Manuel de Faria Castro

             
Manuel de Faria Castro

sétimo filho do Capitão-mor Domingos de Faria Castro e de Isabel Rodrigues de Oliveira, por esta, neto do Capitão Pascácio de Oliveira Ledo e de Isabel Rodrigues. Era Tenente. Nascido em 1729, em Cabaceiras, no inventário da sua mãe, em 1742, estava com treze anos de idade. Morava na Fazenda Poço da Pedra, no ano de 1765. Não se sabe a data da sua morte.

Pode-se afiançar que morreu ainda solteiro, e antes de 1789, pois não é sequer mencionado - e nem há qualquer referência a filho seu - entre os herdeiros habilitados no inventário do seu irmão Padre Domingos de Faria Castro, cujo início se deu no dia 16 de novembro de 1789.

Ele foi concessionário de uma sesmaria:

No 520 em 10 de fevereiro de 1760

O tenente Manoel de Faria Castro, morador no sertão do Cariry, carecia de terras para crear seos gados, e porque no riacho Santa Rosa logar à que chamão Algodão havião terras devolutas e desapropriadas, sobras de terras do capitão Antonio de Faria Castro, ó supplicante pretendia tres legoas de comprimento, pegando do olho d’agua do Algodão, pelo riacho acima para a parte do norte e confrontava com os providos do Curimataú e de largura pegava das terras de Manoel Pereira da Costa da parte do nascente, para o poente confrontando com as terras do riacho do Padre que erão do dito capitão Antonio de Faria meia para cada banda, e tudo na forma que melhor se podesse o supplicante se inteirar, fazendo do comprimento largura e da largura comprimento. Mandou-se ouvir o Dr. Provedor da Fasenda Real, o qual por sua vez ouvio o Dr. Procurador da Corôa da Fasenda e da Câmara. Salvo o direito de terceiro e com a clausula de ser povoada dentro de cinco annos, etc. conforme a ordem regia, fez-se a concessão na forma requerida, no governo de José Henrique de Carvalho.

Como não conseguimos localizar seu inventário, não foi possível saber a quem ficaram pertencendo estas tres legoas de terra.

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