Personagens Históricos de Campo Grande
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Antônio Maria Coelho
Foi o primeiro governador do Estado de Mato Grosso. Ele governou no
período republicano ( 1889-1990 )
Cássio
Leite de Barros
Foi vice-governador e assumiu o cargo de governador no lugar de José
Garcia Neto.( 14-08-1978 ). Governou durante a divisão do Estado.
Turgílio
Corrêa Filho
Foi um historiador do Estado.
Pedro Celestino Corrêa da Costa
Eleito por sufrágio direto vice-governador de 1908 a 1911. Foi
também presidente por sufrágio nas datas de 1922 a 1926, administrador honesto que
organizou as finanças do Estado e a instituição pública.
Dom Francisco de Aquino Corrêa
Bispo Prusíade, 1° arcebispo de Cuiabá, Presidente do Estado de
Mato Grosso, eleito por sufrágio em 22-01-1918.
Em Campo Grande lançou a pedra fundamental da escola Joaquim Murtinho. A
educação e a cultura ganharam em relevo no seu tempo.
João Ponce de Andrade
Tradicional família cuiabana, militante do Partido Social
Democrático- PSD, que o elegeu ao governo de mato Grosso, no governo de Getúlio Vargas.
Dolor
Ferreira de Andrade
Advogado, professor do Colégio Pestalozzi (década de 20), homem de
cultura, mais tarde auditor de guerra, junto a nona região militar, sediada em Campo
Grande, hoje como militar do Oeste. Líder político da União Democrática Nacional- UDU,
opositor de Arnaldo, nas lutas pelo governo do Estado de 1946.
João Villasboas
Foi eleito três vezes o senador da república sempre defendendo as
grandes causas de Mato Grosso.
Euclides da Cunha
Machado
Serviu no governo de Arnaldo Estevão de Figueiredo, saindo como
tenente e depois foi requisitado para servir como chefe da polícia do Estado em 1993.
Wilson Barbosa
Martins
Filho de Henrique Martins e Adelaide Barbosa Martins, foi um dos
fundadores da União Democrática Nacional UDU, partido ao qual pertenceu até sua
extinção. Foi governador do Estado por duas vezes.
Marcelo Miranda
Soares
Foi o 2° governador de Mato Grosso do Sul (1980 a 1981) nomeado pelo
presidente da república depois de eleito governador para o mandato de 1986 a 1990.
Foi prefeito de Campo Grande nessa época.
Manuel Inácio de Souza
Durante sua administração, foi alvo de minucioso estudo encomendado
pelo Governo Federal e pela companhia de Estrada de Ferro Noroeste do Brasil.
Paulo
Coelho Machado
Advogado, historiador, liderou o movimento na fase de ressurgimento da liga
sul-mato-grossense, na década 70.
Vespasiano Barbosa Martins
Patrono da família Barbosa Martins, de pioneiro desbravadores do sul de
Mato Grosso.
José Antônio Pereira
Propiciou uma sustentação socioeconômica e política à Vila de
Campo Grande. Era o proprietário da fazenda, fundando a nossa cidade.
Padre Julião Urquia
Primeira missa celebrada em 4 de março de 1878.
Humberto Espíndola
Foi o homem que doou a cabeça de boi que foi substituída pela
Famasul.
José
Rodrigues Benfica
Foi o primeiro mestre escola de Campo Grande, aquele que
alfabetizou os primeiros filhos da terra campo-grandense.
Joaquim Vieira de Almeida
Foi o primeiro cronista de Campo Grande.
Arnaldo
Estevão de Figueiredo
Arnaldo Estevão de Figueiredo e Menodora Alvez Fialho, depois Fialho
de Figueiredo, mais conhecida como Dorinha, são os fundadores da Casa da Memória
Arnaldo Estevão de Figueiredo
Governou o estado de MT uno, de 1947/50, sendo suas principais obras a
Criação de Colônias Agrícolas e o Assentamento de Colonos, bem como promoveu com
ênfase o processo de democratização e legalização de glebas, a todos que quisessem
requerê-la, a fim de ocupar as terras do gigante adormecido o Mato Grosso.
Luís
de Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres
Foi representante de fidalgos de Portugal, soube, no Brasil, mais
precisamente em Mato Grosso, demonstrar suas altas qualidades de patriotismo, grande
administrador e fiel escudeiro da Casa real Portuguesa.
Cândido Mariano da Silva Rondon
Chamado grande chefe pelos índios, que às suas linhas telegráficas
davam o nome de línguas de Mariano, até o fim dos seus dias pugnou por uma política
indígena de valorização e unidade social.
Eduardo dos Santos Pereira
Assumiu em Cuiabá a Chefia de Serviços de Correio, tendo lá
chegado depois de uma longa viagem de navio.
Eduardo
Elias Zahran
Implantou a 1ª emissora de Televisão do Estado.
Francelina Garcia Leal
Descendente das Garcia, pioneiros dos sertões de Santana da Paranaíba,
foi uma mulher de rara sensibilidade, escrevendo com belas palavras; é exemplo de vida.
Contribuiu para o povoamento, conquista e progresso do recém
desbravado sertão sul-mato-grossense.
Pe. João Crippa
Trabalhou na Inspetoria de Mato Grosso. Nasceu na Itália, na província de
Milão em 10 de outubro de 1861.
Foi um homem caridoso, cuja lembrança ainda dura em Mato
Grosso do Sul e especialmente em Campo Grande.
Nasceu a 10 de outubro de 1.861 na Itália, filho de Pietro e de Fiorina
Bucconi.
Estudou no Colégio São João Evangelista em Turim, e nesses anos criou
amor ao apostolado.
Veio para o Mato Grosso do Sul em 1.912, tendo como primeira missão
os Bororós, percorrendo por vários anos aquela região.
Convocou as principais senhoras da sociedade campograndense, constituindo
uma comissão e, em menos de três meses, obteve e preparou o local de fundação do
Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.
Padre Crippa foi muito apreciado como pregador. Sua palavra comovia, não
só o povo, mas especial- mente convertia doutos e ignorantes.
Padre Crippa pregava de povoado em povoado, de lugar a lugar. Mais tarde,
as fadigas e os anos limitaram seu apostolado, restringindo-o essencialmente a Campo
Grande.
Um de seus sonhos era construir uma grande Igreja dedicada a São José,
mas não viu com seus olhos essa bela e grande igreja que temos hoje.
Sua bondade sacerdotal o faz sempre lembrado pelo povo, que visita
seus restos mortais e reza por ele na capela perto do prebistério da Igreja de São
José. Encerrou serenamente sua vida a 1 de agosto de 1.941.
Manoel da Costa
Lima
Pioneiro da 1ª navegação a vapor pelos rios Paraná e Pardo. É
incansável o desbravador, e nesse mesmo ano constrói duas balsas-currais.
Laucídio Coelho
Nascido na fazenda dos campos da Vacaria em 1886.
Na época, foi o maior empregador rural, com centenas de
trabalhadores, e pioneiro, na instalação de mini-usinas hidrelétricas, na telefonia e
rádio comunicação.
Ricardo Franco de Almeida Serra
Em 1801, no Forte de Coimbra, enfrenta a frota comandada pelo
espanhol D.Lázaro de Ruibeira, governador de Assunção, que lhe dá um ultimatum para se
render.
José Antônio Pereira
Propiciou uma sustentação socioeconômica e política à Vila de
Campo Grande, era o proprietário da fazenda , fundou a nossa cidade.
João Pandiá Calógeras
Engenheiro que foi homenageado pelo nome da rua de Santo Antônio.
Coronel Carlos de Morais Camisão
Militar, coronel do Exército e Comandante das Forças enviadas para
combater os paraguaios que haviam invadido mato grosso. Esse fato aconteceu em 1867,
durante a Guerra do Paraguai.
As tropas do comando Camisão invadiram o Paraguai, mas depois tiveram de
voltar enfrentando grandes dificuldades. Esse episódio é conhecido como a Retirada da
Laguna. O combate mais violento da retirada aconteceu em Bela Vista.
De volta ao Brasil, os brasileiros foram perseguidos pelos inimigos e
sofreram grandes perdas. Os soldados foram atacados pela doença da cólera.
Faleceu a 29 de maio de 1867, à margem esquerda do rio Miranda, vitimado
pela cólera. O Visconde Taunay o imortalizou no seu livro A retirada da
Laguna.
Antônio João Ribeiro
Nasceu em Poconé, MT, em 1820. Foi herói militar brasileiro. Era
comandante da colônia, quando o Brasil foi invadido pelo Paraguai, em 1864.
Ao saber da aproximação do inimigo, Antônio João ordenou a retirada dos
habitantes. Ficou apenas com 15 homens para defender o lugar até a morte.
O tenente Antônio João e todos os seus homens foram sacrificados pelos
paraguaios. Faleceu na colônia militar de Dourados, Sul de Mato Grosso, em 1864,
defendendo o solo de sua pátria.
Mas, antes, ele enviou uma mensagem ao seu comandante, em Nioaque:
Sei que morro, mas o meu sangue e o de meus companheiros servirá de protesto solene
contra a invasão do solo de minha Pátria.
Maria Constança de Barros
Nasceu em Cuiabá, dia 12 de dezembro de 1889. Veio para Campo Grande
muito jovem para lançar-se à aventura do ensino.
Deu aula por mais de trinta anos, dirigiu escolas e não descansava nem nas
férias e feriados.
Os vereadores da época a homenagearam com uma escola estadual com seu
nome.. Hoje, seu nome faz parte das lendas , e incorpora-se aos mitos que constituem o
acervo cultural do Estado.
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