Shows
EM SALVADOR.
Show:
Angra na Concha.
local:
Concha Acústica do TCA (censura 14 anos)
Dia:
23 de outubro de 2004, 18h
Ingressos
.: Andarilho Urbano (sHOPPING iGUATEMI), Alpha Vídeo (COSTA
AZUL), Balcões Pida! (PIEDADE,CENTER LAPA, AEROCLUBE E IGUATEMI) Bilheteria
do TCA.
Esta será a sétima
vez que a banda Angra, formada em São Paulo, tocará em Salvador.
Uma dos grupos mais conceituados em termos de Heavy Metal Melódico
no mundo hoje, esta banda paulistana, com certeza, conserva uma relação
muito peculiar com a Bahia.
Tudo começou em
outubro 1996, quando, pela primeira vez, pisaram em solo
soteropolitano. O palco foi à antiga estação Shock, que, claro,
ficou lotada e cantando os sucessos do primeiro álbum: Angels Cry.
O segundo encontro foi na Concha Acústica. Um os shows mais memoráveis
da carreira da banda que, inclusive, intitula este evento dentre os
quatro mais importantes de sua trajetória até aqui. Quase três
mil pessoas estiveram presentes para acompanhar a execução de músicas
do disco Holy Land, segundo lançamento.
Depois destes, o acústico na antiga OkkaBier; o show de lançamento
do Fireworks no Pelourinho de Nazaré e as duas apresentações com
a nova formação, no Alegria-alegria, na Boca do Rio, e o antigo
Resenha, no Jardim dos Namorados, serviram de palco para formar a
história das apresentações do quinteto paulistano até aqui. O
ano de 2004 marca o lançamento do sexto álbum e a verdadeira
consagração desta nova formação, composta em 2001.
Este sexto álbum chama-se Temple of Shadows, um disco conceitual,
contando a história de um cavaleiro que, em pleno século XI, começa
a questionar ideais e dogmas da igreja católica.
Inúmeros dados para ilustrar a seguinte pergunta: por que a concha
acústica para este show? Por inúmeras justificativas. A primeira e
mais óbvia é a de que o um dos melhores shows da banda até hoje
foi nesta casa. Não só pelo momento musical que vivia, nem pela
quantidade de pessoas, mas sim pela estrutura oferecida para o show.
Depois, este tipo de evento vem crescendo em todo nordeste e a
Bahia, claro, sempre será a pioneira em diversidade musical, e a própria
relação do grupo com Salvador é a prova disso. Apostar num evento
destes é estar validando a cultura baiana de diversidade e,
principalmente, de apoio a todos os estilos musicais, pois são eles
que permitem fazer o baiano, paulista, carioca etc. se sentirem
totalmente em uma terra democrática culturalmente.
Por
Lucas Rocha
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