TV Globo

 

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Vinhetas:  Fant�stico, Jornal Nacional, Globo Rep�rter e Plant�o da Globo

Eram 11h daquele 26 de abril, em 1965, quando a Rede Globo de Televis�o - ent�o apenas o Canal 4 do Rio de Janeiro - entrava no ar e dava in�cio a uma trajet�ria vitoriosa. Seguindo a determina��o de seu fundador, o jornalista Roberto Marinho, a Globo consolidou, ao longo de mais de 37 anos de funcionamento, sua voca��o de rede nacional, com qualidade art�stica, jornal�stica e t�cnica de n�vel internacional, e identidade visual inigual�vel em todo o mundo.

 

Destacando-se em um mercado televisivo essencialmente amador, flagrante na data de sua inaugura��o, a Rede Globo, cuja concess�o no Rio fora outorgada no governo do presidente Juscelino Kubitschek, foi ampliando sua cobertura e, em pouco tempo, entrava no ar em S�o Paulo, atrav�s do Canal 5 (antiga TV Paulista, adquirida do grupo Victor Costa); em Belo Horizonte (pela emissora adquirida do grupo J. B. Amaral em 1968), em Bras�lia, em 1971 (concess�o feita pelo presidente Jo�o Goulart em 1962), e em Recife (atrav�s de emissora adquirida do grupo Victor Costa), no ano seguinte.

Hoje, a Globo cobre praticamente todo o territ�rio nacional, sendo vista por 99,84% dos 5.043 munic�pios brasileiros. Os n�meros da Rede Globo s�o prova definitiva de seu crescimento: 113 emissoras entre Geradoras e Afiliadas, 74% de share no hor�rio nobre, 56% no matutino, 59% no vespertino e 69% de share de audi�ncia no hor�rio noturno. No mercado publicit�rio, a participa��o da Globo corresponde a 75% do total de verbas destinadas � m�dia televis�o.

Mas n�o s� com n�meros e datas se escreve a hist�ria da Rede Globo. Dos primeiros tempos do video-tape, que proporcionou a reformula��o de conceitos art�sticos e operacionais, atrav�s da grava��o de programas, at� a informatiza��o total do processo de produ��o, fatos importantes cristalizaram seu profissionalismo. A Copa do Mundo de Futebol na Inglaterra, em 1966, a primeira transmitida ao vivo; a pioneira transmiss�o, via sat�lite, do lan�amento da nave espacial Apollo IX, em 1968; a opera��o em rede no Brasil, iniciada em 1969 com o Jornal Nacional; o advento da cor em 1972; a estr�ia de uma programa��o nacional em 1975; e a utiliza��o do sat�lite Intelsat para transmiss�es em tempo real dentro do pa�s seguramente t�m lugar de destaque na hist�ria nacional das telecomunica��es.

 

Das 24 horas di�rias no ar, a maior parte da programa��o � criada e realizada nos est�dios da Rede Globo, o que demonstra uma sintonia fina com os costumes e a cultura do p�blico telespectador. Este acervo, dublado em diversos idiomas, leva hoje a cultura brasileira a espectadores de cerca de 130 pa�ses em todos os continentes.

Sites de outras empresas do Grupo:

Funda��o Roberto Marinho

Jornal O Globo

Globosat

A prioridade dada � programa��o produzida domesticamente � decisiva como est�mulo a uma ind�stria que ampliou o mercado de trabalho no Brasil. A Rede Globo, com cerca de oito mil funcion�rios, mobiliza mais de quatro mil profissionais envolvidos diretamente na cria��o de seus programas: autores, diretores, atores, jornalistas, cen�grafos, figurinistas, produtores, m�sicos, al�m de t�cnicos nas mais variadas especialidades.

No per�odo de um ano, a Globo grava e exibe diversas novelas, miniss�ries e especiais. Esta produ��o torna-se mais eloq�ente quando computados shows, humorismo, musicais, eventos e jornalismo: s�o 4.420 horas anuais, algo em torno de 2.210 longas-metragens, o que a coloca na posi��o de maior produtora de programas pr�prios de televis�o do mundo.

 
 

 

A partir de um g�nero cl�ssico na dramaturgia popular, o folhetim, a Rede Globo desenvolveu a moderna novela de televis�o. No in�cio, o modelo ainda era o r�dio: romances a�ucarados em cap�tulos, geralmente realizados em est�dio e assinados por autores estrangeiros. A cubana Gloria Magadan escreveria em 1966 uma das primeiras novelas levadas ao ar pela Globo, "Eu Compro esta Mulher". Da mesma autora e com igual sucesso, seguiu-se "O Sheik de Agadir", j� ent�o registrando maior n�mero de cenas externas e edi��o mais �gil.

Outras produ��es na mesma linha acabariam por convencer a Rede Globo de que a f�rmula da telenovela precisava ser revista. As aventuras distantes, vividas por her�is lend�rios, deveriam ser substitu�das por temas e personagens mais pr�ximos da realidade brasileira.

T�o expressivo quanto ter um p�blico di�rio e cativo, � o fato de ser a novela uma obra aberta e permanentemente em progresso, isto �, os autores a escrevem ao mesmo tempo em que � exibida. Na medida em que se desenrola a trama, a Rede Globo procura conhecer mais intimamente o perfil do telespectador, saber de suas expectativas e, em raz�o disso, motiv�-lo. O gosto do p�blico � t�o levado em conta que, de certa maneira, o telespectador � co-autor da novela. Afinal de contas, o p�blico que consagra a novela � t�o respons�vel por ela quanto os autores, atores, diretores e t�cnicos.

Consolidado o prest�gio nacional e internacional das telenovelas, a Rede Globo partiu para a cria��o de s�ries. Sucessos de cr�tica e audi�ncia, as s�ries brasileiras levaram a Globo a um novo desafio: as miniss�ries, que nasceram da necessidade de se contar uma hist�ria que n�o poderia ser alongada em muitos cap�tulos, nem reduzida a apenas um, sem perda de qualidade.

Do mesmo modo que a telenovela descende da radionovela, o show televisivo incorporou experi�ncias v�rias, que v�m do teatro de revista, das com�dias musicais e dos programas de r�dio com audit�rio. No novo ve�culo, ampliou-se o p�blico e refinou-se a produ��o do espet�culo, o que resultou em humor�sticos, especiais de fim de ano, na transmiss�o dos desfiles das escolas de samba e nos shows gravados de artistas nacionais e internacionais.

Inaugurada h� seis anos, a Central Globo de Produ��o , em Jacarepagu�, � o maior centro de produ��o de tv da Am�rica Latina. Com um total de 1.300.000 metros quadrados, dos quais 150 mil de �rea constru�da, o Projac foi projetado para abrigar superest�dios, m�dulos de produ��o e galp�es de acervo.

 
 

O sonho teve in�cio h� 15 anos, quando se constatou que as instala��es da emissora n�o tardariam a ficar pequenas. Ao se inaugurar ,em 1965, o primeiro pr�dio da Globo imaginava-se haver ali espa�o suficiente para abrigar, nos 20 anos seguintes, sua dire��o, administra��o e todo o centro de produ��o. Na verdade, em menos de 15 anos as instala��es j� come�avam a se mostrar insuficientes, o que levou � busca de uma proposta que fosse realmente de longo prazo.

A Central Globo de Produ��o opera com seis est�dios de mil metros quadrados cada, f�brica de cen�rios, f�brica de figurinos, cidades cenogr�ficas, centro de p�s-produ��o e todas as �reas de apoio � produ��o, al�m do complexo administrativo.

 

 

Preocupada com o meio ambiente, a Rede Globo preserva, na CGP, 600 mil metros quadrados de Mata Atl�ntica e restabeleceu 400 mil metros quadrados que foram destru�dos no terreno antes de sua compra. Arborizou pra�as e vias de acesso, com cerca de 2 mil mudas, construiu um pequeno horto e recompos a fauna e a flora.

O jornalismo, 24 horas ligado nos acontecimentos do Brasil e do mundo, ocupa mais de tr�s horas di�rias de programa��o da Rede Globo. Mobilizando cerca de 500 profissionais, no Brasil e no exterior, a programa��o jornal�stica come�a �s 6h20, com o Globo Rural e, �s 7h, os notici�rios locais, conhecidos genericamente como Bom Dia Pra�a (Bom Dia Rio, Bom Dia S�o Paulo etc). Em seguida, �s 7h15, entra no ar o primeiro telejornal de rede, o Bom Dia Brasil, com cerca de 50 minutos de dura��o. Essas edi��es matinais apresentam os fatos ocorridos durante a madrugada, resumos das principais not�cias da v�spera e uma agenda dos acontecimentos previstos para o dia.

O segundo bloco de notici�rios come�a �s 12h30 com os Telejornais Pra�as (RJ-TV, MG-TV etc), seguidos pelo Globo Esporte e o Jornal Hoje, com as not�cias da primeira parte do dia, reportagens especiais e presta��o de servi�os � mulher, sem se marcar como um programa feminino. �s 18h50, a segunda edi��o dos telejornais Pra�as vai ao ar, apresentando os fatos mais recentes e um balan�o do notici�rio do dia. �s 20h15, entra no ar o Jornal Nacional que, desde a sua estr�ia, em 1� de setembro de 1969, � l�der de audi�ncia entre os telejornais brasileiros, al�m de ter sido o primeiro transmitido simultaneamente para todo o pa�s. Fechando a programa��o noticiosa, vai ao ar, no final da noite, o Jornal da Globo, que faz an�lises dos principais acontecimentos do dia, al�m de atualizar o notici�rio noturno.

Essa programa��o jornal�stica inclui ainda, com uma m�dia de quatro flashes di�rios, o Globo Cidade, abordando fatos e prestando servi�os p�blicos essencialmente locais.

Al�m destes, a Central Globo de Jornalismo � respons�vel por programas semanais como o Esporte Espetacular, o Globo Comunidade, o Globo Rural, este um dos programas mais premiados da Rede Globo, que informa o homem do campo e divulga novas t�cnicas rurais; o Globo Rep�rter, que aprofunda e debate os assuntos da atualidade; e o Fant�stico, que se tornou uma tradi��o das noites de domingo, tendo o formato de uma revista de informa��o e cultura.

� de responsabilidade da Central Globo de Jornalismo tamb�m a realiza��o de grandes coberturas, como o Campeonato Mundial de F�rmula 1, os campeonatos internacionais de futebol, entre outros esportes, os Jogos Ol�mpicos e o Carnaval, com destaque para o Desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial, no Rio de Janeiro.

Para a Rede Globo, a ind�stria caminha lado a lado com um s�rio compromisso social, nunca perdendo de vista a realidade do pa�s em que nasceu e cresceu. Entre os projetos e a��es sociais desenvolvidos, est� o campanha Crian�a Esperan�a, servi�o p�blico realizado h� 16 anos. Al�m de arrecadar fundos para o Unicef aplicar no Brasil, o Crian�a Esperan�a tem como objetivo conscientizar e mobilizar a popula��o e as autoridades para a situa��o da maioria da popula��o jovem do pa�s e divulgar os direitos da crian�a.

 

Esses fundos t�m sido aplicados em quatro �reas, basicamente: a) no apoio de a��es de defesa dos direitos da crian�a e do adolescente, de modo que eles sejam uma prioridade nacional; b) no financiamento de a��es b�sicas de sa�de, reduzindo a mortalidade infantil e melhorando a qualidade de vida da popula��o jovem; c) na sustenta��o de programas de atendimento a meninas e meninos de rua; e d) na cria��o de projetos na �rea da educa��o b�sica. Em 16 anos da campanha Crian�a Esperan�a, foram arrecadados mais de 100 milh�es de reais.

 

Seguindo a linha social, a Rede Globo criou a A��o Global, em parceria com o Sesi, que catalisa o esfor�o volunt�rio da sociedade para oferecer �s comunidades carentes a oportunidade de obter documentos (carteira de identidade, t�tulo de eleitor, entre outros), de receber cuidados m�dicos, assist�ncia jur�dica e informa��es sobre sa�de de uma maneira geral. A A��o Global existe h� nove anos e � realizada em todo o territ�rio nacional, sempre em parceria com as ag�ncias regionais do Sesi.

O Globo Servi�o, mais um projeto social da Rede Globo, � um selo permanente que assina pe�as de campanha, sobretudo nas �reas de educa��o e sa�de, como a de amamenta��o ao seio, de seguran�a no tr�nsito, de vacina��o e a contra a viol�ncia familiar. Mantendo a tradi��o de pioneirismo, a Rede Globo criou a primeira campanha p�blica contra a Aids.

Aproveitando os altos �ndices de audi�ncias, h� 15 anos a Rede Globo introduziu nas suas novelas o merchandising social, incluindo nas tramas informa��es de utilidade p�blica. Entre os temas mais constantes, est�o a igualdade de direitos entre os sexos, a rela��o entre crescimento populacional e desenvolvimento e planejamento familiar. O Unicef, por exemplo, reconheceu oficialmente a import�ncia desse trabalho na redu��o da mortalidade infantil no Brasil.

Al�m de suas pr�prias iniciativas, a Rede Globo abre espa�o, gratuitamente, para campanhas merit�rias de terceiros, que ajudam hospitais, bancos de sangue, creches e sociedades que se dedicam �s popula��es carentes.

 

Como conseq��ncia l�gica da dedica��o profissional da empresa � cultura nacional, do seu engajamento na solu��o dos grandes problemas brasileiros e do compromisso com a informa��o precisa e respons�vel, a Rede Globo � uma colecionadora de pr�mios internacionais, dentre os quais se destacam tr�s Emmy: o primeiro em 1976, concedido a Roberto Marinho como Homem Destaque da Televis�o; o de 1981 pelo musical infantil "Vin�cius para Crian�as - Arca de No� I", categoria "Popular Arts"; e, no ano seguinte, concedido � miniss�rie "Morte e Vida Severina", baseada na obra de Jo�o Cabral de Melo Neto.

Em 1979, a Unesco premiou a s�rie infantil "S�tio do Pica Pau Amarelo" como o melhor programa daquele ano. Pela campanha Crian�a Esperan�a, o Unicef premiou a Globo em 1980. Doze anos depois, a mesma campanha ganhou Medalha de Prata comemorativa do Encontro Mundial de C�pula pela Crian�a (World Summit for Children).


 

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