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SOS LAGOA DO JARDIM MIRIAM


Publicada Jornal Diario do Povo em 11/11/2006

Do leitor
Crime ambiental

A ong ambientalista SOS Tancredão vem expressar o repúdio à intenção de drenar a Lagoa do Jardim Miriam e declara publicamente seu apoio a quaisquer ações de defesa e recuperação. Esta situação é identica à da Lagoa do Parque Jambeiro, que agoniza esquecida, Observamos uma tendência cada vez mais comum no município, irremediavelmente danosa ao meio ambiente, agravada pela facilitação do DAEE, pela falta de apoio da comissão permanente de Meio Ambiente da Câmara e omissão da Prefeitura. Ainda pior, é constatar uma “universidade” protagonizando este crime ambiental.

Julio Carlos Alves, presidente da ong SOS Tancredão

 


Entenda o caso

 

Campinas - Jornal Correio Popular
08/11/2006 - (09h18)

DAEE rebaixa nível da água da represa do Jardim Míriam

Fabiana de Oliveira/Agência Anhangüera

 

As máquinas já haviam abandonado as margens da represa do Jardim Miriam, popularmente conhecida como Lagoa das Canas, em Campinas, na manhã de ontem, quando o carpinteiro Sérgio Luiz da Silva quis conferir o que havia mudado após a passagem de uma retroescavadeira.

Em uma breve caminhada ao redor da lagoa artificial notou que a água foi rebaixada em pelo menos três metros: resultado da abertura de uma vala iniciada na semana passada.

"Olha como dá para perceber que a água está bem mais baixa. É só notar como as margens e os trechos de areia estão mais aparentes. Conheço essa represa desde quando surgiu" , explicou, enquanto apontava para um dos cantos da lagoa.

De acordo com o pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), a construção da vala foi determinada à Universidade São Francisco, umas das proprietárias da área, para que o nível da água fosse baixado por razões de segurança. Por ser formado pelo barramento de um córrego, a água da represa seguirá seu curso normal, segundo o órgão.

Junto com a chegada dos maquinários, na semana passada, voltou à tona o desespero dos moradores que, desde julho passado, se contrapõem ao possível esvaziamento da lagoa artificial discutido pela Universidade São Francisco, Prefeitura e José Roberto Romeu Roque, proprietários da área que compreende a represa.

Após a notícia de que a represa poderia ser esvaziada pela falta de regularização da barragem localizada dentro da área da universidade e que deu origem ao lago há 30 anos, uma comissão de moradores de um condomínio localizado em frente à represa tentou reverter o processo.

Embora reconheça o perigo que a lagoa artificial representa, boa parte dos moradores se orgulha em intitular o local como a "praia" da população. E é exatamente isso que os arredores da represa se transforma nos finais de semana, de acordo com o carpinteiro.

"Isso aqui fica lotado. Vem gente de todos os lados. Alguns para pescar e outros para se refrescar do calor" , disse Silva, que conhece muitas histórias trágicas envolvendo a Lagoa das Canas. "Conheci umas oito pessoas que morreram afogadas por aqui. Agora faz tempo que ninguém morre, mas antes era direto".

Para um vigilante de uma faculdade próxima à represa, que se identificou apenas como Pedro, o reduto natural dos moradores da região pode estar com os dias contados. "Acho que eles vão esvaziando aos poucos. É uma judiação. Tem área bonita, mas é perigoso isso aqui. Muita gente já morreu. Talvez não seja uma boa idéia esvaziar" , avaliou.

A Universidade São Francisco nega que esteja sendo feito o esvaziamento do lago. De acordo com o DAEE, não existe "ordem" para o esvaziamento da represa.

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