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 Imigrantes :
 



IMIGRANTES A MATO GROSSO DO SUL

Ninguém deixa sua terra natal, seus amigos, parentes, seus antepassados, para se aventurar por terras longínquas, estranhas em seus costumes, sua língua, suas tradições e culturas, se não tiver um motivo tão grande quanto a vontade de sobreviver, de deixar seu sofrimento para trás, ir em busca da felicidade.Foram em sua grande maioria, as guerras sangrentas avassaladoras, que os obrigaram a deixar seus países arrasados, para buscar o sonho guardado na alma de cada imigrante.

Á pouco tempo, o Brasil havia abolido a escravidão negra, então as necessidades de mão-de-obra nos campos e nas cidades eram uma questão de emergência, e o interesse em receber imigrantes por parte do governo brasileiro veio a solucionar uma questão que já estava se tornando agravante para o País. Mediação da colônia de Terenos.


Colônia Alemã

Colônia Alemã

Em 1.924 a Europa, principalmente a Alemanha, vivia as conseqüências da 1ª Guerra Mundial. Propaganda de fartura e vida melhor era exibida em filmes sobre o sucesso das colônias européias no Sul do País, através de uma Companhia de Colonização Alemã a "Hacker". Esta Companhia providenciou a vinda de um grupo de Alemães, Búlgaros, Poloneses, Russos, Austríacos e Romenos, para estabelecerem na Colônia de Terenos, um núcleo agrícola próximo de Campo Grande, demarcado para receber os novos colonizadores. A Companhia de colonização fracassou e a Prefeitura de Campo Grande se responsabilizou pela total assistência aos colonos imigrantes; fornecia alimentos, material agrícola, sementes, remédios, utensílios domésticos, inclusive o transporte das bagagens das famílias, vindas pela ferrovia. O então Prefeito de Campo Grande, Dr. Vespasiano Barbosa Martins não poupou esforços para que a Colônia progredisse, mas os Colonos acostumados com o trabalho mecanizado nas lavouras da Europa, não se adaptaram ao trabalho dura da enxada, e deixaram esta Colônia voltando alguns para a Europa, outros indo se estabelecer no Sul do País.


Colônia Espanhola

Nas primeiras décadas do século XX, os Espanhóis chegaram à Campo Grande: Os Cubel, os Vasques, os Gomes, Sobral, Pettengil, Caminha e outros.--- Na década de 20, Francisco Cubel Pastor chega a Campo Grande com esposa e filhos, e funda a Padaria Hodierna Espanhola, e os bisnetos dos imigrantes que aqui vieram, hoje atuam nos mais variados ramos das atividades sociais, políticas e comerciais da cidade. Família Bernardo Bais, 1912.



Colônia Italiana

Colônia Italiana

Bernardo Franco Baís foi o primeiro Italiano que chegou a Campo Grande e aqui constituiu uma grande família que contribui até hoje para o desenvolvimento político, econômico e social de Campo Grande. Depois, influenciado por ele, vários outros imigrantes aportaram no Sul de Mato Grosso em busca de novas terras, como é o caso de Francisco Giordano que em 1912 junto com sua família fixou-se nesta cidade.

Muitos outros italianos deram grande parcela de contribuição para a cidade, entre eles: Lacava, Antonio Mandetta, Molitemo, Menotti Panutti, Carmelo Interlando, Leteniello, Bacchi Bertoni, Camilo, Cândia, Dissoli, Espósito, Fragelli, Laburu, Matioli, Maymone, Mayolino, Metello, Oliva, Muzzi, Pache, Oliva, Simioli, Tognini, Trivelato, Trombini, Zardo, e vários outros. Todos fizeram e fazem nossa história.


Colônia Japonesa

Colônia Japonesa

A crise que abalou o Japão com suas guerras, desempregos e superpopulação, fez com que criassem a Companhia Imperial de Imigração, e através dela no dia 18 de Junho de 1908, o navio chamado Kassato Maru, chegou ao porto de Santos, trazendo 781 imigrantes, sendo que 26 famílias viriam para Mato Grosso, informados de suas terras férteis, pouco exploradas, e de clima agradável.

A notícia da necessidade de mão-de-obra para a construção da Ferrovia no Estado de Mato Grosso, com remuneração muito boa na época, exaltou os ânimos daqueles imigrantes que se desiludiram nas fazendas de café de São Paulo e Minas Gerais, e partiram com destino ao Sul de Mato Grosso. Em 1909 um grupo de 75 imigrantes, a maioria de Okinawa partiu de Santos em um cargueiro fretado pela construtora da ferrovia. Vieram pelo Sul até o estuário do Rio da Prata, percorreram parte do território Argentino até o Rio Paraguai, seguindo seu curso até seu destino em Porto Esperança, na base das obras da ferrovia, já em Mato Grosso. Outros vieram pelo Peru, também informados pelos serviços da Ferrovia Noroeste do Brasil.

Aqui as dificuldades também eram desanimadoras, mosquitos, febre amarela, ataque dos índios, com a morte de muitos imigrantes, obrigando alguns a desistirem do trabalho na construção da ferrovia. Com o final da construção da Ferrovia Noroeste do Brasil entre 1914 e 1915, muitos Japoneses se fixaram em Campo Grande. As condições para aqui se estabelecerem eram tentadoras, pela oferta de lotes a preços baixo, com a condição de neles se construir. Como havia deficiência na produção de hortifrutigranjeiros na região, e os preços dos alimentos eram exorbitantes, um grupo de sete famílias, formaram um núcleo de colonização que se chamou Mata do Segredo, e foram estes pioneiros que impulsionaram o surgimento de outros núcleos de Japoneses na região.

A venda de frutas e verduras ainda hoje se concentra nas mãos dos japoneses no Mercado Municipal e na Feira Central com quase 80 anos de existência, e transformando-se também, em ponto turístico da cidade, com suas barracas estilizadas, do sobá, yakisoba e ao espetinho de carne. Gerações de nisseis escolheram profissões liberais como, a medicina, odontologia, engenharia, política, ou comércio, dando continuidade ao crescimento econômico e cultural de Campo Grande.



Colônia Paraguaia

Colônia Paraguaia
Paraguaios na Companhia Matte Laranjeira

A instabilidade que sempre existiu no Paraguai desde a sua independência, obrigando o País a passar por várias guerras, golpes e ditaduras militares, fez com que milhares de Paraguaios deixassem seu País em busca de tranqüilidade e sustento para suas famílias. Devido à grande extensão fronteiriça de Mato Grosso do Sul com este País, e a facilidade em suas fronteiras, ajudou que muitos imigrassem, e continuaram a imigrar para nosso Estado.Em Campo Grande a maior colônia de imigrantes é a Paraguaia, exercendo sua influência em todas as atividades econômicas, sociais, políticas e culturais.

O primeiro núcleo de paraguaios se deu onde se localiza hoje a Vila Carvalho, com registro da chegada da família de Eugênio Escobar em 1905. A Vila Popular também é formada em sua maioria por Paraguaios que aqui chegaram em 1959, e ali se estabeleceram próximo ao frigorífico, na época o FRIMA, que os empregavam por serem especialista na lida com o gado, principalmente na charqueada, sendo que outras vilas agrupam grande quantidade de Paraguaios. Introduziram-se nas mais variadas atividades do comércio, colocando em prática seus conhecimentos adquiridos no seu País, uns trabalhando com o couro nas selarias e sapatarias; outros como barbeiros, donos de bares, restaurantes e lanchonetes. Alguns, filhos de imigrantes são hoje, advogados, médicos, políticos, dando sua contribuição ao desenvolvimento de Campo Grande.

A influência cultural paraguaia tornou-se a mais marcante no cotidiano do Campo-grandense, com as rodas de tereré (erva-mate com água fria), a polca paraguaia aguarônia e o chamamé, a festa de Nossa Senhora de Caacupê com missas, terços, muita comida e danças. Na alimentação, a "chipa" e a "sopa paraguaia" fazem parte do cardápio Campo-grandense. O uso de ervas medicinais exerce uma influência significante do costume paraguaio, onde se depara em cada esquina do centro da cidade, com um vendedor de ervas chamado "raizeiro". Temos também em Campo Grande, graças a um imigrante Paraguaio, o Hospital Adventista do Pênfigo, que trata, entre outras, da doença do "fogo selvagem", que foi fundado pelo Pastor Alfredo Barbosa, nos anos 50, curou muitos doentes, graças ao emprego de uma fórmula fornecida por um homem vindo do Paraguai, de nome Jamar. Hoje o atendimento é feito à pessoas do mundo todo, e é um orgulho para nossa gente.



Colônia Portuguesa

Em 1913 chega a Campo Grande Antonio Secco Thomé com seus filhos Manoel e Joaquim Maria Secco Thomé. Especialistas na arte da Marcenaria e Carpintaria, logo conseguiu trabalho, e em seguida abriram seu próprio negócio.Com o passar dos anos abriram a Firma Thomé S. Irmãos, a mais importante do Município, responsáveis por obras importantíssimas para a cidade e vários Municípios do Estado de Mato Grosso
Outros Portugueses aqui se estabeleceram e deram sua participação no desenvolvimento da cidade: Os Oliveira, Cação, Figueira, Figueiredo, Pereira, Fonseca, Pedrosa, Duarte, Gonçalves, Cardoso, Mateus, Marques, e muitos outros.
Diretores da Associação Comercial.

Colônia Sírio-Libanês
Sírio-Libanês

A partir de 1912, fugindo das guerras sangrentas que assolavam o Oriente; Sírios, Libaneses, Turcos e Armênios, chegavam ao Porto de Santos. De Santos partiram para Porto de Corumbá, que era o portal de entrada para o Centro Oeste, e o pólo comercial de Mato Grosso. Alguns seguiram para Campo Grande, em lombos de burros e carretas puxados por juntas de bois outros através da estrada de ferro Noroeste do Brasil, chegaram cheios de esperança e dispostos ao trabalho, na próspera Vila de Campo Grande. No início, mascateavam pelo interior do Estado levando suas mercadorias, ao mais distante vilarejo ou fazendas. O mascate virou comerciante, e na rua 14 de Julho, Av. Calógeras e rua 26 de Agosto começaram a montar suas lojas, fartas de mercadorias das mais variadas categorias.Amim Scafe foi o primeiro comerciante Árabe que chegou a Campo Grande em 1894. A partir daí, outros foram chegando e instalando suas lojas comerciais, sendo eles: Salomão e Felipe Saad, Moisés Maluf e Marão Abalem, Moisés Sadalla, Salim Maluf, Felix Abdalla, Eduardo Contar, João Siufi, Chaia Jacob, Aikel Mansour, Abrão Julio Rahe, Elias Baixa, entre outros. Continuaram contribuindo para o crescimento de Campo Grande de geração em geração, atuando nas mais variadas atividades comerciais, liberais e políticos da capital de Mato Grosso do Sul. Imigrantes.
 

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