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OS ANJOS


Hoje em dia, o movimento chamado New Age (Nova Era), tem posto na moda os anjos. Se tem escrito uma infinidade de livros que falam deles de uma maneira que nós, os católicos, não conhecíamos nem estamos acostumados, e portanto têm causado muita confusão.


Muitos destes livros têm sido difundidos por pessoas alheias à fé católica; dizem que os anjos podem fazer milagres, que os anjos podem curar todo tipo de enfermidades, que os anjos intervêem no Tarô, nos Horóscopos, que a vestimenta que têm depende da categoria dos anjos, e os favores que podem conceder-nos.


Todas estas idéias vêem de pessoas racionalistas que consideram os anjos personificações de atributos divinos, ou reviram a angeologia judeu-cristã com um politeísmo primitivo usando muitos elementos da New Age, para introduzir por meio dos anjos, crenças e práticas que vão contra a fé e a prática do cristianismo, como por exemplo, está muito na moda encontrar anjos feitos de pedra de quartzo, que ao serem usados têm poderes curativos e energéticos.


É muito importante saber o que nos diz a Igreja Católica e as Sagradas Escrituras sobre os anjos, para que não nos confundam todas estas pessoas que buscam apenas lucrar com esta moda e desorientar-nos da nossa fé.


Existência dos Anjos

Deus, no início dos tempos, criou do nada uns seres espirituais que são chamados anjos.
A Sagrada Escritura dá testemunho, ainda que nos livros mais antigos, da existência dos anjos, os quais glorificam a Deus e servem como mensageiros seus, são os encarregados de trazer suas mensagens aos homens; Gn 3,24; 16,7ss ; 18,2ss; 19,1ss.


Em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que eles contêm; Ex 20,11.
Nela foram criadas todas as coisas do Céu e da Terra, as visíveis e as invisíveis, os tronos, as Dominações, os principados, as potestades; Cl 1,16

O número dos anjos, pelo que diz a Sagrada Escritura, é muito elevado. A Bíblia nos fala de miríades (Hb. 12,22), de milhares e milhares (Dn 7,10; Ap 5,11), de legiões (Mt 26,53). Os distintos nomes com que os chama a Bíblia nos indicam que entre eles existe uma hierarquia: serafins, querubins e tronos - dominações, virtudes e potestades, principados, arcanjos e anjos. Is 6,2ss; Gn 3,24; Cl 1,16; Ef 1,21; Rm 8,38ss; Jd 9,1; Ts 4,16.
A natureza dos anjos é espiritual, diferente da natureza humana, composta por corpo e alma espiritual. A natureza angélica é puramente espiritual, livre de toda matéria.
A Sagrada Escritura chama expressamente ESPIRITUS aos anjos: Dn 3,86; Sb 7,23; 2Mac 3,24; Mt 8,16; Lc 6,19; Hb 1,14; Ap 1,4.


Os anjos são por natureza imortais e o podemos ver em Lc 20,36: "Eles (os ressuscitados) já não podem morrer, pois são semelhantes aos anjos".

A vontade e poder dos anjos. Como seres espirituais, os anjos possuem entendimento e livre vontade. O conhecimento e vontade dos anjos, por ser sua natureza puramente espiritual, são muito mais perfeitos que o conhecimento e vontade humana.
Mas por serem criaturas de Deus, são inferiores em conhecimento e vontade de Deus. Os anjos não conhecem os segredos de Deus (1Cor 2,11), nem têm tampouco conhecimento das ações futuras (Is 46,9ss); desconhecem o dia e a hora do Juízo (Mt 24,36; Mc 13,32).


A missão secundaria dos anjos bons é proteger os homens e velar pela sua salvação. Cada homem, crente ou não, tem um anjo da guarda particular. Isto se fundamenta biblicamente no que disse Cristo (Mt 18,10): "Vejam que não desprecieis a um desses pequeninos, porque em verdade vos digo que seus anjos vêm continuamente no Céu a face de meu Pai, que está nos céus". E em Atos 12,15 "É o seu anjo (o de Pedro)".

É bom saber que estamos sob a custódia de um anjo; devemos ter confiança nele e tratá-lo como uma profunda amizade, e ele saberá fazer-nos mil serviços em nossa vida diária, e devemos agradecer a Deus por este dom tão grande que nos faz ao conceder-nos um anjo como companheiro e protetor, como se não fossem suficientes seus cuidados paternais e todas as graças e benefícios espirituais e materiais.


É bom saber também que os anjos e os demônios não podem conhecer nossos mais íntimos pensamentos e desejos se nós não os manifestamos de alguma maneira, pois só Deus conhece exatamente o que há em nosso coração. "Pede ajuda a teu anjo da guarda na hora da provação, e te amparará contra o demônio e te trará santas inspirações." Os anjos podem saber o que queremos, ou nossas intenções, de modo semelhante a como os demais homens o intuem por nossas palavras, gestos, etc. Quantos favores nos terão feito que nem sequer imaginamos, e quantos mais nos farão se confiadamente o pedirmos!

O culto aos anjos


O culto tributado aos anjos encontra sua justificação nas relações antes mencionadas, dos mesmos para com Deus e para com os homens. Tudo o que o Concílio de Trento nos ensina acerca da invocação e culto dos santos se pode aplicar também aos anjos. A censura que fez São Paulo (Cl 2, 18) do culto aos anjos se refere a uma veneração exagerada e improcedente dos mesmos, inspirada em erros gnósticos.


Assim é que não devemos permitir que estas "modas" nos confundam, sempre se nos tem inculcado dentro da fé Católica, uma especial reverencia aos anjos. "A seus anjos tem mandado Deus para que te guardem em teus caminhos. Quanta reverencia deve inspirar-te esta palavra, quanta devoção, quanta confiança!... Reverência pela presença, devoção pela benevolência, confiança pela custodia". (Liturgia das horas, 2 de Outubro).

 

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