ELETROSTÁTICA,
ELETRODINÂMICA E
INTENSIDADE DE CORRENTE
Os primeiros estudos sobre
eletricidade apenas incidiram no que hoje conhecemos por eletrostática.
Quando Volta criou a sua pilha em 1800 não era conhecida a noção de corrente
elétrica. Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted descobriu, por
acaso, no final de uma aula, que a bússola colocada perto dum condutor ligado
aos dois pólos de uma pilha de Volta era desviada, mas apenas enquanto o
circuito estava fechado. Mas foi Ampère que fez um
estudo sobre o assunto e publicou os seus resultados em 1822. Estabeleceu a diferença entre
o fenómeno observado por Oersted e os fenómenos elétricos até aí conhecidos. Propôs chamar eletrostáticos
os fenómenos caraterizados pela "tensão e as atracções ou repulsões
conhecidas há muito" e eletrodinâmicos os que estão relacionados
com a decomposição química da água e de outras substâncias, com as mudanças
de direcção nas agulhas magnéticas e "com outros tipos de atracções e
repulsões diferentes das atracções e repulsões elétricas habituais". Definiu intensidade de
corrente como a quantidade de cargas que atravessam o fio num segundo. |