Novamente o som não compreendido pelos hóspedes é emitido por todo o salão da árvore celestial.
Hakeshi e seus guardiões oram em sânscrito em prol da sorte dos que irão deixar a Árvore Celestial. Mas essa oração está sendo bem longa, o que provoca um comentário do impaciente Yusuke:
- Acaba com essa frescura! Só estamos perdendo tempo!
Lantis aborrecido:
- Cale-se!
Yusuke:
- Qual é? Isso significa algo pra você?
Lantis:
- Sim. Pra nós de Zefir também, pois apesar de usarmos línguas e costumes diferentes nas orações, trata-se de um único deus que rege em Zefir e no Mundo Celestial. O deus Brafma.
Anne:
- Brafma? É para esse deus que o núcleo de Zefir orava?
Lantis:
- A função do núcleo é orar por toda Zefir, por isso o desvio de sua atenção pode causar catástrofes, como houve com Esmeralda.
Então Hakeshi finaliza toda sua oração e após ela parar, todos, por sua vez, cessam de orar.
A deusa, com expressão serena dá um suspiro, após a tranqüilizante reza. E de repente sua expressão muda para imensa irritação, enquanto berra:
- Por que vocês ficam conversando enquanto estou orando para que saiam em segurança do oráculo!? Se vocês não tiverem a proteção de Brafma de mais nada terão.
Lantis e Anne falam:
- Desculpe-nos.
Já Yusuke rebela-se:
- Quem você pensa que é, sua perua?
Hakeshi rebate:
- Eu sou uma deusa, sucessora de Vishnu!
Hiouga pensa meio angustiado:
- Seria muito melhor se ela não ficasse repetindo isto a todo instante.
Yusuke:
- Pode ser sucessora até do capeta, sua imbecil! Eu tô pouco me lixando pra você e pra esse seu deus!
Lengue a Rainha Nala, sabendo que o bate boca vai longe, indaga a Kenya ao seu lado:
- Como devo fazer para não ouvir isso?
Kenya ainda em posição de meditação:
- Continue a orar e eleve se espírito.
Lengue aborrecida:
- Para bem longe daqui de preferência!
Shurato tapa a boca de Urameshi:
- Tá bom, já chega!
Hakeshi:
- Agora é tarde! Se vocês querem a proteção do nosso deus, vão ter que ficar aqui duas horas, rezando em sânscrito, para poderem partir!
Ryuma:
- Mas deusa Hakeshi, eles...
Hakeshi:
- Eu sou a representante de deus, então eu sei o que ele gostaria que fosse feito!
Seiya desanimado:
- Ela vai atrasar a gente!
Os guardiões ficam chateados pois sabem que sânscrito não é fácil de aprender e nem de repetir.
Dan murmura com raiva:
- Fácil mandar, né?
Os defensores de Deva sentam-se ao lado dos hóspedes, todos ficam em posição de lótus e os guardiões dizem:
- Repitam conosco! Ohn ...
A manhã começa agitada em Zefir
Um corre-corre é promovido numa aldeia próxima ao castelo de Cristal. Pelo fato de que é extremamente difícil manter a calma, quando um monstro que aparenta uma aranha, só que imensamente maior, com cara de rinoceronte e outras deformidades, avança sobre as pessoas, lançando uma teia negra, provavelmente para recolher as vítimas, para sua alimentação.
Contudo, um outro monstro, com corpo de gente e cabeça de águia, agarra duas das pernas dianteiras do gigante aracnídeo, atrapalhando seu caminho.
É uma criatura de Askot, que está lá, para defender a aldeia.
A aranha não mais consegue caminhar, porem, o que realmente a liquida, é o golpe certeiro da espada de Marine, que faz a criatura desintegrar-se no ar.
Marine:
- Obrigada, Askot. - responde Marine, com seu belo sorriso.
O garoto sente-se deslumbrado ao ver que a mais bela das Guerreiras Mágicas, sob o brilho do sol, está três vezes mais bonita. Em especial o reflexo de seus fios de cabelo de tom azulado.
Com o sumiço da criatura, Marine liberta os presos na teia com sua arma. O povo fica muito grato aos dois e aproximam-se para cumprimentá-los.
Vendo essa aldeia minúscula aos seus olhos, Guru Clef está numa das altas janelas do castelo, observando de longe, com ar um tanto sorumbático.
Priscila junto a ele, fala:
- Clef, não precisa se preocupar. Já conseguiram livrar a vila.
Clef:
- Priscila, sei que você compreende porque estou triste; você sabe o que significa que criaturas como aquela estão voltando a surgir.
Priscila suspira:
- Sei, sim, Clef. Zefir está realmente em crise. - ela aproxima-se - Mas Clef, eu... gostaria muito de te ver feliz.
Clef sorri para ela:
- Priscila, minha felicidade seria ver Zefir em paz, como eu já presenciei antes. Não existe sonho maior para mim.
Priscila:
- Entendo você, Clef; seu coração é a coisa mais linda que conheço.
Clef:
- Você é que é uma pessoa maravilhosa, Priscila, minha melhor amiga. - diz ele, segurando-lhe as mãos por uns segundos; depois solta-as e caminha pelo corredor adentro.
Ela o olha com ternura e murmura:
- Clef!
No Mundo Celestial todos eles caminham pelo povoado de Deva. Sempre observados pelos aldeões, pois vestem-se de forma a chamar atenção dos que os desconhecem.
Os guardiões Shurato e Leiga encaminham os visitantes até onde fica o falado Oráculo.
O povo demonstra adoração pelos guardiões celestiais. A todo instante, criancinhas chegam e os abraçam. Moças lhes enviam flores. Homens curvam a cabeça e velhinhos lhes oferecem frutas.
Leiga agradece mas diz estar satisfeito.
Já Shurato logo enfia-as pela goela abaixo.
Anne fica fascinada pelo povo.
-Que povo lindo! E como adoram os guardiões!
Seiya comenta, tentando um diálogo:
- É muito bonito isso! Vejam que belas crianças sorrindo!
Anne finge nada ter ouvido.
Aquele imenso grupo de pessoas dotadas de poderes, é seguido por um grande número de aldeões. Especialmente crianças. E isto continua assim por vários minutos.
Mas de repente, as mães começaram a segurar seus filhos para que não se aproximassem deles e mesmo os adultos já não estavam tão felizes em vê-los. Alguns sacodem a cabeça, negativamente.
Kuwabara:
- Ei, por que estão com medo de nós, agora?
Kurama:
- Não é medo de nós, Kuwabara.
Leiga:
- É porque estamos chegando perto do oráculo. Vejam!
Ele lhes aponta uma espécie de templo, esculpido dentro de um monte, como se fosse uma requintada caverna.
À porta daquele local há um sentinela.
No que o grupo se aproxima, o sentinela pergunta:
- Vocês querem alguma informação? Estão perdidos?
Shurato:
- Não, nós...
Sentinela interrompendo:
- Então, finalmente, alguém para me substituir. Já não agüento mais morar aqui dia e noite!
Shurato irrita-se:
- Está doido? É lógico que viemos entrar no oráculo!
O homem fica pasmo.
- Vão entrar lá?! É que já tem muito tempo que ninguém entra lá pra perguntar nada. Nem em emergência!
Yusuke:
- É, mas a gente tá aqui pra isso. Podemos entrar ou tá difícil?
Sentinela:
- Não, tudo bem. Entrem! Mas rezem para que ele esteja feliz hoje.
Aquele grande grupo de pessoas começa a entrar no templo, sob o olhar observador do homem, que, instantaneamente, localiza a pedra mágica sobre a mão de Anne e pensa:
- Ela é uma Guerreira Mágica?! O oráculo quando me designou a ficar aqui, ordenou que eu não permitisse a entrada de Guerreiras Mágicas.
Ele, então, põe-se à frente da garota, Kuwabara e Leiga, dizendo:
- Por favor, já entrou muita gente. Aguardem seus amigos do lado de fora.
Anne:
- Por mim, tudo bem.
Kuwabara:
- Ora, mas eu quero entrar!
Leiga:
- Não seja afobado, queridinho, depois você entra sozinho.
Kuwabara entendeu a brincadeira desta vez, mas cala-se.
Primera tenta passar despercebida, aproveitando-se de sua pequena estatura indo rente ao chão, mas o sentinela a captura com u'a mão e ela berra:
- Me solta!
Ele a entrega nas palmas das mãos de Leiga, que brinca:
- Agora você está em boas mãos! Minha fadinha!
Primera fica irritada:
- Não me chame de minha! Sou do Lantis!
Ao contrário do que se imaginava, o local por dentro do templo é totalmente claro. A iluminação provém de vários círculos metálicos incrustados nas paredes, por todos os lados.
Eles refletem a luz do sol, a qual chega até eles através de túneis pequenos no teto, os quais alcançam a superfície do monte que acolhe o templo.
A cada hora do dia um lado da parede é mais iluminada, dependendo da posição do sol.
Em relevo na parede a frente, está um tipo de totem, amarelado, cheio de inscrições em sânscrito.
Shurato aproxima-se dele e lê:
- Há muito tempo ninguém entrava aqui. Preencho minha alma de felicidade ao saber que podem achar-se dispostos a me fazer companhia por uns momentos.
Seiya:
- Estranho! Ele parece estar falando exatamente conosco.
Shurato:
- Mas o que faremos agora? - diz, olhando ao seu redor.
As inscrições na rocha parecem mudar de posição e forma, surpreendendo a todos.
Shurato lê:
- Façam o que vocês vieram fazer.- e fala - Então nos responda: como eles podem retornar à Terra?
As inscrições mudam, novamente.
Shurato:
- O grupo de covardes está com medo daqui.
Yusuke o agarra pela camisa:
- Como é que é? O que tú disse?
Shurato:
- Espera! Foi isso que estava escrito.
Yusuke o solta, e ele se volta ao totem, já com mudanças nas suas escritas.
Shurato:
- Estou cercado de imbecis.
Yusuke fica irado:
- Ah, agora tú vai apanhar, cara!
Shurato assustado:
- Mas é isso que está escrito lá!
Seiya:
- Procure ler direito.
Shurato olha novos caracteres ali.
- Vou fazer vocês de idiotas, enquanto acreditarem que estou mesmo lendo isso.
Yusuke o agarra de novo, ameaçando um soco.
- Vou partir teu nariz no meio. Isso não é hora pra perder tempo com gracinhas, valeu?
Shurato também o segura:
- Só estou lendo o que tá lá! Não me culpe!
Kurama intervém:
- Yusuke, para com isso. Não sei o que está escrito ali, mas acredito que Shurato é sincero. Está apenas lendo.
Lantis:
- Nós fomos avisados de que este é um lugar perigoso.
Shurato reclama com o totem:
- Como é, vai agir sério com a gente, ou não?
As inscrições apresentam um novo significado. E ele lê:
- Não devo nada a ninguém. Se querem algo de mim, terão que me divertir primeiro.
Yusuke:
- Seu tijolo metido a besta! Como alguém conseguiu fazer um troço desse?
Kurama:
- Não se enganem. Provavelmente há algo neste local. Um espírito, uma força, ou algo... seja o que for.
Lantis:
- Então mostre-se para nós!
Seiya:
- Isso mesmo. Apareça!
Shurato faz outra leitura:
- Me obriguem!
Shurato dá um soco no totem:
- Deixa de ser covarde!
Repentinamente, o local começa a ser sacudido com um pequeno terremoto e o totem começa a se despedaçar.
Várias pedrinhas amarelas rolam pelo chão. Os visitantes afastam-se espantados.
Aos poucos, as pedras caindo, vão revelando o corpo de um homem ali dentro.
Quando, então, todas as pedras rolam, somente há um homem sentado num trono de pedra, usando uma máscara de pedra cobrindo-lhe totalmente a cabeça, braceletes, botas e uma armadura também de pedra.
- Ah, ah, ah, ah! Estou aqui. Sintam-se honrados em estar diante do oráculo. - fala uma voz grave, ecoante pelo recinto.<
Yusuke:
- Tá certo. Qual é o lance?
Oráculo:
- Eu apenas quero testar vocês para saber se vale a pena responder às suas perguntas. Quero que me respondam algumas coisas também, começando com esta: Quantos grãos de areia existem neste planeta?
Seiya:
- O que?! Isto é impossível!
Lantis balança a cabeça, negativamente.
O silêncio toma conta do local neste instante.
Oráculo:
- Se não me responderem isto, não respondo à sua pergunta. E eu ganharei, e não poderão sair até a minha ordem.
Após mais alguns segundos de raciocínio, Kurama vai à frente e diz:
- Eu respondo.
Os outros ficam impressionados.
Oráculo zombeteiro:
- Então diga-me. Se você errar, estão a minha disposição.
Kurama confiante:
- São 428317 elevado a 5435º potência.
Os companheiros ficam literalmente de queixo caído com a resposta do amigo.
Oráculo:
- E como tem certeza de que está correto?
Kurama:
- Se duvida, vá contar. Duvido que você saiba a resposta.
Oráculo:
- Garoto esperto, ahn? Seria capaz de me responder outras?
Kurama:
- Claro que sim. Mas a cada uma que eu responder, equivale a uma resposta que você nos dará.
Oráculo:
- Muito justo. Até demais. Mas eu aceito. Responda-me então: Quem nasceu primeiro, o ovo ou o pássaro de plumas arco-íris?
Lantis preocupa-se:
- Kurama, essa ave é natural do Mundo Celestial. É provável que você não saiba responder.
Kurama:
- Pode deixar. Toda a vida segue um princípio lógico. Eu sei a resposta.
Oráculo:
- Pois a dê.
Kurama:
- Com certeza foi o ovo. Porque o primeiro pássaro nasceu do ovo posto pelo seu ancestral, que ainda não podia se classificar como pássaro de plumas arco-íris.
Oráculo:
- Ah, ah, ah! É uma ótima resposta para um planeta que tem cadeia evolutiva. Mas neste planeta muitas criaturas nascem adultas, por pura magia e influência de sentimentos dos habitantes, como é o caso do pássaro de plumas arco-íris, então, estamos empatados novamente.
Yusuke assusta-se:
- Droga! Eu não acredito que o Kurama errou!
Kurama pensa:
- Eu me prendi muito à lógica da Terra. Tenho que tomar cuidado. Mas talvez a Terra seja algo que eu possa usar contra.- e fala- Por que você não deixa eu fazer uma pergunta desta vez?
Oráculo:
- Claro! Faça-a! Mas não a que me fizeram no início, pois aquela só responderei quando me cansar de brincar com vocês.
Yusuke irritado:
- Ei, pessoal! Vamos ficar aqui servindo de chacota pra esse cara?
Kurama:
- Calma, meu amigo! Eu faço uma pergunta a ele. Diga-me, oráculo, como se chama a irmã de meu amigo Kuwabara, que está lá fora?
O oráculo fica mudo por alguns instantes e diz:
- Ela tem o mesmo sobrenome dele, não se dá muito bem com ele e é mais nova.
Kurama:
- Você errou. Apesar de usar respostas genéricas, você errou, demonstrando o que eu pensava. Você é uma fraude!
O oráculo fica calado por um tempo, assimilando o que lhe havia sido dito.
Kurama:
- Vamos embora daqui.
O homem sentado na cadeira de pedra, levanta-se. Anda até eles, jogando o corpo desengonçadamente, com a cabeça mascarada abaixada, parecendo estar muito fraco.
- Esperem! Me desculpem! Estive todo esse tempo brincando com vocês. Eu sou realmente uma fraude. Me perdoem! - diz o oráculo.
O homem praticamente joga-se no chão, à frente deles ali.
Yusuke:
- Fica frio, cara!
Oráculo:
- Cuidado com o teto.
Todos olham para cima.
Shurato:
- Algo vai cair?
Oráculo:
- Não. Pelo contrário.
Repentinamente, em questão de segundos, o chão sob cada um deles eleva-se, rapidamente, como uma pequena montanha, atirando contra o teto todos os visitantes do recinto.
Logo após desce novamente, levando-os de volta ao chão.
A som da risada do oráculo ressoa pelo local, com grande deboche, na verdade não se distingue o ponto exato de onde se origina o som de grave timbre.
Yusuke é o primeiro a levantar. Avança contra o homem, desferindo alguns socos e ele, mesmo desengonçado, afasta-se de Urameshi, aproveitando-se que o detetive caiu de repente ao chão.
Shurato:
- Yusuke? - exclama ele ao ver o amigo mergulhado num chão pastoso.
Todos ali começam a perceber o piso perdendo a sua consistência.
Olham para o chão, vendo suas pernas afundando sem saber muito o que fazer.
Shurato então invoca seu shakiti em forma de veículo e o usa para puxar Seiya para cima e, por não caber mais um sobre o veículo, ele permite que os outros agarrem-se às bordas do veículo, a fim de não afundarem.
Shurato:
- Segurem-se!
O homem da máscara de pedra voltara ao trono sólido e uma pequena porção do piso ao seu redor não afunda, estando praticamente ilhado.
Oráculo:
- Ah, ah, ah, ah, ah! Demorou, mas finalmente tenho uma diversão digna!
Yusuke, mesmo seguro à borda do shakiti, reclama:
- Ah, não suporto ser motivo de riso!
Kurama, também, mergulhado até a barriga, olha para cima, levanta o braço com seu chicote de espinhos, e o lança, conseguindo então prendê-lo num vão estreito entre duas rochas, no alto do templo.
Ele diz:
- Agora, Seiya, use-o para chegar até o oráculo.
Seiya:
- Entendi.
O Cavaleiro segura o chicote e joga-se no ar. Faz balançar o chicote no espaço tal qual um cipó, pendurando-se nele até alcançar o seu objetivo, indo em direção do homem.
Este tenta levantar-se do trono, desengonçado, mas Seiya, para reduzir os problemas, ataca-o logo que ele se aproxima:
- Meteoro de Pégaso!
O homem é atingido pelos golpes de Seiya, que o fazem voltar a cair sobre o trono de pedra, o qual é despedaçado pelos golpes.
A máscara do homem vai rachando, bem como o resto das vestimentas de pedra que ele veste.
O oráculo não demonstra abalo em seu tom de voz:
- Pensa que irá me derrotar? Ah, ah, ah!
O homem tenta levantar-se novamente.
- Penso, sim! Meteoro de Pégaso! - repete Seiya, impiedosamente, desta vez, quebrando praticamente todo aquele revestimento de pedra que envolve o corpo do homem, o qual revela ter longos cabelos pretos e cai de cara no chão, sobre os cascalhos restantes da cadeira.
Porem Seiya toma um susto. Uma sensação ruim, bem conhecida ultimamente, vem assolar seus pensamentos. Ele arregala os olhos e aproxima-se mais, para ter certeza de que vê realmente a grande tatuagem de dragão nas costas do caído.
Desesperadamente ele desvira o homem do chão e vê seu rosto, desmaiado.
- Shiryu!! - exclama, estupefato.
- Não irá me derrotar, porque eu não sou ele! Ah, ah, ah, ah, ah! Este aí nem sabe o que aconteceu! Eu apenas o usei. Ah, ah, ah!
Como nunca, a risada sarcástica e misteriosa do oráculo, tem efeito assustador para o Cavaleiro.
Parece ecoar dentro de sua cabeça, enquanto pela sua espinha percorre um frio angustiante.