OU
ELETRICIDADE ESTÁTICA ?
A Eletrostática estuda os
fenómenos elétricos resultantes das cargas
elétricas em repouso. A Eletrostática já era conhecida
na Grécia Antiga. No entanto, os primeiros estudos
experimentais que levaram à compreensão dos fenómenos elétricos só se
iniciaram nos finais do século XVI pelas mãos do médico inglês William
Gilbert e foram continuados no século XVII por outros cientistas curiosos de
compreender os fenómenos de atração de uns corpos por outros previamente fricionados.
De fato, uma das formas de
"produzir" eletricidade é fricionar certos corpos (eletrização
por frição). Já no século XVIII, em
1733, o francês Du Fay descobriu a existência de duas formas de eletricidade
diferentes. Chamou a uma vítrea ( a originada em certas substâncias,
como o vidro) e a outra resinosa (a originada em certas substâncias,
como a resina). Em 1753, o inglês John Canton descobriu que o vidro pode
produzir as duas formas de eletricidade, dependendo do material usado para o
fricionar. Por isso, as designações vítrea e resinosa foram substituídas por positiva
e negativa, respetivamente. O vidro fricionado com lã fica eletrizado
positivamente e com flanela, negativamente. A resina fricionada com lã fica
negativa e com uma folha de metal fica positiva.
Outra forma de produzir eletricidade
é tocar num corpo não eletrizado com outro eletrizado (eletrização por
contato).
Uma outra maneira de eletrizar
um corpo é por indução ou por influência, o que se consegue
aproximando o corpo eletrizado do corpo não eletrizado (ou vice-versa), sem o
tocar.
Diversas EXPERIÊNCIAS comprovam estes fenómenos. |