O que é droga?
Todas as drogas têm em comum a capacidade de alterar o estado mental do
usuário, seja proporcionando uma sensação de prazer e conforto ou
reduzindo a timidez e aumentando a sociabilidade de quem a usa. Em geral,
todas também causam dependência química e psicológica, transformando o
usuário ocasional em viciado, que acaba dependendo do consumo da droga
para manter suas atividades normais.
O álcool, o tabaco e a maconha são exemplos mais comuns de drogas
obtidas diretamente de plantas. A cocaína e o crack, por exemplo, são
adquiridos de uma pasta refinada a partir das folhas de coca, vegetal
encontrado originalmente na América do Sul. Outras sustâncias, como
ecstasy e o LSD, são produzidas diretamente em laboratório.
Nem todas as drogas são proibidas por lei. Álcool e tabaco, apesar das
crescentes restrições que vêm sofrendo na maior parte dos países, são
vendidos e consumidos normalmente no Brasil. A legalidade destas drogas
elimina os riscos adicionais que correm os usuários de outras drogas: a
ausência de segurança.
Como a maior parte das drogas é clandestina e obtida por meios ilegais,
é difícil ao usuário ter certeza da qualidade do produto. Por conta
disso, além dos problemas normais já causados pela substância pura,
muitas vezes ocorrem complicações de saúde por causa do consumo de
substâncias tóxicas junto com a droga.
Como saber se o seu filho está usando drogas ?
Pais que têm um relacionamento mais aberto com seus filhos têm mais
facilidade para perceber problemas e mudanças de comportamento. Sendo
assim, é importante ficar próximo dos filhos, sem controlá-los
excessivamente, mas demonstrando amor, preocupação e rigor em relação
às regras estabelecidas em casa.
Não adianta forçar o jovem a falar ou xeretar em suas coisas, pois esta
atitude não é ética, e ética é tudo que um adolescente precisa quando
está em crise.
Antes de xeretar na vida do filho ou acusá-lo sem provas, o correto é
aproximar-se com jeito e mostrar que a reação a seus problemas não será
catastrófica nem agressiva, e sim compreensiva e acolhedora - mas com a
firmeza necessária num momento como esse.
Veja alguns sinais típicos de que seu filho está com problemas, não
necessariamente com drogas:
Um sinal típico de que algo não vai bem se refere à relação com a
comida. Se seu filho estiver muito inapetente, ou vivendo acessos de gula
(especialmente por doces), isto pode ser um sinal de alerta.
Deixar de se encontrar com os amigos de sempre e começar a andar com
novos amigos que não quer apresentar também é sinal de que alguma coisa
pode não estar indo bem com ele.
Recusar-se a dizer onde vai ou a que horas volta também é uma atitude a
ser vista com cautela pelos pais, embora sempre seja prudente dar um voto
de confiança ao filho.
Baixo rendimento escolar e desinteresse repentino pelos estudos ou por
atividades antes importantes (como tocar, jogar bola) são sinais típicos
de que algo não vai bem.
Olhos vermelhos ou vidrados, falta ou excesso de sono, irritabilidade e
recusas constantes em conviver com a família também devem ser
observados.
Outro sinal de alerta são os problemas com dinheiro. Se a mesada começar
a "sumir" muito mais rápido que o normal sem nenhuma
justificativa coerente, é hora de chamar seu filho para uma conversa.
Quanto mais vinculada a uma
crença religiosa, menor o risco. A família deve ser uma igreja doméstica.
A omissão quanto ao ensino religioso impede o jovem de receber a doutrina,
os valores morais, éticos, o respeito ao próximo.
Não
adianta dizer ao filho: "faça o que eu mando, não faça o que eu faço". É
preciso ser coerente nas ações em relação aquilo que impõe ao filho. Deve
haver coerência entre falar e agir.
Porque
há previsão legal nesse sentido na Lei de Tóxicos, e os alunos precisam
receber informações exatas e argumentos que os ajudem a concluir que
evitar a primeira experiência com drogas é o passo inicial para o triunfo
pessoal e profissional. O aluno precisa sentir o valor que tem na
sociedade produtiva de sua cidade e saber que o País precisa dele. É
necessário valorizar a auto-estima, os esportes, a vida e oferecer opções
aos jovens as quais os afastem das drogas, mesmo fora do horário escolar.
Mantê-los ocupados com atividades saudáveis, enriquecedoras e atraentes
profissional e espiritualmente é minar espaços por onde as drogas podem
entrar. Mostrar-lhes o quanto são amados por Deus, na família, na escola,
é mais do que dizer não às drogas, é erradicá-las.
É o momento, o
tempo reservado para falar com nossos filhos e ouvi-los. Na ânsia de ter,
de possuir, estamos esquecendo-nos de conversar com eles, para que não se
tornem vazios, sem amor, sem compromisso consigo e com o próximo. O
diálogo pode evitar que sejam conduzidos com facilidade ao uso e abuso de
drogas.
Existe uma equação que não é de primeiro nem de segundo grau, é
uma equação, uma equação suicida, exatamente SEXO + DROGA = AIDS. Sob o
efeito da droga, por vezes, o usuário acaba relacionando-se com pessoas,
sem tomar as devidas cautelas, contraindo por isso o vírus. É o que ocorre
com aqueles que partilham seringas para o uso de entorpecentes.
O início do uso de drogas é mais freqüente entre adolescentes? O quadro atual é alarmante, diante do
desafio de um segmento, principalmente da juventude em busca de
substâncias que acabam trazendo dependências físicas e psíquicas. O
tráfico procura atingir sobretudo nossos jovens, imaturos e naturalmente
inquietos na busca de seus próprios rumos. A experiência tem mostrado que,
no início, predomina entre adolescentes, mas conhecemos vários casos de
pessoas que começaram com mais de vinte anos.
A partir de que idade devo conversar com meu
filho sobre drogas? "O campo de batalha contra as drogas é a
mesa de jantar", onde temos de conversar com nossos filhos, para
conhecer-lhes as angustias, as frustrações e, assim, poder orientá-los,
oferecer-lhes o colo ou o ombro amigo de pai ou de mãe. É importante
conversar, pelo menos, a partir dos 7 anos sobre o assunto, para que a
criança aprenda, no colo, o sentido da vida e chegue aos dez anos com
auto- controle, auto- estima, enfim, equilibrada para enfrentar a pressão
do grupo, pois, que entre dez e onze anos, começa a busca da própria
identidade, período em que passa a dar importância aos amigos. Por isso,
desde a mais tenra idade, o filho precisa valorizar a vida.
Como fugir das drogas? Usar drogas é bom? A senha é obediência aos pais, associada a trabalho, estudo e
religião. Usar drogas é ruim, é a perda da liberdade e da saúde.