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Aos
19 anos deu mais um passo na sua vida, casou-se. Desse casamento
nasceram quatro filhas. Uma oferta de seu pai, quando ainda
solteira, havia de lhe mudar o rumo de vida. Foi com a máquina
de costura, já bastante velhinha, que começou
a confeccionar a primeira roupa para a filha mais velha
e, a partir desse momento, nunca mais parou. Quando as pessoas
viam as suas filhas vestidas com aquelas roupas perguntavam-lhe
onde as tinha comprado. Então, muito orgulhosa, dizia
que era obra sua. Foi então que começou a
angariar clientela.
A vida desta verdadeira artesã, com o nascimento
das quatro filhas, tornou-semais atarefada. Com estas a
necessitarem de cuidados, com a lida da casa e com os serviços
de costura já não podia ir para o campo ajudar
o seu marido e pais. Como as pessoas já conheciam
os seus dotes de costura, depositaram total confiança
nas suas mãos para fazer vestidos de noiva, de baptizado,
comunhões, roupa de cerimónia, roupa para
ranchos folclóricos, arranjos de roupa...
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