INFORMATIVO I

Ecclesia , sacramentum universale salutis

CANONIZAÇÃO DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ

MADRE TERESA DE CALCUTÁ

PLANO PASTORAL DO CELAM PARA QUADRIÊNIO 2003-2007

Medellín, 03 mar (RV) - Realizou-se na Colômbia, nas proximidades de Medellín, de 24 a 28 de fevereiro passado, o encontro entre a Presidência do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), por ocasião da reunião dos Secretários-gerais das Conferências Episcopais da América Latina.

O ponto central dos trabalhos foi a discussão do novo plano pastoral do CELAM para o quadriênio 2003-2007: “Uma Igreja casa e escola de comunhão num mundo globalizado. Humanizar a globalização, globalizando a solidariedade”. Os Secretários-gerais das Conferências Episcopais da AL refletiram sobre os graves problemas comuns e urgentes nos diversos países do subcontinente: crise econômica, aumento da pobreza e do desemprego, violência, corrupção, violação dos direitos humanos, narcotráfico, campanha contra a Igreja, e atentados à vida e à integridade da família. Venezuela, Bolívia, Colômbia, Argentina parecem ser os países mais atingidos pela crise econômica e social. Outros países parecem dar alguns sinais de esperança, principalmente o Brasil, onde há expectativa pelos frutos do programa social do Presidente Luís Inácio Lula da Silva. Nesse contexto, um comunicado dos bispos europeus ressalta que a Igreja é a instituição que goza de maior confiança do povo e desempenha um papel reconhecido, de reconciliação social. Os bispos questionaram-se sobre como responder a essa confiança e tornar a Igreja cada vez mais um lugar de esperança, na possibilidade de renascimento, e de retomada social, política e econômica. Evangelização, formação, atividade cultural, solidariedade, e defesa da família e da vida são os campos principais de empenho das dioceses. Suscitou muito interesse e debate, o relatório dos bispos europeus sobre “evangelização e o diálogo entre evangelho e cultura”; a situação da Igreja na Europa, o ecumenismo; a situação no Oriente Médio. Especial atenção foi dedicada ao tema das vocações: enquanto alguns países da Europa registram uma diminuição do número de sacerdotes, a América Latina registra um aumento do número de seminaristas. (PL)

MOSCOU FOI SEDE DE CONFERÊNCIA SOBRE HISTÓRIA DA IGREJA ANTES DO CISMA

Moscou , 05 mar 2003 (RV) - Moscou será sede de uma Conferência Internacional dedicada à história da Igreja Cristã antes do cisma do Oriente, que, em 1054, provocou a divisão entre católicos e ortodoxos. Segundo a Academia de Ciências da Rússia, a conferência, que tem o lema “História e biografia de uma Igreja indivisível”, será realizada de 16 a 18 de março, com a participação de teólogos e especialistas da Itália, França, Grécia, Bulgária, Alemanha, Bélgica e Rússia. O encontro _ o primeiro do gênero na Rússia _ está sendo organizado pelo Patriarcado da Igreja Ortodoxa Russa, pelo Ministério da Cultura russo e pelo Instituto de História Geral da Academia de Ciências da Rússia. Participarão da cerimônia de inauguração, o Patriarca de Moscou de de todas as Rússias, Aleksej II, o Ministro da Cultura russo, Mikail Shvidkoi, e o Presidente da Academia de Ciências da Rússia, Yuri Osípov. Na agenda, temas como a vida dos santos cristãos, as tradições dos monges e mosteiros do Oriente e Ocidente, a arquitetura dos templos e a iconografia nas igrejas cristãs orientais. (CM)

A paixão de Cristo, o preço do amor de Deus

Cidade do Vaticano , 23/9/2004

O rosto desfigurado de Cristo pela paixão é o preço que o amor de Deus teve de pagar pela gravidade do pecado dos homens, constatou João Paulo II esta quarta-feira durante a audiência geral. O pontífice refletiu junto a treze mil peregrinos congregados na praça de São Pedro, no Vaticano, sobre o cântico que aparece na primeira carta de São Pedro (2, 21-24), «A paixão voluntária de Cristo». Na passagem, o primeiro bispo de Roma retomava citações do canto do Servo de Yahvé do profeta Isaías (capítulo 53) para concluir com estas palavras: «Carregado com nossos pecados, subiu ao lenho, para que, mortos ao pecado, vivamos para a justiça. Suas feridas nos curaram». Cristo, como assinalam Pedro e Isaías, «empreende o caminho espinhoso da paixão, sem opor-se à injustiça e à violência, sem recriminações nem desabafos, mas entregando-se a si mesmo e pondo sua vicissitude nas mãos “do que julga justamente”», constatou o Papa. «Um ato de confiança pura e absoluta que será selado na Cruz com as famosas últimas palavras, gritadas em um ato de extremo abandono na obra do Pai: «Pai, em tuas mãos entrego meu espírito”». «Não se trata de uma cega e passiva resignação --declarou--, mas de uma confiança valente, destinada a ser exemplo para todos os discípulos que percorrerão o caminho escuro da prova e da perseguição». São Pedro em seu cântico apresenta Cristo «como o Salvador, solidário conosco em seu “corpo” humano. Nascendo da Virgem Maria, fez-se irmão nosso». «Pode estar, portanto, ao nosso lado, compartilhar nossa dor, carregar nosso mal, “nossos pecados” --afirmou o Santo Padre--. Mas ele é também e sempre o Filho de Deus e esta solidariedade sua conosco se faz radicalmente transformadora, libertadora, salvadora». «Deste modo, nossa pobre humanidade é tirada dos caminhos desviados e perversos do mal e reconduzida à «justiça», ou seja, ao maravilhoso projeto de Deus». O cântico de São Pedro termina com a frase «Suas feridas nos curaram». «Vemos assim o preço que Cristo teve de pagar para curar-nos!», reconheceu o bispo de Roma. A aceitação da paixão voluntária da paixão por amor à humanidade converteu-se em um dos aspectos centrais da meditação dos primeiros cristãos. Como exemplo, o Papa concluiu sua intervenção citando uma passagem do bispo Santo Irineu de Lyon, mártir falecido em torno ao ano 203, que, em sua obra «Contra as heresias», apresenta esta cena: «era golpeado e não devolvia os golpes, enquanto sofria não proferia ameaças e enquanto suportava uma violência tirânica, pedia ao Pai que perdoasse aqueles que o haviam crucificado». «Salvou-nos verdadeiramente Ele, que é Verbo de Deus, unigênito do Pai, Cristo Jesus, salvador nosso», concluía o Padre da Igreja. Com sua meditação João Paulo II deu prosseguimento à série de intervenções que vem pronunciando sobre os salmos e cânticos da Liturgia das Vésperas.

Zenit.org

Dom Geraldo Majella Agnelo celebra 26 anos de ordenação episcopal

Salvador (Bahia), 6/8/2004

O cardeal arcebispo de Salvador e presidente da CNBB, Dom Geraldo Majella Agnelo, celebra hoje, 6 de agosto, 26 anos de ordenação episcopal. Na ocasião será realizada uma celebração eucarística, às 19h, na Catedral Basílica de Salvador, com a participação do clero da arquidiocese, dos fiéis e de autoridades civis e militares.

No dia 5 de maio de 1978, o Papa Paulo VI nomeou Dom Geraldo Majella Agnelo bispo diocesano de Toledo (PR). Recebeu a ordenação episcopal presidida pelo cardeal Paulo Evaristo Arns, na Catedral de São Paulo, no dia 6 de agosto de 1978 (dia e hora da morte do Papa Paulo VI), com o lema “A Caridade com fé”. No dia 13 de janeiro de 1999, o Papa João Paulo II o nomeou arcebispo metropolitano de Salvador (BA). Dois anos depois, em 21 de janeiro de 2001, foi nomeado cardeal.

Informações: (71) 328-6699/328-3554

Terrorismo na Rússia

Recomendação do Card. Crescenzio Sepe ao novos bispos

Cidade do Vaticano, 21/9/2004

Uma solene Concelebração Eucarística na Basílica Vaticana, no túmulo do Apóstolo Pedro, marcou a conclusão, sábado 18 de setembro, do Seminário de estudo para os Bispos recém-nomeados, promovido pela Congregação para a Evangelização dos Povos. O encontro reuniu por duas semanas, em Roma, 118 Bispos dos países de missão. “A santidade contribui para o crescimento da Igreja, acende a esperança no coração dos homens e adere eficazmente ao mandamento do Senhor: "vão a todo o mundo e preguem o Evangelho": foi a recomendação do Card. Crescenzio Sepe, que presidiu a Concelebração, aos Bispos provenientes de 34 nações da África, Ásia, América e Oceania. “Aqui, na colina do Vaticano, Pedro testemunhou seu amor e sua fidelidade a Cristo; daqui seus sucessores continuam o ministério petrino em favor da Igreja universal e de toda a humanidade. Queridos irmãos - disse ainda o Card. Sepe - vocês agora estão partindo do túmulo de Pedro, aonde renovaram sua fidelidade em Cristo e à Igreja, para retornar às suas Dioceses, e continuar a grande missão dos sucessores dos Apóstolos, confiada-lhes por Jesus Cristo”. O Espírito Santo continua a acompanhar a Igreja em sua missão de evangelização dos povos, em todos os tempos e até os confins da terra, “mas qual é o mundo que somos chamados a evangelizar?” - perguntou o Cardeal, em sua homilia. “É um mundo caracterizado pela fragmentação dos valores, pelo pluralismo teológico, pelo relativismo, mas também por uma nova exigência de um sentido, que se abre à esperança e à solidariedade. Para anunciar o Evangelho neste contexto, é necessária, em primeiro lugar, a santidade: “Sejam Bispos santos, para poder ser fabricadores de santos neste novo milênio” - exortou o Cardeal. “Encarnem o Evangelho que pregam sobretudo com o testemunho de vida! Encarnar Cristo significa antes de tudo acolhê-lo sem limites nem condições, aceitando deixar-se conquistar sem interromper o muro de nossos interesses humanos e do nosso egoísmo”. De modo especial, o Prefeito do Dicastério Missionário convidou os Bispos a estarem atentos ao rebanho a eles confiado, permanecendo sempre abertos também, “à co-responsabilidade da Igreja universal e da Igreja missionária”, a cultivar o espírito de comunhão (“Façam da Igreja a casa e a escola da comunhão, MNI 43) com o Sucessor de Pedro, no âmbito das Conferências Episcopais e com o presbitério diocesano; a realizar “uma sólida pastoral vocacional”, da qual depende o futuro da Igreja; a valorizar a colaboração dos leigos, que “muitas vezes atuam na fronteira da missão”. O Card. Sepe concluiu com a seguinte exortação: “Temos diante de nós um grande desafio missionário que, embora permeado de dificuldades, queremos vencer, porque estamos certos de que Cristo estará sempre conosco”.

Agência Fides

"Credo la santa Chiesa cattolica" , sacramento universale di salvezza .

João Paulo II explica os motivos que o levarão a Lourdes

Cidade do Vaticano , 11/8/2004