Clube do Santa Matilde SM 4.1
História 2ª Parte
Aqui, embora poucas, ainda existiam falhas de projeto: os cintos de segurança dianteiros eram presos nos bancos e não no assoalho do automóvel como correto. O pneu reserva ficava deitado e solto no porta-malas, diminuindo muito o espaço da bagagem que também era prejudicado pela bateria. Capacidade do porta-malas: 431 litros -fonte Cia Industrial Santa Matilde. Se a alavanca de câmbio fosse recuada em alguns centímetros, nenhum motorista precisaria afastar o ombro direito do banco para engatar uma terceira. Outro problema é a trepidação do retrovisor lateral, provavelmente por falha estrutural da porta.
A motorização, suspensão e freios permaneceram sem modificações significativas. O tanque de combustível ganhou nova capacidade agora de 65 litros, aumentando considerávelmente sua autonomia. A tampa do porta-malas fora reestilizada, mas ainda não deixou aquela antiquada quebra de linha horizontal. Houve melhora na vedação térmica e acústica em relação ao modelo anterior e agora usa-se o sistema de ar condicinado do Volkswagen Passat, que garante a boa refrigeração do habitáculo.
Seu peso: 1350 Kg, com 750 Kg nas rodas dianteiras e 600 Kg nas traseiras, o SM 4.1 demonstra uma boa distribuição de seu peso, mas ainda possui um peso muito elevado como sempre ocorre com os fora de série moldados em fibra de vidro. As linhas do modelo por sua vez sustentam boa aerodinâmica. Estes dados somados ao já conhecido desempenho do motor 250 S da GM, faziam prever um veículo que do ponto de vista do consumo, seria melhor do que o Chevrolet Opala em estrada e um pouco pior que ele na cidade, e é o que realmente acontece. Com o motor bem regulado consegue-se fazer entre 6 km/litro na cidade e 10 km/litro na estrada, em média.
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