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Origem do nome:
Derivado do latim medieval Franciscus, o nome étnico Francisco indicou inicialmente aquele que pertencia aos francos, povo germânico que morava perto do Rio Reno, e depois o homem cujo lugar de origem era a França. Encontram-se também as seguintes variações: Francis, Franz, Frantz, Francke, Franke e Franck (Alemanha); Franken é uma versão judaica. Franzen (Suécia); Franc, Franczyk e Franczak (Polônia); Franco (Espanha); Franchi, Francesco, Cicco, Ciccolo, Ciccone, Cesco e Ceschi (Itália); François, Français (França); Frances (Provença); Ferenczi, Ferenczy (Hungria); Ferencz, Ferentz, Ferenz (judeus húngaros). Também são numerosos os diminutivos em várias línguas.
Família Francisco em Portugal:
O ramo da família Francisco de que trataremos
nesta página vivia, desde pelo menos o início do século XIX, no lugar do
Pafarrão, que pertence a Torres Novas, Portugal. José Francisco, filho de
Francisco José e de Josefina Maria, casou-se com Maria do Rosário, filha
de José Gonçalves (também chamado Chíxaro) e Ana de Jesus. Logo vieram os
filhos: em 1843 nasceu José, em 1846, Manoel. Nasceram ainda Maria e Francisco
José, mas, infelizmente, em 1851, faleceu José Francisco. Maria do Rosário,
viúva, mãe de filhos tão pequenos, vê-se obrigada a dar em adoção os dois filhos
mais novos, Maria e Francisco José, que foram criados por um casal de Santa
Catarina da Serra, que não tinha filhos.
A vida
não deve ter sido fácil para o que restou da família Francisco... Mas os filhos
cresceram e, em 1875, Manoel casou-se com Maria do Rosário, filha de
Felisberto Vieira e Maria dos Reis. Um ano depois nasceu a pequena Maria. Nova
tragédia: Maria do Rosário morre um mês depois do nascimento de sua filha.
Viúvo, com um bebê quase recém-nascido, Manoel precisa refazer sua vida, por
isso, no ano seguinte casa-se pela segunda vez. A noiva, Victoria de Jesus,
era de Atouguia, o mesmo lugar onde nascera a mãe da sua primeira esposa,
Maria do Rosário. Victoria era filha de Francisco Ferreira e de Maria de Jesus.
Vieram os filhos do novo casal: José, Manuel, Mariana, Antonio, Ana e Candida.
Todos os filhos foram batizados pelos tios maternos José Ferreira, morador em
Atouguia e a irmã Mariana dos Reis, moradora em Alcanena.
Família Francisco no Brasil:
No carnaval de 1912, José Francisco desembarca no porto de Santos. É o começo da história da família Francisco no Brasil. Já se vão mais de 90 anos desde então, mas um fato impressiona: nunca se rompeu o contato com a família Francisco de Portugal, embora lá não haja mais nenhum parente próximo com esse nome, pois José e Antônio vieram para o Brasil e o Manoel, conhecido por Saquito, suicidou-se ainda solteiro. Ao longo desses anos, algumas pessoas desempenharam um papel muito importante na manutenção desses laços:inicialmente o próprio José, um homem muito amoroso e ligado à família. Após a morte dele, sua esposa Maria continuou a corresponder-se com os sobrinhos, sobretudo com Teófilo Ferreira dos Reis Rosa, afilhado de José e filho de sua querida irmã Mariana. Para escrever as cartas, a avó convocava sobretudo os netos mais velhos. Com sua morte em 1988, pensou-se que haveria um distanciamento, mas a visita da prima Preciosa e de seu marido Álvaro reavivou a ligação.
Em fevereiro de 1993, Nanci viaja a Portugal para conhecer Pafarrão (Torres Novas), terra de José Francisco. Lá pôde conversar com o famoso primo Teófilo e sua esposa Maria. Em janeiro de 1999, Durvalina vai a Portugal acompanhada pela filha Nanci e pelo genro Leonidas. Infelizmente o primo Teófilo havia falecido no ano anterior, mas foi possível conhecer Afonso e Ducelina, irmãos do Teófilo apenas por parte de pai, mas igualmente primos, pois Ana, a mãe deles, era irmã da Mariana e do José Francisco. Também conheceram filhos e netos de seus primos, com quem continuam se comunicando por cartas, telefone e internet: é a família Francisco entrando no século XXl, mas conservando suas raízes.
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