HIST�RIA
DA ORDEM DO TEMPLO
A
Ordem Cavaleiros Templários existiu com esta denominação
durante um per�odo de 200 anos e ainda existem com outro nome,
ainda mais outras ordens seguem a grande piramide com muitos
dos ensinamentos da ordem como a maçonaria. Sua origem
remonta a um Grupo de 9 Cavaleiros, pertencentes a ordem do
Priorado de Sion, que decidiram defender a Terra Santa dos Sarracenos
e buscar os segredos que poderiam existir sob as ruínas
do Templo de Salomão, e transformou-se mais tarde, na
maior e mais poderosa organiza��o secreta da hist�ria. Estes
monges guerreiros possu�am muitos tesouros religiosos fabulosos
incluindo, assim se dizia, a coroa dos espinhos desgastados
por Jesus, e eram os guardas daquele que para a maioria seria
a maior rel�quia Crist�, o Santo Graal. Para escaparem � persegui��o
movida pelo rei Filipe da Fran�a (O Belo), o tesouro dos Templ�rios
e sua enorme frota atracada em La Rochelle simplesmente desapareceram.
At� hoje, o seu "tesouro" nunca foi encontrado. Alguns historiadores
sugerem um grande segredo misterioso que para uns é seu
relacionamento com o Graal, e para outros pode ter sido um conhecimento
particular que, se revelado, punha em causa a nossa vis�o do
pr�prio fundamentalismo Crist�o. O fim dos Templ�rios foi anunciado
com a execu��o do seu o �ltimo mestre, Jacques de Molay, que
foi queimado vivo em Paris em 1314. Mas alguns historiadores
acreditam que mudou simplesmente seu nome e continuou an�nimo.
O grande explorador portugu�s Vasco da Gama viajou com as ins�gnias
transversais dos Templ�rios nas sua velas, como Crist�v�o Colombo.
A evid�ncia sugere mesmo que os Templ�rios conheciam a Am�rica
antes de Colombo. Existem aqueles que mant�m a convic��o que
a Ordem dos Templ�rios se encontra ainda hoje em exist�ncia,
ainda que sob um outro nome.
Quando
as not�cias de sucesso por parte dos cruzados chegavam � Europa
houve uma grande exalta��o. Dos locais mais remotos do continente,
peregrinos punham-se em marcha rumo � Terra Santa esperando
ver a cidade onde tantos epis�dios da vida de Jesus Cristo se
tinham desenrolado.Um reino Crist�o tinha sido rapidamente estabelecido
para delinear os territ�rios conquistados durante a primeira
Cruzada. Mas n�o trouxe a paz para a regi�o. Os Crist�os continuavam
cercados por estados Isl�micos hostis. Duas novas Ordens militares
surgiram com a Igreja, centradas em Jerusal�m. Uma das quais
os Hospital�rios - Cavaleiros de S. Jo�o - cujo objetivo pac�fico
original se inclinou para os doentes e feridos em Outremer.
As ambul�ncias atuais de S. Jo�o descendem diretamente da Ordem
dos Cavaleiros Hospital�rios. O objetivo consideravelmente mais
perigoso de proteger os peregrinos dos ataques Sarracenos era
levada a cabo por Hugues de Payen, um nobre Franc�s que chegou
quando da primeira cruzada. Em 1119, de Payen oferecia os seus
humildes servi�os ao primeiro rei de Jerusal�m Baldwin I. Ele,
juntamente com mais oito colegas cavaleiros, devotaram-se a
policiar as rotas usadas pelos peregrinos, Baldwin estava t�o
impressionado com os seus esfor�os que lhes ofereceu a mesquita
de Al-Aqsa. E esta mesquita tinha sido constru�da num s�tio
que antes fora ocupado pelo pr�prio Templo Sagrado de Salom�o.
Consequentemente, foi esse o nome que Hugues de Payen deu �
nova Ordem. Desde o seu humilde in�cio, os Cavaleiros Templ�rios
sobre a sua orienta��o tornaram-se numa organiza��o disciplinada
de profissionais de elevada destreza, com uma eficiente estrutura
de comando. Enquanto a Ordem era pequena, todos os cavaleiros
obedeciam a um �nico Mestre. Posteriormente, outros passos foram
dados na cria��o de uma hierarquia, com pap�is mais espec�ficos.
Para cada Cavaleiro no terreno, havia ao lado deste dois ou
tr�s "sargentos". Estes eram homens que ainda n�o tinham um
compromisso definitivamente firmado com os Templ�rios. Usavam
uma cobertura lisa de cor branca - posteriormente adornada com
a famosa cruz vermelha - que significava a sua pureza e dedica��o.
Em campanha, os templ�rios nos seus cavalos de guerra usavam
armaduras de malha met�lica. De regresso a casa, os Cavaleiros
Templ�rios recebiam o apoio do mais poderoso professor de moral
da Europa desse tempo. Os representantes da ordem foram enviados
atrav�s da Europa numa campanha para angariar donativos para
a causa. Poucos se aperceberam o qu�o f�cil isso se iria tornar.
A tarefa dos Templ�rios tornou-se famosa atrav�s da Europa.
Eram vistos como nobres guerreiros defensores da Terra Santa
dos odiosos Sarracenos. A sua lend�ria bravura era tipificada
num outro voto - eram expressamente proibidos de se retirarem
do campo de batalha a n�o ser que a inferioridade num�rica fosse
de tr�s para um. Os Templ�rios juntavam fortunas, tanto em ouro
como em propriedades. Muito antes de lhes terem sido dadas propriedades
em Fran�a, Espanha, Portugal e Inglaterra, com peda�os consider�veis
na Esc�cia, �ustria, Hungria, Alemanha e no Norte de It�lia.
Como muitos esperavam, com tamanha acumula��o de riqueza e poder,
a nova Ordem tinha os seus cr�ticos. A sua honestidade e integridade
eram contudo inquestion�veis. E eram o melhores guerreiros no
reino. Ambas qualidades ideais para transportarem dinheiro dentro
do reino. Eram, de fato, o 'carro blindado' medieval. Eram tamb�m
os coletores de impostos perfeitos. Ningu�m se atrevia a enfrentar
um Cavaleiro do Templo. Respeitava, contudo as ins�gnias do
estandarte de batalha dos Templ�rios - uma cruz vermelha de
oito pontas num fundo branco. A sua participa��o na pol�tica
era uma extens�o natural do seu envolvimento nos casos financeiros
das casas nobres e reais da Europa. Outros trabalhos s�rios
da hist�ria perpetuaram tamb�m esta lenda dos Templ�rios. Jacques
de Molay amaldi�oou o rei Franc�s e o Papa antes de ser queimado
na fogueira. Uma vez que a sua praga estava de encontro a figuras
ditatoriais da autoridade, ressuscitou na altura da Revolu��o
Francesa. Quando os s�ditos praguejavam em rela��o ao senhorios
aristocr�ticos, dispunham o rei Luis XVI � morte. Isto foi visto
por muitos como o preenchimento final da praga dos Molays. Luis
foi o �ltimo rei a governar a Fran�a desde ent�o. Os Templ�rios
Portugueses mudaram simplesmente o seu nome - como um neg�cio
moderno muda o nome a fim de evitar d�bitos precedentes. Tornaram-se
nos Cavaleiros de Cristo, posteriormente famosos pelas suas
explora��es na �frica e nas �ndias ocidentais. O famoso rei
D. Henrique o Navegador era um grande mestre da Ordem, e exploradores
como Vasco da Gama eram membros. O sogro de Crist�v�o Colombo
era um Grande Mestre, e Colombo navegou atrav�s do Atl�ntico
com a familiar cruz dos Templ�rios brasonada nas suas velas.
A Ordem de Cristo sobreviveu at� 1830. Mais misterioso foi o
destino do Templ�rios ingleses, escoceses e irlandeses, se a
Esc�cia foi o destino final destes cavaleiros, juntamente com
a sua frota e possivelmente o seu tesouro, o que aconteceu com
eles? Sem d�vida, muitos deles com o passar dos anos pura e
simplesmente esqueceram os seus passados de cavaleiros. Outros,
entretanto, podem ter ajudado a fundar a Ma�onaria. A organiza��o
semi secreta, que permeia a sociedade em todos os n�veis hoje,
reconhece explicitamente uma linhagem direta dos Cavaleiros
Templ�rios. A Esc�cia era um dos lugares principais onde um
tipo particular da Ma�onaria - Templ�ria nos seus mitos e rituais;
m�stica em toda a sua orienta��o primeiramente despertou e floresceu.
A Ma�onaria s� foi fundada formalmente em meados do s�culo XVII.
Mas no final do s�culo XVII o visconde de Dundee era ainda o
Grande Mestre dos Templ�rios na Esc�cia. Al�m disso, no final
do s�culo XVI, havia ainda 500 registos de propriedades pertencentes
aos Templ�rios. Parece assim que os Templ�rios e os Hospital�rios
se fundiram na Esc�cia. E tamb�m sabemos ao certo que os Hospital�rios
sobreviveram, porque est�o entre n�s ainda hoje como os Cavaleiros
de Malta e da Brigada da Ambul�ncias de S. Jo�o. Mas � ainda
poss�vel que haja hoje em dia pessoas que estejam na posse das
tradi��es e dos segredos dos Templ�rios. N�o circulam com armadura
de cavaleiro. N�o registam qualquer diferen�a em rela��o aos
cidad�os an�nimos. Muitos podem ser ma�ons do Rito Escosses
Antigo e Aceito (Rito Judeu), ou podem pertencer a alguma casta
mais esot�rica, encontrando-se talvez uma vez por m�s para praticarem
reuniões ritualísticas. Talvez estejam � espera
de uma �poca em que a cristandade necessite uma vez mais ser
defendida de uma amea�a exterior, e que a verdade possa ser
finalmente exposta.