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OPINIÃO DO SITE DOUTRNA CATÓLICA

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Matar e morrer para alcançar o paraíso

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Mais uma vez o terrorismo islâmico perpetra atos de barbárie contra população civil indefesa ; desta vez na Rússia , em uma escola com centenas de crianças .

Parece que o fanatismo religioso tudo consegue justificar na pretensa defesa de suas causas e interesses. A isso chamam jihad - ou grande esforço para vencer um obstáculo que se levanta contra os muçulmanos ! Na verdade estão ali para matar e morrer , dispostos a sacrificar quantas vidas humanas 'necessitarem ', não importando de quem , para tentar alcançar alguns de seus objetivos .

O propósito único é amendrontar , desorientar , causar comoção . E o pior é que muitas vezes conseguem ! Seus agentes são máquinas destituídas de vínculos com a realidade , sem afeto e sensibilidade .

Todos que não estejam ao seu lado , são considerados culpados , e podem ser sacrificados , segundo os comandos impostos no processo de "lavagem cerebral" a que são submetidos . É notório que os agentes do mal fazem crer a seus seguidores que satanás está do outro lado . E tudo é justificado !

Nenhuma causa , por mais justa , por mais nobre , torna legítima a eliminação de uma vida humana , e muito menos a eliminação da vida de crianças inocentes .

Os agentes do terror são como autômatos , programados para tratarem a pessoa humana como um objeto , um mero instrumento , para o alcance dos seus objetivos . Suas posições são absolutas , de modo algum sujeitas a negociações ou concessões ; é tudo ou nada ! A vida dos agentes do terror não tem valor , e , para eles , o valor da vida dos demais também desaparece . Se o meu mundo desmoronou , ou não pode existir , o seu também será destruído , pensam eles !

Tentam justificar num último filete de racionalidade a brutalidade sistemática que praticam , como uma resposta legítima a supostos , ou verdadeiros , atos de atrocidade praticados por seus adversários . O erro vem justificar o erro , o abjeto legitima o abjeto , num círculo vicioso sanguinário sem limites .

Se o 'mundo livre' não se preparar em todos os sentidos , para enfrentar o terror com inteligência e prevenir seus ataques ; os resultados das ações de resgate serão sempre carnificinas como estas .

O combate incessante ao tráfico de drogas , armas , produtos químicos e bacteriológicos é fundametal . O monitoramento de áreas de grande movimento e grande concentração humana como centros empresarias , aeroportos , pontes , estações de trens urbanos , estádios , áreas densamente povoadas também é imprescindível .

O preparo de bombeiros e profissionais de saúde para casos como esses , é outro tópico fundamental no enfrentamento da questão , sem tergiversações .

A própria liberdade que desfrutamos nas sociedades democráticas pode ser sensivelmente afetada , quando determinados limites respeitados pelos cidadãos , passam a não mais serem respeitados

Teme-se que mais atos de barbárie de grande porte como esses , sejam realizados com recursos a armas de destruição em massa ( químicas , nucleares e bacteriológicas )

Cabe aos adeptos do islã , por sua vez , perguntarem porque a sua religião gera tantos fanáticos dispostos a matar inocentes em atos espetaculares ou patéticos para libertar seus pares que se encontram alegadamente sob opressão política ou religiosa .

Se a doutrina islâmica como afirmam , é uma doutrina pacífica e benigna , amante da vida e das criaturas de Deus , não há explicação para tanta gente disposta a eliminar vidas , por razões das mais pueris às mais ambiciosas .

É verdade que barbárie existe em todas as religiões e culturas pelo mundo , mas a facilidade com que pessoas invocam o nome de Alá para praticar atos de barbárie salta aos olhos .

Por outro lado , os estados civilizados não podem se igualar aos terroristas no enfrentamento dos mesmos . A vida humana não pode ser posta em risco , se possibilidades negociais existem para solucionar o impasse .

Se o Estado nada consegue fazer além de antecipar a promessa dos terroristas é melhor nada fazer !

No caso em tela , a imprensa informa que houve uma explosão acidental causada por um terrorista e essa explosão provocou a tentativa de fuga de um grupo de estudantes , o que causou a reação violenta dos terroristas . Outras fontes dizem que as forças policiais tentaram resgatar os estudantes e começou , então , a execução sumária.

No Peru em 1997 , durante meses , houve um processo de debilitação dos terroristas que invadiram a embaixada do Japão e fizeram prisioneiros diversos diplomatas . Nesta sexta-feira mais uma página negra na história da humanidade foi escrita para o assombro e o horror do mundo civilizado e cristão.




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03/09/2004 - 15h38

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Entenda o caso dos reféns mantidos na escola russa

da Folha Online

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Na quarta-feira, 1º de setembro, um grupo terrorista invadiu uma escola em Beslan, na Ossétia do Norte, e fez mais de mil reféns, entre alunos, pais e professores.

Eles reivindicavam a libertação de prisioneiros envolvidos em ações terroristas na Inguchétia, assim como a retirada e fim da ação das tropas russas na Tchetchênia, uma república da federação russa que tem forte influência islâmica e que declarou independência em 1991. A Tchetchênia foi reanexada à federação em 1994.

Os terroristas, cuja identidade ainda é desconhecida, ameaçaram matar 50 crianças para cada rebelde morto e 20 para cada ferido.

A ação durou três dias. No segundo deles, foram libertadas 26 pessoas, entre mulheres e crianças.

O presidente russo, Vladimir Putin, tentou negociar uma solução pacífica, para evitar que o atentado na Ossétia do Norte tivesse o mesmo fim da invasão de um teatro em Moscou, em outubro de 2002, quando 129 reféns foram mortos.

No terceiro dia, as forças russas decidiram invadir a escola para libertar os reféns. Com a invasão, os terroristas teriam explodido bombas colocadas no ginásio em que os reféns estavam, resultando na morte de pelo menos cem pessoas.

Com agências internacionais

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03/09/2004 - 18h20

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Rússia confirma mais de 200 mortos em tragédia em escola

da Folha Online

Mais de 200 pessoas morreram hoje após as forças de segurança russas invadirem a escola em Beslan, na Ossétia do Norte, em que mais de mil pessoas --entre crianças, pais e professores-- eram mantidos como reféns desde a última quarta-feira (01). O confronto já é um dos mais sangrentos da história russa.

Outras 704 pessoas --sendo 259 crianças-- saíram feridas do confronto, segundo o Ministério das Situações de Emergência.

O trabalho de identificação de mortos prossegue. Ao menos 79 corpos já foram reconhecidos, segundo o chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB) da Ossétia do Norte, Valery Andreyev.

Forças russas mataram 27 seqüestradores, segundo a Interfax --ao menos dez terroristas seriam de origem árabe, de acordo com o FSB-- e três foram capturados vivos. Há suspeitas de que a Al Qaeda [de Osama bin Laden] teria financiado a operação terrorista.

70% de crianças

O número de reféns da ação terrorista pode ter envolvido cerca de 1.200 pessoas --sendo que 70% deles eram crianças. O número oficial de mortos e feridos deverá ficar incerto por várias horas ou mesmo dias. Isso porque, assim como aconteceu na invasão do teatro em Moscou em outubro de 2002, as autoridades russas não costumam dar informações precisas sobre o número de mortos --na ocasião, 129 reféns morreram no teatro, mas os números iniciais apontavam entre cinco e dez.

Invasão

Segundo o chefe do FSB, a intervenção das forças especiais russas na escola de Beslan não estava planejada. Com a invasão, os rebeldes teriam explodido bombas colocadas em um ginásio em que os reféns estavam.

A invasão da escola russa aconteceu um dia depois de o presidente Vladimir Putin ter afirmado que buscava uma solução pacífica para o impasse e que a prioridade do governo era "salvar vidas".

Segundo o comitê de crise do governo russo, as forças especiais tiveram de entrar em ação no momento em que um primeiro grupo de cerca de 40 mulheres e crianças conseguiu fugir e alguns terroristas começaram a disparar contra essas pessoas.

Imagens de televisão mostravam mulheres e crianças, algumas feridas, que eram levadas em ambulâncias, enquanto helicópteros das forças russas sobrevoavam a escola. Moradores de Beslan teriam abrigado alguns dos reféns que fugiam.

De acordo com o Ministério do Interior da Ossétia do Norte, as forças especiais russas ainda procuram por integrantes do grupo terrorista que conseguiram escapar. Não foi informado quantos, mas vários teriam se escondido em uma casa próxima à escola. Essa casa foi cercada pelas tropas.

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Número de reféns

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Desde o início do caso, a imprensa de Moscou divulgou números diferentes sobre a quantidade de reféns. A disparidade sobre o número de reféns começou na própria quarta-feira.

As agências de notícias diziam que havia cerca de 400 pessoas dentro da escola. Pouco depois, informavam que os reféns eram entre 120 e 150. Ontem, o Serviço Federal de Segurança (FSB) elevou novamente o número afirmando haver cerca de 350 pessoas dentro do local.

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Terror

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Logo após a captura dos reféns, o grupo armado ameaçou matar 50 crianças para cada combatente morto e 20 para cada combatente ferido. O FSB disse que o grupo era formado por 17 pessoas (homens e mulheres) e que algumas delas estariam usando cintos com explosivos.

O grupo exigia, além da libertação de presos envolvidos em atividades terroristas na Inguchétia, que as tropas russas fossem retiradas da Tchetchênia e o fim das ações militares nesta república, segundo informou Aslanbek Aslakhanov, assessor do presidente Putin.

Foi a terceira ação terrorista ocorrida na rússia em pouco menos de duas semanas. Na terça-feira, dez pessoas morreram e 51 ficaram feridas em um ataque perto de uma estação de metrô no centro de Moscou.

O grupo islâmico Brigadas Islambouli [supostamente ligado à Al Qaeda] assumiu a responsabilidade pelo atentado, segundo um comunicado divulgado em um site na internet. A explosão ocorreu uma semana após dois aviões caírem no sul de Moscou, matando todas as 89 pessoas que estavam a bordo, o que foi classificado como "ato terrorista".

As autoridades russas disseram ter achado o mesmo explosivo nos escombros dos aviões e duas mulheres tchetchenas foram consideradas suspeitas. O mesmo grupo, Brigadas Islambouli, reivindicou o "seqüestro" dos aviões.

Com agências internacionais

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Rússia ameaça atacar "em qualquer parte do mundo"

- TV russa mostra imagens de reféns dentro de escola - Milhares marcham contra o terrorismo em Moscou - Rússia detém jornalistas que cobriam tragédia de Beslan

Moscou - Um importante general russo avisa que as forças armadas da ex-superpotência atacarão terroristas em qualquer ponto da Terra. O general Yuri Baluyevsky, chefe do Estado-Maior russo, afirmou que "no que diz respeito a executar ataques preventivos contra bases terroristas, tomaremos todas as medidas para liquidar bases terroristas em qualquer região do mundo".

Baluyevsky fez o comentário durante uma entrevista coletiva conjunta com o comandante supremo aliado da Otan na Europa, general James Jones. A entrevista foi concedida após conversações sobre cooperação entre a Rússia e a Otan, incluindo no combate ao terrorismo.

A União Européia reagiu com cautela à fala do general russo. A porta-voz Emma Udwin disse que não está claro se o general falava oficialmente pelo governo russo, mas lembrou que a UE é contra "execuções extrajudiciais" sob a forma de ataques preventivos.

O governo russo já reivindicou antes o direito de agir contra seus inimigos no exterior. Em fevereiro, dois agentes russos foram condenados no Qatar pelo atentado que matou o líder rebelde checheno Zelimkhan Yandarbiyev. A Rússia nega envolvimento no crime.

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Ossétia do Norte

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O presidente da república russa da Ossétia do Norte, Alexander Dzasokhov, disse que o governo regional renunciará dentro de dois dias. A Ossétia do Norte abriga a cidade de Beslan, onde mais de 300 pessoas foram mortas ao final de uma crise com reféns numa escola. Este é o primeiro sinal de autoridades sofrendo dano político por não terem evitado a tragédia.

A promessa de renúncia foi feita perante mais de 1.000 manifestantes que se reuniram na frente da sede do governo para exigir a queda da administração e a demissão dos responsáveis pelos serviços de segurança. A população também quer que uma comissão independente investigue o massacre.(AE)

AP

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Inferno na escola - sangue e sofrimento

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Últimas informações confirmam 370 mortos .

Estima-se em mais de 350 mil o número de vítimas do atentado , sendo 156 crianças ( 5 / 09 / 2004 )

Há dois dias , dois aviões caíram na Rússia com fortes indícios de atentado terrorista .

Em 2002 , um comando de 20 a 30 terroristas chechenos fizeram 100 reféns num teatro em Moscou .

Em 1999 dois jovens mataram dezenas de estudantes na Escola Columbine nos EUA .

Em 1996 , ocorreu o "massacre de Dunblane" , quando um homem matou 16 crianças e uma professora em uma escola na Escócia.

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As religiões devem arrancar a máscara religiosa dos terroristas, exorta o cardeal Kasper

Milão (Itália), 9/9/2004 - 12:55

O fato de que motivos religiosos sirvam como «cobertura ideológica» ao terrorismo faz necessário que sejam as próprias religiões as que «desmascarem» os terroristas, pediu na terça-feira o cardeal Walter Kasper ante representantes religiosos e expoentes da cultura de todo o mundo.

No marco do Encontro «Religiões e culturas» organizado pela Comunidade de Santo Egídio em Milão (5-7 setembro), o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos interveio no debate sobre o tema «Desarmar o terror: um papel para os crentes».

Junto ao purpurado participaram Ahmad Al Tayyib --reitor da Universidade de Al Azhar (Egito)-- e o rabino David Rosen --do American Jewish Committee (Israel)--, entre outros palestrantes.

«O novo flagelo da humanidade e o novo desafio proposto a toda a civilização é o terrorismo», reconheceu o cardeal Walter Kasper, alertando do problema que se suscita atualmente sobre o vínculo entre este fenômeno e a religião.

Segundo alertou, em especial nas três religiões monoteístas --Judaísmo, Cristianismo e Islamismo-- caem receios de «intolerância e de violência por causa de sua fé exclusiva --realmente ou assim entendida-- em um Deus único».

Também, no contexto do terrorismo «os motivos sociais, econômicos e políticos são mesclados com motivos religiosos», e «a religião com freqüência serve como cobertura ideológica e é portanto instrumentalizada», alertou.

«Mas as religiões se opõem com suficiente clareza a esta instrumentalização?», interrogou.

«As três religiões mencionadas podem aludir a passagens centrais em seus textos sagrados que proíbem de forma absoluta todo tipo de violência e especialmente o terrorismo», sublinhou.

As três --acrescentou-- contêm também «a regra de outro» - «que diz que não há que fazer ao outro o que não se deseja que se faça a si mesmo» - «proíbem o suicídio» e «excluem por isso categoricamente os atentados suicidas».

«Portanto quem comete tais atentados suicidas não deveria - segundo os princípios do Corão - ser venerado como mártir, mas deveria ser condenado como homicida e delinqüente», observou.

Também, seguindo a tradição judaico-cristã, o homem «foi criado à imagem e semelhança de Deus»; daí que «o terrorismo, como negação da dignidade do homem, seja ao mesmo tempo uma ofensa a Deus», afirmou.

«A justificação do terrorismo em nome de Deus é o abuso mais grave do nome de Deus e sua maior profanação --afirmou o cardeal Kasper--. E é, portanto, muito positivo que durante a jornada de oração pela paz de Assis todas as religiões estivessem de acordo com esta declaração».

Mas «não podemos defender a dignidade do homem e da paz só através de palavras piedosas, devemos defendê-la também através dos atos», exortou.

«As religiões - propôs o purpurado - se devem despertar e devem ativar os próprios recursos espirituais de resistência à violência terrorista», o que implica um distanciamento «claro e público do terrorismo», algo «que muitos justamente esperam do islã».

Também --concluiu-- «as religiões devem arrancar a máscara religiosa do rosto dos terroristas para desmascará-los e mostrá-los pelo que verdadeiramente são, isto é, niilistas que desprezam todos os valores e os ideais da humanidade».

Para o cardeal Kasper, «a marca profundamente niilista do terrorismo se pode vencer só através da afirmação da atitude fundamental de toda religião»: «o profundo respeito».

Isso significa «a revisão autocrítica da própria história» e «a pregação não de ódio, mas de tolerância e do respeito das convicções dos outros», assim como «a condenação conseguinte de toda forma de violência».

O purpurado destacou também que no contexto da luta contra o terrorismo internacional «não pode ser utilizado aquilo que se condena e se combate no terrorismo».

«Não se podem anular os direitos humanos fundamentais e usar o instrumento das torturas»; «não se pode fazer uma guerra preventiva que revoque as regras da guerra justa»; «não se podem cometer assassinatos seletivos sem um justo processo precedente», enumerou.

Finalmente pediu «mudar com todas as energias as condições que favorecem a expansão do terrorismo e que poderão ser tomadas como uma legitimação», tais como «as injustiças sociais, econômicas, políticas».

«Só através do diálogo das culturas e das religiões» - que «antepõe o respeito da herança comum de todas as religiões» e que «não significa de modo algum sincretismo nem renuncia da própria identidade» - «pode-se evitar o choque de civilizações», concluiu.

Fonte: Font, Zenit.org

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