou não
assistir a programação da emissora de TV que também negocia com o gênio? Você
indaga quem deu o exemplo moral que o pimpolho recebeu? Você pergunta quem é que está financiando a corrupção?
É você, otário! Quando você tem notícia que o senador ou deputado
em que votou, e que era pobre como você, tornou-se um milionário, vendendo vacas
milagrosas ou empresas falidas, você ainda o considera “pobre como você”? Continua
o considerando companheiro sofredor, teu irmão de sangue? Merecedor do
teu voto? Não são os que o corrompem que pagam o salário dele, é você, sob a forma
de impostos. O dinheiro que o corrompe, também é você quem paga, nos impostos
que pagam a obra superfaturada que paga a mesada da amante, otário! Você
fica horrorizado ao ver ianques invadindo um país por causa de petróleo e ainda
faturar um lucro com a venda de armas e munição, e continua financiando assassinato
em massa? Porque quando v. comprar tua calça ou tênis com etiqueta em inglês,
você é cúmplice. E está perdendo a chance de treinar boicote, para quando eles
estiverem aqui por causa de água ou minérios. Ou você ainda vai continuar a financiá-los,
depois que queimarem tua casa e matarem tua família? Otário! Gil,
21 de julho de 2007 |
Acidente,
chacina, desastre anunciado - é tudo papo furado. Artigos
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de um comandante Acidente,
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uma ova Para
que uma pista seja segura é necessário que haja resistência compatível com a carga
dinâmica, drenagem perfeita, que o comprimento da pista seja maior que
o apenas suficiente e que o coeficiente de atrito da pista seja suficiente para
que não haja derrapagem durante a frenagem. A função do groove é aumentar o coeficiente
de atrito. Por isso, para que funcione bem, não basta existir, tem de ser limpo
com regularidade, principalmente dos resíduos de borracha dos pneus.
(foto capturada de http://www.holemaker.com.br
) Não há como adiantar causa de
desastre, sem investigar. Muitos motivos devem ser analisados. Parece-me que o
momento menos seguro do vôo é o pouso. Além de ser o momento em que a pista é
mais solicitada, existem possibilidades de erro humano, falha mecânica dos motores
(sem tempo e espaço para correções), falha em trem de pouso, nos freios. Pode
ocorrer por falta de treinamento dos controladores ou dos pilotos, excesso de
tráfego aéreo. Falta de investimento em infra-estrutura é uma das causas permanentes
em todos os sistemas de transportes, mas o que mais mata é a soma de duas ou mais
causas. Menos evidente é quando uma decisão política ou econômica (como
optar por uma pista menor ou economizar na drenagem) é tomada ao arrepio
da técnica. Criança, ouvia
sempre "tanto vai o pote à fonte, que um dia ele quebra". Adulto, reaprendi
o mesmo conceito na Estatística, com o nome de "Lei dos Grandes Desastres":
desde que haja alguma probabilidade de que um evento aconteça, quando a causa
se repete um grande número de vezes, a convicção de que acontecerá torna-se certeza.
Tudo e nada com relação às Leis de Murphy. Que no fundo, refletem o mesmo
conceito, mas dito de forma engraçada. O
desastre era previsível, e foi previsto. Acontecerá
de novo. E como os aviões continuam a aumentar, será maior.
Quando um avião de grande porte cair no meio da cidade,
matando muito mais gente que agora, dirão que é um acidente, dirão que era imprevisível.
Com providências corretas, poderão ocorrer menos vezes. Sempre
pensaremos que não ocorrerá conosco. E quando acontece conosco, com nossos filhos
e parentes, revoltamo-nos e pensamos: Mas por que eu? O que fiz para merecer isso?
A resposta é simples: NADA. Exatamente isso: fizemos nada, quando deveríamos ter
tido coragem para fazer alguma coisa. Mas correremos a procurar alguém em quem
por a culpa. Segurança
tem custo. Ou se paga com reais ou com vidas. Artigos
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de um comandante Acidente,
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Copiei,
descaradamente, do blog do Roberto Romano da Silva http://robertounicamp.blogspot.com/ Blog
do Noblat. Apagão de competência Artigos
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uma ova Fui
dormir às 7h depois de postar as informações da madrugada a respeito da pior tragédia
da aviação brasileira. Acordei há pouco, liguei a televisão e dei de cara com
o anúncio de que Lula mandou a Polícia Federal investigar em que condições se
encontra a pista de Congonhas reformada nos últimos meses. Chamou muito a atenção
de Lula o fato de os dois maiores acidentes aéreos da história do país terem ocorrido
em um intervalo de 10 meses. Espantoso,
pois não! A Infraero pode dizer rapidinho
a Lula em que condições determinou a reativação da pista. Se ele desconfia do
que poderá ouvir deveria dispensar de imediato o presidente da empresa. É puramente
defensivo o recurso à Polícia Federal. Ou melhor: é para fazer de conta que o
governo se mexe e tem o controle da situação. Não tem. E pouco se mexeu desde
que foi avisado no início de 2003 pelo ministro da Defesa José Viegas de que haveria
em breve um apagão áreo caso nada ou muito pouco fosse feito nos anos seguintes.
Por apagão não deveria se entender apenas atrasos e cancelamento de vôos
devido ao reduzido contingente de controladores e ao crescente número de passageiros.
O diagnóstico foi bastante abrangente. E ele alertava para a necessidade de se
investir pesadamente na ampliação e reforma de pistas de aeroportos e na renovação
de equipamentos de segurança de vôos. Investiu-se pouquíssimo. Nos aeroportos,
à segurança privilegiou-se o conforto dos passageiros. Para evitar a repetição
dos apagões, a pista reformada de Congonhas foi reaberta antes que ficasse pronta.
A de ontem foi a crônica de uma tragédia anunciada - e é isso o que o governo
quer negar. Se vista como uma fatalidade, ele não ficará tão mal na foto. Se vista
como uma pedra cantada, ele será cobrado por sua irresponsabilidade. Lula meteu-se
em uma arapuca - mais uma. Não dá para sair agora demitindo o ministro da Defesa
ou o presidente da Infraero. Seria passar recibo de que deveria ter feito isso
há mais tempo. Não dá para sacrificar quem por acaso tenha contigenciado recursos
para o setor aéreo - nada se fez ou se deixou de fazer sem o aval dele.
O que resta a Lula é torcer para que a culpa pelo desastre seja debitada na conta
do piloto. Ou na conta da empresa. E que uma vez esgotado o choro coletivo, que
a maioria dos brasileiros siga sendo compreensiva com ele e com o seu governo.
Porque na verdade o apagão áreo nada mais é do que o apagão de competência. Como
o primeiro, o segundo governo Lula é medíocre em matéria de gestão. Como principal
executivo do país, Lula é tão medíocre quanto os que o cercam. NÃO
É MAIS CASO DE IMPEACHMENT: É CASO DE SEGURANÇA NACIONAL. Artigos
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uma ova |
Vale
confererir o blog da campanha REAGE BRASIL, http://campanhareagebrasil.blogspot.com/
|
EXCELENTE
O BLOG PROSA E POLÍTICA. (link abaixo) Alem
dos textos, as charges são excelentes. Veja a que foi publicada agora, 11horas
do dia 19 de julho de 2007, sobre o previsto e pavoroso acidente aéreo em S. Paulo: Lula
está reunido com a equipe de coordenação política do governo para discutir os
efeitos do acidente com o Airbus-A320 da TAM. Ontem ele mandou fazer uma reunião
para discutir o assunto, estava toda a equipe política e de comunicação do governo.
Será que não passou
pela cabeça deste ignóbil que a equipe que deveria ser reunida é a técnica para
que chegue a uma solução definitiva? É
cada vez mais claro que o tempo do verbo transforma a afirmação de falsa
em verdadeira. |
Um
excelente blog para visitar é o http://www.interney.net/blogs/inagaki/
, PENSAR ENLOUQUECE. Eis um exemplo, postado no dia 18 de Julho de 2007, ontem: Acidente
uma ova "Acidente", segundo
o dicionário Houaiss, possui a seguinte acepção: "acontecimento casual, fortuito,
inesperado". A tragédia ocorrida ontem à noite, portanto, não pode ser chamada
de "acidente". Não faltaram indícios
prévios
de que alguma nova desgraça envolvendo aviões poderia acontecer a qualquer momento. *
* *Tarefa mais árdua do que o reconhecimento
dos corpos será identificar, no jogo de empurra-empurra entre governo, Infraero,
Aeronáutica, Anac
e empresas aéreas, os irresponsáveis pela chacina
de 17 de julho de 2007.Artigos
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uma ova |
Vaya
con Dios, presidente...
Tem
mais charges no www.comentando.blogspot.com |
Simplesmente
Corajosa Corre pela internet um texto
maravilhoso, escrito em 2005 por Adriana
Vandoni Curvo,
professora
de economia e consultora.
Lava a alma dos brasileiros que sabem do que trata a palavra ÉTICA. Faça
o download aqui. Pena é que continue atual,
cada vez mais atual. Urgentemente atual. Outros
artigos dela podem ser encontrados no blog |
É
político, estúpido. E político estúpido também. Não
reproduzirei aqui, para que v. não deixe de comprar, ler e guardar a revista VEJA
de 11 de julho de 2007. A coluna de André Petry alerta que expressões
recentemente divulgadas pela mídia revelam a estupidez e o comprometimento de
certos políticos, que defendem regular e constantemente defender às cegas aos
seus colegas que são flagrados em delito. A expressão INOCENTE ATÉ QUE UMA SENTENÇA
DIGA O CONTRÁRIO é falsa, e utilizada com preocupante freqüência para fingir suspeita
imparcialidade. O
assassino é assassino, mesmo que não seja condenado. Quem rouba é ladrão. seja
de um pão ou de um milhão. Mesmo que não seja condenado, mesmo que sequer seja
suspeito. Quando
um político finge estupidez e ignorância, pode estar pensando que ao se expor
aos holofotes está criando uma diversão, que "pensarão que sou tão estúpido
que não posso também ser culpado". Com a repetição, quando os culpados apelam
sistematicamente para um mesmo homem "acima de qualquer suspeita", começa
a se tornar evidente o seu comprometimento. Começa a transparecer a possibilidade
de que ele seja chefe, ou cúmplice, sócio externo ou receptador. Da
mesma forma que quando acusam muitos, menos um. E que depois de condenados, depois
de perderem mandatos, empregos, credibilidade, ainda permaneçam com o botim, com
a liberdade, com os privilégios. E que ainda permaneçam comandando dos bastidores,
a política do país. Vista
a carapuça quem quiser. Não posso ser processado, já que não citei qualquer
nome. Mas o leitor deste artigo identificará com muito pouco esforço mais de um
que se enquadra no que descrevi. Gil,
em 15 de julho de 2007 |
ANDIFES
promove seminário sobre REUNI em 7 de agosto de 2007 Veja
mais em http://s-info179.nsc.ufcg.edu
.br:8080/noticias/Servlet ?command=NoticiaGetPageToView &codigoNoticia=5474
Sobre
o mesmo assunto: Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA |
A
VELHINHA DE TAUBATÉ NÃO MORREU!! Secretario diz que vai acabar com o Balcão da SESu
/ MEC
Na reunião da ANDIFES - Associção Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais
de Ensino Superior - realizada em maio no Mato Grosso do Sul, o recém empossado
titular da SESu - Secretaria de Ensino Superior do MEC, Ronaldo Mota, declarou
que vai acabar com o balcão da SESu: Outra
política adotada pelo MEC é a negociação das demandas coletivas das IFES. "Acabou
o balcão", disse, ao anunciar que não haverá mais, no âmbito desse órgão,
negociações individuais. "É preciso mudar a cultura da verba de balcão.
Vamos trabalhar com métodos e critérios e as demandas serão tratadas em conjunto".
Fonte: http://sucuri.cpd.ufsm.br
/noticias/noticia.php?id=14265 O
balcão da SESu, como é conhecido no MEC, é uma central de distribuição de verbas
sem qualquer critério. Além de reconhecer oficialmente esta prática, o novo Secretário
da SESu quer acabar com ela.
MILAGRE: Tudo indica
que a Velhinha de Taubaté está viva. Ou, pelo menos seu espírito baixou no autor
desta noticia. Vamos ver quanto tempo dura. (a intenção ou o Ronaldo Mota no cargo...
a não ser que a intenção seja de negar todo e qualquer gasto com
ensino superior.) Gil,
domingo, 15 de julho de 2007 |
REUNI
ou DESUNI? Sobre
o mesmo assunto: Principio
Esperança Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA REUNI
ou DESUNI Publicada
(originalmente) em 15/06/2007 às 18h03m Por
Luis Paulo Vieira Braga Professor
da Universidade Federal do Rio de Janeiro A
administração pública no Brasil é uma das maiores vítimas das lutas político-partidárias
que se desenvolvem no país. Freqüentemente vista como meio para alcançar determinados
objetivos, sejam eles financeiros ou ideológicos, prima pela falta de continuidade
e instabilidade. Diagnósticos feitos sob medida para alçar aos céus uma nova rotina
e curto-circuitar as existentes, se sucedem a uma velocidade que excede em muito
o limite do bom senso. Esse processo barbárico é envolvido em um amplo esquema
de marketing que estigmatiza qualquer crítica como conservadora ou ultrapassada.
O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) lançado pelo Governo Federal em Abril
deste ano, não foge à regra. Um enorme painel de programas que vão desde a instalação
de energia elétrica nas escolas, passando pela distribuição de óculos, até a fixação
de recém-doutores. É exatamente um dos programas do PDE, o Programa de
Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI),
criado pelo decreto presidencial 9.096, em 24 de Abril de 2007, que está provocando
muita inquietação entre os professores nos departamentos acadêmicos da Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Ao indicar em
seu Artigo 1º as metas do programa, não deixa dúvidas sobre acondições
que devem ser obedecidas, desqualificando-se, assim, as declarações suavizadoras
de alguns dirigentes empenhados em implantar o programa a qualquer custo. O Conselho
Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CONSUNI) aprovou uma
resolução que , corretamente, pretendia promover um debate sobre a propriedade
ou não do REUNI e as linhas mestras a serem estabelecidas. Entretanto, a Portaria
do Reitor que formalizou a existência dessa Comissão alterou o seu caráter, o
que foi denunciado pelo Prof. Roberto Leher em artigo recente. De
catalizadores da discussão, os integrantes da Comissão passaram a missionários
do REUNI, promovendo uma primavera de projetos de cursos novos, de aumento de
vagas e implantação de ciclos básicos por Centro, à margem do marco legal estabelecido
pelo Conselho de Ensino de Graduação que disciplina a formulação do Projeto Pedagógico
e organização curricular dos cursos de Graduação da UFRJ. Dizendo-se premidos
pelos prazos, artificialmente, criados pelo Governo Federal, os operadores do
REUNI na UFRJ promovem um verdadeiro rolo compressor nos colegiados de unidades
e congregações em busca de apoio a algum vestígio de projeto que possa ser encaixado
na forma do decreto 9.096. Digo vestígios, pois nem processos estão sendo corretamente
instruídos para amparar as propostas dentro do marco de legalidade convencionado
até então nesta universidade. O informe seguinte do representante de professores
na Congregação do Instituto de Matemática ilustra a fragilidade da dinâmica adotada
- a consulta aos professores adjuntos e associados sobre a criação do Bacharelado
em Ciências da Natureza e Matemática teve 30 votos contrários e 12 votos favoráveis.
Com isso os dois representantes dos adjuntos/associados seguiram o resultado da
consulta e votaram contra a proposta na Congregação do IM (órgão máximo deliberativo
do IM). O resultado final na Congregação foi a aprovação das linhas mestras da
proposta, que permitem dar uma direção ao projeto. Praticamente todo o detalhamento
do funcionamento do curso ( por exemplo: disciplinas, critérios para transferência
dos alunos entre os cursos etc ficou para ser discutido ao longo dos próximos
meses. Ora
esse procedimento está em flagrante contradição com os incisos III e VI da resolução
do CEG citada acima. Em especial o inciso III aponta a necessidade de se assegurar
os recursos materiais e humanos para viabilizar o curso, assegurando assim que
os benefícios orçamentários se destinem aos que os necessitam e o inciso VI garante
o padrão de qualidade , agindo como antídoto à criação de cursos voltados para
alunos com pretensões intelectuais abaixo da média que se tem praticado na UFRJ.
O fato do CONSUNI e do CEG, tacitamente, aceitarem a alteração do processo de
formulação de projetos pedagógicos não cria automaticamente jurisprudência. É
necessário que tanto um colegiado, como o outro assumam perante a comunidade universitária
que estão mudando tanto a resolução que instituiu a comissão de alto nível para
o REUNI, como a resolução 02/2003 do CEG, pelo simples fato de que não se pode
conviver com a norma e o descumprimento da mesma, nem com a contradição entre
a palavra e a ação. As
tautologias expressas nas diretrizes do REUNI não incomodam a ninguém, reduzir
a evasão, oferecer mais vagas, facilitar a composição de novos currículos, entre
outras, merecem a atenção dos dirigentes e do corpo de docentes, discentes e técnicos
administrativos da universidade. Mas a reforma pretendida parece mais orientada
a melhorar índices sobre a realidade acadêmica, do que a realidade acadêmica propriamente
dita. Reduzir a evasão transferindo evadidos de um bacharelado mais exigente
para um mais fácil, ou encurtar a duração de um curso antes que os alunos vão
embora, não parecem ser, exatamente, soluções de base, mas sim artifícios cosméticos
do gênero - tudo está bem, se termina bem. E terminar bem significa ter dinheiro
em caixa, e é dessa ilusão que se alimentam estas e outras propostas de gestão
da administração pública, como se empreendimento privado fosse. Nada impedia que
o governo federal alocasse 20% a mais no orçamento do MEC e fosse aprovando os
projetos REUNI a medida que chegassem. Ao
condicionar a apresentação imediata de projetos, ao encaminhamento orçamentário,
o executivo praticamente impôs um paradigma - as universidades federais devem
seguir o exemplo das universidades particulares: oferecendo cursos acessíveis
aos alunos egressos do ensino médio público, aprovando de uma forma ou de outra
a maioria desses alunos; contratando mais professores em tempo parcial e com menos
qualificação; buscando financiamento no sistema produtivo através da prestação
de serviços; e assimilando os campi universitários ao espaço urbano, descaracterizando-os
assim como entidades autônomas. Enviada
por Paulo Villela , reproduzida HOJE, 15/07/2007, sem
alterações.
Sobre
o mesmo assunto: Principio
Esperança Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA REUNI
ou DESUNI |
Alguns
anos atrás, esta charge do artista plástico e arquiteto Jorge Arbach ganhou um
importante prêmio. Mesmo atual, não me digam que era premonitória. Valeu na época,
e vale agora. Infelizmente. |
"Comece
fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente, você estará
fazendo o impossível." Francisco
de Assis, o santo. |
Recebi
do amigo Goldangra, o Malafa Nota de pesar A ONG Grupo Terrorismo
Nunca Mais - Ternuma - tentou publicar a nota abaixo na Seção de
Avisos Fúnebres do Correio Braziliense , porém, de acordo com as normas
do jornal, somente poderia ser publicada como matéria paga, ao preço
de R$ 10.000,00 ( dez mil reais), quantia essa que está muito além
das nossas possibilidades. Assim, solicitamos aos nossos companheiros da internet
que a difundam, o máximo possível, embora saibamos que, mesmo assim, ela não atingirá
o mesmo número de leitores caso tivesse sido publicada no
Correio Braziliense, um dos maiores e mais importantes jornais do pais. Nota
de pesar No momento em que a Comissão de Anistia promove a coronel Carlos
Lamarca, o traidor da Pátria e do Exército, ladrão de armas e munição, assaltante
de bancos, seqüestrador, assassino e terrorista, proporcionando à sua
viúva a pensão de general de brigada, elevamos nossas preces a Deus e pedimos
pelas almas de suas vítimas, por ele assassinadas fria e covardemente: -
Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil - São Paulo - em 09/05/1969; - Alberto
Mendes Júnior -Tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo - em 10/05/1970;
- Hélio Carvalho de Araújo - Agente do Departamento de Polícia Federal - em
10/12/1970.
Aos familiares
desses homens, mortos no cumprimento do dever, nossa solidariedade
e revolta. À sociedade brasileira, já desgastada pela descrença em valores éticos
e morais, só resta lamentar por mais essa demonstração do revanchismo
político. ONG Grupo Terrorismo
Nunca Mais - TERNUMA Saudações, Miguel de Paula |
Recebi
de meu amigo Vitório hoje, quinta-feira, 12 de junho de 2007. O
original está na Enciclopédia Livre Wikipédia, para o mundo inteiro ver. E
nós brasileiros absorvemos, fazemos piadas e ainda nos julgamos espertos. Guarde
no seu arquivo para mostrar aos seus filhos e netos como éramos inertes. No
período pós-ditadura militar, o governo com menos escândalos registrados foi o
primeiro, com 6, tendo sido envolvido o poder executivo federal em um. No
segundo governo após o regime militar, o presidente foi defenestrado no décimo
- nono escândalo. Uma
comparação grosseira: no governo do presidente anterior, ocorreram 45 grandes
escândalos. Nos dois governos do presidente atual, já somam 102, até o presente
momento. Por
falta de espaço, colocamos apenas os links para as listas de escândalos.
Lista
de escândalos de corrupção no BrasilOrigem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.Esta
é uma Lista de Escândalos de Corrupção no Brasil. Lembre-se que não existe corrupção
apenas na política brasileira. A lista é de escândalos em reverência que repercutiram
em todo o Brasil. O conceito de "escândalos de corrupção" aqui
utilizado é muito vago e está longe de ser consensual. Incluem-se tanto casos
de corrupção cometidos e não-apurados, quanto casos apurados por iniciativa dos
próprios governos. Ademais, há casos de corrupção federais, estaduais e municipais.
Finalmente, alguns casos podem ser escandalosos, mas somente com esforço de imaginação
podem ser entendidos como de corrupção - vejam-se os casos da Lei Falcão, do Pacote
de Abril, do assassinato do prefeito de Campinas Toninho do PT. Obs: escândalos
do Regime Militar e pré-era FHC/Lula, a serem ainda analisados e datados aqui:
Ferrovia do Aço, Transamazônica, Projeto Jaíba, Projeto Carajás, Serra do Navio,
Doação de terras amazônicas a multinacionais, Projeto Jari, Hidrelétrica de Balbina,
Usinas nucleares em Angra - Projeto Nuclebrás, Reserva do Mercado de Informática,
Esquema ACM-Globo-NEC, Esquema Globo-Grupo Time Life, Hidrelétrica de Tucuruí,
Projeto Alcan-Alcoa no Maranhão.
É vergonhoso. Leiam
e copiem em seus computadores antes que os corruptos consigam retirar do ar a
Enciclopédia. Assim
teremos sempre fontes para renovar a informação. |
Recebi
por email, compartilho com vocês. Texto
escrito por um brasileiro que vive na Europa: "Já
vai para 16 anos que estou aqui na Volvo, uma empresa sueca. Trabalhar com eles
é uma convivência, no mínimo, interessante. Qualquer projeto aqui demora 2 anos
para se concretizar, mesmo que a idéia seja brilhante e simples. É regra. Então,
nos processos globais, nós (brasileiros, americanos, australianos, asiáticos)
ficamos aflitos por resultados imediatos, uma ansiedade generalizada. Porém, nosso
senso de urgência não surte qualquer efeito neste prazo. Os
suecos discutem, discutem, fazem "n" reuniões, ponderações. E trabalham
num esquema bem mais "slow down". O pior é constatar que, no final,
acaba sempre dando certo no tempo deles com a maturidade da tecnologia e da necessidade:
bem pouco se perde aqui. E vejo assim: 1. O país é do tamanho de São Paulo;
2. O país tem 2 milhões de habitantes; 3. Sua maior cidade, Estocolmo, tem
500.000 habitantes (compare com Curitiba, que tem 2 milhões); 4. Empresas
de capital sueco: Volvo, Scania, Ericsson, Electrolux, ABB, Nokia, Nobel Biocare...
Nada mal, não? 5. Para ter uma idéia, a Volvo fabrica os motores propulsores
para os foguetes da NASA. Digo para os demais nestes nossos grupos globais:
os suecos podem estar errados, mas são eles que pagam muitos dos nossos salários.
Entretanto, vale salientar que não conheço um povo, como povo mesmo, que tenha
mais cultura coletiva do que eles. Vou
contar para vocês uma breve só para dar noção. A primeira vez que fui para lá,
em 90, um dos colegas suecos me pegava no hotel toda manhã. Era setembro, frio,
nevasca.. Chegávamos cedo na Volvo e ele estacionava o carro bem longe da porta
de entrada (são 2.000 funcionários de carro). No primeiro dia não disse nada,
no segundo, no terceiro... Depois, com um pouco mais de intimidade, numa manhã,
perguntei: "Você tem lugar demarcado para estacionar aqui? Notei que chegamos
cedo, o estacionamento vazio e você deixa o carro lá no final." Ele me respondeu
simples assim: "É que chegamos cedo, então temos tempo de caminhar - quem
chegar mais tarde já vai estar atrasado, melhor que fique mais perto da porta.
Você não acha?" Olha a minha cara! Ainda bem que tive esta na primeira.
Deu para rever bastante os meus conceitos. Há
um grande movimento na Europa hoje, chamado Slow Food. A Slow Food International
Association - cujo símbolo é um caracol, tem sua base na Itália (o site, é muito
interessante. Veja-o!). O que o movimento Slow Food prega é que as pessoas devem
comer e beber devagar, saboreando os alimentos, "curtindo" seu preparo,
no convívio com a família, com amigos, sem pressa e com qualidade. A idéia é a
de se contrapor ao espírito do Fast Food e o que ele representa como estilo de
vida em que o americano endeusou. A surpresa,
porém, é que esse movimento do Slow Food está servindo de base para um movimento
mais amplo chamado Slow Europe como salientou a revista Business Week numa edição
européia. A base de tudo está no questionamento da "pressa" e da "loucura"
gerada pela globalização, pelo apelo à "quantidade do ter" em contraposição
à qualidade de vida ou à "qualidade do ser". Segundo a Business Week,
os trabalhadores franceses, embora trabalhem menos horas (35 horas por semana)
são mais produtivos que seus colegas americanos ou ingleses. E os alemães, que
em muitas empresas instituíram uma semana de 28,8 horas de trabalho, viram sua
produtividade crescer nada menos que 20%. Essa
chamada "slow atitude" está chamando a atenção até dos americanos, apologistas
do "Fast" (rápido) e do "Do it now" (faça já). Portanto, essa
"atitude sem-pressa" não significa fazer menos, nem ter menor produtividade.
Significa, sim, fazer as coisas e trabalhar com mais "qualidade" e "produtividade"
com maior perfeição, atenção aos detalhes e com menos "stress". Significa
retomar os valores da família, dos amigos, do tempo livre, do lazer, das pequenas
comunidades, do "local", presente e concreto em contraposição ao "global"
- indefinido e anônimo. Significa a retomada dos valores essenciais do ser humano,
dos pequenos prazeres do cotidiano, da simplicidade de viver e conviver e até
da religião e da fé. Significa um ambiente de trabalho menos coercitivo, mais
alegre, mais "leve" e, portanto, mais produtivo onde seres humanos,
felizes, fazem com prazer, o que sabem fazer de melhor. Gostaria
de que você pensasse um pouco sobre isso... Será que os velhos ditados "Devagar
se vai ao longe" ou ainda "A pressa é inimiga da perfeição" não
merecem novamente nossa atenção nestes tempos de desenfreada loucura? Será que
nossas empresas não deveriam também pensar em programas sérios de "qualidade
sem-pressa" até para aumentar a produtividade e qualidade de nossos produtos
e serviços sem a necessária perda da "qualidade do ser"? No
filme "Perfume de Mulher", há uma cena inesquecível, em que um personagem
cego, vivido por Al Pacino, tira uma moça para dançar e ela responde: "Não
posso, porque meu noivo vai chegar em poucos minutos." "Mas em um momento
se vive uma vida" - responde ele, conduzindo-a num passo de tango. E esta
pequena cena é o momento mais bonito do filme. Algumas
pessoas vivem correndo atrás do tempo, mas parece que só alcançam quando morrem
enfartados, ou algo assim.. Para outros, o tempo demora a passar; ficam ansiosos
com o futuro e se esquecem de viver o presente, que é o único tempo que existe.
Tempo todo mundo tem, por igual! Ninguém tem mais nem menos que 24 horas por dia.
A diferença é o que cada um faz do seu tempo. Precisamos saber aproveitar cada
momento, porque, como disse John Lennon:"A vida é aquilo que acontece enquanto
fazemos planos para o futuro"... Parabéns
por ter lido até o final! Muitos não lerão esta mensagem até o final, porque não
podem "perder" o seu tempo neste mundo globalizado. Pense e reflita,
até que ponto vale a no fim de semana ou outras coisas... Poderá ser tarde demais!
Saber aprender para sobreviver... |
Recebi
do Walfredo, compartilho com vocês. Gil,
em 02 de julho de 2007 Aparentemente
o General Olympio Mourão Filho era um profeta. Vejam o que ele escreveu no início
dos anos 70: "Ponha-se
na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e vinte e quatro horas
depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma,
convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que
faz está certo. Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco
em um gênio equilibrado, um primário em um estadista. E um homem nessa posição,
empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação,
transforma-se num monstro perigoso". MOURÃO
FILHO, Olympio; Memórias: a
verdade de um revolucionário; Porto
Alegre, L&PM, 1978, Pag. 16 |
Essa
propaganda eu faço com prazer: Esse
jornal de Alagoas foi um dos primeiros a afinar o trombone. E acompanha de perto
a saga do ilustre senador daquele estado. Vale a pena conferir. Principalmente
os artigos de Mendonça Neto. http://www.extralagoas.com.br/ |
Recebi
por email e apresso-me a publicar, antes que se torne proibida... Eu
já havia comentado o original (link),
no dia 5 de junho. Se
ainda não o ouviu, ouça agora, antes que seja proibido. Download
do arquivo de voz aqui. IMPERDÍVEL. Gil,
02 de julho de 2007 Carta
a um meritíssimo juiz Arnaldo
Jabor 01
de maio de 2007 Sr.Juiz,
ainda não sei se a Câmara dos Deputados vai me processar, como anunciou em plenário
o presidente Arlindo Chinaglia. Mas, caso V. Exa., surja à minha frente de capa
negra e cenho severo, quero que saiba exatamente do que me acusam, pois, nas palavras
dos deputados e de seu presidente, eu teria insinuado que "os deputados são
todos canalhas". Portanto, peço a V. Exa. que leia a íntegra de meu comentário
na CBN, do dia 24 de abril de 2007: "Amigos
ouvintes, eu costumo colecionar absurdos nacionais que ouço, vejo ou leio nos
jornais para fazer meus comentários aqui na CBN. Muito bem. Há dias em que não
sei por onde começar. Há tantas vagabundagens neste país que só mesmo sorteando
um assunto. Eu sorteei um que saiu no jornal "O Estado de S. Paulo"
e acho que foi um peixe grande. O amigo ouvinte já deu a volta ao mundo? Não sei
se sabe que são 44 mil quilômetros. Pois bem... Todos sabemos que nossos queridos
deputados têm o direito de receber de volta o dinheiro gasto em gasolina, seja
indo para seus redutos eleitorais, ou para o motel com sua amante ou seu amante.
Pois bem, a Câmara, ou melhor, você e eu, meu amigo, nós pagamos esse custo, desde
que eles levem notas fiscais para comprovar o gasto de gasosa. Muito bem, de novo.
Vai prestando atenção. Nos
primeiros dois meses da atual legislatura, os deputados, em dois meses apenas,
pediram o reembolso de 11 milhões e 200 mil reais, pagos com a verba da Câmara.
Os repórteres do "Estadão" Guilherme Scarance e Silvia Amorim fizeram
as contas e concluíram que entre fevereiro e março, com dinheiro público, os deputados
teriam gasto um milhão de litros de gasolina. Ou seja, essa quantidade de gasolina
daria para dar a volta ao mundo 255 vezes. São 255 vezes 44.000
quilômetros , que dão a distância de 11.200.000
quilômetros . E
aí é que vem a resultante espantosa: A distância da Terra à Lua é de 384 mil quilômetros,
ou seja, senhores, senhoras ouvintes, daria para fazer a viagem de ida e volta
à Lua 15 vezes. Será que eu fiquei louco? Se algum matemático me ouve, verifique
se estou errado. Mas acho que não. E o procurador-geral do Tribunal de Contas
da União, Sr. Lucas Furtado, denunciou-os dizendo que é uma "forma secreta
de dar aumento de salários que eles não têm como justificar"... Será que
o Sr. Arlindo Chinaglia não vê isso ou só pensa no bem do PT? E me digam, amigos,
quando é que vão prender esses canalhas? Quando a PF vai encanar essa gente, com
humilhação? Quando? Ah... desculpe... eles têm imunidades e também foro privilegiado...
É isso aí... amigos, otários como eu..." Esse
foi o meu "crime", Sr. Juiz. Irrefletidamente, escrevi "os deputados",
talvez parecendo uma generalização; mas é óbvio que me referia aos autores da
falsificação de notas fiscais das viagens interplanetárias e não a todos os parlamentares,
principalmente porque há alguns que respeito profundamente - talvez não mais que
uns 17, já que ultimamente cresceu o número dos 300 picaretas referidos uma vez
por nosso "grande timoneiro". Além
disso, Sr. Juiz, quero deixar claro que considero o Legislativo a maior conquista
que nos legou o Império, há mais de 150 anos, fundamental instituição nestes tempos
lulistas, bolivarianos e equatorianos, para impedir que parlamentares sejam caçados
nas ruas como ratazanas grávidas, como acontece na Venezuela e no Equador. Sempre
defendi o Legislativo, como aconteceu no episódio do petista Bruno Maranhão, milionário
bolchevista que invadiu a Casa. Desafio meus denunciantes, Meritíssimo, a mostrar
uma frase de meus comentários, em que expresse desejo de que o Legislativo seja
enfraquecido. Em 1996, pediram minha cabeça ao saudoso Luis Eduardo Magalhães,
quando falei que "deputados do Centrão estavam sendo comprados como num "shopping
center"". Quiseram capar-me, Meritíssimo. Nove
anos depois, vimos que eu não estava tão errado assim, com o advento e pico do
mensalão, das sanguessugas e dos "dossiês", seguidos de esfuziantes
absolvições de quase todos (os três últimos foram agora reeleitos e absolvidos
pelo "povo"). Mas, em todos meus uivos e ganidos, sempre ansiei pela
pureza do Legislativo, contra os políticos que nele entram ou para fugir da polícia
ou para viver num país paralelo, cheios de privilégios, sem pensar um minuto em
nós, que eles deveriam representar. Em
meus devaneios românticos, sonho com Joaquim Nabuco, Tavares Bastos, Zacharias
de Góes, Ruy Barbosa e, mais modernamente, em gente como San Thiago Dantas, Milton
Campos, homens que, quando assomavam à tribuna, o vulto de Montesquieu brilhava
no teto e invadia as galerias. Meritíssimo
Juiz, nesses anos de comentarista nunca tive o sádico prazer de emporcalhar o
nome do Congresso, nem mesmo por falta de assunto. Neste caso, quando denunciei,
junto com o Estadão, essa fraude intergaláctica, esperava candidamente que as
notas fiscais fossem conferidas e os ladrões punidos. Não imaginava que fossem
processar o denunciante, como se fazia na antiguidade, matando-se o mensageiro
de más notícias. E
mais, Meritíssimo, se um dia os nobres deputados apresentarem projetos de Lei
para o bem dos brasileiros, condoídos com a miséria que nos rói, se um dia eu
visse alegorias patrióticas, trêmulos oradores, polêmicas sagradas, gestos indignados
pelo bem do Brasil, meus comentários virariam hinos de louvor, panegíricos à instituição. Assim
sendo, Meritíssimo, peço a V. Exa. que me absolva, com a mesma leniência concedida
recentemente a grande brasileiros como Waldemar da Costa Neto, Paulo Rocha, José
Janene, e tantos outros... Agora,
se V. Exa. se decidir por minha condenação, peço-lhe um único favor, humildemente:
Condene-me a serviços comunitários, como faxineiro da Câmara dos Deputados , e
garanto a V. Exa. que varrerei a sujeira dos tapetes verdes, lustrarei bronzes
e mármores com o mesmo zelo e empenho que tenho tido, nos últimos 15 anos, usando
apenas as vassouras da ironia e as farpas do escovão. Atenciosamente, Arnaldo
Jabor. Outras
do Arnaldo: Bobalhão Carta
ao Juiz Chega
de criticar O
que foi que nos aconteceu? |
Recebi
do Ique, por email, e estou reproduzindo sem autorização, como
uma homenagem à Cora Ronai. O original é do jornal O Globo, de ontem. Cora
Rónai, em sua coluna, ontem no "Globo". Texto para ser lido,
relido, impresso e espalhado por toda pessoa que tem bom senso.
As Bestas
da Barra e sua "diversão" sinistra A sociedade deve um abraço
apertado e um sincero pedido de desculpas a Sirley Dias Cora
Rónai Não gosto de futebol,
mas entendo perfeitamente que milhões de pessoas achem muito divertido ir
aos estádios ou sentar em frente à televisão para acompanhar jogos e campeonatos.
Também detesto escalada, mas não é difícil imaginar por que tanta gente
se diverte escalando; ou fazendo crochê, ou participando de maratonas, ou
jogando sudoku, ou indo a bingos, ou se jogando em raves, ou curtindo tantas
outras atividades que não chegam a se enquadrar no meu conceito de diversão.
Mas, por mais esforço que faça, não consigo -- mas não consigo mesmo --
imaginar como alguém se diverte massacrando outro ser vivo. Tenho
pensado nisso desde que li que cinco criaturas, supostamente humanas, pararam
o carro num ponto de ônibus para agredir uma mulher indefesa, a quem não
conheciam e que não lhes tinha feito qualquer mal, apenas para se divertir;
nem percebo o que há de tão engraçado na cena para que o inocente do grupo
tente escapar à punição que merece alegando que chutar não chutou, apenas
ficou de lado, confessadamente "rindo e debochando".
Pergunto: isso é uma reação normal? Ou eu é que vivo num outro mundo, e
não estou acompanhando os novos tempos? É engraçado ver uma mulher, humilde
ainda por cima, apanhando, desesperada, de quatro marmanjos?! É divertido
chutar alguém? É bom causar sofrimento? Distrai? Relaxa? De onde vem o barato,
dos gritos da vítima ou dos pés que deformam o rosto? A
impunidade, essa praga que sufoca o país, tem sua parte na história, mas
não lhe muda a essência. Não é porque "não vai acontecer nada" que alguém
tem prazer em espancar uma criatura mais fraca; é porque não guarda mais
qualquer vestígio de bons sentimentos, qualquer sinal de compaixão, qualquer
capacidade de se pôr no lugar do outro. A cadeia, num caso desses, serve
para proteger a sociedade de indivíduos que, obviamente, não estão preparados
para conviver com os demais; mas não os protege de si mesmos, ou do seu fracasso
como seres humanos. Deu
no jornal: o padrasto de Felippe de Macedo Nery Neto declarou ao delegado
que o enteado ganhara o carro usado pelo grupo dois dias antes. Declarou
também que ele sofre de déficit de atenção e hiperatividade, seja isso o
que for, e que toma dois remédios de venda controlada, como se fosse alguma
espécie de atenuante. Não é. Todos conhecemos pessoas que tomam medicamentos
de venda controlada, e que nem por isso saem por aí atacando desconhecidos.
Por outro lado, se a moléstia dessa besta é tão incapacitante, que se aplique
punição também a quem a deixa solta e, ainda por cima, lhe põe um carro
nas mãos. Felippe, vale lembrar, foi o mancebo que declarou
à polícia ter confundido Sirley com uma prostituta -- exatamente como Tomaz de Oliveira, Max Rogério Alves, Eron Chaves Oliveira e Antônio
Novely Cardoso de Vilanova, que há dez anos atearam fogo ao índio Galdino
e, em sua defesa, alegaram tê-lo confundido com um mendigo. Aliás,
quanto mais os pais dos agressores se manifestam, mais clara fica a origem
do comportamento dos monstros que criaram. No mesmo jornal que trazia o
depoimento do padrasto de Felippe, Ludovico Ramalho, pai de Rubens Arruda,
fazia um retrato falado da decomposição social do país: -- Queria
dizer à sociedade que nós, pais, não temos culpa. Mas não é justo manter
presas crianças que estão na faculdade, estão estudando, trabalham. Não
concordo com a prisão na Polinter, ao lado de bandidos. Vão acabar com a
vida deles. Peço ao juiz que dê uma chance aos nossos filhos.
Depois, explicou que Sirley estava cheia de hematomas por ser mulher, e
"ficar roxa com apenas uma encostada". Suponho que ele tenha dado muitas
encostadas em mulheres para falar com tal conhecimento de causa.
Sinceramente? Tenho pena dos bandidos da Polinter, que serão obrigados a
conviver com essas "crianças", esses mauricinhos psicopatas que se consideram
tão superiores. O
que aconteceu com Sirley não foi uma atrocidade ocasional. Empregadas que
têm a infelicidade de esperar condução no horário em que rubens e felippes
voltam das noitadas são invariavelmente humilhadas por esses cretinos motorizados,
que diminuem a velocidade das máquinas quando passam pelos pontos de ônibus:
-- Vai trabalhar, paraíba! -- gritam os inúteis. -- Tem que ralar
mesmo, mocréia! Como em geral fica só por isso, elas
engolem a mágoa e não dizem nada. Quando dizem, revelam-se acostumadas,
como se fosse possível a alguém acostumar-se à maldade e ao preconceito. Quanto
a eles, aposto que têm, todos, um futuro brilhante: a política os aguarda
de braços abertos. No Congresso Nacional, há lugar de sobra para gente com
os antecedentes de Rubens Arruda, Felippe de Macedo Nery Neto,
Leonardo Andrade e Júlio Junqueira. Guardem
esses nomes!
Mas
será que adianta memorizar os nomes, Cora? Depois iremos nos aborrecer com a noticia
de que um deles fez concurso público que tinha dez (10) vagas, passou em septuagésimo
lugar, as vagas foram estendidas para 71, e poucos meses depois é guindado à cargo
completamente diferente do concurso, com altíssimo salário... E a gente vai reclamar,
e ficaremos sujeitos à algum processo judicial por difamação... E esse processo
não demorará anos, mas semanas para nos condenar... Porque
somos culpados de crime maior: ter vergonha na cara. Gil,
domingo, 01 de julho de 2007 Artigos
relacionados: Fazem
dez anos.. Anjo
de Candura As
Bestas da Barra Direito
no país da impunidade |
Imperdível
o blog do Reinaldo de Azevedo: http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/ Veja
lá também: Discursos delinqüentes. Chegou
a hora de cobrar ingresso no Senado Cota
racial em escola: inconstitucional nos EUA e no Brasil Reinaldo
Azevedo (reproduzido sem autorização) A
Suprema Corte dos Estados Unidos acaba de decidir que a reserva de vagas nas escolas
públicas com base na cor da pele dos estudantes é inconstitucional. Eram julgados
dois casos, um do estado do Kentucky e outro de Washington. É isto aí: cota racial
em escola pública, lá também, é inconstitucional. Essa estupidez se generalizou
como política pública nos Estados Unidos. Eles, agora, estão renunciando ao erro.
O Brasil, com 50 anos de atraso, resolveu adotá-lo. Em tempo: Clarence Thomas,
o único juiz negro da Suprema Corte, votou contra a cota. Seu argumento: a Constituição
americana não enxerga a cor dos cidadãos. Mais: a cota perdeu por cinco a quatro.
Não custa lembrar: a Constituição brasileira também não vê a cor da pele. Artigos
relacionados: A
discussão racista Leis
Discriminatórias e preconceito. Cota
racial em escola |
"Todos
são inocentes até prova em contrário." (Aquele
cara. Não mais citarei o nome) Depois
de prova de culpa, transformam-se em IMPUNES. V.
pode citar um, apenas um, dentre tantos ricos políticos condenados que esteja
preso? UM, APENAS UM !!!! Me mostre um que tenha realmente devolvido ao erário
o prejuízo causado! E
antes que me esqueça, um abraço para o outro Lalau (29 de junho de 2007, Gil) |
Reproduzindo
mensagem do UFJFLivre, sem autorização do autor. Releiam
1984, de George Orwell. Os "patrões" chegaram. E são estrangeiros. Pensem
nas implicações. Depois, podem me acusar de neurose.(Dia de S. Pedro, 29/06/2007.
Gil) Seu
Nome Saiu da Serasa e Entrou na Experian Pode ler tranquilo,
essa mensagem não é um spam para pegar a sua senha da sua conta bancária. Durante
muitos e muitos anos um dos spams (envio de mensagens eletrônicas indesejadas
e não solicitadas) usava como título no campo assunto a frase "Seu nome foi
para a Serasa". De vez em quando alguém ainda usa esta armadilha para pegar
os desavisados. SERASA
é o nome da empresa criada por alguns bancos para registrar e analisar as informações
de crédito sobre toda e qualquer pessoa no Brasil com conta bancária. O meu nome
e o seu estão no cadastro da Serasa. Bastou alguém abrir uma conta em qualquer
banco e lá foi o nome dela para a Serasa. E quem, por exemplo, algum dia atrasou
um pagamento de uma prestação, possivelmente recebeu uma cartinha do credor ameaçando
mandar o nome para a temível Serasa. Não interessa qual o motivo do atraso, basta
o credor ser pagante dos serviços da Serasa para ganhar o direito de mandar o
nome de qualquer cidadão com CPF para a Serasa. Você quer saber como
se faz para tirar o nome da Serasa? Deve-se ficar bastante calmo e usar as recomendações
de um Ministro para enfrentar situações adversas em qualquer grau, de ameaças
à integridade física às filas nos aeroportos. Todo este controle da vida
do cidadão é feito através do CPF, o número único criado para rastrear a vida
de qualquer contribuinte da Receita Federal. Aliás no Brasil, ser cidadão
contribuinte é mais importante do que ser cidadão
sem adjetivos, só simplesmente cidadão, substantivo. Quer ver? Alguém se
lembra dos seus outros números únicos? Você se lembra dos identificadores do seu
título de eleitor? Da sua carteira de identidade? Do seu número no PIS ou no PASEP?
Qual o número de identificação pessoal que todo mundo sabe de cor e frequentemente
é inquerido para completar um cadastro qualquer? É o CPF. Pois bem, fique
tranquilo. Não vai mais ser possível mandar seu nome para a Serasa. A empresa
foi vendida para a irlandesa Experion por nada menos que R$ 3 bilhões. Agora seu
nome, ou melhor sua ficha bancária, globalizou-se. A questão não é ser
contra ou a favor do CPF, até porque ele é um instrumento fundamental para se
rastrear a conta dos corruptos. Muito menos ser contra ou a favor da existências
das empresas de análise de crédito como a Serasa, pois elas contribuem para pegar
os caloteiros profissionais. O problema é que estas empresas, como a Serasa e
agora a Experion, têm uma liberdade enorme para
classificar e desclassificar as informações financeiras sobre qualquer cidadão,
com o objetivo de obter lucros com a vendas destas informações. Quem tiver alguma
reclamação contra elas, que entre na justiça e siga as recomendações ministeriais.
Este a meu ver é o fulcro do problema: o excesso de liberdade para este tipo de
atividade econômica. A partir de agora, sem que exista um mecanismo de
controle sobre tais empresas, a Serasa, a maior empresa brasileira de registro
e análise de crédito, é vendida para uma empresa estrangeira. Qual o cenário futuro
em conseqüência dessa venda, num mundo cada vez mais inseguro e globalizado? Sua
ficha de crédito poderá ser usada contra você num simples passeio turístico a
um país qualquer. Alguns
países já mandam de volta para casa, turistas que tentam entrar sem que provem
ter recursos para se manter por lá pelo período da estadia. Agora, governos
poderão comprar suas informações pessoais da Experion e com isso decidir se você
é bem-vindo ou não. Realmente, este é o verdadeiro Big Brother que nem George
Orwell foi capaz de prever na sua famosa obra de ficção "1984".
Para completar, sugiro a leitura das notícias logo a seguir. Paulo
Villela ================ EXPERIAN
COMPRA A SERASA POR R$ 3 BILHÕES Léa De Luca Gazeta Mercantil
26/6/2007 A venda da Serasa para a britânica
Experian, por cerca de R$ 3 bilhões (o que equivale a cerca de 15 vezes o patrimônio
líquido da empresa), será anunciada hoje em São Paulo. A Serasa, líder nacional
do mercado de informações de crédito, entrou em 5 de março com pedido de abertura
de capital na Bovespa, mas suspendeu a operação no dia 20 de março, para analisar
a oferta de compra feita pela Experian. Bancos de porte médio que abriram o capital
recentemente na Bovespa conseguiram vender suas ações a preços equivalentes a
três vezes seu patrimônio líquido. O controle da empresa era compartilhado
entre Bradesco, Itaú e Unibanco, que detinham 26,5%, 32,5% e 19,2% do capital,
e agora vão continuar como sócios minoritários. O grupo Experian opera
em 30 países fornecendo informações, análises e serviços de processamento de dados.
A companhia fechou 2006 com faturamento de US$ 3,1 bilhões. No Brasil, opera desde
2002 sob o nome Experian-Scorex. Desde junho do ano passado, passou a ser presidida
no País por Gilberto Vasconcelos, ex-presidente da norte-americana Equifax, principal
concorrente da Serasa no Brasil. A Equifax também estava interessada em adquirir
o controle da Serasa. A Serasa é dona do maior banco de dados sobre crédito
no Brasil, com 59,3% do mercado, segundo o prospecto preliminar da oferta pública
divulgado pela companhia. A empresa tem cerca de 400 mil clientes e atende uma
média de 3,5 milhões de consultas por dia. Em 2006, gerou receita líquida de R$
607,5 milhões, um crescimento anual de 22,1%.
================
VENDA DA SERASA IRÁ ACELERAR "INTERNACIONALIZAÇÃO"
DA EMPRESA MÁRCIO RODRIGUES da Folha Online 26 /06/2007
A venda da Serasa, maior empresa brasileira
de análise de crédito, para o grupo irlandês Experian irá acelerar o "processo
de internacionalização" dos serviços da Serasa, especialmente para o mercado
latino-americano. A avaliação é do presidente da empresa, Élcio de Lucca.
De acordo com ele, a Serasa já vinha providenciando essa internacionalização
isoladamente. "O negócio com a Experian irá acelerar esse processo, facilitando
o contato com empresas de todo o mundo. Os negócios serão alavancados por essa
aquisição", afirma Lucca. Nesta terça-feira, o grupo Experian anunciou
a compra do controle da Serasa. O preço pago pela parcela inicial da compra (65%)
é de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 2,32 bilhões). Segundo comunicado da Experian,
nos próximos seis meses a participação na Serasa deve chegar a 70%. O
executivo-chefe da Experian America, Chris Callero, salientou o bom momento da
economia brasileira e as oportunidades do mercado nacional e classificou o país
como principal mercado da América Latina. "O Brasil mostra um grande
futuro, com uma população que demandará crédito e com indicadores macroeconômicos
muito positivos. Acredito que o crédito pode ser um instrumento para alavancar
ainda mais a economia", afirma. Ambos os executivos afirmaram que
haverá uma sinergia entre as duas empresas, com produtos da Experian sendo estendidos
para o Brasil, assim como serviços da Serasa para outros países. Além disso, o
nome Serasa será mantido. "Acreditamos que haverá novas oportunidades
para que alguns ativos [serviços] da Serasa sejam exportados", diz Callero.
Novos serviços O executivo da Experian afirma que uma das oportunidades
do mercado brasileiro será o setor de crédito imobiliário. "Nós temos uma
grande experiência em relação ao crédito de hipoteca. Essa é uma janela que será
avaliada no Brasil. Pretendemos melhorar a análise de risco para os clientes,
assim como já fazemos em outros países. Além disso, pretendemos trazer toda uma
gama de serviços já oferecidos em todo o mundo." Ainda de acordo
com Callero, a Inform@rketing, recém adquirida pela Experian, irá complementar
os negócios da Serasa, aumentando as oportunidades de negócios. A Inform@rketing
é uma empresa de marketing que atua no gerenciamento de campanhas e no tratamento
de mailing lists. O presidente da Serasa afirmou que o negócio é bom
para o mercado brasileiro e também para os negócios entre empresas nacionais e
estrangeiras. Segundo Lucca, os clientes do Brasil terão novos serviços e o acesso
da Serasa a outros mercados irá alavancar os negócios brasileiros. "Com
a inovação que as duas empresas oferecem, em breve teremos grandes novidades para
os nossos clientes", afirma o presidente da Serasa. |
Para
evitar superpopulação, por que não legalizar o canibalismo? Já deu certo mais
de uma vez... |
Direito
no país da impunidade Sou
"dimenor" - portanto tenho direito a ficar solto, depois de roubar,
traficar ou matar. Ou então, por ter diploma de curso superior, tenho direito
à prisão especial. Por ser parlamentar ou presidente, não posso ser julgado pela
justiça comum, a não ser que meus iguais o permitam, em reunião formal e por indiscutível
maioria. Sou rico, tenho bens, e por isso posso responder em liberdade à algum
crime bárbaro que cometa. Sou negro, e portanto tenho direito à facilidades de
acesso à concursos públicos (se vou mal em um teste, alego preconceito racial.).
Sou branco e sou rico, tenho direito à colégio melhor que a média. Fiz mais de
sessenta, furo as filas e exijo que a sociedade pague a minha passagem nos ônibus. Vejo
no noticiário: teu filho e o meu se uniram para roubar e espancar uma jovem doméstica
(ou para colocar fogo em um índio ou em um mendigo que dormia em um banco de ônibus).
São nossos filhos, universitários, gente de bem. Deve ter sido legítima defesa.
E são nossos, temos a obrigação de defendê-los. Como o assaltante assassino tem
a obrigação e o dever de prover a alimentação dos filhos dele. Como o político
com maior poder a tem de proteger ou mandar proteger seu filho que trafica influência
ou seu irmão trambiqueiro que pratica extorsão. Não
são faces diferentes de uma mesma moeda. São a mesma face, límpida, explícita,
clara. Desde que a "LEI" ou o "COSTUME" me concedeu tais ou
quais direitos, não abrirei a mão deles. São MEUS, e não admito que diminuam os
MEUS DIREITOS. Por eles eu mato ou morro. Mais provável que eu mate
e morra. Gil, em
26 de junho de 2007 Artigos
relacionados: Fazem
dez anos.. Anjo
de Candura As
Bestas da Barra Direito
no país da impunidade |
Deu
no www.jc.uol.com.br Iraque
Primo de Saddam Hussein
condenado à forca Publicado
em 24.06.2007, às 14h30 no JCONLINE A
matança não parou. Pena que os tribunais sofram influência alienígena... Artigos
Relacionados Meu
protesto Iraque Guarani Aniversário Plano
de seqüestro Parlamento
do Iraque Paraguai Internacionalização Pode
me charmar maluco Nações
Indígenas AMAZÔNIA
À VENDA |
Deu
no www.g1.globo.comTerrorista,
capturado por forças dos EUA, não foi identificado. Dois civis morreram durante
a operação.
Mas se não foi identificado, como sabem quer era "importante líder da Al
Qaeda"? Pelo
menos resistiram à tentação de apresentar os dois civis como suspeitos de pensar
em seqüestrar aviões para jogar na cabeça do Belzebush... Artigos
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protesto Iraque Guarani Aniversário Plano
de seqüestro Parlamento
do Iraque Paraguai Internacionalização Nações
Indígenas |
Leis
Discriminatórias e Preconceito. Afinal,
a quem interessa implantar o racismo neste País? Porque todos as leis que criam
ou reconhecem alguma diferença entre os homens, seja baseada em genética, cor
da pele, formato dos olhos, sexo, religião, estatura, padrão social, nível de
cultura, são de um mesmo tipo. São
do tipo discriminatório qualquer lei que estabeleça: EU mando, todos os direitos
são MEUS e todas as obrigações são dos outros. EU estou certo e quem não concorda
comigo está errado e é inimigo. Não importa o critério: capitalista, niilista,
comunista, branco, negro, amarelo, anarquista, nazista. As
vezes, o lobo aparece disfarçado como a mais delicada ovelha: sou cristão, tenho
de levar a salvação da alma aos perdidos...como se não fossemos todos irmãos,
filhos do mesmo Pai. Pai que - em locais diferentes, assume nomes diferentes:
Deus, God, Allah, Eu Superior. E seus filhos mais evoluídos, Jesus (Isa), Buda,
Maomé, Confúcio, Confúcio, Ghandi, Sai Baba, jamais brigaram. Não porque tivessem
nascido em datas e locais diferentes, mas principalmente porque todos , todos
mesmo, ensinavam o mesmo: a tolerância, o amor, a paz. Toda
segregação é um crime contra a humanidade. Todas as escravidões também foram.
E são, onde ainda existem. Sejam elas exercidas por brancos, ou negros, amarelos,
mulatos, crioulos, com pernas longas ou curtas, cabelos de qualquer cor. Que
não se faça sofisma com o tema, não se distorçam fatos: nenhuma raça tem mais
direitos ou direito de ser ressarcida por algo que teria acontecido ou sido feito
por antepassados remotos. Senão, negros e brancos teriam de retornar aos continentes
de origem e devolver esta terra aos índios. Mesmo que os verdadeiros índios não
se julgassem donos de qualquer terra, antes da invasão da América por espanhóis,
portugueses, ingleses, franceses e africanos. Você
aceitaria ser operado por um médico incompetente? Não, você deseja o melhor. Admitiria
que teu filho fosse incompetente, desde que fosse médico?
Como defender lei discriminatória que
confira uma vantagem ao quem tenha menor condição mental, ou intelectual, por
qualquer motivo? Qualquer cota ou qualquer segregação só dá vantagem ao pior. Por
outro lado, como se aceita que um "portador de diploma de curso superior"
tenha direito à "prisão especial (com mordomias)" se cometer um crime?
Se sua cultura é "superior", mais responsável ele se torna, por qualquer
mal que tenha causado. Não pode alegar ignorância, ou "falta de oportunidades
na vida". Como
admitir que um representante do povo, seja ele vereador, prefeito, deputado, senador
ou presidente, tenha o direito de cometer qualquer crime e permanecer livre e
sem castigo, por causa de LEIS DISCRIMINATÓRIAS que estimulam a impunidade?
A eleição não torna um homem melhor ou divinizado: ela o torna mais influente
e mais perigoso. E o poder não corrompe por ser poder: o poder evidencia uma podridão
que já existia, mas não estava manifesta. Qualquer
lei que não seja para TODOS fere princípios da humanidade. Toda lei que discrimine
cor da pele ou dos olhos ou cabelos, forma dos olhos ou nariz, religião, sexo,
orientação sexual, é discriminatória. Tornar lei vantagens tradicionais
ou de delicadeza, como o respeito tradicional aos idosos, portadores de dificuldade
física (como gravidez, convalescença, deficiência) é ato discriminatório. Fazer
leis que a sociedade não quer, ou que não cumpre ou cumprirá, é burrice. Gil
Almeida, em 21 de junho de 2007 Artigos
relacionados: A
discussão racista Leis
Discriminatórias e preconceito. Cota
racial em escola |
Confira
no www.g1.com Conselho
de Ética (21/06/2007) Renan
vai receber perguntas antes de depoimento É
normal. Mas leia com atenção as notícias e implicações citadas. Explica também
que o PROCESSO JÁ ESTÁ ABERTO. Não cabe mais renúncia para fugir da perda de
direitos políticos. Talvez por isso, aquela palavra "não existe no meu
dicionário".(Gil) Artigos
relacionados: Dicionário... Investigação... Carta
aberta... Mulher
de César Notas
Frias O
órgão mais sensível no corpo do homem |
Confira
no www.g1.com Cargos
de confiança (21/06/2007) DEM
acusa PT de querer 'engordar cofres' Deputado Rodrigo Maia
afirma que novos cargos estão vinculados a dízimo partidário. Até aliados do governo
criticam contratações. Mas
não tinham percebido ainda? (Gil) Artigos
relacionados: O
órgão mais sensível no corpo do homem |
"Ontem,
falaram até em renuncia à Presidência. Isso é um absurdo. Só quem não me conhece.
Eu sou um homem de luta. Renúncia não existe no meu dicionário". Por
favor, dêem um dicionário novo para esse(S) cara(S). E
rápido! Senão, quando cair ele(S) derruba(m) vocês também! *Obs.:
os (S) foram acrescentados depois. Achei que o comentário poderia ser estendido... Artigos
relacionados: Conselho
de Ética Investigação... Carta
aberta... Mulher
de César Notas
Frias O
órgão mais sensível no corpo do homem |
Link
para o www.g1.com.br Investigação
sobre Renan deve ficar fora do Senado, diz relator Para
o relator Wellington Salgado, fatos novos sobre o presidente do Senado devem ser
avaliados por um 'órgão externo'. Severino
saiu, contando com nossa amnésia. Mas esperneou tanto, que será lembrado. Também
desse, não nos esqueceremos. Nem deixaremos esquecer. Nem
daqueles meninos que puseram fogo no índio Galdino, e que não foram presos. Nem
do nome do presidente da comissão de ética.(Gil) Artigos
relacionados: Conselho
de Ética Dicionário... Carta
aberta... Mulher
de César Notas
Frias O
órgão mais sensível no corpo do homem |
Deu
no jornal on-line www.extralagoas.com Carta
aberta ao Senador Renan CalheirosMendonça
Neto "Vida de
gado. Povo marcado. Povo feliz." As vacas de Renan dão cria 24 h
por dia.
Confira
em http://www.extralagoas.com.br/noticia.kmf?noticia=6173007&canal=335 e
a partir desse link, leia também "A saga de um embuste",
no mesmo jornal... Não
vou arriscar minha segurança nem a deste sítio, reproduzindo a carta. Não
darei motivos para ser processado, como tantos estão sendo, por dizerem verdades. Só
pergunto: Senador, não está na hora de renunciar e se esconder? Não
conte com nossa falta de memória: quanto
mais demorar a sair de cena, mais nos lembraremos! Gil,
em 20/06/2007 Artigos
relacionados: Conselho
de Ética Dicionário... Investigação... Mulher
de César Notas
Frias O
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Veja
no www.g1.com.br Operação
Xeque-Mate Craro,
Creusa. Iscrusive u Cróvis. Artigos
relacionados: O
órgão mais sensível no corpo do homem |
Ei,
senadores!! Lembrem-se
daquela frase sobre a honra da mulher de César! "Não
basta que a mulher de César seja honesta. É preciso também que pareça honesta
e que não pairem dúvidas sobre a honestidade da mulher de César". (Julius
Caesar, citado por Suetônio, citado por mim) Artigos
relacionados: Conselho
de Ética Dicionário... Investigação... Carta
aberta... Notas
Frias O
órgão mais sensível no corpo do homem |
E
acabo de ver no noticiário da Globo, que mais um monte de cargos de confiança
foram criados hoje. País
rico é assim. Feito a casa da Mãe Joana. Sempre cabe mais um. Desde que seja "amigo
do rei". Gil,
em 20 de junho de 2007 |
Veja
no www.g1.com.br: Lula
dá aumento de até 140% para cargos de confiança. Reajustes,
que partem de 30,57%, afetam 21.563 funcionários.
Não
sei onde coloquei meu dicionário: qual a relação entre "cargo de confiança"
e "amigo do rei"? E
o teu salário, continua vivo? Gil, 18 de junho do ano da graça
de 2007 |
Veja
no yahoo.com:Senador
é acusado de falsificar notas para defender-se
»
PF prepara laudos Não
comento, os caras tão processando até quem espirra... Gil, 18 de junho Artigos
relacionados: Conselho
de Ética Dicionário... Investigação... Carta
aberta... Mulher
de César O
órgão mais sensível no corpo do homem |
O
Jornal MONITOR MERCANTIL, edição de 9
a 11 de junho de 2007, publica, na 1ª e na 3ª páginas, com
o título "DOAÇÃO DE US$ 10 BILHÕES PARA MULTINACIONAIS", entrevista
do ex-deputado federal Ricardo Maranhão (PSB-RJ), ao Jornalista Rogério Lessa, sobre a chamada
Lei do Gás, ora em tramitação na Câmara dos Deputados, em Brasília, DF. A
entrevista denuncia a iniciativa do ex-senador e ex-ministro Rodolpho Tourinho
(DEM-BA), consubstanciada no projeto-de-lei 334/07, que pretende confiscar 5300
Km de gasodutos da Petrobrás, avaliados em US$ 10 bilhões. Doação
de US$ 10 bi para multinacionais.
Em
entrevista exclusiva ao Jornal MONITOR MERCANTIL, o ex-deputado federal Ricardo
Maranhão (PSB-RJ) denuncia que, se aprovado na Câmara dos Deputados, o projeto
de lei 334/07, de autoria do então senador Rodolfo Tourinho (DEM-BA), permitirá
o confisco de gasodutos da Petrobras avaliados em US$ 10 bilhões, alguns com mais
de 40 anos. "A
pretexto de aumentar a concorrência e criar regras transparentes para incentivar
investimentos, a proposta de Tourinho desrespeita quatro princípios jurídicos
brasileiros. Primeiro, ao propor a mudança para o regime de concessão, que prevê
a participação de empresas estrangeiras na exploração dos gasodutos, o PL cassa
o ato jurídico perfeito que é a autorização concedida à Petrobras pela ANP, por
ordem da Lei do Petróleo, 9.478/97. Depois, a própria Lei 9.478/97 assegura o
direito adquirido à Petrobras. Em terceiro lugar, Tourinho quer retroagir o efeito
da lei, o que fere o princípio legal de que uma lei só pode retroagir para beneficiar.
E, no caso, prejudicaria a Petrobras. Por último, o ex-senador desrespeita também
o princípio da segurança jurídica ao não reconhecer o direito à propriedade",
reclama. Maranhão
estranha a rápida aprovação do texto no Senado, sem passar pelo plenário, e aponta
a Transpetro como a principal vítima. "Através do artigo 11, o PL impede
a participação da Transpetro, subsidiária da Petrobras e maior transportadora
de gás do país, ao dizer que só podem participar das licitações empresas que sejam
exclusivamente transportadoras de gás natural. Ora, a Tanspetro transporta gasolina,
petróleo, querosene, possui navios etc.", reclama Maranhão, que já presidiu
a Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet). |
Existem
limites para a inteligência humana. Para a burrice, não. E
existem ladrões tão burros que não percebem que teriam passado por honestos se
parassem de roubar quando ficaram ricos. É vício, não podem parar. Gil, em 18/06/2007 |
O
caso Lamarca A
DECISÃO da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça de conceder a patente
de coronel do Exército ao guerrilheiro Carlos Lamarca, morto em 1971 pela repressão,
incorre em duplo equívoco. Por conta desse ato, a viúva de Lamarca terá direito
a receber pensão mensal equivalente ao soldo de general, além de uma quantia retroativa
ao ano de 1988. O
primeiro erro consiste em equiparar a sua morte à de militantes de esquerda torturados
e/ou assassinados sob a custódia do Estado, casos em que se justificam as indenizações.
Lamarca fez uma opção pela luta armada e pelo terrorismo, com o objetivo de instalar
uma ditadura socialista no Brasil. Assaltou bancos, seqüestrou um embaixador e
matou agentes de segurança. A morte em combate -como acabou ocorrendo há quase
36 anos no interior da Bahia- é risco natural para quem escolhe pegar em
armas. Por isso o caso de Lamarca não justifica nenhum tipo de
ressarcimento da parte de um Estado democrático. O
segundo equívoco cometido pela comissão do Ministério da Justiça foi ter promovido
Carlos Lamarca, que deixou o Exército quando era capitão, ao posto de coronel
para fins de pagamento de indenização. O pressuposto dessa atitude é que se trata
do soldo ao qual ele faria jus se estivesse vivo. Mas Lamarca foi morto na
condição de desertor da corporação. Abandonou a carreira militar, roubando armas
e munições de um quartel de Osasco (SP), por iniciativa própria. Não procede,
assim, o raciocínio de que a sua carreira tenha sido interrompida por um ato do
Estado. Por
tratar-se de um prêmio à deserção, ademais, a equiparação de seus vencimentos
ao de um general afronta os princípios de disciplina e subordinação, pilares das
Forças Armadas.
Extrato da Folha de São Paulo, enviado por meu amigo Walfredo Mas
trata-se mesmo de erros? Existe também possibilidade de ato de provocação, proteção
pessoal, sei lá. Afinal, quem paga dinheiro da pensão? Alguém recebe comissões?
Quem nomeou aquela Comissão? O TCU pode opinar? Cabe recurso? Perguntar não ofende.
Não vi qualquer manifestação de apoio pelo exército, mas pelo menos dois generais
já manifestaram sua repulsa à decisão. Gil,
em 18/06/2007 |
Ato Inteligente Texto
extraído do Livro Rindo e refletindo
com Chico Xavier-Richard Simonetti A senhora procurou Chico Xavier. -Venho pedir seu conselho. Pretendo deixar meu marido. -Por que, minha filha? -Cansei de suas impertinências. -Jesus recomenda que perdoemos... -Tenho perdoado muito. -Jesus recomenda que seja setenta vezes sete... -Fiz as contas. Mais de quinhentas vezes! É perdão demais! -Emmanuel lhe manda um recado. Devemos perdoar setenta vezes sete cada tipo de ofensa... -Assim fica difícil! Vai ser um perdoar sem fim. -Sim, minha filha. Exatamente o que Jesus espera de nós.
Que perdoemos sempre!
Complicado, não é mesmo, caro leitor? Perdoar indefinidamente!
É dose para elefante! Afinal, ninguém é de ferro! Contudo, aprendemos com a Doutrina Espírita que não se
trata de favor que fazemos ao ofensor, mas o mínimo indispensável à nossa própria
estabilidade física e espiritual. Muitas aflições que nos torturam decorrem não do mal
que nos fazem, mas do mal que fazemos a nós mesmos, quando não relevamos. O rancor,
a mágoa, o ódio, o ressentimento, são tão desajustantes que será sempre um ato
de inteligência cultivar o perdão.
Quando eu era menino, meu pai tinha um cachorrinho miúdo
e mirrado que mais parecia um bibelô. No que tinha de pequeno, sobrava de braveza.
Neurótico ao extremo. Nós o chamávamos baixinho encardido, e o atiçávamos. Achávamos engraçado. Tão pequeno
e com aquela ferocidade toda. Certo dia, tão irritado ficou, tanto rosnou e latiu,
que sofreu fulminante síncope. Caiu durinho, mortíssimo! Desencarnou de raiva! Há pessoas assim, agressivas, neuróticas. Não levam desaforo
para casa. Vivem estressadas, tensas inquietas. Acabam provocando distúrbios circulatórios que evoluem
para a hipertensão arterial. Complica-se o sistema circulatório e eclode o enfarte
fulminante.
Diz o povo: -Bela passagem! Morreu como um passarinho! Ledo engano! O Espírito não deixou o corpo – foi expulso
dele! Exigiu tanto do organismo, com suas crises de irritabilidade, que detonou
o colapso. Literalmente, o coração implodiu, incapaz de resistir às pressões do
usuário. Retomou antes do tempo, suicida inconsciente, habilitando-se
a estágios penosos de adaptação à vida espiritual. Há os que morrem mais devagar, envenenados por ressentimentos,
melindres, mágoas e rancores que minam o organismo e o tornam vulnerável a doenças
fatais. O câncer, por exemplo. Em princípio é apenas uma célula
com defeito de fabricação. Nossa medula as produz aos milhões. Há sempre alguma
que não se ajusta ao organismo. Constitui um corpo estranho dentro dele, como
um invasor. Normalmente, não há problema. Nossos mecanismos imunológicos
logo identificam o “inimigo” e o eliminam. Com os adeptos do ressentimento isso não acontece. Suas
mágoas acabam afetando as defesas orgânicas e ficam vulneráveis àquela célula
assassina que se multiplica, deita raízes e mata seu hospedeiro.
Vamos aprendendo, quando avançamos no conhecimento dos
mecanismos da Vida, que perdoar é um ato de inteligência. É o mínimo para que vivamos de forma saudável e feliz,
desfrutando o tempo de Vida que o Senhor nos concede para as abençoadas experiências
na carne. Contribuição
de Walfredo, por e-mail. |
Tutty
Vasquez, No Mínimo Por
que não voto no Cristo Houve
um tempo em que Lula
seria uma barbada na escolha das Sete Maravilhas do Mundo. Não tinha pra Machu
Pichu, Taj Mahal, Torre Eiffel, Muralha da China, nada. Ninguém derrotaria o homem
neste ou em outro tipo qualquer de eleição antes de tudo isso que não pára de
acontecer desde o dia de sua posse em janeiro de 2002. Por isso, imagino, quem
o levou à Presidência, mesmo a turma que não está propriamente arrependida, permanece
indeciso e até meio ressabiado sobre o tal voto em Cristo pela Internet para uma
das novas Sete Maravilhas do Mundo. Eleição não é coisa que ultimamente tenha
feito bem aos eleitos. Melhor deixar Jesus fora dessa, né não? Quantos não decepcionaram
nosso voto? É claro que Cristo leva a vantagem de não ter irmãos e apenas um Judas
entre os mais chegados. Estamos, enfim, tratando aqui de hipótese absurda – a
de Cristo ter um dia que ficar explicando que não sabia disso, não sabia daquilo
–, estátuas não falam, mas, sei lá! Tem-se visto coisas! Já imaginou se depois
de eleito ele cai lá de cima sobre uma comunidade pobre de Botafogo ou Santa Teresa? Pensei nisso na quinta-feira,
quando Lula subiu o morro – segundo a coluna de Ancelmo Gois, pela primeira vez
na vida – para se engajar na campanha do filho do Homem, “Vote Cristo”. Entrou
nessa como se tivesse escolhido seu sucessor. Conta com a boa vontade do noticiário:
“Vitória do Cristo pode injetar US$ 89,43 milhões na economia” – dizem os jornais.
Falta ainda mobilizar o brasileiro, que tem pelo menos um bom motivo por dia para
estar absolutamente desencantado com o voto e, no caso, temeroso com o futuro
da imagem de Cristo. O Rio de Janeiro já tem problemas demais para ainda sediar
uma tragédia envolvendo o nome do “Senhor”. Eu que andava indeciso,
decidi não votar no Cristo – que Deus e minha amiga Bel Noronha (neta do construtor
do monumento) me perdoem – depois de assistir pela TV a performance da comitiva
do Lula no palanque do Corcovado. Falava-se em transferir os 53 milhões de votos
do presidente para o Redentor, que lindo! Estava todo mundo lá, vários ministros,
o governador... Sérgio Cabral chegou a sugerir que Lula ficasse na mesma posição
de Cristo, mas a bursite, imagino, o fez declinar da pose. Foi um raro instante
de comedimento. O presidente estava eufórico, nunca na história deste país alguém
pediu voto para uma estátua daquele jeito: –
Ele é uma unanimidade: não tem partido, nunca pediu para ser deputado, vereador,
prefeito ou presidente da República. Será que não seria
melhor deixar a coisa como está? Por que diabos a política decidiu tomar a frente
da eleição de um monumento religioso? Diz o Lula que “nós temos que cuidar da
nossa imagem”. Como se houvesse algo de errado com a imagem do Cristo Redentor.
“O brasileiro tem mania de falar mal do Brasil lá fora.” O leitor por acaso já
viu alguém indignado com o Corcovado? Com todo respeito à opinião do presidente,
não se está aqui querendo preservar a imagem do Brasil, mas sim a do Cristo. Acho
que vou votar no Coliseu de Roma. Na Itália, imagino, os políticos estão pouco
se lixando para isso. Brincadeira de Ong tem limite. Quanto ao baixo-astral
que Lula reclama nos brasileiros, testemunhei dia desses em adesivo de pára-bisa
uma dessas manifestações comoventes de fé no que virá circulando a bordo de um
Fiatzinho Uno engarrafado em Botafogo: “Algo vai dar certo!” Cuida disso, presidente.
E vamos deixar o Cristo fora dessa, combinado?!! Gil,
16/06/2007 |
Para
os sambistas deste Brasil já nem tanto varonil, mas
que muito já amaste, eu quis fazer um contraste e
chamo vocês prá cantá, sem deixar cair a bola: No pagode do Vavá
, de
Paulinho da Viola
Domingo,
lá na casa do Vavá Teve
um tremendo pagode Que
você não pode imaginar
Provei
do famoso feijão da Vicentina Só
quem é da Portela é que sabe Que
a coisa é divina Tinha
gente de todo lugar No
pagode do Vavá Nego
tirava o sapato, ficava à vontade Comia
com a mão Uma
batida gostosa que tinha o nome De
doce ilusão
Vi
muita nega bonita Fazer
partideiro ficar esquecido Mas
apesar do ciúme Nenhuma
mulher ficou sem o marido Mas
no domingo ... Um
assovio de bala Cortou
o espaço e ninguém machucou Muito
malandro corria Quando
Elton Medeiros chegou Minha
gente, não fique assustada Que
não há motivo pra ter correria Foi
um nego que fez 13 pontos E
ficou maluco de tanta alegria (Agradecendo
a colaboração do Mestre Hippert), em 11/06/2007 |
Ouça
o magnífico pronunciamento do Arnaldo Jabor,
motivo do processo movido pelo presidente da câmara dos deputados (quem é, mesmo?). Download
aqui. IMPERDÍVEL. Conferi
as contas, estão certas. Verifiquei o consumo de gasolina correspondente às contas
apresentadas, está correto. Fiquei preocupado com a poluição causada pela queima
de tanto combustível, e com o cansaço produzido nos ilustres ilustríssimos, depois
de tantas horas ao volante. Por isso, não entendi o motivo do processo. Por que
teria o mais ilustre se ofendido?
Gil, 05 de junho de 2007 |
Poucas
vezes vi um trabalho tão incompetente, burro e mal feito como a ficha de inscrição
para o ENEM, na Internet. Gastei duas horas para conseguir chegar à terceira página.
Ao tentar seguir a instrução <selecionar> para a escolha da cidade esperei
mais duas horas antes que o programa travasse. | |
Tentei
de novo no dia seguinte. E no outro. E hoje é o último dia de inscrição. E travou
no mesmo ponto: não deixa escolher a cidade onde fazer as provas. Não vai acontecer
nada com o programador da página. No mínimo também é filho ou irmão ou cunhado
de outro incompetente. E por falar nisso,
por que é que TODOS os sites oficiais de órgãos públicos são tão burros? É preciso
ter atestado de invalidez mental para seu projeto? Já vi, até em sites de Universidades,
links para downloads de fichas de inscrição em pdf, para serem impressas, preenchidas
à mão, e depois entregues pessoalmente. E SEM ASSINATURA, NEM FOTO, NEM DOCUMENTOS
- nada que justifique que não sejam preenchidas on-line. A não ser a imbecilidade
dos programadores. Perdão, provavelmente não são eles, mas os seus chefes, que
mandam fazer assim. Para irritar os contribuintes. Gil,
em 14 de junho de 2007, após 5 horas de tentativa de inscrição. |
O
ÓRGÃO MAIS SENSÍVEL NO CORPO DO HOMEM O
Brasil tem de adquirir a coragem para criar e fazer cumprir leis que inibam o
crime. Durante
o período em que, na Turquia, se castravam os estupradores (cem anos), não ocorreu
um único estupro. Cortava-se a mão hábil do ladrão, pouco diminuiu o roubo. A
única forma de inibir o crime é fazer com que a punição seja desproporcionalmente
maior que o lucro dele oriundo. Pena
de morte não inibe o homicídio. Confirme isso com as estatísticas nos locais onde
ela é legal. Afastamento por oito anos da vida política não é o mesmo que exclusão
da vida política. Recentes afastados continuam a manipular os acordos políticos,
da mesma forma que outros chefes do crime continuam a comandar tráfico e seqüestro
e morte de dentro das penitenciárias. Precisamos
lembrar aos legisladores que o órgão mais sensível do corpo humano é o BOLSO. Que
qualquer HOMEM PÚBLICO, ou qualquer suspeito de qualquer crime financeiro seja
investigado também pela RECEITA FEDERAL. Que ao se constatar delito grave,
tome-se TUDO do delinqüente, considere-se sua família (quando beneficiada
direta ou indiretamente pelo delito) financeiramente associada no crime, investiguem-se
as finanças de seus amigos. O
principal indicador de crime é o ENRIQUECIMENTO SEM EXPLICAÇÃO CLARA. Não
é proibido enriquecer. Proibido deve ser que isso aconteça sem explicação convincente. Muitos
desonestos não tem como objetivo o bem material, mas o PODER que dele advém. Mas
é no bem material que se pode encontrar a prova da desonestidade. Um criminoso
pode continuar a ter poder, mesmo encarcerado. Destrua-se sua vida financeira
e seu poder termina. Menos penitenciárias serão necessárias. Que se lembre que
Al Capone não foi preso por seus crimes, mas por fraudar a Receita. Verifiquem
as finanças dos barões da droga (e suas relações de família e amizade) e o tráfico
diminuirá. Analise-se a movimentação financeira da indústria da propaganda, dos
cambistas de benesses públicas e seus contatos, e a corrupção será reduzida. Enquanto
não se tomar providências quanto a isto, continuar-se-á a descobrir bilhões desonestos
em contas no exterior, e nada retornará aos seus donos. E os fraudadores, ladrões,
delinqüentes, continuarão a ser eleitos e re-eleitos, sempre impunes. E cada vez
mais ricos e poderosos. Gil,
03 de junho de 2007 |
|
RECEBÍ
POR EMAIL. GENIAL
E IMPORTANTE! - NÃO DEIXEM DE DIVULGAR! VERÃO
E DENGUE ANDAM JUNTOS.
Uma
cientista paulista, a bióloga *Alessandra Laranja*, do Instituto de Biociências
da UNESP (campus de São José do Rio Preto), durante a pesquisa
da sua dissertação de mestrado, descobriu que a *borra de café* produz
um efeito que bloqueia a postura e o
desenvolvimento dos ovos do Aedes aegypti. O
processo é extremamente simples: o mosquito pode ser combatido colocando-se *borra
de café* nos pratinhos de coleta de água dos vasos, no prato dos xaxins, dentro
das folhas das bromélias. A borra de
café é produzida todos os dias em praticamente todas as casas e tem custo zero.
O único trabalho é o de colocá-la nas plantas, inclusive sendo jogada sobre o
solo do jardim e quintal. Os
especialistas em saúde pública, entre eles, médicos sanitaristas, estão saudando
a descoberta de Alessandra, uma vez que, além da ameaça da dengue 3, possível
de acontecer devido às fortes enxurradas de final de ano, surge outra ameaça,
proveniente do exterior Dengue tipo 4.: Conforme
explica a bióloga, 500 microgramas de cafeína da *borra de café*por mililitro
de água bloqueia o desenvolvimento da larva no segundo de seus quatro estágios
e reduz o tempo de vida dos mosquitos adultos.
Em seu estudo, ela demonstrou que a cafeína da borra de café altera as
enzimas esterases, responsáveis por processos fisiológicos fundamentais como o
metabolismo hormonal e da reprodução, podendo ser essa a causa dos efeitos verificados
sobre a larva e o inseto adulto. A
solução com cafeína pode ser feita com *duas colheres de sopa de borra café* *para
cada meio copo de água*, o que facilita o uso pela população de baixa renda e
pode ser aplicada em pratos que ficam sob vasos com plantas, dentro de bromélias
e sobre a terra dos vasos, jardins e hortas O mosquito se desenvolve até mesmo
na película fina de água que a s vezes forma sobre a terra endurecida dos jardins
e hortas, também na água se dos ralos e de outros recipientes com água parada
(pneus, garrafas, latas caixas d'água etc. A borra não precisa ser diluída em
água para ser usada", diz a bióloga. Pode
ser colocada diretamente nos recipientes, já que a água que escorre depois de
regar as plantas vai diluí-la. Ou seja: ela recomenda que a borra de café passe
a ser usada, também, como um adubo ecologicamente correto. Atualmente,
o método mais usado no combate ao Aedes aegypti é o aspersão dos inseticidas organofosforados,
altamente tóxicos para homens, animais e plantas. Que tal colaborarmos,
repassando o informe e aplicando a borra de café???
*
Luciana Rocha Antunes:
Bióloga - especialista em
Gestão Ambiental Mestranda em Agroecologia e Desenvolvimento
Rural UFSCar e Embrapa Meio Ambiente. |
|
Excelente
entrevista com o Olavo de Carvalho no youtube. Vale a pena seguir o link abaixo.
O cara diz muito do que está atravessado em nossas gargantas. http://www.youtube.com/watch?v=4oIbpkMZCSU Gil,
em 01 de junho de 2007 |
Será que um dia existirá e será cumprida
uma lei que puna a canalhice?
|
Física,
Política e Anatomia. Uma
força puxa para a direita. Outra de mesma intensidade para a esquerda. A resultante
é igual à zero. Foi gasta energia, tensões foram criadas, mas nenhum trabalho
foi produzido. Comparemos
com a propaganda gratuita eleitoral. O partido A acusa o partido B e se
declara honesto. O partido B faz o mesmo com o partido A. Ambos desiludem seus
eleitores, ambos são marcados, denegridos pelas acusações proferidas. Perdem os
partidos, perdem os políticos com boas intenções. Nem um único voto foi gerado
a mais para qualquer dos políticos ou qualquer dos partidos. Pelo contrário, lanço
o desafio para que sejam publicadas as séries históricas das porcentagens de votos
em branco e votos nulos de todas as eleições. Analisada à luz da estatística,
acredito que mostrará um significativo crescimento de desiludidos e de indiferentes. Ambos
os partidos pagaram altos valores pela elaboração dessa propaganda pífia. Valores
muito mais altos do que ela vale. Alguém paga as contas. Quem? Você. Nos
impostos. No lucro da empresa que financiou a propaganda eleitoral para auferir
vantagens. No custo do bem que você precisa consumir, e que tem embutidos impostos
em cascata, inclusive para financiar propaganda que promete diminuir os impostos.
No desgaste que v. sofreu e causou para afirmar que o seu ladrão rouba menos que
o do outro. Pergunto:
quem se beneficia com a propaganda de um aeroporto? Quem viaja tem de usá-lo,
de qualquer forma. Quem não viaja não mudará de idéia pela propaganda do aeroporto.
Não é a propaganda que o faz ser mais ou menos utilizado. O único beneficiário
é o marqueteiro. E quem recebe comissão pelo contrato desnecessário. O mesmo se
aplica ao governo. Não existe propaganda
do governo, mas sim do político ou do partido que exerce esse governo. Mas quem
paga a propaganda somos nós. Você e eu. Porque esse dinheiro que o governo finge
ter não existe. O que ele administra é teu. Existe
pior propaganda para uma classe ou partido político que a constatação de que algum
de seus membros é corrupto? Toda a classe perde. Se um organismo se une para proteger
seu membro podre, todo o organismo apodrece, definha e morre. Estamos em
um momento único da história. Estamos presenciando a podridão em partidos políticos,
em um importante setor do judiciário, em boa parte do executivo e em uma desagradável
maioria do legislativo deste país. Se cada uma dessas classes, não se unir em
torno da moralidade e amputar de forma radical esses membros apodrecidos, veremos
a derrocada da sociedade.
Gil, 18 de maio de 2007 Artigos
relacionados: O
órgão mais sensível no corpo do homem |
O
fato de um determinado partido político ser o "campeão das maracutaias"
não significa que ele seja mais ladrão que outros. Para qualquer afirmação semelhante,
é preciso ser feita uma análise estatística profunda. Pode
significar que ele tenha mais pilantras que outros. Mas pode apenas significar
que ele tenha uma porcentagem maior de - digamos - exxxxxxxxxxxpertos de baixo
nível de inteligência, que são pegos com maior freqüência ao sair do galinheiro
portando as penosas. Ao
contrário do que aparenta, o tamanho e o peso dos galináceos não altera a classificação
do delito. Senão, os ladrões de bilhões seriam presos antes dos ladrões
de melancias. O que até seria mais lógico, pois teriam mais com que subornar os
autores de suas prisões, para tornar as provas irrelevantes. (Ooops, será que
falei demais?) Por
outro lado, pode significar que seus - hum - operadores de caixa dois - tenham
formação profissional menos acurada em contabilidade, o que não tem qualquer implicação
com sua inteligência. Com certeza, alguns não sabem contar, pois mesmo após
terem enriquecido, não o percebem, e continuam a exercer sua atividade com a gana
de famintos. Não creio que tal afinco possa ser atribuído à orgulho profissional.
Vocação é necessária para o roubo. Competência, não. Aquele que tem competência
não necessita se apropriar do bem alheio. Nem mesmo para comprar "puder". O
leitor deverá notar que evito escrever palavras que permitam que eu seja processado.
Ou que se identifique algum político ou partido. Nesta maré de processos judiciais
em que gente honesta é obrigada a indenizar ao ladrão a quem chamou de ladrão,
é preciso ter cuidado. Não
é novidade. Um certo político declarou - anos atrás - ter compilado um dossiê
com provas cabais de que outro político "investia" milhões fora do país.
Foi ameaçado de processo por difamação se não fizesse o dossiê sumir. Calou-se
e não foi processado. Depois descobriu-se que o outro possuía bilhões em paraíso
fiscal. O primeiro não foi preso por ocultar provas. O segundo negou ser dono
das contas e ninguém o obrigou a assinar uma autorização para devolução ao erário
do valor das contas (se não fosse o dono, nada perderia...). E tudo ficou como
dantes. Ambos continuam definindo a política do país. Mesmo sem pertencer ao partido
"campeão das maracutaias". Artigos
relacionados: O
órgão mais sensível no corpo do homem |
Colaboração
de Sérgio Amadeu para o http://www.dicas-l.com.br/dicas-l/20070518.php Veja
também o blog do Sérgio Amadeu Uma
guerra está em curso e o seu resultado influenciará milhões de pessoas. Trata-se
de uma guerra de padrões. Governos de todo o mundo estão aprovando a preferência
pelo uso de formatos abertos para trocar informações e textos. Assim, uma série
de instituições passaram a adotar o formato ODF (Open Document Format) para escrever
documentos. Quando
temos um padrão aberto o maior beneficiário é a sociedade, pois o texto digitado
poderá ser lido independente do software usado para a sua leitura. Ou seja, o
padrão aberto permite que as pessoas tenham comunicabilidade total e interoperabilidade
plena na troca de documentos. Também permite que tenhamos competição dentro de
um padrão. Quanto maior a competição entre os softwares editores de textos, melhor
para a sociedade, melhor para os consumidores. Quem
é contra o padrão aberto? O
monopólio mundial de software para desktop. A micro$oft quer impedir que os governos
e as empresas passem a adotar o padrão ODF. Como percebeu que não pode combater
a idéia de padrão aberto, decidiu conturbar o processo e distorcer o significado
do que é um padrão aberto. A
micro$oft abandonou o consórcio que define o padrão ODF e propôs apoiar um outro
padrão chamado OpenXML, da ECMA. Este padrão é uma colcha de retalhos aberta,
mas muitos de seus componentes são fechados e
patenteados. Como
sua estratégia está sendo bombardeada na Europa, a micro$oft quer tentar aprovar
seu padrão no Brasil. Depois querem transformar o Brasil em exemplo para influenciar
os demais países do mundo. Como pretendem fazer isto? Através da ABNT. A m$ criou
um grupo de trabalho na ABNT, financiado por ela com o objetivo de aprovar o OpenXML
como um padrão aberto. A
m$ está alocando funcionários e empresas aliadas para participar e controlar este
grupo. Tal prática da m$ é bastante
conhecida. Basta lembrar que o Chefe de Gabinete da Presidência do Serpro, em
2004, saiu da empresa pública diretamente para integrar os quadros da m$ em
Brasília. O objetivo era paralisar o uso de software livre pelo
governo federal. Este fato não ocorreria no mercado financeiro, pois lá existe
a exigência de quarentena. Fazer
lobby é uma especialidade da empresa que tem recursos sobrando para tal. Por isso,
antes que a ABNT, cometa um erro que custará muito caro ao Brasil, alerto a todos
que defendem a liberdade de criação e conhecimento que se juntem para denunciar
esta tentativa absurda de anular o padrão aberto ODF. O padrão ODF é livre. Todos
os seus componentes são abertos. Ele é de fácil implementação e pode ser usado
por qualquer empresa, sem impedimentos nem necessidade de pagamento de royalties. O
padrão OpenXML é composto de vários componentes patenteados ou de propriedade
de empresas privadas. É absurdamente complexo, tem mais de 5 mil páginas. Sua
adoção não dará nenhuma garantia jurídica e nem permitirá que a evolução de cada
componente do padrão seja pública e aberta. Vamos
barrar a tentativa do monopólio mundial de software para desktop de usar o órgão
brasileiro de normas técnicas para expandir o seu monopólio de algoritmos.
Escreva para a ABNT . Denuncie a manobra monopolista da m$ .Envie
um representante da sua empresa ou entidade para participar do grupo da ABNT. Sérgio
Amadeu da Silveira é sociólogo e Doutor em Ciência Política pela Universidade
de São Paulo. É professor da pós -graduação da Faculdade de Comunicação Cásper
Líbero. Autor de várias publicações, entre elas: Exclusão Digital: a miséria na
era da informação. |
PERGUNTAR
NÃO OFENDE ... Por
que surgem tantos escândalos envolvendo a PROPAGANDA OFICIAL?
Por que de repente os aeroportos, as empresas estatais, os partidos políticos,
aumentaram tanto seus gastos com propaganda? Como é que contratos de propaganda
são feitos com jornais de baixa circulação, sem concorrência? Haveria
alguma relação com pouca fiscalização no setor? Ou com o fato de não haver um
produto mensurável a ser mostrado? Será que é porque é fácil estabelecer preços
milionários por produtos pífios, como a insuportável propaganda eleitoral na TV? Por
que Polícia e Receita Federal não concentram atenção no enriquecimento rápido,
analisando as contas bancárias e o histórico de TODAS as empresas ligadas à propaganda
oficial? E as de seus contratantes? Tem boi na linha? Existem intocáveis interessados? Gil,
15 de maio de 2007 Artigos
relacionados: O
órgão mais sensível no corpo do homem |
Continuo
a repetir as mesmas, e cada vez mais urgentes, PERGUNTINHAS
CARREGADAS DE VENENO: Por
que o assunto dos ESTRANGEIROS
NA AMAZÔNIA, denunciado no
Programa do Gilberto de Barros, na TV BANDEIRANTES, não é mais discutido? Como
e por que a denúncia foi interrompida no meio do programa? POR
QUE NINGUÉM MAIS FAZ ESSA PERGUNTA ? PORQUE
NENHUMA AUTORIDADE RESPONDE?
Artigos
relacionados: Meu
protesto Iraque Guarani |
Um
elogio ao Presidente. Um conhecimento
ou uma idéia pertence a seu autor enquanto não é expressa e publicada. O artista
pode estabelecer o preço que quiser por sua obra. Depois de vendida, o comprador
a revende por mais ou por menos, ou a destrói, se assim o desejar. Nada mais deve
ao "dono" original. Neste ponto de vista, a raça humana é dona de todo
o bem que foi ou possa ser gerado por qualquer de seus indivíduos. Descendentes
de Colombo não podem se arvorar em donos de toda a América. Autores de programas
de computador ou sistemas operacionais não pagam royalties ou porcentagens aos
físicos e matemáticos que tornaram possível o ambiente em que militam. Deve
haver estímulo à pesquisa, sem dúvida. Mas o verdadeiro pesquisador não pode ser
o dono único do resultado de sua pesquisa. Houve pais que lhe deram vida, colégios
e professores que o tornaram capaz, parceiros que lhe deram idéias, outros pesquisadores
que - ao errar - publicaram e lhe permitiram saber quais os caminhos errados,
e aumentaram sua possibilidade de acertar. Nenhum deles foi ou será remunerado
por ter aberto caminhos para ele. Todos e cada um, cumpriram com sua obrigação.
Mas esse pesquisador que consegue chegar à uma conclusão tem de ser premiado,
e também a empresa ou entidade que o financiou. Mas não há obrigação de que o
prêmio torne milionários esses pesquisadores e seus financiadores. A
própria Constituição, e as constituições de muitos países reconhecem isso (se
bem os governos só admitam essa regra quando lhes interessa). Por exemplo: se
v. comprou uma fazenda, é dono dela, certo? Sim, mas talvez não saiba que não
é dono do subsolo, e se descobrir nela uma jazida de ouro, esta será propriedade
da União, que - talvez- o indenize pelo pasto que v. preparou na superfície. Você
também não é proprietário do rio que passe por suas terras. Nem sequer das margens
do rio. O dono do rio é a União, e quem o deveria administrar é a Marinha. (Por
isso, senhores ambientalistas, ao invés de criticar os que poluem os rios, deveriam
estar criticando a Marinha, que deveria fiscalizar o que neles é lançado). Mas
perdoem a digressão. Quem
copia e vende um cd-rom ou um filme em dvd é um pirata. Mas quem o copia, para
uso próprio, para não o arriscar na alta temperatura de seu carro, não é desonesto.
Se perder o original, tem o substituto, que - se copiado pelo dono - é tão bom
quanto o original. Se não fizer copias com a intenção de comercializá-lo, não
se torna pirata por isso. Substitua esse produto por um medicamento essencial
e refaça o raciocínio. Cheguei
a escrever um artigo criticando a decisão presidencial de quebrar a patente de
um medicamento contra a Aids. Fui influenciado por minha decepção com o governo
atual. Desta vez a estatística venceu, e em meio a tantas atitudes estranhas,
surgiu uma boa decisão. Um produto desenvolvido para minorar o sofrimento não
pode ser exclusivo à poucos. O
medicamento em discussão é fabricado fora do país e vendido a preços diferenciados
para países ricos e pobres. A atitude do laboratório parece louvável. Mas
não seria correto considerar o Brasil pobre, para conseguir preços diferenciados
ou pedir perdão de sua dívida - e rico, para poder impor sua vontade no comércio
internacional. Há que decidir. E o presidente decidiu. Uma vez que temos conhecimento
para produzir o medicamento, que ele seja clonado, e que vidas sejam salvas. Parabéns.
Foi uma decisão viril, digna de um presidente. Houve uma atitude tomada. Espero
que tenha sido apenas a primeira, e que não entre para a História como a única. Gil,
domingo, 01 de julho de 2007 |
Recebi por e-mail, em 27 de abril,
publiquei com atraso. atualização
em 01/07/2007 . CADÊ
A ENGENHARIA? O
que vem acontecendo com os profissionais de engenharia de projetos? Comenta-se
sobre as dificuldades que as empresas prestadoras de serviços estão tendo para
cumprir seus contratos, que a qualidade do serviço é péssima, que não existem
mais os bons profissionais de antigamente, etc. Esses e outros comentários
vão se confirmando nos projetos mal pensados, na dificuldade para encontrar profissionais
experientes, nas garantias e seguros que se vão exigindo nos contratos, na lista
de empresas tradicionais que já sumiram do mercado e no surgimento, em profusão,
das "Fulano & Beltrano Engenharia Ltda.". Em nosso país, a história
da engenharia de projetos industriais teve início com o anseio nacional de não
mais importar engenharia embutida nos equipamentos. Nos anos 60 surgiram primeiras
iniciativas. O grande investidor e comprador dessa engenharia foi o Estado. Pagava-se
tudo a bom preço. Muitas empresas se
formaram. Pessoas foram treinadas e dignamente remuneradas. Essa fase atingiu
seu ápice ao final da década de 70. Encerrado esse ciclo, ficou a sensação de
que fazer engenharia estava ficando muito caro. Nas décadas de 80 e 90, com os
recursos mais escassos, buscou-se uma forma de medir a produção da engenharia.
Sem melhor opção passou-se a medir a engenharia medindo-se a produção de desenhos.
Com isso, chegamos ao estágio atual: mede-se, compra-se e vende-se engenharia
pela quantidade de horas ou de papel produzido: os desenhos. Essa forma, naturalmente,
produziu efeitos negativos na qualidade. Para melhorá-la optou-se então pela fiscalização,
optou-se por investir no gerenciamento. Mas, como só fiscaliza ou gerencia bem
quem sabe fazer, para essa atividade são contratados os profissionais mais experientes.
Com isso observa-se que, via de regra, o conhecimento daquele que sabe não
está sendo usado para fazer, nem para ensinar, mas para pressionar aquele que,
assustado, está começando a aprender. Como esse tipo de fiscalização ou gerenciamento,
obviamente, também já mostra sinais da sua ineficiência, volta-se a pensar em
comprar a engenharia embutida nos equipamentos "empurrando o fardo"
para seus fornecedores. Fica mais barato - dizem. Assim,
na prestação de serviços de engenharia estamos quase retornando aos idos de 1960!
Isso mostra, de forma inequívoca, que se está atuando nos efeitos e não nas causas.
Necessário é, pois, repensar os conceitos e fazer distinção entre engenharia e
desenhos de engenharia. Produzir desenhos é tarefa mecânica. Produzir engenharia
é atividade essencialmente mental, intelectual. A máquina de engenhar, de produzir
idéias, é a mente humana. Os softwares dessa máquina são os conhecimentos obtidos
em muitos e demorados "downloads" nos "sites" da vida profissional
e a matéria prima dessa fábrica de idéias é a informação. Para produzir soluções
de engenharia trabalham-se as informações com os conhecimentos que se tem, conhecimentos
estes adquiridos em projetos passados, em experiências vividas. Se a informação,
tal qual o conhecimento, é incompleta ou ruim, a solução o será na mesma proporção
e qualidade. Até chegar a ser solução, uma idéia precisa ser processada, modificada,
re-processada e confirmada por cálculos, esboços, gráficos, etc. E é ao longo
desse processo que o profissional se capacita e dá soluções rápidas e eficazes
aos diversos problemas. O verdadeiro produto da engenharia não é o desenho, é
a solução. Sem ela não há o que desenhar e nem o que construir. O desenho é, por
assim dizer, apenas a embalagem do produto, a imagem da idéia concebida na mente
de um engenheiro. Por isso, pode-se dizer que os remédios receitados pelos engenheiros
são entregues em caixinhas nos vários tamanhos padrão-ABNT: do A0 ao A4. E hoje,
o computador pode colocar o qualquer remédio em qualquer uma dessas caixinhas,
e até em menores do que essas. Como
medir isso? Como medir a produtividade de um engenheiro? Como valorizar a experiência
acumulada na mente de um profissional? Pela quantidade de desenhos (caixinhas)
produzidos com suas idéias?! Como uma empresa capacitará e manterá novos profissionais?
"Inventando" caixinhas desnecessárias para ser mais bem remunerada?
A realidade do mercado tem mostrado que vender caixinhas não é bom negócio. Aliás,
financeiramente o bom negócio agora é pressionar (ou fiscalizar?) os que ainda
não sabem nem fazer as caixinhas e nem o que colocar dentro delas. Enquanto
a solução não vem, será bom fazer uma pausa na maquinação de contratos tão deprimentes
que teve seu ápice nos infames leilões reversos. Será bom não colocar para concorrer
na mesma raia o engenhar e o desenhar. Será bom que os profissionais experientes
não se limitem a pressionar sem ensinar. Será bom que as Escolas de Engenharia
se aproximem sem ocupar o espaço das Empresas e que introduza em seus currículos
uma disciplina que ensine o aluno a pensar, a usar esse fabuloso e ainda desconhecido
mecanismo mental humano. Será bom que os que estão começando na profissão, dispondo
já dos recursos da informática, tenham com quem aprender a pensar, a engenhar
soluções: coisas que o computador não faz. Será bom que esses novos profissionais
não confundam saber fazer engenharia com saber usar um bom software de engenharia. Finalmente,
será muito bom que os mais novos aprendam a pensar para que não usem o computador
para produzir caixinhas de surpresas.
Paulo Roberto Arantes da Silva Gerente
de Projetos e
Professor Adjunto da UFOP. Contribuição
de Francisco Bittencourt, o Zinho. |
Não
há dúvida que a 2ª lei da termodinâmica explica todas os cenários onde domina
o CAOS, até na política ! Não é mais possível (depois de 60 anos !) acreditar
que o mundo é mau e injusto e que podemos fazê-lo melhor ! Isto é a lei da entropia
ao contrário (Organizar o CAOS). Por isto daqui em diante proponho uma extensão
da 2ª LEI DA TERMODINÂMICA aplicada à política: “A
Política é a parte mais degradada da atividade humana e para a qual tendem todas
as demais (atividades).” Contribuição
do engenheiro GR ALMEIDA para nosso sítio. 5
de maio de 2007 |
ARTIGO
RETIRADO |
Deu
no BBCBrasil hoje, 30 de abril de 2007 (com data de 01 de maio) EUA
querem que Brasil assine tratado de preservação florestal Bruno
Garcez Enviado
especial a Nova York Subsecretaria
de Estado americana, Paula Dobriansky Subsecretária americana falou sobre projeto
dos EUA de 1998. A subsecretaria de Estado americana, Paula Dobriansky, pediu
que o Brasil assine com os Estados Unidos o tratado de conservação de florestas
tropicais. O projeto foi
criado pelo governo americano em 1998 e oferece a países em desenvolvimento o
perdão de dividas com os Estados Unidos e a geração de fundos para preservação
ambiental. O programa é implantado por meio de acordos bilaterais. Entre as nações
latino-americanas que já foram beneficiadas pelo tratado estão Peru, Colômbia,
Paraguai e Panamá. O pedido
da subsecretária foi feito durante o Fórum de Desenvolvimento Sustentável realizado
nesta segunda-feira em Nova York. O evento conta com a presença dos ex-presidentes
americanos Bill Clinton e George H. W. Bush, pai do atual líder americano. O Fórum
foi realizado pela ONG Associação das Nações Unidas-Brasil e contou com a presença
de inúmeros políticos brasileiros, entre eles o senador e ex-presidente José
Sarney, o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, o governador do Rio de Janeiro,
Sergio Cabral, e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Biocombustíveis De
acordo com Departamento de Estado, o tratado de conservação de florestas tropicais
é capaz de gerar até US$ 60 milhões (cerca de R$ 120 milhões) em iniciativas voltadas
para a preservação ambiental. "Esperamos que o Brasil se junte a nós e assine
o tratado", afirmou a subsecretária. "Com
isso é possível aliviar a dívida com os Estados Unidos e investir em recursos
para preservação de florestas e espécies de animais." A subsecretária disse
ainda ser preciso tomar uma série de medidas para ampliar o uso mundial de biocombustíveis. Segundo
Dobriansky, "os elementos-chave são redução dos custos de produção dos biocombustíveis,
as demandas pelo uso da terra e as pressões no preço das rações para animais." Os
Estados Unidos vêm enfrentando uma elevação do preço do milho e nos valores de
terras cultiváveis devido à produção de etanol. A versão americana do biocombustível
é produzida a partir do milho. Com a crescente demanda pelo cereal, aumentou também
a quantidade de terras necessárias para cultivar milho. Por
que será que estou sentindo um cheiro estranho? Ianques
perdoando dívidas? Aprendi com Monteiro Lobato, quando criança, que “em
todo negócio da china tem um gato”. Estou
sentindo cheiro de gatos, ratos e coisas podres. Por que será? Talvez preconceito... |
Deu
na Isto-é on-line. LINK:
http://www.terra.com.br/istoe/1955/brasil/1955_mensalao_infraero.htm Reportagem
mais completa, vejam na revista Isto-é CORRUPÇÃO:
Sílvia Pfeiffer** afirma que a mesada iniciada pela Prefeitura de Curitiba prosseguiu
no Paraná beneficiando diretores da Infraero. Os favores incluíram até o pagamento
da faculdade da filha de um deles.
** NÃO CONFUNDA
COM ATRIZ SILVIA (ESCOBAR) PFEIFER. EXCLUSIVO (ATENÇÃO:
A NOTÍCIA É DA ISTO É ON-LINE. ESTAMOS APENAS AJUDANDO A DIVULGAÇÃO) SE
QUISER VER AS FOTOS, VÁ AO SITE ORIGINAL - LINK ACIMA Eis
o mensalão da Infraero Numa
queixa-crime repleta de provas, empresária denuncia que seu sócio paga mesada
a diretores da Infraero Por
Hugo Marques Não
se trata apenas de mais uma auditoria do Tribunal de Contas da União. Desta vez,
uma vasta documentação, que inclui contratos, cópias de recibos, depósitos bancários
e arquivos de computador está em poder da Polícia Federal do Paraná e comprova
que dentro da Infraero há anos existe um milionário “mensalão”. Os documentos
foram entregues pela empresária Sílvia Pfeiffer, e pode ser o fio da meada para
explicar por que o TCU tem encontrado tanto superfaturamento e licitações irregulares
na contabilidade da estatal. A empresária de 47 anos trabalha há 20 com obras
e veiculação de publicidade nos aeroportos brasileiros e sua empresa financiou
parte do tal mensalão. Mais do que relatar sua história e entregar documentos
para a PF, Sílvia está disposta a comparecer a uma CPI para detalhar tudo o que
sabe. São revelações importantes que envolvem até um amigo pessoal do presidente
Lula: o empresário Walter Sâmara, também do Paraná. Ele freqüenta os churrascos
do presidente, cruza o Brasil a bordo de seu próprio avião e teria recomendado
a Sílvia que procurasse uma secretária de Lula para tratar sobre dinheiro para
o PT. Econômico em palavras, o superintendente da PF no Paraná, delegado Jaber
Saadi, tem plena ciência do teor explosivo do material que tem em mãos e, talvez
por isso mesmo, limita-se a confirmar o recebimento dos documentos. “Mandei instaurar
inquérito”, diz. Em
sua “notícia-crime” à PF, Sílvia revela que seus contratos no Aeroporto Affonso
Pena, em Curitiba, foram obtidos à custa do pagamento de uma mesada aos diretores
da Infraero. Na verdade, uma propina mensal que a empresa dela paga religiosamente
desde 2003. Às vezes, depósitos em dinheiro que chegam a até R$ 20 mil nas contas
correntes de parentes dos diretores. Outras vezes, automóveis. Essa é a contrapartida
exigida para contratar os serviços da empresa de Sílvia, a Aeromídia, no aeroporto.
A propina, no entanto, não se limita ao aeroporto de Curitiba. A Aeromídia atua
em vários Estados
e em todos o esquema é semelhante. Em Brasília, por exemplo, a Infraero criou
uma situação irregular para veicular, com a intermediação da Aeromídia, anúncios
feitos pelo publicitário Duda Mendonça, marqueteiro da primeira campanha de Lula,
para uma empresa de telefonia. Segundo Sílvia, os anúncios foram veiculados sem
que houvesse licitação e sem que um contrato fosse formalizado. ISTOÉ procurou
o publicitário, que informou que só pretende se manifestar “posteriormente”. Para
a oposição, as revelações da empresária são munição pesada. Mas há estilhaços
para todos os lados. A entrada de Sílvia no esquema da Infraero recai sobre o
ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi, do DEM. Sílvia tinha dificuldade para
obter alvarás de funcionamento para veicular seus anúncios nos aeroportos. Por
conta desses problemas, ela foi procurada pelo então secretário de Urbanismo da
Prefeitura de Curitiba, Carlos Alberto Carvalho. O secretário foi explícito na
condição heterodoxa que sugeriu para liberar os alvarás: ele propunha se tornar
sócio da Aeromídia. Sílvia aceitou a proposta. O novo sócio começou primeiro a
dar “sumiço” nas multas da prefeitura contra a Aeromídia. Em seguida, a empresa
passou a emitir notas frias e fechar contratos irregulares. Até que se tornou
sede de reuniões políticas da campanha de reeleição de Cássio Taniguchi. Sílvia
entregou à PF as planilhas que demonstram uma arrecadação de R$ 20 milhões, através
da Aeromídia, para o caixa 2 da campanha. A
advogada Luciana Reis, que defende Carlos Alberto, nega as acusações. “A Sílvia
é quem tocava a empresa nessa época, ela é que fez coisa errada”, diz Luciana.
Carlos Alberto também nega: “Não existe mensalinho”, diz. Taniguchi, atual secretário
do Desenvolvimento Urbano do DF, nega, por meio de sua assessoria, as denúncias
de Sílvia. Mas admitiu que manteve sociedade em negócios com seu ex-secretário
de Turismo. O
que se iniciou com o caixa 2 na campanha de Taniguchi prosperou para um esquema
que sobreviveu à sua saída da prefeitura e se transferiu para a Infraero. Segundo
Sílvia, Carlos Alberto Carvalho passou de “corrupto a corruptor”, enviando dinheiro
para os diretores da estatal que cuida dos aeroportos. A lista de beneficiários
da mesada se inicia pelo atual superintendente da Infraero no Paraná, Antonio
Felipe Barcelos. Sílvia contratou na Aeromídia, como favor, a filha de Barcelos,
Lorena. Antônio Felipe confirma que a filha fez “estágio” na Aeromídia, mas nega
ter recebido dinheiro. A relação prossegue com o ex-superintendente da Infraero
em Alagoas e no Paraná Mário de Ururahy Macedo Neto, favorecido com pagamentos
mensais “em troca de contratos e de informações privilegiadas”. Na
documentação apresentada à Polícia Federal por Sílvia, há depósitos bancários
feitos em nome da mulher de Mário, Hildebrandina Olímpia Silvia Macedo. A Aeromídia
chegou a pagar também a faculdade da filha de Mário de Ururahy, Ana Carolina.
Os boletos bancários da faculdade estão com a PF como prova. Atualmente, Mário
trabalha na Infraero em Brasília, como assessor da diretora de Engenharia, Eleuza
Therezinha Lores, apontada pelo TCU como a responsável por vários contratos superfaturados
da estatal. Segundo a empresa, ele está de “licença médica”. A lista do mensalão
continua com o gerente comercial do Aeroporto Afonso Pena, Arlindo Lima Filho.
O filho de Arlindo, Jean, também foi contratado pela Aeromídia. Segundo Sílvia,
apenas para “receber as comissões” que eram pagas a seu pai. Arlindo confirma
que o filho fez “estágio” na Aeromídia, mas nega ter recebido propina. “Se eu
tivesse recebido comissão estava rico”, diz. O
que Sílvia está disposta a contar na CPI é que a rotina de pagamento de propina
no Paraná segue um modelo que se repete em todo o País. Ela pretende revelar,
por exemplo, que o superintendente de Logística e Carga da Infraero, Luiz Gustavo
da Silva Schild, recebeu o mensalão pago por ela. Pelo menos um depósito, de R$
20 mil, foi feito através de depósito em conta bancária, e pode ser comprovado.
Ela chegará ao ex-presidente da Infraero deputado Carlos Wilson (PT-PE). De acordo
com ela, um assessor da estatal, Eurico José Bernardo Loyo, fazia os “acertos”
nos contratos da Aeromídia em nome de Carlos Wilson. “Não sei do que se trata
mesmo”, diz Carlos Wilson. “O Eurico José não tinha poder de falar em nome da
empresa.” Para
a empresária, o superfaturamento de até 357% nos materiais e nas obras de aeroportos
brasileiros, verificado pelo Tribunal de Contas da União nas auditorias que fez
na Infraero, é uma das origens da propina cobrada. Outro alvo de Sílvia será o
diretor de Administração da Infraero, Marco Antonio Marques de Oliveira, que teria
autorizado um contrato irregular da Aeromídia no Aeroporto de Brasília. Há ainda
detalhes que ela pretende revelar sobre um contrato da Infraero com a Empresa
de Correios e Telégrafos. Procurados por ISTOÉ, os diretores da estatal não responderam. A
caixa-preta que a empresária pretende abrir será um novo ingrediente a tornar
mais denso o cipoal em que se meteu o atual presidente da Infraero, brigadeiro
José Carlos Pereira. Desde que começaram a estourar as denúncias contra a estatal,
ele tem comentado com vários interlocutores que não consegue se livrar da equipe
deixada por Carlos Wilson, responsável pelas denúncias contra a estatal. “Sinto-me
um iraquiano a bordo de um avião cheio de americanos”, brincou o brigadeiro com
amigos esta semana. “É um inferno.” Não
sei se também perceberam, ou se estou vendo demais. Fico
impressionado com a proporção de escândalos nas mais diversas áreas, porém ligados
à propaganda, mídia, reclames, anúncios, ou seja lá qual for o titulo atual da
coisa. Nos
correios, uma boa bolada do dinheiro sujo estava na propaganda. No mensalão, empresas
do Valério. O escândalo Matisse-Bandeirantes-Gamecorp (do jovem gênio financeiro).
O contrato Gamecorp(Lulinha)-Telemar. Aeromídia. A nomeação para cargo de primeiríssimo
escalão de um acusado em um destes escândalos... E pergunto: Os
profissionais dessa área seriam menos honestos (não creio)? Falta fiscalização? Algum
acordo de cavaleiros reza que aqui todos os cavaleiros de todos os reis
irão mamar? (Errei
não, amigos puristas: existem acordos de cavalheiros e acordos de cavaleiros...). Por
que a Receita Federal não concentra atenção no enriquecimento rápido, começando
pelos políticos e passando por TODAS as empresas ligadas à propaganda oficial? Gil,
28 de abril de 2007 Artigos
relacionados: O
órgão mais sensível no corpo do homem |
MANIFESTANDO
MEU APOIO Ao jornalista Diogo
Mainardi, cuja sentença ao pagamento de R$30.000,00 ao ministro Franklin Martins
(a quem denunciou por "troca de favores" um ano antes de ser nomeado
ministro) foi noticiada no Folha-on-line um dia antes que a sentença
fosse proferida e lavrada. Há
que se concordar que foram batidos todos os recordes neste furo de reportagem.
Que não se duvide da capacidade do jornalista Kennedy Alencar: provavelmente é
um médium. Qualquer outra hipótese seria inconcebível e incompatível com o que
se espera de um jornalista da Folha. Principalmente não sendo candidato ao cargo
de ministro. Veja
também um trecho da entrevista de Franklin Martins à Folha, em 24/3/2007: ?
Como ministro, não ganhará mais peso esse processo em seu favor?
Franklin - A Justiça não vai agir assim porque sou ministro. Pelo
ritmo no Brasil, a Justiça só terá julgado esse processo depois que eu deixar
de ser ministro. *** Ele terá toda a oportunidade
de provar que todas as acusações de que cometi crimes são verdadeiras. E, se for
isso, quem vai ficar mal sou eu. Ele também pode, se quiser, dizer: "Eu errei.
Volto atrás". Mas hoje em dia pega mal para ele. Acho que dificilmente o
fará. Não vou abrir mão de defender a minha honra da única forma num estado de
direito, que é ir à Justiça. A integra da entrevista está em
Folha Online
- Brasil - Futuro ministro de imprensa critica cultivo de mídia simpática - 24032007 Em
"Pensata", http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult511u299.shtml
o jornalista Kennedy Alencar publica mais de uma defesa. Leia e forme sua opinião.
Na última defesa, Kennedy menciona, sutilmente, que o nome da pessoa que perdeu
o processo foi grafado erroneamente. Será? Eu interpretaria que o condenado foi
OUTRA PESSOA... e mandaria cobrarem dela. Brincadeira
à parte, é preciso verificar se vale a pena uma apelação. ***
A justiça foi rápida neste caso, concorda? Diogo, deixe que o diego
pague essas 30 pilas. Ele é que foi condenado. E me esclareça uma coisa: por que
te processaram por DIFAMAÇÃO e não por CALÚNIA? Eu sei que v. sabe a resposta.
Eu também sei. Só quero que fique claro. Gil,
em 26 de abril de 2007 |
MANIFESTO DO REITOR DA UFMG -
O Estado de Minas, 01/04/07
Sobre
o mesmo assunto: Principio
Esperança Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA REUNI
ou DESUNI Ronaldo Tadêu Pena*
Como reitor da UFMG, estou plenamente identificado com os propósitos do
Ministério da Educação (MEC) de expandir significativamente o acesso à educação
superior pública no Brasil, por meio de iniciativas que promovam também a inclusão
social. Já determinei que a Universidade inicie estudos, objetivando a formulação
de propostas - em consonância com políticas já delineadas pelo Ministro da Educação
e expressas, sobretudo, na minuta de Decreto Presidencial - que, após apreciação
da nossa comunidade universitária, possam ser apresentadas ao MEC.
Contudo, a mídia tem dedicado,
nas últimas semanas, atenção a uma proposta de remodelação do ensino superior
brasileiro, conhecida como "Universidade Nova", apresentada pelo reitor
da Universidade Federal da Bahia. Ela prevê que a formação de ensino superior
no país se organize a partir de cursos genéricos, de menor duração, cuja conclusão
seria obrigatória para o acesso aos cursos profissionais.
A despeito de trazer à baila algumas discussões importantes, e de conter sugestões
interessantes, o projeto da "Universidade Nova" suscita questionamentos
mais pelos equívocos que parece conter e pelas ameaças que, no nosso entendimento,
podem trazer para a formação universitária em nosso país, com impacto negativo
em nosso desenvolvimento econômico e social. São essas as questões que pretendo
tratar neste artigo. A admissão aos cursos superiores é feita, hoje, a partir da escolha
prévia - e, certamente, precoce - da carreira profissional. Tendo em vista uma
escala de valoração social das profissões, essa escolha prévia permite o ingresso
no ensino superior de parcelas expressivas de jovens de famílias pobres. Selecionar
alunos para a universidade por grandes áreas do conhecimento, qualquer que seja
o exame utilizado, resultará que, em uma instituição como a UFMG, por exemplo,
serão selecionados quase exclusivamente estudantes oriundos de classes mais abastadas. Tenha o nome
que tiver, o acesso ao ensino superior dependerá de processo seletivo, pois
não há vagas, especialmente no sistema público, para absorver toda a demanda.
Mesmo que a UFMG dobre ou triplique seu número atual de vagas oferecida - cerca
de 4.500 - chegando, por exemplo, a 12 mil, ainda assim, estará muito longe de
atender os quase 70 mil candidatos que, anualmente, demandam ingresso em nossos
cursos. Portanto, a cogitação do fim de exame seletivo para acesso à universidade,
a médio prazo, pelo menos, não tem qualquer fundamento.
O projeto "Universidade Nova", pelas formulações relativas ao ciclo
básico por grande área de conhecimento poderá, certamente, alongar a formação
superior. O curso de medicina, por exemplo, cuja duração atual é de seis anos,
se defrontará com problemas para ser concluído no mesmo tempo, no modelo da
"Universidade Nova". Isso representaria um considerável aumento
de custos para o país e para as famílias, além de contribuir para frustrar,
parcialmente, o desejo de todos de acesso ao ensino superior.
Uma outra incongruência do modelo "Universidade Nova" é que não poderá
haver promoção automática dos bacharelados genéricos para os cursos profissionais,
pois o número de vagas nestes últimos será bem menor que o de concluintes dos
primeiros. Ou seja, será inevitável um segundo vestibular, mais seletivo
e concorrido que o atual, dentro da universidade. Além disso, esse modelo
muito provavelmente acarretará a diminuição do número de profissionais formados,
bem como poderá implicar no seu ingresso mais tardio no mercado de trabalho,
sem qualquer ganho efetivo na formação para o exercício profissional.
No mundo inteiro, o ensino superior
é ministrado em instituições universitárias - cujo objetivo precípuo é tanto
a formação de estudantes quanto a produção de conhecimento, ou seja, a realização
de pesquisas - e em instituições não-universitárias, que são organizadas
visando exclusivamente ministrar o ensino. Ambos os tipos são essenciais para
um país. As universidades, pelas pesquisas que realizam e pela natureza de
formação que possibilitam, estão intimamente relacionadas ao desenvolvimento econômico
e social de cada país. O modelo da "Universidade Nova" poderá diminuir
a capacidade de realização de pesquisas das universidades. Como a proposta parece
se ancorar na idéia de ser implantada apenas no sistema federal, haverá um forte
desequilíbrio regional, beneficiando alguns poucos Estados que têm expressivo
parque universitário estadual, mas poucas vagas em instituições federais.
São essas as razões, entre outras
que poderemos tratar em futuras oportunidades, que me levam a não acolher um
projeto que apresenta tantas fragilidades como as aqui mencionadas e que pode
comprometer, de forma tão decisiva, o futuro da Universidade Pública Brasileira.
* Reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Grifos
e aplausos meus. Gil, 25 de abril de 2007
Sobre
o mesmo assunto: Principio
Esperança Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA REUNI
ou DESUNI |
A FACE OCULTA DA CONTRA-REFORMA UNIVERSITÁRIA
“UNIVERSIDADE NOVA” Avaliação
preliminar do ANDES-SN
Sobre
o mesmo assunto: Principio
Esperança Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA REUNI
ou DESUNI O
Projeto de Decreto do MEC, que institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação
e Expansão das Universidades Federais e que vem sendo discutido pelos reitores
das IFES, configura-se na mais recente tentativa do executivo de implementar a
contra-reforma universitária. De acordo com informes de seções sindicais,
esse projeto de decreto já foi apresentado aos Conselhos Universitários da Universidade
Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade de Brasília (UnB). Tendo em vista
a gravidade das proposições do referido projeto, o ANDES-SN produziu esta análise
preliminar como forma de orientar o debate e a intervenção das seções sindicais
e da comunidade acadêmica em geral sobre o tema. O
Art. 1º do Projeto de Decreto estabelece como objetivo “criar condições para a ampliação do acesso à educação superior, no nível
de graduação, pelo Melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos
existentes nas universidades federais. ¨. O pressuposto desse
artigo é, pois, o de que a atual estrutura física e os recursos humanos estariam
sendo subutilizados, daí o estabelecimento da meta global de elevar a taxa de
conclusão média em cursos presenciais para 90% e de aumentar a relação estudantes/professor
para 18/1, ao final de 10 anos (parágrafo único do art. 1º). Com
a exigência de metas tão altas para a “taxa
de conclusão média”, em conjunto com o aumento da relação estudante/professor,
o projeto pode resultar numa política de “aprovação
automática”, desvinculada de critérios de qualidade necessários à formação
plena do corpo discente. Vale ressaltar, ainda, que taxas
médias de conclusão dessa ordem não têm sido a realidade das universidades no
mundo inteiro. Atualmente,
a relação do número de estudantes por professor nas IFES é da ordem de 10 para
1, o que significa que a meta proposta praticamente dobra o número de estudantes
na graduação presencial sem que haja contratação adicional de professores. Caso
concretizada, tal meta aprofundará ainda mais a precarização das condições de trabalho e
de ensino, seja pelo aumento de estudantes nas turmas seja por meio da criação
de cursos novos, sem as mínimas condições de funcionamento. Vale destacar que
essa relação estudante/professor não leva
em consideração o trabalho desenvolvido pelo docente em atividades de pesquisa
e de extensão, muito menos aquelas realizadas com estudantes na pós-graduação.
A meta proposta revela a adoção de um modelo de IES que desvincula
ensino, pesquisa e extensão, o que é incompatível
com os princípios basilares da universidade e a qualidade
requerida para a formação discente. O
art. 2º do Projeto de Decreto estabelece diretrizes gerais que, tomadas isoladamente,
poderiam indicar uma “positiva” preocupação com a função social da universidade.
Contudo, quando tomadas no contexto mais amplo da reforma universitária, os incisos
de I a IV do referido artigo revelam que os pontos norteadores da proposta
de Universidade Nova (defendida pelo reitor da UFBA) se mantêm presentes. Vale
destacar que a idéia central do projeto de Universidade Nova é a revisão da atual
estrutura acadêmica das universidades com a criação de um “bacharelado interdisciplinar”
como forma obrigatória de ingresso na educação superior. Essa reestruturação
busca proporcionar acesso mais amplo a tais bacharelados, considerados de
formação geral em quatro grandes áreas (Artes, Humanidades,
Ciências e Tecnologia), a ser realizado em dois ou três anos, proporcionando ao
estudante o direito a um diploma*. No
decorrer dessa fase, no entanto, instalar-se-ia uma grande competição para selecionar
a minoria de estudantes que, na seqüência, teriam acesso aos cursos profissionalizantes. Experiências
relatadas por muitos professores que estudaram em ciclos básicos ranqueadores
semelhantes ou ministraram aulas em tais cursos, realizados nos anos 70, dão conta
de todo tipo de subterfúgios utilizados por parcela ponderável dos estudantes
na tentativa pessoal de sobrepujar o concorrente próximo que, ao contrário,
deveria ser seu colega e colaborador. No
Projeto de Decreto, os incisos II, III e IV do art. 2º propõem a flexibilização
dos “regimes curriculares” e dos “sistemas de títulos”, implementando, assim,
uma “revisão da estrutura acadêmica”, que tem como fim uma graduação
“não voltada à profissionalização precoce”. Obviamente,
tal formulação aproxima-se da visão generalista presente nos documentos da Universidade
Nova. Na prática, essa concepção, que
supostamente busca incluir os excluídos, acaba criando obstáculos
adicionais ao acesso das camadas populares aos cursos profissionalizantes. Do
art. 3º ao art. 7º, são tratadas questões relacionadas ao financiamento a ser
destinado a cada universidade, quando da elaboração e apresentação dos planos
de reestruturação exigidos de cada IFES. Contudo, ao analisar o art. 7º e o §
2º do art. 3º, percebe-se que não há recursos novos disponíveis e sim uma proposta de simples redistribuição
dos recursos existentes no orçamento do MEC. Ao relacionar esses artigos com
as disposições previstas no Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, que limitam
gastos com contratação e reajuste de servidores públicos, conclui-se que,
de fato, não haverá provisão de novos recursos
para atender aos objetivos propostos. Na prática, o projeto institui a competição
entre as IFES na busca pela maior parcela dos escassos recursos para a educação.
Em todos esses artigos, fica definido que os supostos recursos adicionais só poderão
ser utilizados nas metas pré-estabelecidas no plano apresentado pela IES ao MEC.
Adicionalmente, o inciso 2º do art. 5º condiciona a liberação dos “recursos adicionais”
ao cumprimento das etapas previstas no plano. Note-se que, com essa orientação, fica aberta a possibilidade de, no decorrer da implementação
do projeto, a IFES ter cortados os recursos a ela destinados, devido ao não-cumprimento
de alguma etapa intermediária pré-estabelecida. Finalmente,
constata-se que as prometidas verbas a serem adicionadas ao orçamento de
cada IFES serão ínfimas frente às altas metas de expansão de matrículas
propostas no parágrafo único do art. 1º. Tal constatação decorre da análise do
conteúdo do § 1º do art. 3º, que limita os gastos com as despesas de custeio
e pessoal associadas à expansão das atividades decorrentes do plano de reestruturação
a 20% dos recursos atualmente consumidos para a manutenção das atividades
acadêmicas. Não
há como negar que o monitoramente por parte do MEC, quanto ao cumprimento de metas,
fortemente induzidas por acenos de verbas adicionais, materializam um processo
de cooptação das estruturas gerenciais num contexto de intensa contenção de recursos,
interferindo diretamente na autonomia das IFES. Na
visão do ANDES-SN, está explícita, tanto nesta nova versão do decreto quanto nos
textos mais antigos acerca do Projeto Universidade Nova, a
tentativa de promover significativa expansão das vagas e das matrículas nas IFES,
sem o correspondente financiamento, redundando no rebaixamento
da qualidade acadêmica, na precarização
crescente do trabalho docente e no desmonte
generalizado da estrutura que deveria caracterizar a instituição universitária.
Nossa análise indica que, ao contrário do propalado, a população das camadas populares não será favorecida
com essas propostas. O
ANDES-SN critica e denuncia
o fato de o executivo federal utilizar-se de instrumento
autoritário como o decreto com a intenção de influir, de forma incisiva, na
reformulação da estrutura acadêmica dos cursos de graduação universitária, num
ato que poderá trazer reflexos graves
para a sociedade, na medida em que altera substancialmente a configuração do processo
de formação profissional. Ante
ao exposto, o ANDES-SN julga de suma importância: -
denunciar o simulacro montado pelo MEC
quando, mantendo a aparência de respeito à autonomia universitária, interfere
na administração das IFES, cooptando suas estruturas gerenciais por meio do condicionamento
da liberação de verbas adicionais ao cumprimento das metas de seu projeto de
Universidade Nova. -
alertar para a estratégia utilizada pelo MEC de forçar a aprovação, em prazo insuficiente para a realização de debate
do seu projeto na comunidade acadêmica e na sociedade, de um conjunto de metas
cujos resultados, segundo a avaliação do ANDES-SN, serão profundamente danosos ao projeto de universidade pública de qualidade
socialmente referenciada. Para finalizar, o ANDES-SN destaca que o Projeto
de Decreto, que institui o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão
das Universidades Federais, complementa o conjunto de medidas governamentais,
inclusive aquelas que tramitam no âmbito do Parlamento, que configuram a Reforma
Universitária. Como
poderá ser confirmado abaixo no artigo "CARGA PODRE" de 5 de março de
2007, já estávamos desconfiados. É
minha convicção que o bom projeto do Magnífico Reitor da UFBA foi intencionalmente
utilizado como falso motivo para golpe publicitário e indução de falsas
esperanças ao povo. A
completa mudança de objetivos e da estrutura da Universidade brasileira pode dar
ensejo à manipulação de influências e facilitar desvios de verbas. Não existem
especialistas no novo sistema (porque não existe um sistema chamado "universidade
nova") e isso permite a ocorrência de uma infinidade de "erros"
que terá como desculpa o "isso é novo, não poderia ser previsto". Nunca
dantes neste país foi tão evidente que a inteligência humana tem limites. O
que não tem limites é a burrice. Todo
dia nasce um canalha. E um monte de bobos para elegê-lo depois. (Pelo
espírito de Ubaldo, o paranóico, incorporado em) Gil, 25 de abril de 2007 |
SEM
COMENTÁRIOS. (EXAME) Fui
multado por pagar escola para os meus funcionários. Por
Silvino Geremia http://www.geremiaredutores.com.br/empresa.html#associacao Acabo
de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas
que tocam este país: investir em educação é contra a lei. Vocês não acreditam?
Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de
petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa. Disputamos cada
pedacinho do mercado
com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá. Só dá para ser competitivo
se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo. Com essa preocupação criei,
em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário,
seja ele um varredor ou um técnico. Este
ano um fiscal do INSS visitou a empresa e entendeu que educação é salário indireto.
Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos
estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de
juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS. Tenho que pagar 26 000 reais
à Previdência por promover a educação dos meus funcionários? Eu acho que não.
Por isso recorri à Justiça. Não é pelo valor, é porque acho essa tributação um
atentado. Estou revoltado. Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo
que eu seja multado 1 000 vezes. O
Estado brasileiro está falido. Mais da metade das crianças que iniciam
a 1a série não conclui o ciclo básico. A Constituição diz que educação é direito
do cidadão e dever do Estado. E quem é o Estado? Somos todos nós. Se a União não
tem recursos e eu tenho, eu acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.
Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado. Mas também não aceito que o Estado
me penalize por fazer o que ele não faz. Se a moda pega, empresas que proporcionam
cada vez mais benefícios vão recuar. Não
temos mais tempo a perder. As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso
com a realidade devem ser revogadas. A legislação e a mentalidade dos nossos homens
públicos devem adequar-se aos novos tempos. Por favor, deixem quem está fazendo
alguma coisa trabalhar em paz.
Vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos,
de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.
Sou
filho de família pobre, de pequenos agricultores, e não tive muito estudo. Completei
o 1o grau aos 22 anos e, com dinheiro ganho no meu primeiro emprego, numa indústria
de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, paguei uma escola técnica de eletromecânica.
Cheguei a fazer vestibular e entrar na faculdade, mas nunca terminei o curso de
Engenharia Mecânica por falta de tempo. Eu precisava fazer minha empresa crescer.
Até hoje me emociono quando vejo alguém se formar. Quis fazer com meus empregados
o que gostaria que tivessem feito comigo. A cada ano cresce o valor que invisto
em educação porque muitos funcionários já estão chegando à Universidade.
O
fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais. Segundo ele, algum
empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação
salarial com o colega que recebe. Nunca, desde que existe o programa, um funcionário
meu entrou na Justiça. Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que
têm vontade de crescer. E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa
oferece essa oportunidade. O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja
Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na Geremia. No mínimo,
ele trabalhará mais feliz. Meu
sonho de consumo sempre foi uma Mercedes-Benz. Adiei sua realização várias vezes
porque, como cidadão consciente do meu dever social, quis usar meu dinheiro para
fazer alguma coisa pelos meus 280 empregados. Com os valores que gastei no ano
passado na educação deles, eu poderia ter comprado duas Mercedes. Teria mandado
dinheiro para fora do país e não estaria me incomodando com leis absurdas. Mas
não consigo fazer isso. Sou um teimoso. No
momento em que o modelo de Estado que faz tudo está sendo questionado, cabe uma
outra pergunta. Quem vai fazer no seu lugar? Até agora, tem sido a iniciativa
privada. Não conheço, felizmente, muitas empresas que tenham recebido o tratamento
que a Geremia recebeu
da Previdência por fazer o que é dever do Estado. As que foram punidas preferiram
se calar e, simplesmente, abandonar seus programas educacionais. Com esse alerta
temo desestimular os que ainda não pagam os estudos de seus funcionários. Não
é o meu objetivo. Eu, pelo menos, continuarei ousando ser empresário, a despeito
de eventuais crises, e não vou parar de investir no meu patrimônio mais precioso:
as pessoas. Eu sou mesmo teimoso.
*Silvino
Geremia é empresário em São
Leopoldo , no Rio Grande do Sul |
Deu
no g1.globo.com e eu ajudo a não deixar que esqueçam. Há
exatos dez anos, em 20 de abril de 1997, cinco rapazes de classe média de
Brasília atearam fogo ao índio pataxó Galdino Jesus dos Santos, de 44 anos, que
dormia em uma parada de ônibus em bairro nobre da capital Federal. Ele chegou
ao hospital com 95% do corpo queimado e morreu no dia seguinte. O fogo só não
atingiu a parte de trás da cabeça e a sola dos pés. Não
nos esqueçamos jamais de Galdino, nem de seus assassinos. E
confira, a noticia sobre um dos assassinos lá em baixo, em 3 de fevereiro: (Aquele
anjo de candura que botou fogo em um índio pataxó, causando com isso sua
morte, passou a receber um salário de R$6600,00 como dentista, embora tenha
passado em concurso como segurança.) Provavelmente
comemorou o aniversário e a impunidade, com bolo e velinhas. Além
do Bufallo Bill e da Velhinha de Taubaté, alguém ainda acredita no fim da impunidade? GCPA,
20 abril de 2007 Artigos
relacionados: Fazem
dez anos.. Anjo
de Candura As
Bestas da Barra Direito
no país da impunidade |
Reler
a Constituição é sempre bom. Mas é difícil e cansa. Um
dos artigos mais simpáticos é o 37, cujo parágrafo 11 reza: Art.
37, §XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores
de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra
espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens
pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite,
nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o
subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados
Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores
do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos
por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; ... É
preciso fôlego. Nem um ponto para respirar. Mas vamos resumir:
No
Executivo:O maior salário de servidor público, será o do Presidente, e o salário
de Ministros tem de ser inferior ao dele. O de Governador tem de ser menor que
o de Ministro, e nenhum de seus Secretários pode ganhar mais que ele. No
Judiciário: o maior salário é dos Ministros do STF, equiparado ao dos Ministros.
Em seguida, o dos Desembargadores do TJ, com 90,25% do salário de Ministro. Por
analogia, isto estabelece o salário dos Ministros do Executivo... No
Legislativo: O maior salário deve ser o dos Senadores, depois o dos Deputados
(que jamais poderiam votar os próprios, salários, pois a mesma analogia os definiria
em 90,25% do salário dos Senadores, que por sua vez seria obrigatoriamente menor
que o do Presidente). Ficou
claro? Então eu pergunto: Porque não é feita uma EMENDA CONSTITUCIONAL tornando
legal o que já existe de fato no espírito deste ARTIGO 37, parágrafo 11? Estabeleçam-se
TODOS OS SALÁRIOS DO SERVIÇO PÚBLICO como porcentagens do salário do presidente! Fim
para o principal motivo de todas as greves do funcionalismo! A
quantidade e qualidade e responsabilidade de reitores de universidades federais
é aproximadamente igual à quantidade e qualidade e responsabilidade dos generais
de quatro estrelas. Salários e vantagens tem de ser iguais! Mas com atenção
às distorções - o ascensorista do Senado pode ganhar mais que o ascensorista da
Câmara - mas não muito mais. Um professor universitário em início de carreira
não pode ganhar menos que um novo cabo corneteiro do exército (mas atualmente
ganha). GCPA, 20 de abril
de 2007 |
Entrevista
publicada no jornal O Estado de S. Paulo 7/4/2007 Pescada
no blog do Ricardo Noblat (http://oglobo.globo.com/pais/noblat) Nenhum
presidente passou à história só com carisma
Historiador diz que crise aérea é mais um dado produzido pelo governo de
um presidente que não consegue fazer escolhas. O caos imperou nos aeroportos no
Natal, assombrou todos os feriadões e voltou a parar o País há uma semana. Por
várias vezes, o governo declarou que a crise estava debelada. Para o historiador
Marco Antonio Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos, a administração
da crise aérea é mais um dado da personalidade “indecisa” do presidente da República.
Observador cáustico do governo, Villa afirma que Lula é inebriado por tudo o que
é externo ao ato de governar, mas é avesso às obrigações executivas e montou um
governo concebido para não decidir. ?
“Nenhum presidente sobreviveu à história só com carisma. Getúlio era um
administrador dedicado. O governo Lula tem sido identificado com a dificuldade
de tomar decisões políticas e administrativas. O senhor concorda? !
Lula não sabe tomar decisões, não fica confortável diante delas. É uma
característica pessoal. Em 1980, por exemplo, sumiu de vista em dias decisivos
da greve em São Bernardo
do Campo. “Cadê o Lula?”, perguntavam todos. Estava em um sítio, perto de uma
represa. Foram lá dar uma dura nele e ele reapareceu no dia seguinte, na assembléia
da Vila Euclides. O jornal local estampou a manchete “Ele voltou!”. Lula tem uma
dificuldade de tomar decisões que não começou na Presidência, ficou evidente em
todos os momentos-chave de seu primeiro mandato e reapareceu agora, no primeiro
trimestre de seu segundo governo. O apagão aéreo é apenas um exemplo de uma lista
extensa. ?
Em que momentos essa característica ficou evidente? !
Há até excesso de exemplos. Foi assim quando Lula tentou fazer a primeira
reforma ministerial, processo que levou cinco meses e, ao final, acabou em mudanças
irrelevantes. Foi assim com a escolha dos novos nomes do segundo mandato, que
só acabou há poucos dias com a nomeação de mais de 34 ministros e secretários
importantes. É a maior equipe da história do Brasil. Nesse ritmo, por pouco não
dividiu a Secretaria Especial da Pesca nas pastas da Água Salgada e Água Doce.
Ainda assim, aí está o Ministério da Defesa à espera de uma decisão. Na dificuldade
de fazer escolhas, o presidente fatiou o governo para acomodar 11 partidos, outro
recorde histórico. É impossível ter homogeneidade de decisões assim. Portanto,
é um governo concebido para não decidir.
Não pode ser positivo ter um presidente que não toma suas decisões apressadamente
e sob pressões.
O presidente Lula apresenta a lentidão de suas decisões como sapiência,
como a elogiável capacidade dos líderes de decidir quando querem, como querem.
É um recurso que não resiste nem mesmo a uma análise histórica. Grandes decisões
foram tomadas no calor do momento. Se o presidente Lula estivesse no lugar de
Dom Pedro I no momento em que recebeu a correspondência às margens do Ipiranga,
dificilmente teria proclamado a Independência, provavelmente teria sugerido uma
paradinha ali à beira do rio. A Revolução de 30 se deu rapidamente, no calor da
conjuntura favorável - apenas para ficar em exemplos brasileiros. O presidente
acredita que, passando o tempo, as coisas se acomodam sozinhas. Governar não é
isso.
Em momentos de crise, quando ânimos estão
exaltados, não pode ser prudente do ponto de vista político adiar decisões relevantes.
A indecisão do presidente é boa para ele, mas péssima para o País. Quando o caso
Waldomiro Diniz estourou, ele adiou a decisão sobre o que fazer com José Dirceu,
o homem que naquele governo representava quem de fato tinha pendor para as tarefas
executivas. Acabou precisando tomar essa decisão mais adiante, em circunstâncias
mais penosas. Demorou a decidir pela saída de Antonio Palocci - quando a quebra
do sigilo bancário é um ato gravíssimo - , depois foi esvaziando o prestígio de
Luiz Gushiken. Deixou a nação por dias esperando explicações sobre o mensalão
e foi falar o que quis, sem contraditório, em uma entrevista em
Paris. Politicamente , a indecisão pôde ser boa para ele, que
foi reeleito. Mas são escolhas ruins para o Brasil, porque desmoralizam valores
republicanos. No sentido mais amplo, é também uma escolha perigosa, porque tributária
de uma política conservadora. ?
Como assim? !
Apostar no esquecimento é uma característica do conservadorismo político.
Nos últimos tempos as pessoas têm falado muito da frase do Ivan Lessa, que disse
que a cada 15 anos o Brasil esquece de tudo o que aconteceu nos 15 anos anteriores.
O governo Lula atua em uma faixa que mistura essa máxima com a lógica de Delúbio
Soares, que previu que toda a denúncia do mensalão acabaria em “piada de salão”
- e tinha razão. Lula assumiu o segundo mandato e os protagonistas do episódio
continuam em lugares importantes dos partidos que atuam junto com o governo. É
a vitória do esquecimento. ?
Na política internacional, há críticas contra o que seria a permissividade
de Lula em episódios como a nacionalização do gás, com Evo Morales, ou com o populismo
de Hugo Chávez. O senhor concorda? !
Não defendo nem uma política agressiva, nem uma política de panos quentes.
Parece mesmo ser uma bobagem para o presidente se transformar em um anti-Chávez
ou anti-Morales, até porque o raio de influência deles, como se verá, não é tão
grande quanto muitos acreditam. O problema da indecisão do presidente nessa área
está em dois pontos. Um deles é que estamos falando de questões de soberania nacional
brasileira, e fica claro que Lula não sabe como lidar com ela por não ter claro
o que deve fazer, a não ser uma escolha por seguir a política hegemônica em curso
no Itamaraty. O outro ponto é a maneira às vezes até clandestina de tentar resolver
- como essa edição sem alarde de uma medida provisória que libera R$ 20 milhões
para fazer uma reforma agrária na fronteira entre Bolívia e Brasil, sob a justificativa
frágil de que há muitos agricultores brasileiros na área. ?
O presidente Fernando Henrique Cardoso chegou a ser definido como um político
que não sabia dizer não. Qual é a diferença entre ele e Lula nesse quesito? !
Fernando Henrique também teve ampla base no Congresso, mas foi testado
em outras esferas. Pegou a economia mundial em situação complicada, enfrentou
problemas com as reservas. Aí tomou decisões. Lula pegou céu de brigadeiro na
economia mundial e nem assim soube aproveitar o momento favorável para dar um
salto em relação à situação que encontrou. Manteve a política econômica no ponto
em que pegou. As crises econômicas mundiais aparecem em ciclos e os especialistas
dizem que há outra em vista.
Vai chegar em breve o momento em que vamos precisar de um presidente
com perfil executivo, que saiba decidir. E nós não temos. Usando as analogias
futebolísticas que agradam a Lula, uma coisa é ser técnico do Santos na década
de 60, com aquela equipe de estrelas que se moviam sozinhas; outra é ser técnico
do Corinthians hoje ?
O senhor está dizendo que Lula não governa? !
O presidente Lula não gosta de ser um executivo, reunir equipes, levar
relatórios para casa, pegar retornos técnicos e, com base nisso, tomar decisões.
Nesse sentido, ele não preside. O presidente gosta do poder, é encantado pelo
cerimonial do Palácio e por tudo o que é externo ao ato de governar. Gosta de
fazer discursos com temáticas pessoais, autobiográficas. Gosta do mundo palaciano
em que presidentes jamais são vaiados e exerce uma “Presidência do Espetáculo”
que até lembra o Absolutismo, em que tudo é revelado. Até no site da Presidência
aparece sua história de sacrifícios. Mas Lula precisa se encantar também com o
terceiro andar do Planalto, com a mesa de onde precisa administrar o País. Nenhum
governante sobreviveu à história apenas com sua cota de carisma. Getúlio Vargas
era um administrador dedicado. Criou grupos de trabalho, entendia seu governo.
Em seus diários, essa rotina fica clara. Há anotações com lembretes para ler relatórios
e livros que poderiam ajudá-lo a governar. Não à toa Lula se cerca de colaboradores
com atribuições de primeiros-ministros, como José Dirceu, no primeiro governo,
e Dilma Rousseff, agora. Presidentes que não fugiram de decisões não se cercaram
de gente forte assim. A dificuldade para decidir, em um presidente, não é só curiosidade.
O País precisa de administradores reais. Marco
Antonio Villa é historiador e professor do Departamento de Ciências Sociais
da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). Possui mestrado em Sociologia
e doutorado em História
Social pela USP. Tem 50 anos e é autor de 16 livros, entre eles
Jango, um Perfil (1945-1964) e Vida e Morte no Sertão. |
Deu
no g1.com.br STF
abre ação contra Genoino, Delúbio e Valério por mensalão Mais
oito investigados viram réus por ligação com o escândalo.
(link para g1.com.br) O
Supremo Tribunal Federal (STF) abriu nesta quarta-feira (18) a primeira ação penal
no tribunal relacionada ao esquema do mensalão. Entre os 11 réus que respondem
ao processo estão o ex-presidente do PT, deputado José Genoino (PT-SP), o empresário
Marcos Valério, suspeito de ser o operador do esquema, e Delúbio Soares, ex-tesoureiro
do PT. Os outros oito acusados são diretores do banco BMG e da SMPB, a agência
de publicidade de Marcos Valério. O
escândalo do mensalão surgiu em junho de 2005 após denúncia do deputado cassado
Roberto Jefferson, atual presidente do PTB. Segundo ele, parlamentares
receberiam dinheiro para votar projetos favoráveis ao governo. O deputado
José Genoino (PT-SP) negou ao G1 envolvimento com o esquema do mensalão
e disse que os empréstimos tomados pelo partido no Banco Rural são legais. “Estão
registrados na prestação de contas do PT e no TSE”, disse. Segundo ele, o dinheiro
foi usado para despesas do partido, como conferências e viagens, em fevereiro
e março de 2003. Advogado
de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, afirmou que o episódio "é antigo".
"Os fatos narrados nesse procedimento já constam da denúncia do procurador
geral no inquérito 2245, que é chamado de inquérito do mensalão. A única novidade,
em relação à denúncia anterior, foi a inclusão de diretores do BMG", declarou.
O G1 entrou em contato com o escritório do advogado de Delúbio Soares,
Arnaldo Malheiros, e aguarda resposta. O
processo é baseado no inquérito 2461, cujo conteúdo está sob segredo de Justiça
e que está sendo reautuado como ação penal, de acordo com o STF. A
investigação teve início na Justiça de Minas Gerais, que aceitou a denúncia e
determinou a abertura da ação penal. Instaurado
na primeira instância, o processo foi remetido ao STF porque Genoino foi eleito
deputado federal no ano passado e, por isso, ganhou foro privilegiado.
De acordo com a assessoria de imprensa do STF, o ministro Joaquim Barbosa,
do Supremo, analisa até o fim deste semestre o principal inquérito do mensalão,
o de número 2245, que decidirá se 40 denunciados pelo Ministério Público Federal
deverão responder a uma ação penal. Um outro inquérito sobre o caso mensalão
está em andamento no STF, o de número 2280. Pois
é. Será que amanhã vai dar praia? Será que vou ver todos lá? Artigos
relacionados: O
órgão mais sensível no corpo do homem |
Deu
no g1.com.br hoje, 18 de abril de 2007 Comissão
aprova pena maior para lavagem de dinheiro
(link para g1.com.br) A
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira
(18) cinco das 17 propostas do chamado "pacote antiviolência". São projetos
que tratam de sigilos de dados, sistemas de investigação, pena alternativa, lavagem
de dinheiro e mão-de-obra prisional. A
redução da maioridade penal não entrou em discussão e a apreciação do tema ficou
para semana que vem. Além de aprovar cinco propostas, a CCJ rejeitou o projeto
que permitiria a descentralização da legislação penal em alguns casos, o que poderia
abrir caminho para leis estaduais no combate ao crime. A proposta é do senador
Gerson Camata (PMDB-ES). Um dos projetos aprovados foi o maior rigor
ao combate à lavagem de dinheiro. A proposta diz, por exemplo, que um preso acusado
por esse crime poderá ter liberdade provisória mediante pagamento de uma fiança
proporcional ao dinheiro que teria sido usado de forma ilícita (ou "lavado"
na linguagem policial). A nova lei também eleva de 10 para 18 anos o tempo máximo
de reclusão para esse crime. A proposta agora segue para o plenário do Senado
e, depois, para a Câmara. Outra
proposta aprovada, de autoria do senador Demóstenes Torres (PFL-GO), trata de
informações sigilosas dos alvos de investigação. Segundo o projeto, não são considerados
como dados sigilosos informações cadastrais, como nome, endereço residencial,
comercial, estado civil, número do registro de identidade e cadastro da pessoa
física, além da relação de instituições financeiras em que um investigado tem
conta, depósito ou alguma aplicação financeira. A proposta agora segue para o
plenário do Senado e, depois, precisa ainda ser apreciada pela Câmara.
A CCJ também aprovou projeto do senador Marconi Perillo (PSDB-GO), que diz
que o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) poderá financiar projetos ligados
a sistemas de investigação, entre eles o reconhecimento de suspeitos por sistema
eletrônico de identificação das digitais. A proposta não precisa passar pelo plenário
e seguirá direto para a Câmara. Os senadores aprovaram ainda projeto
que diz respeito a penas alternativas. O texto é do senador Aluízio Mercadante
(PT-SP) e inclui o recolhimento domiciliar entre essas penas, permite que o juiz
troque a punição de prisão pelo compromisso de freqüência em curso escolar ou
profissionalizante em caso de condenações inferiores a seis meses - pena dada
a quem falsifica documentos oficiais ou tenta fazer pagamento com nota falsa,
por exemplo. Por ter sido considerada terminativa, a matéria seguirá direto para
a Câmara. Outro projeto, esse do senador Gilvam Borges (PMDB-AP),
concede incentivos fiscais a empresas que, em convênio público com as administrações
penitenciárias, empregarem presos ou ajudarem na formação de mão-obra deles, com
um limite máximo de 30% do número de trabalhadores sob esse regime. A proposta
agora vai para a CAE do próprio Senado. De lá, pode ir para a Câmara - se
for considerada terminativa - ou para o plenário do próprio Senado - se não for
considerada terminativa. Acabo
de receber um e-mail de S. Paulo: o deputado Paulo Maluf teria declarado sua inteira
concordância com o projeto de lei. Jader Barbalho, Nicolau e Valério também teriam
aplaudido. Não
entendi bem o incentivo fiscal proposto pelo senador Gilvan. Uma empresa
como a Gamecorp, por exemplo, ou a emissora RBA de TV do Jader Barbalho, como
se enquadraria para merecer o incentivo? (Pelo
espírito de Ubaldo, o paranóico, incorporado em) Gil,
18 de abril de 2007 Artigos
relacionados: O
órgão mais sensível no corpo do homem |
É
o máximo, mas estava em No Mínimo (Google) Chocante Tutty
Vasquez Pesquisa
Sensus/CNT revela que 1,1% dos brasileiros, quase 2 milhões de pessoas, confiam
nos políticos. Que gente é essa? Ô, raça! Não
atesto a veracidade desta noticia: só conheço o Bufallo Bill e a Velhinha de Taubaté,
falecida. Não acredito em dois milhões. Gil,
de abril de 2007 |
“Por
favor, me expliquem” Danuza
Leão Franklin
Martins não deixava de dizer o que pensava sobre o governo, esse mesmo do qual
agora é empregado. EU
ENTENDO de algumas coisas, mas de outras confesso minha total ignorância. Do assunto
Franklin Martins, por exemplo. Só para começar, o que faz uma pessoa que ganha
- e sem nem fazer muito esforço - entre R$ 50 mil e R$ 100 mil por mês, se demitir
para aceitar um cargo onde vai passar a ganhar R$ 8.000. Estranho, não? É
bem verdade que nesse novo cargo ele vai ser, no lugar de jornalista, ministro,
e colado ao poder. Será então vaidade? Ambição? Mas
ainda tem mais; a pessoa em questão, Franklin Martins, era dos melhores comentaristas
políticos da TV, um homem corajoso, que não deixava de
dizer o que pensava em relação ao governo -esse mesmo governo de que agora é empregado.
Quem
acompanhou os duros tempos da ditadura sabe que quem escreveu a famosa carta aos
militares, exigindo a libertação de 15 companheiros em troca da vida do embaixador
americano, Charles Elbrick, foi Franklin Martins. Bela
carta, aliás. Não passa pela cabeça de ninguém que uma pessoa com aqueles ideais
aceite ser porta-voz do governo do presidente Lula, a quem ele nunca poupou. Bela
jogada do presidente, aliás. Mas tem mais: além de porta-voz, é ele quem vai cuidar
de toda a publicidade do governo. Isso significa que se algum jornal disser alguma
coisa que ele ache que não caiu bem, ele tem o poder de cortar a publicidade dos
órgãos oficiais -Banco do Brasil, Caixa Econômica, e por aí vai. Não só o poder
como o dever, penso eu. Não vamos também nos esquecer de que um dos 15 libertados
no episódio do seqüestro do embaixador foi o ex-deputado cassado José Dirceu,
que não cansa de mexer seus pauzinhos para ser anistiado, e agora já está metido
até em negócios com o etanol. Eu
queria que alguém me explicasse se está certo Franklin Martins aceitar esse emprego.
Com isso ele joga no lixo sua biografia, o que talvez para ele não tenha a menor
importância. Mas para muita gente tem. Eu,
uma modesta cidadã, não vou acreditar mais em uma só palavra do que ele disser,
e vou ficar de olho nessa história da publicidade oficial, que vai estar nas mãos
dele. Até
agora não ouvi nem li ninguém falar sobre o assunto, dizer se ele fez bem ou mal
em assumir o tal cargo, se ele não deveria ter recusado. Em
outros tempos - até umas duas semanas atrás - eu ficaria orgulhosa de ser apresentada
a esse homem que teve coragem para tanta coisa. Hoje,
mais não. Será que é o passar dos anos que faz com que as pessoas mudem? Ou eu
estou completamente errada e ele tinha todo o direito de aceitar ser porta-voz
do governo Lula? Preciso
que alguém me esclareça, alguém em quem eu acredite, alguém que seja correto,
honesto, que não tenha mudado com o tempo. Que tenha conhecido Franklin Martins
profundamente, e que possa me explicar o que se passou com ele, se é normal que
as pessoas mudem, até para que eu entenda que a vida é assim mesmo, e me conforme
com isso, ou se continuo com minhas opiniões, mesmo sozinha, mesmo que talvez
errada. E
a única pessoa que gostaria que me falasse sobre isso, e na qual eu acreditaria,
chama-se Fernando Gabeira. Eles foram companheiros, Gabeira deve entender.
Diga
alguma coisa a respeito, Gabeira; diga tudo que você acha, Gabeira, porque estou
precisando de sua opinião. Aliás, só da sua. Danuza,
sou teu fã de carteirinha. Deixa eu assinar esse texto contigo, deixa? Mesmo
que não deixe, eu assino em baixo, que não sou advogado. Se fosse, subscreveria... Gil,
13/04/07 |
Deu
no g1.globo.br 12/04/2007 - 17h41 - Atualizado
em 12/04/2007 - 19h13 Câmara
recua sobre aumento de 82% a Lula Presidente
sinalizou que não quer aumento proposto pela Mesa da Câmara. Chinaglia afirma
que reajuste de Lula terá mesmo índice dos parlamentares, de 26,49%.Depois
que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizou que não quer aumento 82%
para o seu salário e o dos ministros de estado, o presidente da Câmara, deputado
Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que deverá ser aplicado aos vencimentos do
presidente o mesmo índice de 26,49% que reajustará os dos parlamentares. Nesta
quarta (11), a Mesa da Câmara decidiu propor para o salário do presidente da República
um reajuste maior do que o dos deputados e senadores, com o objetivo de equipará-lo
ao que está sendo proposto para os parlamentares. Pela
proposta, o salário de Lula -que é de R$ 8.885,45- passaria para R$ 16.250,42,
um aumento de 82,8%. Já pelo índice de 26,49%, o mesmo que pode
ser aplicado ao salário dos parlamentares, a remuneração do presidente
iria para R$ 11.239,00. Os parlamentares recebem hoje R$ 12.847,00. "Quando
fizemos a avaliação, minha opinião era de que seria razoável o presidente, o vice-presidente
e os ministros ganharem igual aos deputados e senadores. Evidentemente, o índice
que o presidente anunciou será aplicado", disse Chinaglia. Prioridade Lula
sinalizou que rejeitaria a proposta de aumento de 82% da Mesa
da Câmara nesta quinta-feira, por intermédio do porta-voz da Presidência,
Marcelo Baumbach. “No
caso do eventual aumento do seu salário, o presidente considera que o caminho
mais correto é o da reposição salarial”, disse Baumbach, sem especificar se esta
reposição significa a inflação, medida pelo IPCA, acumulada de fevereiro de 2003
a fevereiro deste ano, como proposta pelos parlamentares. O
porta-voz disse ainda que o reajuste não é prioridade do presidente Lula. "O
presidente julga que o aumento do salário é da alçada do Congresso”, afirmou. Cabe
ao Congresso fixar os salários do presidente da República, do vice, dos ministros
de Estado e dos próprios parlamentares. O índice de 26,49% se refere à inflação
dos quatro últimos quatro anos medida pelo IPCA. Viu?
O homem só quer a reposição salarial. Suponho que será a mesma reposição salarial
de todos os funcionários públicos, já que ele é um funcionário público.
Depois de tão nobre atitude, vocês verão deputados e senadores aderindo, e nunca
mais irão querer aumentos diferentes dos outros servidores públicos. Inclusive
aposentados. O BRASIL TEM CONSERTO !!!!
Gil,
12 de abril de 2007, às 22h47'
Retiro
o elogio acima. Acabo
de receber a noticia de que a "reposição" do resto é com o resto do
que sobrar das cuecas, verbas de promoção pessoal, gasolina de carros de deputados,
etc. Algo em torno de 4% (quatro por cento) . É, você leu certo.
QUATRO POR CENTO! Um pouco menos
que os 26,49% do funcionário número um e dos 82% que estavam em discussão para
o ilustre ilustre. E a dos aposentados
será menor. Tem conserto não. A esperança durou quase quatorze dias. Gil,
26 de abril do ano de 2007 |
Extrato
do artigo original de Francisco Alves Filho, na ISTO É ON LINE, 11/04/2007) BEBIDAS
(Efeito limão) (Os
nomes dos produtos foram alterados para evitar
efeitos subliminares que poderiam induzir alguém a experimentar produtos nocivos
à saúde) P* e K*K*adicionam
limão para conquistar consumidores e pagar menos impostos O
que ninguém sabe é que, por trás do limão, existe uma estratégia tributária
saborosa – para as empresas. Cada vez que adicionam uma única gota de limão
num refrigerante, elas pagam apenas 50% do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI). Elas se valem
de um incentivo criado em 1980, que reduz o imposto pela metade com a adição de
suco de frutas e sementes ou extrato de guaraná nos refrigerantes. No
caso da água com gás e limão, nem imposto federal elas acabam pagando. Os
técnicos da Receita Federal quebram a cabeça para definir em que categoria de
tributação vão enquadrá-los. “Nesse momento, esses lançamentos nem podem ser
considerados refrigerantes nem são água mineral”. Uma
nova classificação tributária que enquadre os novos produtos deve demorar ainda
pelo menos quatro anos para ficar pronta. Como
não? Ao contrário, eles têm de ser enquadrados em alguma categoria. Se
fosse para penalizar o contribuinte comum, já estariam considerados na que pagasse
MAIS impostos. Da mesma forma (mas sem qualquer hesitação) que foi tomada uma
decisão no caso relatado abaixo. A
última ousadia vem sob a marca de cerveja X*, que acaba de ganhar a sua versão
lemon. A X* Lemon tem menor nível alcoólico que o comum, mais limão e açúcar.
Desta vez, porém, a adição do limão não sensibilizou a Receita. “Ela acabou classificada
como cerveja mesmo.” Temos
de dar a mão à palmatória. Formalmente não há desonestidade. O
que percebo é excesso de exxxperteza. Será que uma decisão emanada por
um Juiz do STJ ou STF não poderia provocar uma ação imediata? Parece-me haver
má fé na interpretação do incentivo. (Em
novilíngua, exxxperteza é a esperteza no limite da obscenidade...) Gil,
12/04/2007 |
Deu
no G1.com.br 11/04/2007 - 16h32 - Atualizado
em 11/04/2007 - 17h02 Câmara
quer elevar salário de Lula em 82% Proposta
da Câmara prevê salário de R$ 16,25 mil para parlamentares. Chinaglia quer
equiparação do salário de Lula ao dos deputados.Em
reunião de três horas de duração, os sete integrantes da Mesa Diretora da Câmara
decidiram elaborar projeto de reajuste dos salários dos parlamentares -dos atuais
R$ 12,8 mil para R$ 16,25 mil- o que corresponde à reposição da inflação dos últimos
quatro anos. Também ficou acertado,
na reunião, que o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), vai
conversar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar do
reajuste dos vencimentos dos parlamentares e também do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva e dos ministros de Estado. "Achamos
mais do que razoável o presidente Lula ganhar igual a deputados e senadores",
disse Chinaglia, informando que vai contactar também o Executivo sobre a proposta
de aumento. Com isso,
o presidente Lula pode ter um aumento de 82,8% em seu salário, que é de R$ 8.885,48
e passaria para R$ 16.250,42, que é o valor proposta para os salários dos parlamentares. Há
cerca de 20 dias, a Comissão de Finanças e Tributação, na Câmara, aprovou uma
proposta de reajuste para os salários do presidente Lula e dos ministros que previa
apenas a reposição da inflação, o que os elevaria para R$ 11.239,00.
Por seis a um, os integrantes da Mesa decidiram que não haverá reajuste da verba
de gabinete dos deputados. O deputado Ciro Nogueira (PP-PI), segundo-secretário
da Mesa, havia proposto, há cerca de 15 dias, que a verba de gabinete dos deputados,
hoje em R$ 50,8 mil mensais, fosse reajustada para R$ 65,1 mil mensais. Transforme
a verba para gasolina em km rodados com gasolina especial, e depois em tempo de
viagem, à média de 80 km. por hora. Calcule a quantidade de tempo que os nobres
parlamentares terão de viajar só para justificar a verba para a gasolina. Precisam
ser remunerados também por isso. O que ganham é muito pouco. Deverão reivindicar
horas extra. "O assunto foi
encerrado, o aumento da verba foi derrotado", relatou Ciro Nogueira, único
a votar a favor desse reajuste. Chinaglia disse, após a reunião, que "não
haverá alteração em nenhuma das verbas, nem na de gabinete nem na indenizatória".
Conforme
v. já deve ter percebido, esse é um assunto em que o povo não pode vencer. Quando
o assunto é esquecido, nova proposta de aumento é feita. E acima de uma inflação
que dizem não existir. Já
que a inflação só afeta o presidente, os deputados e os senadores, o funcionário
público nada tem a reclamar. Muito menos os aposentados. Ainda bem que esses vagabundos
sobrevivem pouco, e liberam espaço para os "bons companheiros". O
"detalhe sórdido" é que o aumento gerará "aumento em cascata"
para os níveis próximos. Ao chegar (se chegar) ao trabalhador, a cascata já se
transformou em pequenos pingos de neblina. Gil,
11/04/2007 |
Deu
no g1.com.br Impunidade
STF
ainda não tem data para julgar mensalão Um ano após denúncia
da Procuradoria-Geral da República contra 40 pessoas, investigações do mensalão
continuam na fase de inquérito.
(link) Um
ano depois que a Procuradoria-Geral da República denunciou à Justiça o esquema
do mensalão, supostamente comandado pelo PT, não há nem sinal de abertura de processo
criminal contra os 40 acusados - entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu,
apontado como “chefe" das ações delituosas. O
Supremo Tribunal Federal (STF) ainda não incluiu na pauta o julgamento da denúncia
que Antonio Fernando de Souza, procurador-geral, entregou em 11 de abril de 2006.
O mensalão continua apenas como o 2245, número do inquérito.
POR QUE A DEMORA ? O caso teve início conturbado
na Corte, que, inicialmente, avaliou pedido de desmembramento dos autos. A proposta,
que o STF rejeitou, era mandar para a primeira instância a parte relativa aos
que não têm foro privilegiado. A
medida poderia acelerar a ação porque reduziria à metade o rol de acusados perante
o STF. A decisão pela abertura ou não de processo penal contra os mensaleiros
será tomada pelo Pleno do STF, que reúne os 11 ministros. Eles decidirão se recebem
ou se rejeitam a acusação formal do chefe do Ministério Público Federal. Se
a denúncia for acatada, será aberto enfim processo penal. Alguns ministros manifestaram
publicamente sua preocupação com relação à prescrição, temendo que vença o prazo
dentro do qual a Justiça pode punir culpados. Além de Dirceu são citados
Duda Mendonça, publicitário responsável pela campanha presidencial de Lula em
2002, treze deputados e ex-deputados, o ex-ministro Luiz Gushiken, o empresário
Marcos Valério, suposto operador do mensalão e do caixa 2 do PT, e três ex-dirigentes
do partido: o deputado e ex-presidente do partido José Genoino, o ex-tesoureiro
Delúbio Soares e o ex-secretário-geral Silvio Pereira. As informações são do jornal
"O Estado de S. Paulo". Devo
comentar? Preciso comentar? O
cheiro de podre está se alastrando. Um
processo criminal poderia até limpar o nome de algum eventual inocente, se houvesse. Não
sei por que os que se dizem puros de coração não exigem a abertura do processo... E
por que ninguém assumiu ou foi acusado de ser o chefe da quadrilha? Haveria
mais alguém? Você
acredita em quadrilha desse tamanho, sem chefe? E quem seria o chefe? Quem? GCPA,
11/04/2007 Artigos
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|
Deu
no Jornal da Globo Do Jabor: Chega
de criticar o governo pelo apagão aéreo, gente! Vamos
tentar entender porque ninguém fez nada nesses últimos seis meses. Temos de entender
a cabeça do petista típico, do esquerdista no poder: eles gastaram seis meses
para reeleger o sindicalista-chefe e montar um ministério - porque os bolchevo-lulistas
gostam de reunir, para fingir consenso. Mas na hora H, como dizia Lenin, ninguém
sabe o que fazer. Os
comuno-sindicalistas odeiam administrar. Veja bem: o sujeito é treinado a nível
revolucionário, para uma tomada heróica do poder, com bandeiras, foices e martelos.
O cara odeia o capitalismo diabólico; o elemento quer se vingar dos empresários
que o despediram - aí vira comuna, e se acha melhor que os burgueses alienados,
que somos nós. Ele
se acha "a favor do povo'', e aí não precisa estudar, pensar em detalhes
chatos como administração, planejamento ou competência técnica. Como é que
eles vão dirigir um banco, se eles foram treinados para destruir bancos? Como? Tenhamos
carinho pelos bolchvevo-lulistas, os doces stalinistas brasileiros. Eles não têm
tempo nem saco pra cuidar de coisas pequenas como Controle Aéreo. Eles são melhores
que nós, os medíocres, que moramos no presente. Eles só pensam no futuro! Temos
de entender os bolchevistas neo-pelegos: eles só lutam pelo o paraíso comunista
- que hoje são os 240 mil cargos no céu de Brasília. texto
Arnaldo Jabor Outras
do Arnaldo: Bobalhão Carta
ao Juiz Chega
de criticar O
que foi que nos aconteceu? Contribuição
do Malafa Goldangra |
Deu
no G1.com.br 09/04/2007
- 09h38 Recursos
do FAT devem refinanciar a dívida agrícola Edição
da medida provisória depende apenas de um aval do ministro do Trabalho. Recursos
para apoio ao refinanciamento deverão ser de R$ 2,2 bilhões.O
governo federal deve editar nesta segunda-feira (9) uma medida provisória (MP)
criando o Fundo de Recebíveis* do Agronegócio (FRA), instrumento para garantir
o refinanciamento da dívida entre produtores rurais e o setor privado desde a
safra 2004/2005. É uma dívida calculada em R$ 4 bilhões. Os recursos destinados
pelo governo para o apoio ao refinanciamento deverão ser de R$ 2,2 bilhões e sua
origem promete causar polêmica: a idéia é buscar o dinheiro
no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
(não deveria
ser "receptíveis"? Desculpem minha ignorância...) Com
o uso do dinheiro do FAT, o governo fará uma operação inédita, porque não há registro
de uso das verbas do fundo para o socorro da área agrícola. O fundo, vinculado
ao Ministério do Trabalho, foi criado para custear os programas do Seguro-Desemprego,
do Abono Salarial e também para financiar programas de desenvolvimento econômico.
Por isso mesmo, costuma ser muito vigiado pelas centrais sindicais, que temem
que o dinheiro não retorne e os trabalhadores fiquem no prejuízo. O governo
também estudou buscar os recursos nos depósitos à vista ou na poupança do Banco
do Brasil. O presidente da Subcomissão de Política Agrícola e Endividamento
da Câmara dos Deputados, Luiz Carlos Heinze (PP-RS), confirma que os recursos
para a renegociação das dívidas agrícolas devem mesmo vir do FAT. Segundo ele,
a edição da medida provisória depende apenas de um aval do ministro do Trabalho,
Carlos Lupi (PDT). E só não foi publicada ainda no Diário Oficial da União em
virtude da troca de nomes promovida na reforma ministerial. “A MP está
na mesa do ministro do Trabalho, já que os recursos do FAT é que garantirão a
renegociação”, explicou Heinze. O deputado garantiu que os ministros da Agricultura,
Reinhold Stephanes, da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da Fazenda, Guido Mantega,
já teriam ratificado a operação por meio da MP. Reproduzi
apenas a notícia. Recuso-me a comentar. Deduzam vocês as implicações. GCPA |
VOCÊ
É O QUE NINGUÉM VÊ Martha
Medeiros "...Você
é os brinquedos que brincou,é os nervos a flor da pele, os segredos que guardou,
você é sua praia preferida, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria
que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra... Você
é a saudade que sente da sua mãe, a infância que recorda , a dor de não ter dado
certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado,
a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você
é o que você chora... Você
é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pêlo do
braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é a palavras
dita para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você
é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda... Você
é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, o desapontamento
com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não
desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta,
você é o que você queima... Você
é aquilo que reivindica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua
luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por
onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca,você é o que você pleiteia... Você
não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer,recruta, rabisca,
traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê..." |
Deu
na Folha Online 09/04/2007 - 08h53
Em
aniversário da tomada de Bagdá, Iraque faz protestos anti-EUA. Artigos
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À VENDA O
Iraque relembra, nesta segunda-feira, o quarto aniversário da tomada de Bagdá
pelas forças da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos em 2003,
em meio a grandes protestos contra a ocupação americana no país árabe. Na cidade
sagrada de Najaf, no sul, milhares de iraquianos atenderam a um chamado do clérigo
radical xiita Moqtada al Sadr para protestar hoje. "Não à ocupação,
não à América", gritavam os milhares de manifestantes, a maioria homens e
meninos com bandeiras iraquianas. Em Bagdá, todos os veículos civis foram banidos
das ruas da cidade por 24 horas a partir das 5h desta segunda-feira (22h de Brasília)
para prevenir ataques. Al
Sadr, um dos personagens mais influentes na política iraquiana, culpa a invasão
americana pela violência que não dá tréguas no Iraque. Ele emitiu um comunicado
neste domingo pedindo aos iraquianos que protestassem contra a presença das tropas
dos EUA no país. Testemunhas relataram ontem que a polícia tentou impedir
os xiitas de chegarem até Najaf para atender ao apelo do clérigo, mas hoje a cidade
amanheceu tomada pelos manifestantes. Iraquianos queimaram bandeiras americanas
e pintaram os slogans "que a América caia" e "Bush
é um cão"* no chão. *
Espero que as Associações de Proteção aos Animais protestem. O cão é o melhor
amigo do homem. Milhares
de xiitas marcharam a partir da região vizinha Kufa, enquanto outros congestionaram
as estradas vindo em carros e ônibus de Bagdá e outras cidades xiitas no sul.
Moqtada O poderoso líder xiita liderou duas revoltas contra
forças americanas em 2004, mas desde então se voltou para a política. Seu movimento
político detém um quarto das cadeiras da dominante Aliança Xiita, do premiê Nouri
al Maliki. Acredita-se que Al Sadr esteja atualmente refugiado no Irã. Seus assistentes
negam e afirmam que ele continua no Iraque. O presidente dos EUA, George
W. Bush vem insistindo que as tropas americanas não sairão do Iraque até que os
iraquianos possam tomar a responsabilidade pela segurança do país. Ele repetidamente
rejeitou fixar um cronograma para a retirada das tropas, desencadeando grandes
confrontos com o Congresso dos EUA, dominado pela oposição democrata.
A milícia xiita leal a Al Sadr, o Exército de Mahdi, enfrentou grandes confrontos
com forças americanas e iraquianas nos últimos dias na cidade de Diwaniyah, no
sul. Ontem, o clérigo pediu o fim dos conflitos. Segundo soldados americanos,
os combates arrefeceram depois disso. Aniversário Quatro
anos atrás, o mundo assistiu iraquianos e soldados americanos derrubarem uma estátua
do ditador Saddam Hussein na praça Firdous, no centro de Bagdá. O dia ficou marcado
como a data oficial da queda do regime de Saddam. Em 2003, as forças
da coalizão internacional encontraram pouca resistência na tomada de Bagdá.
À época, o saldo de mortos era de 96 americanos, 30 britânicos
e um número não especificado de iraquianos (que deve chegar aos milhares). (É
verdade. Países trouxas ainda mandam seus filhos morrer para que ianques tenham
lucro com o petróleo e com a venda de armas) Hoje,
os números subiram para mais de 3.270 americanos, 140 britânicos, 124 soldados
da coalizão internacional de outras nacionalidades e dezenas de milhares de
iraquianos. (Quantos
mais precisarão morrer para que esses idiotas percebam que quem lucra são os fabricantes
de armas?) Ontem,
a violência elevou ainda mais a taxa de mortos. O Exército dos EUA informou que
quatro soldados americanos morreram em ataques ao sul de Bagdá neste domingo,
enquanto dois outros soldados morreram devido aos ferimentos que receberam durante
operações no norte da capital. Para a população civil, o saldo foi ainda
pior. Ao menos 17 pessoas morreram e 24 ficaram feridas em uma explosão em Mahmudiya,
que foi o último da série de ataques fora da capital iraquiana desde que o novo
plano de segurança americano aumentou a presença do Exército em Bagdá.
O prefeito de Mahmudiya, Muaid al Amiri, afirmou que a explosão ocorreu quando
um carro-bomba que tinha como alvo fábricas da região foi detonado. Um prédio
de três andares próximo ao local da explosão ficou completamente destruído, além
de muitas lojas e veículos estacionados ao redor. Relatos separados afirmaram
que a explosão ocorreu após a queda de mísseis Katiusha em fábricas da cidade.
Ao todo, mais de 20 pessoas em episódio de violência por todo o país. Apenas para despertar a curiosidade: Você sabe o nome
do maior acionista pessoal da industria de armas americana? (Gil) Artigos
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Indígenas |
Hai-Kai: O
maestro sabe mas não ouve. O homem comum e o pianista não sabem, o violinista
apenas intui. Mas o cão percebe sinfonias inteiras entre duas notas. |
ASSALTO
DISCRETO, ASSASSINATO ÀS CLARAS
Pode
ter passado despercebido ao funcionário público. Eu só percebi ao ser atropelado
pela nova lei. Em
primeiro de janeiro de 2004 o governo deste país modificou as aposentadorias integrais,
tanto as devidas ao trabalhador que cumpriu todo o seu tempo quanto aos que contraíram
aquelas doenças graves que o tornaram invalido. O
cálculo dos novos proventos de aposentadoria é feito sobre a MÉDIA de CENTO
E OITENTA MESES (QUINZE ANOS), sem levar em conta a inflação. Incluindo os
cargos menores que ele teve, com salários menores. E o aposentado deixa de receber
os auxílios alimentação, GAE, GED, etc., com os quais seu salário era completado.
Mesmo deixando, no caso dos aposentados "pé na cova" (insuficientes
cardíacos, renais, com aids, etc.), de pagar INSS e Imposto de Renda, a
perda no poder aquisitivo pode ser da ordem de 30 por cento do salário. Quando
a lei que protegia os aposentados por invalidez por doença grave foi criada, tinha
a finalidade de compensar o aumento das despesas com medicamentos, permitindo
maior sobrevida ao aposentado. Ao reduzir seus proventos líquidos, é clara a intenção
expressa de matá-lo, para que as despesas se extingam. Isto
tem cor, gosto e cheiro de GENOCÍDIO. Mais discreto que os praticados em Nagasaki,
Viet-Nam ou Iraque, porque não atingem simultaneamente à todos, só aos idosos. MATEM
OS VELHOS PARA REDUZIR DESPESAS! Sobrarão mais dólares para os juros da dívida,
para as cuecas, para os mensalões e mesadões, para a compra de apoio político! Ao
passar o tempo, atingirá também a você, se tiver a falta de sorte de sobreviver
até chegar a aposentadoria.
Gil Carvalho Paulo de Almeida |
"Não
basta que a mulher de César seja honesta. É preciso também que pareça honesta
e que não pairem dúvidas sobre a honestidade da mulher de César". (Julius
Cesar, citado por Suetônio) Não
sei por que esta frase tem me martelado continuamente, já me incomodava antes
da CPI dos correios, do mensalão, dos Delúbios e Severinos e Matisses e Dirceus
e milhões e bilhões de reais e dólares lavadinhos e limpinhos transportados em
malas e cuecas e aviões. Artigos
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órgão mais sensível no corpo do homem |
Do
jornal "O Globo", de 5 de abril de 2007 - manchete da página 4. O
"rato" e o "hamster" trocam elogios.
O
que é a política: Seis meses atrás, tratavam-se por "hamster do nordeste"
e "rato gordo e etílico, ladrão do dinheiro público". Paz e amor. A
única diferença entre as gravatas é a inclinação das listas. Os nós são iguais.
Talvez a união tenha se originado da conclusão de que ambos tinham razão. |
Deu
no site do PT O
site do PT pede aos eleitores de Lula que repassem todas as mensagens ofensivas
para o site www.lulapresidente.org.br e para
o e-mail [email protected]. ... Ponham
vossas barbas de molho, ó vós que protestais. Provavelmente colocarão centenas
de equipes de advogados para processar milhares de desiludidos. Mas só os que
ainda não perderam todo o patrimônio. Convenhamos, processar famintos, desempregados,
sem teto, sem terra não dá lucro. E os banqueiros, os mensaleiros, os que ganharam
concessões de TV e rádio, não mandam mensagens ofensivas sobre a galinha dos ovos
de ouro. É POR ISSO QUE NESTE SITE NÃO PERMITIMOS QUE SE OFENDA NENHUMA PESSOA
HONESTA. Na
primeira noite eles se aproximam e colhem uma flor de
nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite,
já não se escondem : pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil
deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. Maiakovisky |
Influenciado
pelo filme "Segredo", que afirma que o mundo se tornará melhor se pensarmos
de forma positiva, criei em minha minha mente uma utopia. E como a achei viável,
fiz este relatório. Um
relatório no meu novo mundo. Os
políticos agora são honestos. Não existem mais países invadindo outros e a violência
acabou. Todos andam pelas ruas com um sorriso nos lábios. As crianças já podem
ir sem medo para as escolas, as únicas balas perdidas são as doces, que as amargas
não mais são fabricadas. Lembra-se da burocracia? Também pertence ao passado.
E traficante significa apenas aquele que trafega. O
Rio de Janeiro tornou-se uma cidade limpa. Os poucos donos de cães andam com saquinhos
onde recolhem os detritos, e as pessoas só jogam o lixo nos recipientes de lixo,
respeitando os recicláveis. São
Paulo conscientizou-se de que o gigantismo é a causa principal de todos os seus
problemas e os paulistas mudaram-se para o campo. Ao ajardinar locais de antigos
prédios e favelas, acabaram-se as enchentes. E o ar ficou gostoso de respirar.
Quem tem pressa vai de bicicleta. As outras grandes cidades também estão se reduzindo. As
pessoas passaram a não desejar mais automóveis, perceberam que andar é mais saudável.
Começaram a planejar suas famílias, ter menos filhos. Tudo isso aconteceu depois
que os homens e governos passaram a investir na educação, depois que todos os
brasileiros com mais que seis anos já sabiam ler e aprenderam a gostar de ler.
Quando a roupa voltou a ser usada apenas para dar conforto e proteger do frio,
e os bolsos saíram de moda. Aliás, a moda acabou ao mesmo tempo que o perfume,
a maquilagem e as drogas. E os religiosos não mais brigaram, depois que perceberam
que todos afirmavam que seu Deus era único, e que portanto era o mesmo, embora
chamado por nomes diferentes. Foi
quando a procura e a produção de energia foram relegadas para terceiro plano,
porque se percebeu que a riqueza estava em ser e não em ter. Quando a terra
começou a ser usada apenas para produzir o essencial, a alimentação, o oxigênio,
a paisagem. Quando se percebeu que o mineral mais valioso era a água, e ninguém
mais a poluiu. Quando até a terra devoluta à margem das estradas passou a ser
plantada com árvores frutíferas e cuidadas até por quem não colhia frutas, e quando
os pesticidas deixaram de ter utilidade porque se viu que o alimento era suficiente
para todos. O venenoso
asfalto aos poucos foi substituído pelo concreto. As águas drenadas começaram
a ser reaproveitadas, e com isso reduziram-se os desertos. Voltou-se a viajar
em barco, em trem. Mas as pessoas viajam menos, porque estão felizes no lugar
em que vivem. Como todos os esgotos foram tratados, os peixes voltaram aos rios
e à beira das praias. Quando foram abolidas as redes, os peixes se multiplicaram
tanto que não houve mais necessidade de colocar iscas nos anzóis. Foi
após o desaparecimento dos países guerreiros e poluidores, que desabaram quando
as indústrias que poluíam deixaram de existir. As primeiras a falir foram as industrias
de armamentos. Os traficantes, políticos desonestos, ladrões e assassinos, torturadores
e pedófilos, mentirosos e enganadores, profissionais da guerra, já haviam se transformado
em adubo. Serviram muito bem para isso. Agora nunca mais alguém dirá que não tiveram
utilidade. O planeta saiu
do aquecimento global, e voltou a ser um paraíso. O homem aprendeu a co-existir
com todos os animais, inclusive com o animal homem. E desistiu de se envergonhar
de ser animal. Amem. |
03/04/2007
- 10h21
DEU NO g1.com.br Plano
americano de seqüestro foi estopim para prisão de britânicos, diz jornal Artigos
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revela que EUA queriam raptar general e diplomatas iranianos. Plano, que fracassou,
era seqüestrar os dois no Iraque. O
estopim da crise originada pela detenção de 15 militares britânicos nas águas
do Golfo Pérsico no dia 23 teria sido uma tentativa fracassada do governo americano
de seqüestrar um general e um diplomata iranianos em visita oficial ao norte do
Iraque. A informação foi publicada pelo jornal britânico "The Independent".
Mapa
do Golfo Pérsico onde foram capturados os militares britânicos (Arte: G1) Na
madrugada de 11 de janeiro, os Estados Unidos atacaram com helicópteros um escritório
de cooperação iraniano que opera na cidade de Arbil, no Curdistão iraquiano,
e capturaram cinco funcionários acusados de espionagem, mantidos sob poder dos
americanos. No
entanto, os Estados Unidos, que não informaram as autoridades curdas sobre o ataque,
procuravam dois membros destacados do aparelho de segurança iraniano, segundo
o jornal britânico, que inclusive cita nomes. Trata-se
de Mohammed Jafari, o poderoso chefe do Conselho de Segurança Iraniano, e o general
Minojahar Frouzanda, chefe do serviço de inteligência da Pasdaran (Guarda Revolucionária
iraniana), afirmaram ao jornal fontes curdas. Os
dois estavam em visita oficial ao Curdistão e tinham se reunido primeiro com o
presidente iraquiano, Talal Talabani, e depois com o chefe do Governo regional
do Curdistão, Massoud Barzani, em seu quartel-general em uma montanha. "Queriam
capturar Jafari", afirmou ao jornal Fouad Hussein, chefe de gabinete do presidente
do Curdistão, que confirmou que o escritório iraniano funciona há muito tempo
em Arbil e que muitos curdos vão a ele para obter vistos para o Irã. "Os
americanos achavam que Jafari estaria ali", disse Hussein. Jafari
estava acompanhado do general Minojahar Frouzanda, chefe dos serviços de inteligência
do Pasdaran, disse ao jornal Sadi Ahmed Pire, atual chefe de gabinete do presidente
Talabani em Bagdá. Ahmed Pire vivia anteriormente
em Arbil, onde liderava a União Patriótica do Curdistão, partido de Talabani. Segundo
o "Independent", a tentativa americana de seqüestrar os dirigentes iranianos,
que tinham se reunido publicamente com os líderes iraquianos, é como se o Irã
tivesse tentado seqüestrar os chefes da CIA e do MI6 (serviço secreto britânico)
em uma eventual visita ao Paquistão ou Afeganistão. Segundo
o jornal, não há dúvidas de que Teerã acredita que Washington pretendia capturar
Jafari e Frouzanda. O próprio Jafari confirmou
à agência iraniana "Irna" que estava em Arbil quando os Estados Unidos
lançaram o ataque. O
ministro de Assuntos Exteriores do Irã, Manouchehr Mottaki, declarou à "Irna"
que "o objetivo dos americanos era deter os funcionários da segurança iraniana
que tinham ido ao Iraque para desenvolver uma cooperação bilateral sobre o assunto". Dirigentes
americanos acusaram os cinco funcionários seqüestrados pelos EUA, dos quais nada
se sabe desde então, de "estarem supostamente envolvidos em atividades
contra o Iraque e as forças da coalizão". É
uma acusação absurda, afirma o jornal, que diz que nenhum membro da coalizão liderada
pelos Estados Unidos morreu em Arbil, onde também não há rebeldes sunitas nem
milicianos xiitas. O
ataque americano contra o escritório de cooperação iraniano em Arbil aconteceu
poucas horas depois de o presidente George W. Bush ter acusado
publicamente o Irã de "fornecer apoio logístico para os atentados contra
as tropas americanas". O
próprio Jafari criticou as acusações dos EUA e afirmou que "até agora não
houve um só iraniano entre os que cometeram ataques suicidas com bombas"
no Iraque. Fontes
dos serviços de segurança no Curdistão iraquiano afirmaram que os Estados
Unidos apóiam as guerrilhas curdas no Irã.
Washington também apoiaria os dissidentes árabes do Khuzestão, no sul do Irã,
que se opõem ao Governo de Teerã. Em
4 de fevereiro, soldados do batalhão 36 do Exército iraquiano, que, segundo se
acredita, é controlado pelos americanos, seqüestraram o diplomata iraniano Jalal
Sharafi. Em
Arbil, o ataque foi realizado diretamente pelos americanos e deu origem a uma
"perigosa escalada que levou à captura dos quinze militares britânicos",
segundo o jornal. Perguntinhas
do chato que assina este site: Escritório
de cooperação equivale à Consulado? Se sim, houve invasão de país. Isso é ato
de guerra. Existem PROVAS do ato de espionagem? Desde
quando espionagem é feita por "Chefe do Serviço de Segurança" e general
"Chefe do Serviço de Inteligência"? E em viagem oficial e pública? Nestes
cargos não se faz, manda-se fazer. KUMÉKIÉ?
A intenção era atacar com helicópteros
dois altos funcionários iranianos que tinham acabado de conversar publicamente
com o Presidente do Iraque e com o chefe do governo curdo? A
palavra de George Walker Bush acusando publicamente outro presidente vale alguma
coisa? Ainda mais de fornecer apoio logístico, que não pode ser materialmente
comprovado, como aquelas armas de destruição em massa no Iraque (que não foram
encontradas, mas os ianques ainda estão lá...) O
que os ianques fizeram com um país (Afeganistão) que TALVEZ APOIASSE um terrorista
que TALVEZ TENHA FEITO atentados dentro de New York? Mas eles podem apoiar guerrilhas...Quem
foi mesmo o treinador do Osama? E
finalmente, o que estavam os militares ingleses fazendo na região? Turismo?
Pescando? Procurando vestígios da Atlântida? OBSERVAÇÃO:
Em 5/4/2007 os jornais anunciaram o perdão iraniano e a expulsão (devolução) dos
quinze oficiais ingleses. Será que oficiais iraquianos em Guantanamo também serão
devolvidos? Artigos
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Indígenas |
24/03/2007
Deu no blog do Josias de Souza (link) Câmara
vai votar uma lei que estimula a impunidade
Não
bastasse o desgaste proporcionado pelo sepultamento da CPI do Caos Aéreo e pelo
iminente reajuste salarial dos deputados, a Câmara está na bica de cometer mais
um atentado contra sua própria imagem. Nas próximas semanas, será votado um projeto
devastador. Carrega um artigo que, se aprovado, representará um eloqüente estímulo
à malversação de verbas públicas e à impunidade. Trata-se
de artigo injetado no Projeto de Emenda Constitucional número 358. A proposta
começou a percorrer os escaninhos do Congresso em 2005. Contém regulamentos ao
funcionamento do Judiciário. Trata, por exemplo, da chamada “súmula vinculante”.
Já foi aprovado no Senado. Na Câmara, recebeu a chancela da CCJ (Comissão de Constituição
e Justiça) no final do ano passado. Encontra-se
agora na fila do plenário, pronto para ser votado pelos deputados. Arlindo Chinaglia
(PT-SP), presidente da Casa, já avisou que logo, logo a proposta será incluída
na ordem do dia. Escondido no meio do projeto 358 há um artigo maroto. Foi incluído
na CCJ. Deu-se, literalmente, na calada da noite, às 23h do dia 28 de dezembro
do ano passado. Concede
foro privilegiado a todos os políticos processados por atentar contra o erário,
mesmo aqueles que já deixaram os cargos. São beneficiários diretos ex-prefeitos,
ex-governadores, ex-ministros e até ex-presidentes da República. Se aprovada,
a novidade representará um extraordinário retrocesso. Desferirá um golpe de morte
na Lei de Improbidade Administrativa, aprovada em 2002. Essa
lei deu poderes a promotores estaduais e procuradores da República para processar
gestores desonestos, submetendo-os ao julgamento de juízes de primeira instância.
Aprovado-se o projeto 358, esses ex-administradores passarão a dispor de foro
privilegiado. Ex-prefeitos só poderão ser julgados pelos Tribunais de Justiça.
Ex-governadores, pelo STJ. Ex-presidentes e ex-ministros, pelo STF. Nos
últimos 50 anos, não há notícia de uma mísera condenação que tenha sido imposta
a um político pelos tribunais. Ou seja, em vez de facilitar a punição de políticos
desonestos, a nova lei irá condenar os processos à prescrição. Será um prêmio
à impunidade. Há
no Brasil algo como 10 mil ações escoradas na Lei de Improbidade. São cerca de
9.400 nas esferas estadual e municipal e aproximadamente 600 na esfera federal.
Com a nova lei, onde houver condenações, abre-se espaço para o questionamento
das sentenças. Quanto aos casos ainda pendentes de julgamento, subirão aos tribunais.
Tribunais já abarrotados de processos e sem a mínima estrutura para julgar tantos
casos de improbidade. Mencione-se,
por eloqüente, o exemplo da cidade de São Paulo. Ali, o Ministério Público move
663 processos por improbidade. Foram abertos entre 1992 e 2006. Reivindicam o
ressarcimento aos cofres da prefeitura paulistana da impressionante soma de R$
36,3 bilhões, dos quais R$ 5,6 bilhões já foram bloqueados pela Justiça. Tudo
isso pode virar pó caso o Congresso aprove o projeto 358. No
instante em que a proposta for a voto, estará em plenário o ex-prefeito Paulo
Maluf, agora deputado federal pelo PP de São Paulo. É um dos réus citados em processos
que tramitam na Justiça de São Paulo. Como Maluf, há um sem-número de deputados
que, na condição de ex-gestores de cofres públicos, carregam processos nas costas.
Adivinhe como eles vão votar... Artigos
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Essa
eu recebi de meu amigo e colega Delson, em 29 de março de 2007 Não
é nova, mas veio completa e documentada. Compare
com as denúncias feitas no programa do Leão, na TV Bandeirantes. Observem
abaixo a página de um livro de geografia adotado nos EUA e leiam as críticas aos
brasileiros. (pag.76 do livro didático norte-americano "Introdução
à Geografia", do autor David Norman, utilizado na Junior HighSchool
(equivalente à 6ª série do 1º grau brasileira) Artigos
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de seqüestro AGORA
LEIAM A TRADUÇÃO DESTE TEXTO ABSURDO QUE
ESTÁ AO LADO DO MAPA Uma
introdução à Geografia
Em
uma seção ao norte da América do Sul, uma extensão de terra com mais de 3.000
milhas quadradas. 3.5-5
- A PRIMEIRA* RESERVA INTERNACIONAL DA FLORESTA AMAZÔNICA “Desde
meados dos anos 80 a mais importante floresta do mundo passou a ser responsabilidade
dos Estados Unidos e das Nações Unidas. É chamada PRINFA* (PRIMEIRA RESERVA
INTERNACIONAL DA FLORESTA AMAZÔNICA), e sua fundação se deu pelo fato de a Amazônia
estar localizada na América do Sul, uma das regiões mais pobres do mundo e cercada
por países irresponsáveis, cruéis e autoritários. Fazia parte de oito
países diferentes e estranhos, os quais, em sua maioria, são reinos da violência,
do tráfego de drogas, da ignorância, e de um povo sem inteligência e primitivo.
A criação da PRINFA foi apoiada por todas as nações do G-23 e foi realmente uma
missão especial para nosso país e um presente para o mundo todo visto que a posse
destas terras tão valiosas nas mãos de povos e países tão
primitivos condenariam os pulmões do mundo ao desaparecimento e à total
destruição em poucos anos.” (PRINFA
é uma tradução de FINRAF = Former International Reserv of Amazon Forest) (Former
também significa anterior) Texto
à direita da borboleta “Podemos
considerar que esta área tem a maior biodiversidade do planeta, com uma grande
quantidade de espécimes de todos os tipos de animais e vegetais. O valor desta
área é incalculável, mas o planeta pode estar certo de que os Estados Unidos não
permitirão que estes países Latino Americanos explorem e destruam esta verdadeira
propriedade de toda a humanidade. PRINFA é como um parque internacional, com severas
regras para exploração.”
Para
ficar indignado!
No
dia 24/5/200? o jornal "Estadão” publicou sem destaque
nenhum, e em três minúsculas linhas, a denúncia gravíssima de uma brasileira residente
nos EUA.: “Os
livros de geografia de lá, estão mostrando o mapa do Brasil amputado, sem o Amazonas
e o Pantanal. Eles estão ensinando nas escolas, que estas áreas são internacionais,
ou seja, em outras palavras, eles estão preparando a opinião pública deles, para
dentro de alguns anos se apoderarem de nosso território com legitimidade. Nós
somos brasileiros e, no mínimo, temos de nos indignar com esta afronta. Vamos
passar este e-mail para o maior número de pessoas que conhecermos, e para que
eles saibam que, embora eles não noticiem o fato, nós, povo, estamos sabendo.” Celso
Santos Editora Abril S/A Revista Casa Claudia Fone: 11 3037-5925
Fax: 11 3037-5277 e-mail: [email protected]
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Brigadeiro Faria Lima, 674; Cep 05426-200;
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Divulguem
e cobrem dos Ministros, Presidente, Senadores para que tomem alguma atitude. Para
ter acesso aos nossos senadores, acessem o site www.senado.gov.br/web/senador/senanome.cfm
Isso
explica a "Operação Colômbia", as tropas americanas (80 mil) homens! No
Suriname, a apropriação da base aérea (da FAB) de lançamentos de Alcântara, a
intenção dos Estados Unidos de colocar um escritório da CIA na tríplice fronteira
(Foz do Iguaçu), e a implementação de DUAS bases militares na Argentina, uma na
Patagônia e outra próxima a Buenos Aires. Ou seja, a Amazônia está CERCADA, sitiada
por forças americanas, que garantirão a posse da região a qualquer hora dessas.
Essa notícia eu havia escutado há mais ou menos 8 anos atrás, em uma palestra,
proferida pelo professor J.W. Batista Vidal, da Universidade de Brasília
e Universidade Federal da Bahia. Como
já foi mostrado (ou justificado?) que a "guerra" contra Osama Bin
Laden (de quem não se tem a MÍNIMA prova de que tenha realizado os ataques de
11 de setembro) e o Talibã é muito mais uma questão de passar um oleoduto pelo
Afeganistão (para tirar o petróleo russo do Mar Cáspio), que o Talibã não
concordava, é de uma clareza solar os motivos dos Estados Unidos na sua
pretensão de "pacificar" a América do Sul, e de "combater"
o narcotráfico na Colômbia, enviando para lá imenso arsenal e 100 MIL homens! Vamos
ficar de braços cruzados e boca calada? Ou vamos reagir? Dos
parlamentares, esperamos* AÇÃO IMEDIATA. Dos
cidadãos, que REPASSEM esta notícia a todos os seus conhecidos! Dos jornalistas,
que DIVULGUEM este absurdo, para que a Nação se levante contra essa violência
inominável! Plínio
Robson A. Panse (*
esse texto é do Plínio. Dos parlamentares eu não espero mais nada...GCPA) COMENTÁRIO
LEVEMENTE SUICIDA: Por
favor, provem que esta noticia é falsa! Mostrem-me
que sou um neurótico, que os americanos são bonzinhos, que não existe uma invasão
de nosso país sendo preparada. Demonstrem-me
que aqueles caras que matam vietnamitas porque são amarelos, árabes porque não
são cristãos, iraquianos porque deviam ter armas de destruição em massa mas não
têm, sioux, cheienes e pés-pretos porque não eram brancos, afegãos porque querem
passar oleoduto por lá sem pagar aluguel, tem moral e ética para administrar o
mundo. E têm a petulância de nos chamar de cruéis, autoritários, reinos
de violência, ignorância, de tráfico de drogas, povo primitivo e sem inteligência. Convençam-me
que o povo que dizimou índios e a cultura indígena em sua própria terra adquiriu
ética suficiente para se fazer de policial e guardião da democracia no resto do
planeta. E
finalmente, façam-me acreditar que nossos presidentes não se curvam para lamber
as botas desses canalhas. Que não envenenaremos com vinhoto as nossas terras na
produção de álcool para que os donos do mundo continuem a economizar o petróleo
que continua a não ser extraído de seu próprio subsolo texano... É
preferível fazer o que os iraquianos não tiveram coragem: em caso de invasão,
dinamitemos nossas próprias riquezas. Napalm na Amazônia! A viver sob jugo, é
preferível a pobreza absoluta.
É apenas uma questão de tempo: europeus e ianques já mostraram sua capacidade
ao destruir suas florestas, e não tentem me enganar dizendo que irão conservar
a Amazônia. Não
temos a bomba, não a queremos ter. Somos muito mais ricos não a possuindo. Se
a espécie humana não disser BASTA à essa raça que criou, usou e usará a bomba
atômica, não merecerá sobreviver.
Gil Carvalho Paulo
de Almeida, em 30 de março de 2007 Artigos
relacionados: Meu
protesto Iraque Guarani Aniversário Plano
de seqüestro |
IBGE
revisa as contas de 2006 e PIB passa de 2,9% para 3,7% O crescimento do PIB
brasileiro em 2006 passou de 2,9% para 3,7%, de acordo com a nova metodologia
do IBGE. O crescimento real do PIB per capita em 2006 foi de 2,3%, atingindo
R$ 12.437. Na análise da demanda, o consumo das famílias apresentou alta de
4,3%, sendo este o terceiro ano consecutivo de crescimento deste componente.
Um dos fatores que contribuíram para este resultado foi a elevação de 5,6%
da massa salarial real. Em 2006, o PIB a preços de mercado alcançou R$ 2.322,8
bilhões. Dentro em breve com estas revisões
estaremos no patamar da maior potência em crescimento do mundo (ao menos nos
cálculos do IBGE). Contribuição
do amigo José Pereira, em 30/03/2007
(Já havia comentado em 21/03/2007, mas sem esses detalhes. Gil) |
|
Para
pensar sobre o momento atual: variações sobre um mesmo tema. Maiakovisky
- Niemöller - Brecht - Cláudio Humberto e o nosso momento "Um
dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me
incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei . No terceiro dia vieram e levaram
meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto
dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar..." Martin
Niemöller, 1933 , símbolo da resistência aos nazistas. ======================================= Parodiando
o pastor protestante Martin Niemöller: "Primeiro
eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima, Depois incendiaram
os ônibus, mas eu não estava neles; Depois fecharam ruas, onde não moro;
Fecharam então o portão da favela, que não habito; Em seguida arrastaram
até a morte uma criança, que não era meu filho..." Cláudio
Humberto, 09 de fevereiro de 2007 =======================================
Primeiro levaram os negros Mas não me importei com isso Eu não era
negro Em seguida levaram alguns operários Mas não me importei com
isso Eu também não era operário Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserável Depois agarraram
uns desempregados Mas como tenho meu emprego Também não me importei
Agora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com
ninguém Ninguém se importa comigo. É PRECISO AGIR Bertold
Brecht (1898-1956) ======================================= Mas
o primeiro deles, foi Maiakovisky - poeta russo "suicidado" após
a revolução de Lenin - que escreveu ainda no início do século XX : Um
passeio com Maiakovisky Na primeira noite eles
se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E
não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem
: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos
nada. Até que um dia, o mais frágil deles, entra
sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo
nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque
não dissemos nada, já não podemos dizer nada. ======================================== Tudo
que os outros disseram foi depois de ler Maiakovisky. Incrível é que após
mais de cem anos dessa lição, ainda nos encontremos tão desamparados, inermes,
e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam
o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos
e o direito ao silêncio : porque a palavra, há muito se tornou inútil. Enviado
por Ermindo Gomes Rocio em 28 de março de 2007 |
DEU
NO G1.GLOBO.COM EM 27 DE MARÇO DE 2007 (Só
para confirmar o comentário sobre assassinato programado, em 19 de março...) Preços
dos medicamentos sobem acima da inflação.
Pesquisa da FGV mostra que, nos últimos três anos, analgésicos
e antitérmicos subiram 47,83%. Inflação foi de 27,67%.
(link para a fonte) Piadas
à parte, apareceu alguma prova de que foi Bin Laden o autor do atentado? E
ainda que fosse, justificaria a destruição do Afeganistão? |
ERREI: E
repeti o erro por diversas vezes, ao chamar aquele molusco de octópode. Fui induzido
ao erro porque ele dizia que era povo, eu confundia com polvo (este sim, um molusco
com oito tentáculos). O molusco em questão tem dez tentáculos, e hoje pensa que
é rei. Não é rei. Perdão, errei. Ora, vocês entenderam, nove, dez, tem tentáculos
para todos os lados.
Gil Almeida , 21 de março de 2007 |
Deu
no g1.com.br: 8/3/2007, 07h39m Maluf, filho e mais 3 são indiciados nos
EUAPaulo Maluf e o filho Flávio são acusados por remessa ilegal de dinheiro.
Os cinco acusados podem ser condenados por até 25 anos de prisão.O promotor
Robert M. Morgenthau, de Nova York (EUA), anunciou nesta quinta-feira (08) o indiciamento
do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), de seu filho Flávio e de outras três
pessoas, todas acusadas pelo envio ilegal de US$ 11,6 milhões (R$ 24,4 milhões)
do Brasil para um banco norte-americano. Depois, os dólares teriam sido enviados
para um paraíso fiscal. Os cinco responderão por 17 acusações
e poderão ser condenados por até 25 anos de prisão, segundo informou o "Jornal
Nacional". De acordo com os promotores, o processo ficará suspenso porque
a continuidade depende da presença dos réus nos EUA. Há uma ordem de prisão contra
os cinco que pode ser cumprida em qualquer país com o qual os EUA têm tratado
de extradição. Não é o caso do Brasil.
Tadim dus mininu...vão morrer. De rir. Artigos
relacionados: O
órgão mais sensível no corpo do homem |
A
galinha e os grãos de trigo. (Julio
César Zanluca)
Era uma vez uma galinha que encontrou alguns grãos de trigo no quintal. Chamou
a vaca, o porco, o pato e o cão, para ajudar a plantá-lo. > "Eu
não", a vaca mugiu. > "Nem eu", grunhiu o porco. >"Deixa
para lá", grasnou o pato. >"Tô fora!", latiu o cão.
A galinha, então, plantou o trigo, sozinha. Assim que estava > próxima
a colheita, voltou a convocar os amimais para colhê-lo. Teve as seguintes
respostas: > "Não recebi treino para fazer estas coisas!"
(vaca) > "Quem, eu? Trabalho me cansa!" (porco) >
"Estou de férias" (pato) > "Serviço pesado não é comigo!"
(cão) Não houve jeito de convencer a bicharada a colaborar, de forma que
a galinha teve que colher o trigo sozinha. > Chegou a hora de assar
o pão com o trigo colhido.
>"Quem
vai me ajudar?", foi a pergunta da galinha, diante da qual obteve as seguintes
evasivas:
>
"Estou no seguro desemprego, e por isso não preciso trabalhar" (vaca)
> "Está muito quente, deixa isto para um dia mais frio!" (porco)
> "Ei, você tem que me pagar hora extra, senão não faço!" (pato)
> "Se eu trabalhar e aumentar minha renda, perco a bolsa-ração,
eu preciso dela!" (cão) Então a galinha assou o trigo e obteve 5
pães como resultado. Satisfeita, mostrou-as à bicharada. Todos
exigiram uma parte, mas a galinha prontamente cacarejou: >
"Não! Fiz todo o trabalho sozinha! Eu é que devo consumir estes pães,
e não vocês!". Como resultado, recebeu vários impropérios, entre os
quais:
>
"Sua verme burguesa!" (vaca) > "Exijo direitos iguais!"
(porco) > "Que falta de solidariedade, sua ...!" (pato) >
"Gananciosa, capitalista, exploradora!" (cão)
Houve
alvoroço, protestos, discursos contra a atitude da galinha. Logo chega um
funcionário do governo e exige da galinha os vários impostos sobre a produção
do pão. Diante de tamanha pressão, a galinha alegou que trabalhara > sozinha,
e que ninguém a ajudara, nem o governo, nem a bicharada, portanto, tinha
direito a dispor do pão como bem entendesse.
O
funcionário do governo chamou então a polícia e falou: "você se arriscou
a produzir, pelas nossas leis, você deve pagar os impostos e os trabalhadores
produtivos devem dividir os lucros com todos, para a paz e a justiça social".
Desta forma, 2 pães foram entregues ao governo, como pagamento de impostos,
e os 3 pães que restaram foram divididos em fatias e distribuídos em partes
entre a bicharada. Todos comeram e se fartaram, achando muito justas
as leis do país da tributação e da solidariedade. Porém,
a bicharada não entendeu porque, nunca mais, a galinha voltou a fazer pão...
Julio César Zanluca é contabilista e coordenador técnico do site
Portal Tributário.
9
de março de 2007, GCPA |
CARGA
PODRE? Gil Carvalho Paulo
de Almeida, 5 de março 2007
Sobre
o mesmo assunto: Principio
Esperança Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA REUNI
ou DESUNI Como
se identifica um caminhão com carga ilegal ou podre no meio de uma frota? Provavelmente
é o que tem mais pressa de ser fiscalizado. Ou o que mais buzina na fila, apressando
a fiscalização. Sobre a Universidade Nova: eu teria até continuado
a ler e estudar suas propostas, não fora o e-mail que recebi - oficialmente
- e do qual transcrevo a seguinte frase: "As
Universidades que aderirem terão acesso a maior volume de recursos da União, segundo
promessa do Governo Federal".
Relembrando que a LDB (Lei de diretrizes e bases) fez mais de 40 anos e não
foi totalmente implantada, que a Reforma Universitária tem mais de 30 anos, consumiu
toneladas de recursos e não chegou à metade da implantação, e que as mudanças
ensejaram inúmeras falcatruas pela indefinição de regras básicas, estáveis e/ou
claras, olho com olhos desconfiados quaisquer mudanças. principalmente quando
oriundas de governos que tem pressa. Pressa de que? Em Educação não existem fórmulas
mágicas. Toda evolução é lenta e gradual. Na semana que findou, a grande
manchete na educação foi o Instituto Dom Barreto, do Piauí, que obteve nota 74
no ENEM, contra uma média nacional de 42,5. São os vencedores que devem ser estudados,
e seus exemplos seguidos. Modelos são modelos: funcionam muito bem em condições
ideais. Todos. Mas não bastam apenas as condições ideais, há que haver vontade,
garra, participação. Excelência de professores e funcionários não se consegue
por decreto ou milagre, demanda tempo, investimento, vontade, estímulo.
Com certeza, não é a toque de caixa, correndo para "adquirir maiores recursos
da União". Se o produto é bom, para que a chantagem? Perdão, talvez o termo
seja forte. Imposição? Ameaça? Suborno? O que começa errado, forçosamente
terminará mal. Nem posso dizer que tenha esperança de estar errado. Esta, a esperança,
já morreu. |
Para
quem ainda tinha alguma dúvida, leia o artigo de Mauro Santayana no Jornal do
Brasil de 10 de janeiro de 2007, Seguem alguns extratos do artigo. Os asteriscos
são meus. Artigos
relacionados: Meu
protesto Iraque Guarani Aniversário Plano
de seqüestro Parlamento
do Iraque Paraguai Internacionalização Nações
Indígenas
"O
PARLAMENTO DO IRAQUE, segundo o jornal inglês
The Independent, irá aprovar em breve a desnacionalização do petróleo iraquiano,
entregando-o sob contratos de 30 anos, à EMPRESAS PRIVADAS ESTRANGEIRAS. No meio
delas, a HALLIBURTON e a BECHTEL, que pertencem a um grupo fortemente ligado ao
Sr. GEORGE W. BUSH." * "No
começo da guerra, o secretário de estado COLIN POWELL declarou incisivamente que
o PETRÓLEO IRAQUIANO era do povo iraquiano e que os Estados Unidos não queriam
uma gota sequer do combustível. "** "Na
Europa tais notícias tem sido recebidas com expressões de agressivo cinismo e
as chancelarias de todos os países, exceto Alemanha e Inglaterra, com constrangimento."
*** "Sergio Vieira
de Mello, diplomata brasileiro, e antes de morrer em Bagdá, comentou que também
não aceitaria tanques estrangeiros nas ruas do Rio de Janeiro. **** O que começa
mal não acaba bem." Comentários
sobre os asteriscos: *
A constituição do júri que condenou Sadam ao enforcamento foi autorizada por esse
mesmo parlamento? A morte por enforcamento é uma tradição no Iraque? Que bom que
os ianques nada tiveram com isso! Teria sido assassinato após seqüestro e invasão
de propriedade particular, se comparado com o dia-a-dia americano. Caso de injeção
letal na veia de cada um dos autores. Americano não aceita aquele papo de "eu
estava cumprindo ordens..." Ou aceita ??? **
Com todas as letras: o sr. Collin é um mentiroso ou um idiota. Ou então, o americano
típico, que julga que o RESTO do mundo, é constituído de idiotas. Resto está em
maiúsculas porque é RESTO mesmo. O que está fora das fronteiras americanas é LIXO.
Devem mesmo construir muros para não sentirem nosso cheiro. MAS FIQUEM DENTRO
DE SEUS MUROS!! Não venham jogar seus pneus usados no Brasil, seu
lixo atômico no... ALGUÉM SABE ONDE ESTÃO HOJE AQUELES FAMOSOS
NAVIOS-FANTASMA DO LIXO ATÔMICO? Só sei que um afundou (ou foi afundado?)
no Mediterrâneo. Enquanto os recipientes de chumbo não se destruírem, haverá vida
por lá. *
e **: Utilizando lógica matemática e humor fora de lugar, poderíamos concluir
que a)
George W. Bush não faz parte dos Estados Unidos. b)
Petróleo não é combustível. c)
O Iraque ainda será processado por ter obrigado os ianques a levar seu petróleo,
que no fundo, bem no fundo, é um material altamente poluente. ***
Por que será? Veja o filme americano "As regras do jogo". Um oficial
genocida é julgado nos states, e só é condenado por conduta imprópria. O filme
parte do principio de sua inocência, porque a única prova que o salvaria teria
sido um filme destruído pelo secretário de estado americano. Sem qualquer prova
de inocência, e baseado na presunção de que o filme mostraria talvez quem sabe
uma multidão armada e atirando, o júri o absolveu da acusação de ASSASSINATO DE
83 PESSOAS, incluindo MULHERES, VELHOS E CRIANÇAS. O filme termina com a afirmação
de ser história real, e informando que o embaixador e o secretário de estado foram
DESPEDIDOS. (coitados! apesar da possibilidade de terem sacrificado o restinho
de suas carreiras para salvar o oficial... o que, pelo padrão ianque os transforma
em heróis com direito a medalha.) ****
Ando ficando tão neurótico com os donos do mundo, que chego a perguntar se Sergio
ainda estaria vivo se não tivesse dito isso... E voltando a ser o piadista
chato que fica em cima dos detalhes, quanto a tanques estrangeiros em Brasília,
ele não falou nada. A coisa por lá anda tão nojenta que talvez não chocasse os
brasileiros. Que como os iraquianos, também não terão como resistir quando
(acho que não é mais questão de "se") eles vierem tomar (sem intenção,
é claro) nossa água, nossas florestas, nossa biodiversidade, os minérios e petróleo
da Amazônia... E como não protestamos até agora, não teremos voz, não teremos
prática em protestar, iremos morrer calados como carneiros que somos.
Gil Carvalho Paulo de Almeida, em 27 de
fevereiro de 2007 Artigos
Relacionados Meu
protesto Iraque Guarani Aniversário Plano
de seqüestro Parlamento
do Iraque Paraguai Internacionalização Pode
me charmar maluco Nações
Indígenas AMAZÔNIA
À VENDA |
Recebi
do meu amigo Walfredo, por e-mail. Não havia indicação de origem. Espero não estar
violando direitos autorais. Mas a forma que vi para aplaudir de pé este artigo
do Roberto Macedo foi republicá-lo, para que ele seja lido por mais pessoas. GCPA,
em 26 de fevereiro de 2007 Educação
que dá certo (ESPAÇO
ABERTO) Roberto Macedo*
O triunfo de um estudante em vários dos recentes exames vestibulares mostra também
o sucesso de fatores tradicionalmente responsáveis por uma boa educação. Ainda
que não sejam novidade, é bom relembrá-los, porque muito se discute sobre a má
qualidade da educação brasileira, particularmente a das escolas públicas até o
ensino médio, e na busca de soluções há quem fique na expectativa de inovações
de eficácia não comprovada, ao mesmo tempo que se despreza ou se ignora o que
tradicionalmente funciona. O
vitorioso é João Francisco Ferreira de Souza, primeiro colocado geral no vestibular
da Unicamp, e também aprovado em mais seis das principais universidades brasileiras,
entre elas a USP e a Unesp. Na Unicamp teve a pontuação ampliada por se ter declarado
pardo e oriundo de escola pública -COLÉGIO MILITAR DE CAMPO GRANDE(MS) -, mas
mesmo sem isso teria passado em segundo ou terceiro lugar. Acrescente-se que ele
não passou por um cursinho. Em
entrevistas a este jornal e à Folha de S.Paulo, divulgadas na quinta-feira passada,
revelou fatores de sucesso conhecidos. Assim, a influência educacional da mãe
é ressaltada quando ele afirma: "Desde pequeno (...) me obrigava a fazer
a tarefa da escola antes do jantar." E mais: "Não sou gênio. Sou organizado
no horário para estudar. Em casa há regras bem definidas." Ao
lado do aspecto disciplinar, ao qual retornarei posteriormente, a influência da
mãe é sabidamente fundamental em todo o processo educacional, desde o passo inicial
de levar a criança à escola, como na orientação e na cobrança de desempenho, ao
lado de criar condições para o estudo em casa. Como
no Brasil a baixa escolaridade de muitas mães é um problema em si mesmo, são necessárias
ações pontuais para, visitando-as ou chamando-as às escolas, convencê-las da importância
do estudo e a se engajarem na educação dos filhos, mesmo com as deficiências educacionais
que elas apresentam. Cabe também o estímulo econômico, como nos programas conhecidos
como Bolsa-Escola. Difícil?
Sim, mas não há soluções fáceis para um problema tão complexo e >>multifacetado
como o educacional. E não se pode perder a esperança, pois já ouvi várias mães
com essas deficiências a dizer: "Não tive estudo, mas não quero que meu filho
passe pela mesma situação." Ou seja, há as que mostram essa percepção mesmo
sem as referidas ações. Outro
fator que emerge das entrevistas é a condição da escola de origem. No meio da
má qualidade que de um modo geral contaminou a educação pública até o ensino médio,
até onde sei os colégios militares ainda estão na trincheira da luta em sentido
contrário. Essa luta envolve, além das autoridades educacionais superiores, atores
que na outra ponta do processo incluem diretores de escolas, professores, alunos
e pais, sendo que um dos papéis destes últimos seria o de cobrar essa qualidade. Nessa
linha, as poucas escolas públicas que ainda servem de modelo deveriam ter sua
experiência compartilhada com todos esses atores, inclusive recebendo-os como
visitantes. Arrisco-me a dizer que encontrariam algo que falta nas escolas de
baixa qualidade, pois nestas a carência de recursos inclui dois cujos papéis costumam
ser negligenciados, a gestão e a disciplina a ela associada. Nesse
caso, João Francisco também afirmou que seu colégio "tinha um método mais
rígido". Ora, não precisa ser uma disciplina militar, em casa ou na escola,
e ele mesmo afirmou que não deixava de se divertir e de sair com os amigos. Mas
não há como ter escolas de boa qualidade se os diretores não estão ali para comandar;
os professores, para ensinar; e os alunos para estudar e aprender. Já ouvi professores
de escolas públicas sintetizarem como uma bagunça a situação daquelas onde trabalham,
da direção ao comportamento dos alunos. Há
também outro aspecto, menos conhecido, pelo qual me bato há tempos. João Francisco
disse que gosta de ler de tudo um pouco. Não entrou em detalhes, mas para conseguir
os resultados que obteve, como no resultado geral da Unicamp, deve ter conhecimentos
bem mais amplos que os tipicamente exigidos para a área que escolheu, Engenharia.
Há em muitas escolas a tendência de instilar na cabeça dos alunos um conhecimento
precocemente especializado já no ensino médio, segmentando-os em grupos especificamente
voltados para ciências humanas, exatas ou biológicas. Em
parte isso reflete as exigências do vestibular, mas precisa ser mudado, e no mesmo
dia veio neste jornal uma boa notícia a esse respeito, a de que o Ministério da
Educação premiará com verbas extras as universidades federais que, entre outras
iniciativas, criem ciclos básicos nos seus cursos de graduação. Ou seja, logo
em seguida ao vestibular, nesse ciclo os estudantes cursariam disciplinas de várias
áreas, e não apenas aquelas da especialização de seu interesse. É
um avanço, mas o ideal seria que a escolha de cursos fosse postergada para a conclusão
desse ciclo básico, de modo a evitar a também precoce escolha de uma carreira,
com o que o vestibular deveria ser adaptado de modo a reduzir o peso de disciplinas
ligadas a cursos específicos. Finalmente,
nessa história de sucesso há também o reconhecimento do bom desempenho, inclusive
mediante premiação, um estímulo importante para o estudo. Segundo João Francisco,
no seu colégio havia listas dos melhores do mês, que ganhavam prêmios, e essa
avaliação levava, na sua média mensal, a uma hierarquia. E concluiu: "Por
dois anos eu fui o coronel-aluno, que é o melhor da classe." Depois
desse sucesso no vestibular, deveria passar não a general-aluno, mas a soldado
da educação, e sair por aí contando a sua valiosa experiência. *Roberto
Macedo, economista (USP), com doutorado pela Universidade Harvard (EUA), pesquisador
da Fipe-USP e professor associado à Faap, foi secretário de Política Econômica
do Ministério da Fazenda Aplausos
para o João Francisco Ferreira de Souza e para o articulista Roberto Macedo. Sem
desmerecer a vitória do João, também aplaudo de pé os jovens que teriam tirado
os primeiros lugares se não houvesse ampliação de pontuação para quem se declarasse
"pardo e oriundo de escola pública". Noticia
correlata: na UFJF um estudante não admitido no vestibular, e que havia conseguido
pontuação maior que a de outros que foram aprovados por serem "pardos e oriundos
de escola pública ganhou liminar na justiça garantindo sua matrícula. Parece-me
que isto estabelece jurisprudência, e que todos os que se enquadram na mesma situação
"teriam" mesmo direito. Conclusão
apressada: quando se fazem regras ou leis populistas, de forte apelo emocional,
sempre há um preço alto a pagar depois.
Gil C. Paulo de Almeida |
Quando
uma se tenta calar uma voz, é preciso que milhares de vozes tomem seu lugar. Senão,
quanto tentarem calar a nossa, não haverá bocas para gritar em nossa defesa. 09/02/2007,
Gil Carvalho Paulo de Almeida Comentário
de Dora Kramer, Estadão de Domingo: "A decisão do TSE
que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a
pedido do presidente 'Lula' até pode ter amparo na legislação eleitoral,
mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa e de expressão,
configurando-se, portanto, um ato de censura."
Em outro trecho: "Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos
pelo presidente Lula como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação
à medida que se apresentem as oportunidades!"
Texto
censurado de Arnaldo Jabor na CBN: (Copie. Se for censurado
também aqui, divulgue) A
VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE
( ARNALDO JABOR ) O
que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, "explicáveis"
demais.
Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras
percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e
nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.
Isto é uma situação inédita na História brasileira.
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no
labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição
da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente
e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou
bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20
anos.
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as
contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis,mas o governo psicopata
de Lula nega e ignora tudo.
Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro
não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz. Mente
compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder.
Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas,
passam-lhe a mão nas nádegas.
A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em
sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as
provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice
e comandante em "vítima".
E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na fortaleza da lentidão
e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica
o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.
A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e
formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O
que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante
do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....
Está havendo uma desmoralização do pensamento Deprimo-me: " Denunciar para
quê, se indignar com quê? Fazer o quê?".
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa,
os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante
da ditadura do lulo-petismo .
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta
a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos! Pior: que os
fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca,
mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos
ver os intestinos de nossa política. Depois surgiram dois grandes documentos
históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da
República.
São verdades cristalinas, com sol a Pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo-petistas
clamam: "Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o
desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito,
e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser
honestos?".
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista". Quando
apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney
reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve
a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes,
o governo do Lula está criando uma língua nova, uma novilíngua empobrecedora
da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando
para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte.
Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de
ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como
tendem a fazer o populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica
entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo
e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade
do mundo atual.
Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de
um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição mundo
x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo
de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem:
"Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de verdades!". Outras
do Arnaldo: Bobalhão Carta
ao Juiz Chega
de criticar O
que foi que nos aconteceu? |
Universidade
nova: nem Harvard, nem Bolonha Naomar de Almeida Filho - Reitor da UFBA
Sobre
o mesmo assunto: Principio
Esperança Carga
Podre? Projeto
Universidade Nova MANIFESTO DO REITOR
DA UFMG A
FACE OCULTA da CONTRA REFORMA REUNI
ou DESUNI A
educação universitária brasileira atual conserva modelos de formação oriundos
das universidades européias do século XIX. Nela prevalece uma concepção fragmentada
do conhecimento, agravada por reformas universitárias incompletas (e frustradas),
nas décadas de 1960-1970, e por um período de desregulamentaçã o da educação
superior, nas décadas 1980-1990. Na graduação, temos hoje um profuso
sistema de títulos e denominações correlatas: Licenciatura, Bacharelado, Habilitação,
Ênfase, Tecnólogo e denominações profissionais diretas (Médico, Dentista etc.).
Filha da reforma universitária do regime militar, a pós-graduação é um capítulo
à parte. Por exemplo, o Mestrado brasileiro não tem correspondência em nenhum
país desenvolvido, seja o Master no sistema anglo-saxão, a Maitrîse francesa ou
o Magister alemão. O título MBA, literalmente vendido no Brasil como pós-graduação,
designa nos EUA a graduação do administrador de empresas. Além de confusa
e diversificada, essa arquitetura acadêmica sofre de outros problemas. Há excessiva
precocidade na escolha de carreira profissional, completada por um sistema "traumático"
e socialmente excludente para ingresso na graduação, o famigerado Vestibular.
De fato, no Brasil, muito cedo, aos 16 ou 17 anos, os jovens tomam a decisão de
carreira profissional de nível universitário. O ingresso direto a cursos profissionais,
através de um exame feito para recrutar memorizadores de informações, desresponsabiliza
a universidade pela cultura humanística e civil dos jovens. Tal
modelo de educação, decerto elitista, foi criado na França do século XIX, com
a implantação de um núcleo de educação preparatória chamado Licée. Os alunos tinham
formação prévia de base humanística e entravam diretamente em cursos profissionais
de uma universidade elitizada. Naquela época, apenas cinco profissões estavam
formalizadas, com poucos núcleos de conhecimentos e competências. Nessas condições,
os jovens podiam entrar na universidade em fase mais precoce de suas vidas. Hoje,
isso foi superado. O mundo é bem mais complexo que na Belle Époque. Mesmo a conservadora
França ultrapassou este modelo. Engaja-se no processo de unificação da educação
superior da União Européia chamado de Processo de Bolonha, baseado num Bachelor
de estudos gerais. Nos Estados Unidos, a educação fundamental e média,
desde o início do século XX, é gratuita e universalizada. A elite brasileira critica
a high-school americana por ser mais fraca que o nosso padrão do ensino médio.
Este é um equívoco, pois se compara um sistema público de educação (o norte-americano)
com uma elite de escolas privadas, especialistas em preparar jovens para ingresso
em universidades públicas (brasileiras) . O aluno norte-americano entra na
universidade para um período de formação científica e cultural no undergraduate
college, e só depois tem acesso a cursos de mestrado ou doutorado, definidores
de profissões. Na mistura de modelos que constituiu a confusa arquitetura
da educação superior no Brasil, a educação científica e humanística ficou de fora.
A nossa escola pública abandonou os estudos clássicos do velho sistema, e nunca
conseguimos realizar uma reforma universitária capaz de trazer para dentro da
universidade a formação intelectual necessária para compreender o mundo, a sociedade
e a história. Destruímos o licée e não chegamos a implantar o college. Terminamos
com um ensino médio meramente adestrador e com uma universidade que, na melhor
das hipóteses, é capaz de formar técnicos competentes, porém... incultos.
Tudo isso teria sido diferente, caso tivéssemos acompanhado o mestre Anísio
Teixeira, em duas oportunidades históricas. Na primeira vez, em meados da década
de 1930, a Ditadura Vargas esmagou a Universidade do Distrito Federal, concebida
pelos maiores intelectuais brasileiros da época, liderados por Anísio. A semente
foi replantada na Universidade de Brasília, para logo ser reprimida brutalmente
pelo golpe militar de 1964, que demitiu, prendeu e exilou vários dos seus docentes,
a começar pelo Reitor Anísio Teixeira. A Universidade Federal da Bahia
encontra-se num momento privilegiado para iniciar, e aprofundar um processo de
mudança da universidade pública brasileira, tornando-a compatível tanto com o
modelo norte-americano quanto com o modelo do Processo de Bolonha. Podemos
assim concretizar a Universidade Nova, diretamente inspirada nos conceitos da
Escola Nova de Anísio Teixeira. A principal proposta é a implantação de Bacharelados
Interdisciplinares, mediante uma pré-graduação em cultura universitária geral
antes da carreira profissional de graduação e a formação científica ou artística
da pós-graduação. Neste momento, devemos aproveitar a chance de criar
um novo sistema de educação universitária e articulá-lo com o que é predominante
no mundo. Articulação e compatibilidade não significam submissão. Portanto, nem
Harvard nem Bolonha, e sim a Universidade Nova. De todo modo, se não transformarmos
radicalmente nosso modelo de educação superior, o Brasil pode ficar isolado no
que se refere a formação profissional, científica e cultural. Nesse caso, seremos,
em 2010, o único país com algum grau de desenvolvimento industrial a conservar
um sistema de educação universitária do século XIX. Como os outros países já se
encontram no terceiro milênio, isso será intolerável para o projeto de desenvolvimento
da nação brasileira. 09/02/2007
- Transcrito de UFJFLivre- Contribuição de Paulo Villela |
NÃO
ESTARIA NA HORA DE REPENSAR A OBRIGATORIEDADE DO VOTO? Em
decisão proferida na quarta-feira, 08 de novembro de 2006, o juiz Wagner Guerreiro,
Titular da 276ª Zona Eleitoral em Uberaba-MG, isentou todos os eleitores faltosos
da Comarca de multa em razão do não comparecimento às urnas nas eleições 2006.
Na sentença, o juiz ressaltou que os últimos escândalos políticos perpetrados
pelos políticos brasileiros fizeram com que os eleitores brasileiros se sentissem
desmotivados a comparecer às urnas, gerando uma descrença generalizada que, segundo
ele, não pode ser desprezada. Mencionou também que vigência da norma constitucional
está intimamente ligada à realidade, razão pela qual devem ser consideradas, para
sua aplicação, diversos fatores, dentre eles sociais, como a falta de interesse
dos eleitores, traduzida na quantidade de requerimento de justificativas e votos
inválidos (brancos e nulos), não se justificando a manutenção da obrigatoriedade
do voto. Além do mais, destacou também que a obrigatoriedade do voto
para os maiores de dezoito anos é dotada de uma "inconstitucionalidade interna",
pois colide com diversas garantias constitucionais, como, por exemplo, liberdade
de manifestação e comportamento, liberdade de consciência e crença, liberdade
de convicção filosófica ou política e a liberdade de locomoção.
Ainda quanto ao conflito das normas, menciona a decisão que a obrigatoriedade
viola a regra da isonomia constitucional, pois estabelece tratamento desigual
para os analfabetos, adolescentes e setuagenários, além de criar um situação
de "prisão comarcal" aos domingos, em total violação ao princípio da
dignidade humana e ao sagrado direito de ir e vir do cidadão brasileiro.
Com base nesses fundamentos, o juiz reconheceu não estar convencido da necessidade
de penalizar aqueles que resolveram se ausentar do processo eleitoral, isentando
os eleitores faltosos de qualquer tipo de pena. Recebido
por e-mail. Contribuição de Ronaldo da Silva Ferreira
|
Recebi
por e-mail uma notícia inacreditável: Aquele
anjo de candura que botou fogo em um índio
pataxó, causando com isso sua morte, passou a receber um salário de R$6600,00
como dentista, embora tenha passado em concurso como segurança. Era um concurso
para cinco vagas, ficou em 65º lugar, o numero de vagas foi aumentado para 70.
E pôde ser contratado em cargo público porque não existe qualquer processo contra
ele, não foi julgado nem condenado, portanto está tudo legal. Gostaria
de saber a opinião da Ministra Dilma sobre esse outro gênio financeiro. Espero
que esta seja uma notícia falsa, uma dessas "boutades" que circulam
pela Internet. Mesmo neste governo, um fato como esse é inacreditável e
inaceitável. Tem de existir ainda gente decente neste país!!
Gil Almeida, 03 de fevereiro de 2007 Artigos
relacionados: Fazem
dez anos.. Anjo
de Candura As
Bestas da Barra Direito
no país da impunidade |
Alguém
pode me informar se a base militar americana no Paraguai,
próximo a fronteira com o Brasil, no local do maior afloramento do maior aqüífero
do mundo, já foi instalada ? responder
para Gil Almeida aqui Artigos
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protesto Iraque Guarani Aniversário Plano
de seqüestro Parlamento
do Iraque Paraguai Internacionalização Pode
me charmar maluco Nações
Indígenas AMAZÔNIA
À VENDA |
Hoje
é quinta feira, está começando o mês de fevereiro de 2007. Estou com poucas esperanças
de ver meu País acordar. Porque quando eu nasci, já era um gigante adormecido,
deitado aqui nas bandas do sul. Já tinha sido Santa Cruz, Vera Cruz, a escravidão
parecia haver acabado. Já
havia sido até proclamada a república. De uma forma um tanto precipitada, mas
apesar de Deodoro ter feito o que fez por engano, fez. Algum tempo depois, tivemos
o primeiro presidente de verdade. Um cara que percebeu que as "estradas são
as veias por onde corre o sangue da nação". Depois houve alguns arremedos
de políticos, e um sujeito bem intencionado que se lembrou dos trabalhadores e
depois suicidou-se. Ou foi suicidado. Depois desse, custou muito a aparecer outro
cara honesto. Gostava de bossa nova, pé de valsa, construiu uma nova capital e
espalhou rodovias pelo Brasil. Esqueceu-se apenas do trem. Ê trem bão. Que saudade
da viagem barata, demorada mas segura. Pena que já havia ladrões naquela
época. Mas nenhum deles era Presidente, no máximo ministro! Podíamos conferir
os bens dos políticos, era muito difícil constatar o enriquecimento sem justificativa
de seus parentes! Quanto mais o deles! Depois, veio a moralizadora revolução
que cortou as cabeças pensantes da época, destruiu os líderes de respeito. E nada
deixou no lugar. Desde então, tivemos atuando na gestão do país: Sir Nei,
Fernandinho à beira do mar collorido, Itamar (podia ser pior), D. Fernando primeiro
o meu, e de novo, um Lula Primeiro que pensávamos que era povo. E de novo. Mas
como o nome indica, era polvo. E como tem braços. Longos... Para que?
pergunta Chapeuzinho. Para agarrar, responde o polvo. Agarrar mais, mais poder,
mais dinheiro para patrocinar mais poder para agarrar mais dinheiro para agarrar
mais poder. E esse pobre maluco ainda continua esperando que o gigante
adormecido abra os olhos, comece a ser o país do presente, deixe de ser brazil
com z e assuma esse s de super, saudável, sincero. Não verei esse milagre.
Mas farei a minha parte, para que os meus filhos aprendam a fazer a deles, e quem
sabe os filhos de meus filhos...
Quinta-feira, 01 fevereiro 2007, Gil Almeida
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