Last Land

Terceiro Dia - Aparições

Capítulo 9 - O Oráculo Celestial


Novamente o som não compreendido pelos hóspedes é emitido por todo o salão da árvore celestial.

Hakeshi e seus guardiões oram em sânscrito em prol da sorte dos que irão deixar a Árvore Celestial. Mas essa oração está sendo bem longa, o que provoca um comentário do impaciente Yusuke:

- Acaba com essa frescura! Só estamos perdendo tempo!

Lantis aborrecido:

- Cale-se!

Yusuke:

- Qual é? Isso significa algo pra você?

Lantis:

- Sim. Pra nós de Zefir também, pois apesar de usarmos línguas e costumes diferentes nas orações, trata-se de um único deus que rege em Zefir e no Mundo Celestial. O deus Brafma.

Anne:

- Brafma? É para esse deus que o núcleo de Zefir orava?

Lantis:

- A função do núcleo é orar por toda Zefir, por isso o desvio de sua atenção pode causar catástrofes, como houve com Esmeralda.

Então Hakeshi finaliza toda sua oração e após ela parar, todos, por sua vez, cessam de orar.

A deusa, com expressão serena dá um suspiro, após a tranqüilizante reza. E de repente sua expressão muda para imensa irritação, enquanto berra:

- Por que vocês ficam conversando enquanto estou orando para que saiam em segurança do oráculo!? Se vocês não tiverem a proteção de Brafma de mais nada terão.

Lantis e Anne falam:

- Desculpe-nos.

Já Yusuke rebela-se:

- Quem você pensa que é, sua perua?

Hakeshi rebate:

- Eu sou uma deusa, sucessora de Vishnu!

Hiouga pensa meio angustiado:

- Seria muito melhor se ela não ficasse repetindo isto a todo instante.

Yusuke:

- Pode ser sucessora até do capeta, sua imbecil! Eu tô pouco me lixando pra você e pra esse seu deus!

Lengue a Rainha Nala, sabendo que o bate boca vai longe, indaga a Kenya ao seu lado:

- Como devo fazer para não ouvir isso?

Kenya ainda em posição de meditação:

- Continue a orar e eleve se espírito.

Lengue aborrecida:

- Para bem longe daqui de preferência!

Shurato tapa a boca de Urameshi:

- Tá bom, já chega!

Hakeshi:

- Agora é tarde! Se vocês querem a proteção do nosso deus, vão ter que ficar aqui duas horas, rezando em sânscrito, para poderem partir!

Ryuma:

- Mas deusa Hakeshi, eles...

Hakeshi:

- Eu sou a representante de deus, então eu sei o que ele gostaria que fosse feito!

Seiya desanimado:

- Ela vai atrasar a gente!

Os guardiões ficam chateados pois sabem que sânscrito não é fácil de aprender e nem de repetir.

Dan murmura com raiva:

- Fácil mandar, né?

Os defensores de Deva sentam-se ao lado dos hóspedes, todos ficam em posição de lótus e os guardiões dizem:

- Repitam conosco! Ohn ...

 

A manhã começa agitada em Zefir

Um corre-corre é promovido numa aldeia próxima ao castelo de Cristal. Pelo fato de que é extremamente difícil manter a calma, quando um monstro que aparenta uma aranha, só que imensamente maior, com cara de rinoceronte e outras deformidades, avança sobre as pessoas, lançando uma teia negra, provavelmente para recolher as vítimas, para sua alimentação.

Contudo, um outro monstro, com corpo de gente e cabeça de águia, agarra duas das pernas dianteiras do gigante aracnídeo, atrapalhando seu caminho.

É uma criatura de Askot, que está lá, para defender a aldeia.

A aranha não mais consegue caminhar, porem, o que realmente a liquida, é o golpe certeiro da espada de Marine, que faz a criatura desintegrar-se no ar.

Marine:

- Obrigada, Askot. - responde Marine, com seu belo sorriso.

O garoto sente-se deslumbrado ao ver que a mais bela das Guerreiras Mágicas, sob o brilho do sol, está três vezes mais bonita. Em especial o reflexo de seus fios de cabelo de tom azulado.

Com o sumiço da criatura, Marine liberta os presos na teia com sua arma. O povo fica muito grato aos dois e aproximam-se para cumprimentá-los.

Vendo essa aldeia minúscula aos seus olhos, Guru Clef está numa das altas janelas do castelo, observando de longe, com ar um tanto sorumbático.

Priscila junto a ele, fala:

- Clef, não precisa se preocupar. Já conseguiram livrar a vila.

Clef:

- Priscila, sei que você compreende porque estou triste; você sabe o que significa que criaturas como aquela estão voltando a surgir.

Priscila suspira:

- Sei, sim, Clef. Zefir está realmente em crise. - ela aproxima-se - Mas Clef, eu... gostaria muito de te ver feliz.

Clef sorri para ela:

- Priscila, minha felicidade seria ver Zefir em paz, como eu já presenciei antes. Não existe sonho maior para mim.

Priscila:

- Entendo você, Clef; seu coração é a coisa mais linda que conheço.

Clef:

- Você é que é uma pessoa maravilhosa, Priscila, minha melhor amiga. - diz ele, segurando-lhe as mãos por uns segundos; depois solta-as e caminha pelo corredor adentro.

Ela o olha com ternura e murmura:

- Clef!

 

No Mundo Celestial todos eles caminham pelo povoado de Deva. Sempre observados pelos aldeões, pois vestem-se de forma a chamar atenção dos que os desconhecem.

Os guardiões Shurato e Leiga encaminham os visitantes até onde fica o falado Oráculo.

O povo demonstra adoração pelos guardiões celestiais. A todo instante, criancinhas chegam e os abraçam. Moças lhes enviam flores. Homens curvam a cabeça e velhinhos lhes oferecem frutas.

Leiga agradece mas diz estar satisfeito.

Já Shurato logo enfia-as pela goela abaixo.

Anne fica fascinada pelo povo.

-Que povo lindo! E como adoram os guardiões!

Seiya comenta, tentando um diálogo:

- É muito bonito isso! Vejam que belas crianças sorrindo!

Anne finge nada ter ouvido.

Aquele imenso grupo de pessoas dotadas de poderes, é seguido por um grande número de aldeões. Especialmente crianças. E isto continua assim por vários minutos.

Mas de repente, as mães começaram a segurar seus filhos para que não se aproximassem deles e mesmo os adultos já não estavam tão felizes em vê-los. Alguns sacodem a cabeça, negativamente.

Kuwabara:

- Ei, por que estão com medo de nós, agora?

Kurama:

- Não é medo de nós, Kuwabara.

Leiga:

- É porque estamos chegando perto do oráculo. Vejam!

Ele lhes aponta uma espécie de templo, esculpido dentro de um monte, como se fosse uma requintada caverna.

À porta daquele local há um sentinela.

No que o grupo se aproxima, o sentinela pergunta:

- Vocês querem alguma informação? Estão perdidos?

Shurato:

- Não, nós...

Sentinela interrompendo:

- Então, finalmente, alguém para me substituir. Já não agüento mais morar aqui dia e noite!

Shurato irrita-se:

- Está doido? É lógico que viemos entrar no oráculo!

O homem fica pasmo.

- Vão entrar lá?! É que já tem muito tempo que ninguém entra lá pra perguntar nada. Nem em emergência!

Yusuke:

- É, mas a gente tá aqui pra isso. Podemos entrar ou tá difícil?

Sentinela:

- Não, tudo bem. Entrem! Mas rezem para que ele esteja feliz hoje.

Aquele grande grupo de pessoas começa a entrar no templo, sob o olhar observador do homem, que, instantaneamente, localiza a pedra mágica sobre a mão de Anne e pensa:

- Ela é uma Guerreira Mágica?! O oráculo quando me designou a ficar aqui, ordenou que eu não permitisse a entrada de Guerreiras Mágicas.

Ele, então, põe-se à frente da garota, Kuwabara e Leiga, dizendo:

- Por favor, já entrou muita gente. Aguardem seus amigos do lado de fora.

Anne:

- Por mim, tudo bem.

Kuwabara:

- Ora, mas eu quero entrar!

Leiga:

- Não seja afobado, queridinho, depois você entra sozinho.

Kuwabara entendeu a brincadeira desta vez, mas cala-se.

Primera tenta passar despercebida, aproveitando-se de sua pequena estatura indo rente ao chão, mas o sentinela a captura com u'a mão e ela berra:

- Me solta!

Ele a entrega nas palmas das mãos de Leiga, que brinca:

- Agora você está em boas mãos! Minha fadinha!

Primera fica irritada:

- Não me chame de minha! Sou do Lantis!

Ao contrário do que se imaginava, o local por dentro do templo é totalmente claro. A iluminação provém de vários círculos metálicos incrustados nas paredes, por todos os lados.

Eles refletem a luz do sol, a qual chega até eles através de túneis pequenos no teto, os quais alcançam a superfície do monte que acolhe o templo.

A cada hora do dia um lado da parede é mais iluminada, dependendo da posição do sol.

Em relevo na parede a frente, está um tipo de totem, amarelado, cheio de inscrições em sânscrito.

Shurato aproxima-se dele e lê:

- Há muito tempo ninguém entrava aqui. Preencho minha alma de felicidade ao saber que podem achar-se dispostos a me fazer companhia por uns momentos.

Seiya:

- Estranho! Ele parece estar falando exatamente conosco.

Shurato:

- Mas o que faremos agora? - diz, olhando ao seu redor.

As inscrições na rocha parecem mudar de posição e forma, surpreendendo a todos.

Shurato lê:

- Façam o que vocês vieram fazer.- e fala - Então nos responda: como eles podem retornar à Terra?

As inscrições mudam, novamente.

Shurato:

- O grupo de covardes está com medo daqui.

Yusuke o agarra pela camisa:

- Como é que é? O que tú disse?

Shurato:

- Espera! Foi isso que estava escrito.

Yusuke o solta, e ele se volta ao totem, já com mudanças nas suas escritas.

Shurato:

- Estou cercado de imbecis.

Yusuke fica irado:

- Ah, agora tú vai apanhar, cara!

Shurato assustado:

- Mas é isso que está escrito lá!

Seiya:

- Procure ler direito.

Shurato olha novos caracteres ali.

- Vou fazer vocês de idiotas, enquanto acreditarem que estou mesmo lendo isso.

Yusuke o agarra de novo, ameaçando um soco.

- Vou partir teu nariz no meio. Isso não é hora pra perder tempo com gracinhas, valeu?

Shurato também o segura:

- Só estou lendo o que tá lá! Não me culpe!

Kurama intervém:

- Yusuke, para com isso. Não sei o que está escrito ali, mas acredito que Shurato é sincero. Está apenas lendo.

Lantis:

- Nós fomos avisados de que este é um lugar perigoso.

Shurato reclama com o totem:

- Como é, vai agir sério com a gente, ou não?

As inscrições apresentam um novo significado. E ele lê:

- Não devo nada a ninguém. Se querem algo de mim, terão que me divertir primeiro.

Yusuke:

- Seu tijolo metido a besta! Como alguém conseguiu fazer um troço desse?

Kurama:

- Não se enganem. Provavelmente há algo neste local. Um espírito, uma força, ou algo... seja o que for.

Lantis:

- Então mostre-se para nós!

Seiya:

- Isso mesmo. Apareça!

Shurato faz outra leitura:

- Me obriguem!

Shurato dá um soco no totem:

- Deixa de ser covarde!

Repentinamente, o local começa a ser sacudido com um pequeno terremoto e o totem começa a se despedaçar.

Várias pedrinhas amarelas rolam pelo chão. Os visitantes afastam-se espantados.

Aos poucos, as pedras caindo, vão revelando o corpo de um homem ali dentro.

Quando, então, todas as pedras rolam, somente há um homem sentado num trono de pedra, usando uma máscara de pedra cobrindo-lhe totalmente a cabeça, braceletes, botas e uma armadura também de pedra.

- Ah, ah, ah, ah! Estou aqui. Sintam-se honrados em estar diante do oráculo. - fala uma voz grave, ecoante pelo recinto.<

Yusuke:

- Tá certo. Qual é o lance?

Oráculo:

- Eu apenas quero testar vocês para saber se vale a pena responder às suas perguntas. Quero que me respondam algumas coisas também, começando com esta: Quantos grãos de areia existem neste planeta?

Seiya:

- O que?! Isto é impossível!

Lantis balança a cabeça, negativamente.

O silêncio toma conta do local neste instante.

Oráculo:

- Se não me responderem isto, não respondo à sua pergunta. E eu ganharei, e não poderão sair até a minha ordem.

Após mais alguns segundos de raciocínio, Kurama vai à frente e diz:

- Eu respondo.

Os outros ficam impressionados.

Oráculo zombeteiro:

- Então diga-me. Se você errar, estão a minha disposição.

Kurama confiante:

- São 428317 elevado a 5435º potência.

Os companheiros ficam literalmente de queixo caído com a resposta do amigo.

Oráculo:

- E como tem certeza de que está correto?

Kurama:

- Se duvida, vá contar. Duvido que você saiba a resposta.

Oráculo:

- Garoto esperto, ahn? Seria capaz de me responder outras?

Kurama:

- Claro que sim. Mas a cada uma que eu responder, equivale a uma resposta que você nos dará.

Oráculo:

- Muito justo. Até demais. Mas eu aceito. Responda-me então: Quem nasceu primeiro, o ovo ou o pássaro de plumas arco-íris?

Lantis preocupa-se:

- Kurama, essa ave é natural do Mundo Celestial. É provável que você não saiba responder.

Kurama:

- Pode deixar. Toda a vida segue um princípio lógico. Eu sei a resposta.

Oráculo:

- Pois a dê.

Kurama:

- Com certeza foi o ovo. Porque o primeiro pássaro nasceu do ovo posto pelo seu ancestral, que ainda não podia se classificar como pássaro de plumas arco-íris.

Oráculo:

- Ah, ah, ah! É uma ótima resposta para um planeta que tem cadeia evolutiva. Mas neste planeta muitas criaturas nascem adultas, por pura magia e influência de sentimentos dos habitantes, como é o caso do pássaro de plumas arco-íris, então, estamos empatados novamente.

Yusuke assusta-se:

- Droga! Eu não acredito que o Kurama errou!

Kurama pensa:

- Eu me prendi muito à lógica da Terra. Tenho que tomar cuidado. Mas talvez a Terra seja algo que eu possa usar contra.- e fala- Por que você não deixa eu fazer uma pergunta desta vez?

Oráculo:

- Claro! Faça-a! Mas não a que me fizeram no início, pois aquela só responderei quando me cansar de brincar com vocês.

Yusuke irritado:

- Ei, pessoal! Vamos ficar aqui servindo de chacota pra esse cara?

Kurama:

- Calma, meu amigo! Eu faço uma pergunta a ele. Diga-me, oráculo, como se chama a irmã de meu amigo Kuwabara, que está lá fora?

O oráculo fica mudo por alguns instantes e diz:

- Ela tem o mesmo sobrenome dele, não se dá muito bem com ele e é mais nova.

Kurama:

- Você errou. Apesar de usar respostas genéricas, você errou, demonstrando o que eu pensava. Você é uma fraude!

O oráculo fica calado por um tempo, assimilando o que lhe havia sido dito.

Kurama:

- Vamos embora daqui.

O homem sentado na cadeira de pedra, levanta-se. Anda até eles, jogando o corpo desengonçadamente, com a cabeça mascarada abaixada, parecendo estar muito fraco.

- Esperem! Me desculpem! Estive todo esse tempo brincando com vocês. Eu sou realmente uma fraude. Me perdoem! - diz o oráculo.

O homem praticamente joga-se no chão, à frente deles ali.

Yusuke:

- Fica frio, cara!

Oráculo:

- Cuidado com o teto.

Todos olham para cima.

Shurato:

- Algo vai cair?

Oráculo:

- Não. Pelo contrário.

Repentinamente, em questão de segundos, o chão sob cada um deles eleva-se, rapidamente, como uma pequena montanha, atirando contra o teto todos os visitantes do recinto.

Logo após desce novamente, levando-os de volta ao chão.

A som da risada do oráculo ressoa pelo local, com grande deboche, na verdade não se distingue o ponto exato de onde se origina o som de grave timbre.

Yusuke é o primeiro a levantar. Avança contra o homem, desferindo alguns socos e ele, mesmo desengonçado, afasta-se de Urameshi, aproveitando-se que o detetive caiu de repente ao chão.

Shurato:

- Yusuke? - exclama ele ao ver o amigo mergulhado num chão pastoso.

Todos ali começam a perceber o piso perdendo a sua consistência.

Olham para o chão, vendo suas pernas afundando sem saber muito o que fazer.

Shurato então invoca seu shakiti em forma de veículo e o usa para puxar Seiya para cima e, por não caber mais um sobre o veículo, ele permite que os outros agarrem-se às bordas do veículo, a fim de não afundarem.

Shurato:

- Segurem-se!

O homem da máscara de pedra voltara ao trono sólido e uma pequena porção do piso ao seu redor não afunda, estando praticamente ilhado.

Oráculo:

- Ah, ah, ah, ah, ah! Demorou, mas finalmente tenho uma diversão digna!

Yusuke, mesmo seguro à borda do shakiti, reclama:

- Ah, não suporto ser motivo de riso!

Kurama, também, mergulhado até a barriga, olha para cima, levanta o braço com seu chicote de espinhos, e o lança, conseguindo então prendê-lo num vão estreito entre duas rochas, no alto do templo.

Ele diz:

- Agora, Seiya, use-o para chegar até o oráculo.

Seiya:

- Entendi.

O Cavaleiro segura o chicote e joga-se no ar. Faz balançar o chicote no espaço tal qual um cipó, pendurando-se nele até alcançar o seu objetivo, indo em direção do homem.

Este tenta levantar-se do trono, desengonçado, mas Seiya, para reduzir os problemas, ataca-o logo que ele se aproxima:

- Meteoro de Pégaso!

O homem é atingido pelos golpes de Seiya, que o fazem voltar a cair sobre o trono de pedra, o qual é despedaçado pelos golpes.

A máscara do homem vai rachando, bem como o resto das vestimentas de pedra que ele veste.

O oráculo não demonstra abalo em seu tom de voz:

- Pensa que irá me derrotar? Ah, ah, ah!

O homem tenta levantar-se novamente.

- Penso, sim! Meteoro de Pégaso! - repete Seiya, impiedosamente, desta vez, quebrando praticamente todo aquele revestimento de pedra que envolve o corpo do homem, o qual revela ter longos cabelos pretos e cai de cara no chão, sobre os cascalhos restantes da cadeira.

Porem Seiya toma um susto. Uma sensação ruim, bem conhecida ultimamente, vem assolar seus pensamentos. Ele arregala os olhos e aproxima-se mais, para ter certeza de que vê realmente a grande tatuagem de dragão nas costas do caído.

Desesperadamente ele desvira o homem do chão e vê seu rosto, desmaiado.

- Shiryu!! - exclama, estupefato.

 - Não irá me derrotar, porque eu não sou ele! Ah, ah, ah, ah, ah! Este aí nem sabe o que aconteceu! Eu apenas o usei. Ah, ah, ah!

Como nunca, a risada sarcástica e misteriosa do oráculo, tem efeito assustador para o Cavaleiro.

Parece ecoar dentro de sua cabeça, enquanto pela sua espinha percorre um frio angustiante.


Capítulo 10

Capítulo 8

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