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Pudera: a Unisinos detém em São Leopoldo,
região metropolitana do Estado, o maior acervo artístico
dos Sete Povos. Com o livro, a instituição, mantida pela Sociedade Antônio
Vieira, ligada à Companhia de Jesus, assume a herança da
atividade missioneira dos jesuítas. Quando, a bugrada terá
direito ao seu quinhão no espólio missioneiro?
Uma sugestão à direção da maior biblioteca da américa
latina, sediada na Unisinos: adquiram o exemplar de Saco
de Viagem- pode ser a reedição feita pela Edipuc
em 1993. Acredito que o principal mercado educacional jesuíta esteja
baseado nos EUA.
A Universidade Católica em Porto Alegre
está arrastando para a Coleção Província de
São Pedro o estudo de abnegados e estóicos fronteiro-missioneiros
verdadeiramente dedicados às suas coisas.
Parem com a mercantilização da cultura e devolvam o Patrimônio Fronteiro-Missioneiro à sua gente.
Por uma EDUCAÇÃO UNIVERSAL E GRATUITA. Mirem-se no exemplo
do Santo de Assis.
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A partir de 1607 formaram-se 30
povos guaraníticos sob orientação dos jesuítas,
localizados nas fronteiras do Brasil,
Argentina,
Paraguai
e Uruguai.
As missões foram comparadas por Montesquieu à
República,
de Platão. Voltaire as considerou um triunfo da humanidade.
Hegel destacou que os jesuítas haviam criado necessidades, requisito
básico para todo tipo de evolução.
O jesuíta Ignácio Schmitz, professor na Unisinos e um dos autores de Missões Jesuítico-Guaranis,
lembra que os