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FOED CASTRO CHAMMA 

      Foed é brasileiro. Nasceu em Irati, Pr, no dia 28 de março de 1927.  Seu registro, assinala o dia 31. Segundo filho de Elias Chamma, de origem libaneza, ortodoxo, nascido no Rio de Janeiro, e de Zenaide de Castro Deus, paranaense, espiritualista, descendente de maçon, de geração consangüínia. É casado com Lúcia Queiroz Monteiro, mineira. Possuem dois filhos: Alfredo e Maria Alice. Foed desde cedo preocupou-se com a sombra. Desejava tornar-se Sacerdote. A cor negra da luz tal um ofício de treva de contorno oriental é caracterizada em toda a sua poesia.  A linguagem desenvolve-se ali em um campo hermético de captação da Essência. Seu comportamento identificado com um culteranismo barroco está na subjetividade da linguagem, a qual tem como núcleo espacial o Eu. O fim a que seu discurso se propõe é o de retorno à origem, fundamentado no som, na música, na tradição da voz e do Canto. Tal celebração iconográfica é uma matematização do símbólico transformado no duplo a resgatar a representação na fonte. O corpo metafórico do discurso dessacraliza o real visando a uma liturgia do Absoluto, colocado em prática como Verdade e Beleza. Aprofundar a relação Espírito e Matéria no limiar da representação, à qual o poeta se volta,  densenvolvendo intenções mágicas com a palavra, é atributo de laboratório de uma química utilizada em um estágio primitivo e retomado em sua linguagem poética. A religião possui tal intenção assim como a tradição órfica de sua poesia e ensaios de idéia. 

                       A teologia planetária na Mesopotâmia, caracterizada pelo Fogo, ao dar origem ao politeísmo de Homero e o monoteísmo de Moisés concebeu o sentido trágico de Igualdade, Sacrifício e Beleza. Os metalúrgicos realizavam na Suméria o casamento do Céu com a Terra, utilizando meteoritos na fabricação do ferro. O rapto da imagem pertencia à luz e a celebração do Amor. A união de Espírito e Matéria correspondia ao culto da Natureza. O conceito heleno-hebráico de Virtude (Areté) possuía configuração de luz e medida transcendental do Homem. O poema a seguir é uma antífona unindo o Levítico, terceiro livro do Pentateuco, ao Evangelho de Jesus.

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