Ficção interativa - Última atualização: 3 de março de 2007

Guia para ficções interativas  - Interatividade - Antizero

Ficções interativas são obras de ficção onde o leitor pode escolher entre certas opções dadas pelo autor, como nos chamados livros jogos, e assim alterar o rumo da estória. As ficções interativas de computador (famosas nos anos 80) são exemplos de maior interatividade, pois as opções não estão visíveis, devem ser imaginadas pelo leitor e escritas em forma de comandos.

Escrever uma ficção interativa é como escrever um livro e um programa ao mesmo tempo. Para quem gosta de leitura e conhece um pouco de programação, é uma ótima experiência.

LInks úteis:

Arte e subversão interativa

Guia para ficções interativas

Baf's Guide to the Interactive Fiction Archive

P7 games

Tilt

MUDconnector

IFComp

 

Photopia (1998, Adam Candre): "Ler uma estória pra você? Que graça isso teria? Eu tenho uma idéia melhor: vamos contar uma estória juntos". Assim começa a ficção interativa de Adam Cadre, vencedor da IFComp 98. É uma mistura criativa entre fantasia e realidade. Uma verdadeira obra-prima sobre a arte de contar estórias.

Kaged (2000, Ian Finley): Essa obra venceu a IFComp de 2000 com muito merecimento. É uma estória sobre insanidade e traição num mundo dominado pela burocracia, bem no clima surrealista das estórias de Kafka.

For a Change (1998, Dan Schmidt): Foi a primeira ficção interativa que eu li. Ficou em segundo lugar na IFComp de 98. É uma estória cheia de simbolismos e incrivelmente bem escrita. Para jogar esse jogo você precisa de um interpretador Inform.

All Roads (2001, Jon Ingold): Uma ficção interativa com puzzles simples, que conduz o leitor por um incontrolável vai e vem temporal na Veneza renascentista. Confuso mas agradável como um um bom filme de espionagem.

Zero Sum Game (1997, Cody Sandifer): Uma hilariante anti-aventura. Você começa no fim de uma aventura em que coletou vários "tesouros mágicos", mas sua mãe manda você devolver tudo. Cheio de piadas que provavelmente só podem ser entendidas por quem joga RPG.

Aisle (1999, Sam Barlow): Uma peça de um ato só, ou melhor, de uma ação só, porém riquíssima em detalhes. Você tem uma só chance de tornar seu dia algo mais que ordinário. Uma ótima experiência em interatividade, o jogo parece ter uma resposta para quase tudo que você pode tentar.

Galatea (2000, Emily Short): Uma obra de conversação, escrita pela autora mais respeitada do gênero: Emily Short. Você tem a oportunidade de interagir com Galatéia, a estátua que criou vida no mito grego.

Metamorphoses (2000, Emily Short): A belíssima obra prima de Emily Short, a mestra das ficções interativas,  é uma estória onde a realidade se divide entre a literal e a figurativa, Cheio de desafios simbólicos e psicológicos, que revelam muito não só sobre a natureza feminina (pois a personagem é uma mulher), mas sobre a natureza humana também. Com múltiplos finais, é o exemplo máximo de que ficção interativa também é uma forma de arte.

 

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