Estudos bíblicos
Doutrina Cat�lica
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DEUS , PROVID�NCIA E MILAGRE

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Quando a Igreja afirma de modo dogm�tico , que Deus tem poder para atuar ' contra ' a ordem natural , devemos entender bem , que Ele n�o atuar� jamais contra a Sua Vontade . Deus n�o transforma as Suas verdades em mentiras , ou faz a obra de Seu advers�rio . A provid�ncia extraordin�ria de Deus expressa , em primeiro lugar , a onipot�ncia divina , ou seja , o poder de Deus para interferir na realidade criada , e , concomitantemente , a Sua justi�a , miseric�rdia e benignidade infinitas . Deus s� age , extraordinariamente , para fazer o bem , ou para fazer um bem maior do que aquele experimentado pela pessoa em quest�o . Jamais para causar o mal . O fato de algu�m ser beneficiado e outro n�o , por uma a��o da provid�ncia extraordin�ria nas mesmas circunst�ncias , n�o significa que Deus deseje o mal ao indiv�duo que n�o recebeu esse favor . Deseja , apenas , mostrar que , naquele caso , quis favorecer por alguma raz�o , sempre justa , a algu�m , ou a algum grupo de pessoas . Ele pode interferir para impedir o sofrimento e a morte , ou para causar um outro bem desejado por algu�m . As obras de Satan�s objetivam , ao contr�rio , sempre , causar a desordem , o sofrimento e a morte , jamais a ordem e a vida , em todos os sentidos. Alguns incr�dulos podem perguntar : mas se Deus permite as obras do mal no mundo , Ele deseja que elas existam , em �ltima inst�ncia ? Devemos entender que a vontade divina � sempre benigna , o mal entrou no mundo porque o homem escolheu esse caminho. Deus poderia ter abandonado a criatura deca�da no estado de morte espiritual , n�o obstante deu-lhe a Lei para mostrar o caminho do bem e as consequ�ncias de n�o segui-lo . E enviou o Cristo para operar a nossa reden��o completa . Num gesto supremo de amor . Quem , portanto , aceita o Cristo est� livre da morte espiritual ; contudo , por alguma raz�o , Deus ainda permite que exista o sofrimento e a morte fisica , n�o sabemos o porqu� . Talvez para manter o homem sob teste at� a sua hora . Trata-se de um mist�rio ! De toda a forma , foi prometida a liberta��o completa de todos os males no fim dos tempos . No c�u , onde Deus conhece a Sua gl�ria m�xima , n�o h� mais sofrimento . Todas as almas junto aos anjos , glorificam a Deus sem cessar . Cabe lembrar que o homem possui a raz�o para evitar muitos dos males que o afligem . Nem todos os males do mundo necessitam da interven��o divina para serem removidos .Os homens s�o livres para escolher entre o bem e o mal para si pr�prios . Dessas escolhas decorrem os males vividos por todos na terra . Os anjos tamb�m podem atuar extraordinariamente na realidade criada , como emiss�rios divinos ; eles s� fazem a Vontade divina , e a cumprem , perfeitamente .

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O CONHECIMENTO SOBRENATURAL

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Os homens n�o tinham a gra�a de Cristo e conheciam a verdade sobrenatural no Antigo Testamento . Como pode ?

Resposta :

Conheciam pela f� , que n�o se perdeu com a perda do estado de gra�a , e pela aceita��o da revela��o sobrenatural . A f� � a capacidade de aceitar a verdade revelada n�o plenamente acess�vel a raz�o . Trata-se de uma virtude colocada por Deus em nossas almas e vivificada com a gra�a justificadora . A revela��o � uma a��o unilateral de Deus . Ele livremente decide partilhar com os homens as Suas verdades. Com o Cristo , novas verdades foram reveladas , e adveio a gra�a justificadora , que purificou as nossas almas do pecado original fazendo os homens readquirirem as virtudes sobrenaturais agrad�veis a Deus e que nos fazem crescer na justi�a e na caridade. Os homens podem conhecer a natureza de Deus pela raz�o natural atrav�s da realidade criada e pela f� na doutrina revelada .

Somente com o auxilio de Deus , seja atrav�s da revela��o e da lei , para quem viveu antes do Cristo , ou atrav�s da gra�a e da lei , para todos os homens , podemos encontrar a justifica��o .

O herege Pel�gio dizia que a gra�a n�o era necess�ria para a justifica��o , bastando a vontade humana de n�o pecar . O homem n�o tinha herdado o pecado original em sua alma . A doutrina cat�lica afirma , muito ao contr�rio , que n�o h� justifica��o sem a gra�a .

Ap�s o convite divino , o homem pode cooperar para o recebimento da gra�a da justifica��o quando adulto . E pode crescer nela , com a vida virtuosa . A vontade de n�o aceitar a gra�a e a possibilidade de perd�-la s�o afirmadas pela Igreja , ao contr�rio do que prop�e o calvinismo.

Prof Everton Jobim

Milagre na Enciclop�dia Cat�lica

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