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A segunda página do livro exibe a marca
usada por Tyrteu em seu gado. A marca
de um animal identifica o seu proprietário. Um ferro (com a marca)
em brasa é pressionado ao couro do animal.
A próxima página destaca um informe
da gráfica: Deste livro se tirou uma edição de
10 exemplares para o autor, marcados de A a J, que para todos os efeitos
é a edição original. Os autores modernistas costumavam
publicar uma edição "de luxo" e outra edição
"comum" para distribuição, segundo o bibliófilo Waldemar
Torres.
A quarta página reflete seu espírito
demolidor: "...se o dr. Austregésilo
me tivesse escrito um prefácio, começaria: - as obscuridesas
e imcomprensibilideses, aliás aparenticas de alguns...es destes
poemas, desculpai-as na verdez da iniciatividade futurística do
autor...".
O recifense Austregésilo
de Athayde (25.9.1898/13.9.93), formou-se em Direito em 1922, no Rio
de Janeiro. Em 1924, convidado por Assis Chateaubriand, assumiu a direção
de O Jornal, embrião dos Diários Associados.
Em agosto de 1951 ingressou na ABL. depois de 1959, presidiu a instituição
durante 35 anos. A Academia tornou-se o centro de sua vida e ele converteu-se,
com o passar do tempo, na própria encarnação da ABL,
transfundindo-se na Instituição que tão bem dirigiu
- conforme texto no site da Academia sobre Austregésilo.
Na quinta página apresenta diabólica
iconoclastia: