Educar para uma sociedade (a)tecnológica

Luiz Carlos Neitzel
Mestre em Mídia e Conhecimento
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 Resumo:

Inicialmente proponho uma reflexão sobre a inserção da tecnologia no nosso cotidiano, exemplificando e analisando como ela nos é imposta, sem, na maioria das vezes, percebermos. A posteriori encaminho essa discussão para o ambiente educacional, comentando o papel da escola mediante tal imposição.

Palavras-chave: tecnologia, educação, sociedade, impacto tecnológico, privacidade.

 Publicado em junho de 2000.


 A sociedade contemporânea encontra-se envolvida por um halo tecnológico, nossas vidas são tomadas por quase que uma onipresença desses recursos. Praticamente em todas as áreas gravitacionais das realizações da atual coletividade, encontram-se dispositivos informáticos ou telemáticos mediando e interferindo nas transações, comunicações e relações interpessoais e interorganizacionais. Eles imprimem normas, conceitos e procedimentos até pouco tempo desconhecidos e ainda hoje não absorvidos por muitos.

As pessoas imergem nesse mundo informacional, que possui características imediatistas, de interdependência e de simultaneidade. Penso que esse movimento, verdadeiro redemoinho no qual o indivíduo é introduzido, precisa ser melhor discutido para que possamos chegar a formar um entendimento desse processo e suas implicações. Mediante tal exercício de absorção tecnológica, a promoção de novos ambientes relacionais de indivíduos como agentes ativos e de mundos é vital, uma forma de adequação que facilitará a coabitação homem e máquina. Porém, o que geralmente vemos é uma “imposição branca”, na qual os indivíduos são envolvidos e sem perceberem suas vidas tornam-se de domínio público. Por exemplo, nos ambientes digitais, somos diariamente levados a preencher cadastros detalhados e nossas ações e passos podem, a partir disso, ser constantemente monitorados, pois com a facilidade de inclusões e cruzamentos entre os inúmeros bancos de dados, os operadores desses sistemas, dessa rede, passam a deter informações que podem ser resgatadas, recuperadas a qualquer momento. Muitas dessas ações são justificadas a favor da melhoria no atendimento e nos serviços.

Dessa forma, a maior parte da sociedade atual já é controlada por dispositivos tecnológicos e grande parcela desta não se da conta ou não tem consciência desse fato e de suas conseqüências. Somente para ilustrar, citaremos mais algumas situações cotidianas de tal controle. Quando necessitamos retirar de caixas eletrônicos determinado valor, utilizamos um cartão magnético para efetuar os saques. A possibilidade de retirar as cédulas em um posto de auto-atendimento — já que o fato acontece em um horário em que as agências se encontram fechadas — é um grande “auxílio” que a tecnologia nos proporciona, sem dúvida. Ocorre, porém, que ao tentar sacar a quantia, o indivíduo tem que optar por retirar um valor preestabelecido, muitas vezes discordante de sua vontade, pois o equipamento não opera com qualquer montante desejado. Ele é compelido a acatar o proposto, já que necessita do dinheiro, mas fica a questão a respeito do poder de decisão do indivíduo sobre o seu capital, controlado por um operador automatizado que, naquele momento, tem maior autoridade, sobre um bem que não lhe pertence, que o próprio correntista.

Um exemplo de invasão de privacidade é a problemática do controle pessoal, ou seja, a possibilidade de localização de usuários de determinados aparelhos ou dispositivos tecnológicos. O indivíduo portador de cartões magnéticos (bancários, de crédito) telefones celulares, pagers e outros similares pode ser rastreado e, em breve, tem-se a previsão de que esses mecanismos identificadores poderão, por decodificadores eletrônicos que comunicam sua presença, identificar a chegada de seus portadores, nomeando-os. Essa identificação é justificada por muitos com a finalidade de um atendimento personalizado, pois dessa forma, pessoas que levarem consigo tais dispositivos tecnológicos, ao entrarem em shoppins centers ou outros ambientes, poderiam ser reconhecidos e receber um tratamento diferenciado. Analisando sob esse ângulo, é muito interessante, porém será que em todas as ocasiões o indivíduo deseja ser monitorado ou reconhecido dessa forma?

Assim, encontramo-nos adentrando na sociedade de controle. É certo que todos esses recursos podem ser e serão utilizados para os fins propostos inicialmente, porém há a possibilidade de outras utilizações menos nobres. Nas mãos de quem está a decisão do que pode vir a ser feito com esses recursos e esses bancos de informações geradas? Essa é outra característica da sociedade informatizada, onde se encontra a informação? No terminal, no disco rígido de um computador (qual e onde), nas fitas magnéticas, na rede? Submergidos nesse “oceano tecnológico” sem, muitas vezes, o equipamento de mergulho necessário ou, em certas situações, possuindo o equipamento, mas sem saber como utilizá-lo, nos tornamos vítimas dessa hiperinflação tecnológica. Conseqüentemente ocorre o “afogamento” de muitos. Segundo Bauddrillard e Virilio estamos passando por um processo cultural catastrófico pois "estamos num universo em que existe cada vez mais informação e cada vez menos sentido"[i], o que acarretará uma deflação do sentido, uma implosão dos conteúdos.

O certo é que as máquinas automatizadas, informáticas e comunicacionais (podendo estas estarem reunidas em um só equipamento ou separadas) já nos cercam em todos os lugares, impondo seu ritmo (quantos de nós já não nos deparamos com o cancelamento de uma operação por demora na digitação de senhas ou outros dados?), suas normas (pré-programadas por uma outra parcela de indivíduos que, se não detém o domínio técnico, as controlam por seu poderio econômico/financeiro), nos excluindo de muitos processos caso tentemos resistir a sua implantação (normalmente colocadas como sendo para benefício do utilizador, sem que se cogite os ganhos dos que mantém o controle dessa situação).

Portanto, não se pode deixar de analisar e criticar, sem apologias, o quadro abstruso em que nos encontramos atualmente: a imposição das técnicas, uma após outra, num ritmo que a maior parte da população não tem como absorver. Até mesmo aqueles que poderiam fazê-lo, pois teriam supostamente condições para tal, não conseguem em virtude da velocidade e do volume dos novos avanços. Não se trata de assumir uma posição apocalíptica com relação à técnica e sua disseminação, pois o ser humano em toda sua história evolutiva, fez e faz uso de dispositivos tecnológicos para sua sobrevivência e desenvolvimento. A técnica possui, evidentemente, seu lado benéfico; em muitos setores, principalmente das comunicações, ela facilita a difusão das informações em volume e velocidade colossal. As pesquisas, as viagens espaciais, a genética, a medicina, enfim, os campos mais diversos da ciência estão palmilhados pela presença da tecnologia informático-mediática. São serviços que, para obterem um resultado profícuo, necessitam desta. As previsões meteorológicas estariam seriamente comprometidas se não fosse a presença de supercomputadores. O computador, assim, se faz presente na produção e difusão de todas as formas de conhecimentos da humanidade vigente, sua freqüência é quase que obrigatória.

Estamos vivendo uma era digital em que transações comerciais são realizadas, pesquisas são disponibilizadas e discutidas através das redes de computadores. Grandes volumes de dados são transmitidos, transferidos de lugares distantes em questão de minutos, transformando o planeta numa imensa teia global de redes de comunicações das mais diversas. Na grande maioria, essas mudanças só se fazem possíveis pela rápida evolução dos computadores, que desempenham funções cada vez mais diversas. Isso para muitos assusta, pois é um dos poucos inventos do homem que não possui uma função fixa. Sua utilização depende de quem se serve desta e do que se quer da mesma. Lévy já diz que “a técnica em geral não é nem boa, nem má, nem neutra”,[ii] então podemos dizer que tudo depende do uso que se faz da mesma, pois a transformação do mundo humano, na verdade, se dá pela intervenção do próprio homem.[iii] A informática veicula os conhecimentos já elaborados, conceitos antigos, possibilitando novas construções a partir destes. Segundo Lévy: “O desenvolvimento de um novo exército operatório não pode ser dissociado da atividade de reinterpretação de um material preexistente (...). Em cada caso, uma atividade manipuladora, tateante e interpretativa faz com que materiais já existentes penetrem em novos domínios de uso e significação.”[iv]

Mas é também possuidora de outras faces e muitas delas excludentes ou provocadoras de um distanciamento entre as classes sociais, pois aqueles mais abastados acabam tendo maior facilidade, rapidez e velocidade de acesso às informações, podendo dessa forma antecipar tomadas de decisões e ações em relação aos demais que já se encontram em posição desprivilegiada. Podemos classificar em três os tipos com relação ao acesso à informação eletrônica: os que possuem  acesso de alta velocidade (proporcionado pelas conexões a cabo, redes digitais, satélites entre outros), outros com acesso por meio de linhas telefônicas analógicas (conexões congestionadas, lentas com constantes quedas) e finalmente aqueles sem acesso (aqui encontra-se a grande maioria da população). Na maioria dos acessos domésticos, está-se atado a uma forma de distribuição ultrapassada (precária) com relação aos sistemas físicos, por linhas telefônicas analógicas. O tráfego de dados da Internet já se encontra em muitos casos congestionado, e a Internet 2 ainda é uma utopia para a maioria. Esses problemas de conexão nos fazem despender tempo para obter ou processar as informações desejadas, além do gasto financeiro também considerável no pagamento do uso da linha telefônica.

Essa é a sociedade democrática da informação como muitos a vem denominando atualmente. Todos são obrigados a conviver com esse dilúvio informacional sem, muitas vezes, ter os meios necessários para se tomar proveito, principalmente aqueles que se encontram numa situação de analfabetismo tecnológico.[v] Não se trata de efetuar julgamentos condenatórios da técnica como fez a população européia no decorrer da mecanização, anos áureos da industrialização. Neste período, grande parte da mão-de-obra das indústrias foi substituída pelas máquinas, gerando uma revolta da população desempregada que invadiu as fábricas e destruiu aquela que era considerada a responsável pelos problemas sociais: as máquinas. A exclusão de determinados grupos em virtude dos avanços tecnológicos é conseqüência do tipo de sociedade que se impõe ao mundo contemporâneo, uma sociedade competitiva, consumista e individualista.

E se a tecnologia possui o seu lado excludente, por outro lado existem formas do indivíduo perfurar esse sistema vicioso, principalmente através do sistema educacional. O indivíduo passa anos nos bancos escolares e a escola é ainda o lugar onde ele pode não só adquirir competência técnica, mas incorporar um espírito empreendedor, interdisciplinar, colaborativo, implementado através de ambientes cooperativos e interativos como workgroups, listas de discussões, fóruns, correspondências eletrônicas, e outros recursos possibilitados pela rede. Atualmente muitos projetos de informática educativa estão sendo desenvolvidos nas unidades de ensino. Há a necessidade de escaparmos de visões extremamente utilitárias, que vêem no computador somente um veículo de disseminação de informações, e pregam a sua utilização restrita como máquina de ensinar, uma instrução programada. Não podemos olhá-lo somente como um banco de dados cujo saber é utilizável por um usuário, não pode ser o uso do computador pelo computador. A informática favorece diferentes maneiras de se relacionar com o outro e com o conhecimento. Ao contrário do que muitos pensam, ela não oportuniza a “robotização” do ser humano ao eliminar a mediação humana no contexto, pois isto o livro, o jornal, a revista já o fazem. Ao usá-la, estamos promovendo mais um meio de contato social com outras pessoas, que desafia, exige e estimula o intelecto. O uso do computador, especificamente da Internet, requer operações intelectuais que vão desde o uso da palavra, da escrita, capacidade de comparar e diferenciar, atenção, abstração, e passa para formas de organizar o pensamento e a ação. A pedagogia que encontramos na Internet não é mais da instrução direta e explícita via professor, pois a sua utilização altera a rotina escolar e os métodos de organização de trabalhos. Frente a essa proposição cabe:

·         À escola, tentar minimizar a distância entre os tecnologicamente providos e aqueles sem acesso a tais recursos, não somente oferecendo sua entrada nessa nova modalidade de conhecimento, mas promovendo um refletir criticamente sobre seu uso e o que se veicula. O desafio é aprender a filtrar os dados necessários, nesse hiperconjunto de megafones que bradam todo tipo de informação, sem agredir a liberdade que cada indivíduo possui de buscar seus interesses. A posição da escola como se pode ver, deixa de ser a de simples repasse do conhecimento acumulado pela história da humanidade. Hoje, cabe a ela a tarefa de oferecer subsídios para que os aprendizes possam posicionar-se frente aos dispositivos automatizados, informacionais e telemáticos, de forma a utilizá-los não por mero modismo ou imposição, mas de maneira consciente. 

·         Ao educador, agente catalisador de transformações, atuar no sentido de alfabetizar os estudantes tecnologicamente. Para isso, primeiramente deve este estar ambientado nesse ciberecossistema. Entretanto essa tarefa se apresenta difícil de ser atingida em virtude do poder aquisitivo do docente; essa é uma discussão que perpassa todo o discurso que vela por melhorias na educação, e como educador necessito também reafirmar: não é possível desvincular questões teóricas, relativas às práticas pedagógicas, das condições precárias de vida em que o professor é obrigado a viver. O educador necessita ainda possuir espírito empreendedor, estar aberto ao preceito de que necessita se encontrar em permanente estado de aprendizado e trabalhar em parcerias, visando a constante troca de conhecimentos e habilidades.

·         Ao estudante, dividir responsabilidades, sugerir, decidir, participar na definição do que se pretende estudar e aprender e de que maneira fazê-lo. Ele está sendo chamado a assumir posturas, a agir, ocupando uma posição central no processo de ensino-aprendizagem. Até então, as metodologias utilizadas colocavam-no como coadjuvante no processo educacional, cabendo unicamente ao professor, ao mestre, toda a responsabilidade pela definição do conteúdo, estratégias e métodos de ensino. Estamos nos referindo aqui aos expoentes da nova metodologia de aprendizagem que utilizam o computador como ferramenta pedagógica, um trabalho com projetos, pois é notório que ainda hoje, no espaço escolar, coabitam varias linhas metodológicas, desde as mais tradicionais até as revolucionárias e experimentais.

 Enfim, não há como negar que com a evolução para sistemas sociais mais complexos, as técnicas que se baseavam em conhecimentos e recursos locais evoluíram para sistemas globalizados. Elas alteraram conceitos de produção, trabalho e conhecimento compreendidos como produção inteligente do ser humano, cabendo agora à escola “(...) desenvolver novos hábitos intelectuais de simbolização e formalização do conhecimento, de manejo de signos e representação, além de preparar o indivíduo para uma nova gestão social do conhecimento, apoiada num modelo digital explorado de forma interativa.”[vi]

Os paradigmas educacionais que se almeja atualmente com a ajuda da informática educativa buscam a utilização de métodos no qual o educando aprenda a aprender, que se torne apto a enfrentar e decidir a cada nova situação que surja e reflita sobre os processos ocorridos, que saiba trabalhar coletivamente e de forma interdisciplinar, enfim que seja ator no processo educativo. A escola deve ser um ambiente rico em recursos, no qual os aprendizes tenham acesso às tecnologias existentes, interajam com os recursos e com os processos educativos, desenvolvam sua capacidade intelectual de forma assincrônica, em relação ao grupo, respeitando suas características e “tempos” individuais. Aspira-se a uma metodologia que esteja em sintonia com o ritmo próprio de cada indivíduo, uma educação transdisciplinar, que cause fissuras nas estruturas organizacionais ancilosadas da educação, que provoque rompimentos e aponte novas abordagens educacionais. E a informática pode ajudar a atingir esses objetivos.

Todavia, ao tratar-se de avanços tecnológicos não se pode perder de vista que todo discurso revela, ou traz de maneira velada, um gesto que denuncia uma prática democrática ou autoritária. Os meios de comunicação têm a capacidade de exercer forte influência sobre o modo de vida das pessoas ditando normas sociais e comportamentais. Além disso, é importante salientar-se que ao mesmo tempo em que as descobertas técnico-científicas libertam o homem de inúmeros limites, elas não oferecem facilidades para se atingir metas sociais, reforçando a exclusão de muitos dos segmentos da sociedade que não conseguem aderir à modernização. Ao mesmo tempo em que os avanços tecnológicos colaboram para a democratização da cultura, eles apresentam o seu reverso, as dificuldades de acesso, principalmente a Internet que ainda é um meio de comunicação cujo acesso doméstico e público ainda é privilégio de poucos.

É necessário relativizar nossa postura frente às modernas tecnologias; para alguns grupos elas realmente causam impacto, enquanto que para outros é absorvida rapidamente, como um continuum dos meios que já dispomos no mercado, sendo mais um equipamento facilitador. O que se concebe é que, a princípio, nada está definido e acabado, há sim um constante evoluir, uma reinterpretação da sociedade e da cultura. Estamos inseridos num emaranhado de conexões cujo centro é móvel, pois se muda de uma representação para outra: “Não há informática em geral, nem essência congelada do computador, mas sim um campo de novas tecnologias intelectuais, aberto, conflituoso e parcialmente indeterminado. Nada está decidido a priori.”[vii]


Notas:

[i] BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação; trad. Maria João da Costa Pereira. Lisboa: Relógio D'Água, 1991. p. 103.

[ii] LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. p. 194.

[iii] “A técnica não é sinônimo de esquecimento do ser ou de deserto simbólico, é ao contrário uma cornucópia de abundância axiológica, ou uma caixa de Pandora metafísica.” LÉVY op. cit., p. 16.

[iv] Id. ibid., p. 158.

[v] Esse aspecto da informatização é bastante discutido por Paul Virillo em A arte do motor. Tradução Paulo Roberto Pires. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

[vi] BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto — MEC. Secretaria de Educação a Distância — SEED. Programa nacional de informática na educação. 06 de novembro de 1996.p. 06.

[vii] LÉVY op. cit., p. 09.


Bibliografia Básica:

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Tradução Maria João da Costa Pereira. Lisboa: Relógio D’Água, 1991.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto — MEC. Secretaria de Educação a Distância — SEED. Programa nacional de informática na educação. 06 de novembro de 1996

BRASIL. Salto para o Futuro: TV e Informática na Educação / Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, SEED, 1998.

CAPELLARI, Eduardo. Tecnologia de informação e possibilidades do século XXI: por uma nova relação do estado com a cidadania. In Direito, sociedade e informática: limites e perspectivas da vida digital. Florianópolis: Fundação Boiteux 2000.

CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. Tradução Álvaro Cabral. São Paulo: editora Cultrix, 1992.

DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Félix. Mil platôs – capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Aurélio Guerra e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.

ECO, Umberto. Apocalípticos e integrados. Tradução Pérola de Carvalho. 5ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1993.

HOESCHL, Hugo Cesar. Alguns aspectos constitucionais da lei 9296/96. In Direito, sociedade e informática: limites e perspectivas da vida digital. Florianópolis: Fundação Boiteux 2000.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.

_____. Cibercultura. Tradução Carlos Irineu da Costa. São Paulo : Editora 34 , 1999.

_____. O inexistente impacto da tecnologia. Folha de São Paulo (Mais), 17 de agosto de 1997.

MACHADO, Arlindo. Máquina e Imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas. 2 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996.

NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. Tradução Sérgio Tellaroli. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

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PAPERT, Seymour. A Máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática. Editora Artes Médicas. Porto Alegre, 1994.

VALENTE, José Armando. Diferentes usos do computador na educação. In Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas: Universidade Estadual de Campinas — UNICAMP, 1993. p. 1 - 23.

_____. Por quê o computador na educação. In Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas: Universidade Estadual de Campinas — UNICAMP, 1993. p. 24 - 44.

_____. Informática na educação in Perspectiva: revista do centro de ciências da educação, nº 24, 2º semestre de 1995. Florianópolis: editora da UFSC.

_____. Computadores e conhecimento: repensando a educação. São Paulo: UNICAMP.

VIRILIO, Paul. A arte do motor. Tradução Paulo Roberto Pires. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.

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Publicado em Jul./2000

Última atualização: 13/02/07 11:21:54

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