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Tragelaphus strepsiceros
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- Tragelaphus strepsiceros
- Cudu-maior
- 2005/07/19 Rafael Silva do
Nascimento 23/07/2005
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Taxonomia
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- Tragelaphus strepsiceros [Pallas, 1766].
- Citação: Misc. Zool., p. 9.
- Localização típica:
África do Sul, Cabo da Boa Esperança; ou Namíbia, Gammafluss (=
Lowen River).
Características gerais
Comprimento do corpo: 185-245 cm.
Comprimento de cauda: 30-55 cm.
Altura: 100-160 cm (cernelha).
Peso: 120-315 kg.
A
pelagem curta varia em coloração do vermelho ao ardósia-pálido, com
algumas manchas cinza-azuladas. Existem numerosas marcas brancas, incluindo
6-10 listras verticais ao longo das laterais e uma máscara branca na entre os
olhos. No pescoço e nas espáduas existe uma crina erétil, enquanto uma
espécie de barba corre ao longo da garganta. Existem manchas negras nas
pernas dianteiras e a cauda curta é negra com a parte inferior branca. As
orelhas são largas e compridas. Os chifres espiralados presentes apenas nos
machos têm mais de três turnos de espirais. Alcançam até 180 cm, mas a
média é de 100-140 cm.
Chaves
de classificação física:
endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede.
Dimorfismo sexual: macho
com cornos.
Ontogenia e Reprodução
Para
acasalar-se, o macho realiza uma série de rituais, como certas posturas e
ostentações, e só eventualmente há combates. O período de reprodução é
variável segundo a região, mas os nascimentos tendem a acontecer no começo da
época de chuvas (janeiro à março). As fêmeas se separam da manada para dar
à luz, retornando a esta quando a cria estiver apta para acompanhar os outros.
O tempo de gestação varia de 7 a 9 meses. Quase sempre nasce apenas uma cria.
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Período
de gestação: 7-9 meses.
Número de crias: 1.
Maturidade sexual: 21-24 meses (♂); 15-21 meses (♀).
Longevidade: acima de 23 anos.
Chaves
de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização
interna.
Ecologia e Comportamento
Suas
atividades podem acontecer em qualquer momento do período de 24 horas. As
grandes orelhas são extremamente sensíveis ao barulho, tornando este antílope
bastante arisco. Dentro de circunstâncias normais, permanece o mais longe e
oculto possível dos inimigos. Quando acuado, pode saltar em grandes alturas com
suas caudas voltadas para cima. Normalmente para e olhar para trás após correr
por uma curta distância - um hábito freqüentemente fatal. Apesar do seu
grande peso, os cudus-maiores podem saltar muito, com o recorde de altura de 2
metros e meio. As manadas são dispersas durante a estação das chuvas quando a
comida é abundante, mas quando falta-lhes alimento adequado, juntam-se em
enormes manadas nas áreas favoráveis. Não são animais territoriais, mas
possuem áreas de habitação. Grupos maternais possuem um território
habitacional de aproximadamente 4 km² (3-5 km²) que são sobrepostos por
outros desses grupos. A área habitacional dum macho adulto é de cerca de 11 km²,
e geralmente engloba as áreas de duas ou três grupos de fêmeas. A densidade
populacional varia de 1,9 a 3,2 animais por quilômetro quadrado. Na época do
cio, as áreas de campeio de vários machos solitários cercam as de duas ou
três pares de fêmeas. Os chifres em espiral são tão fortes e resistentes que
quando dois machos os enlaçam, às vezes um não consegue se soltar do outro, e
então ambos morrem. É de regime alimentar vegetariano, comendo principalmente
folhas e gramíneas.
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Estrutura social: Grupos pequenos de um único sexo com mais de 10
indivíduos, mas grupos de 20-30 animais forma recordados.
Dieta:
Folhas e gramíneas.
Predadores
principais: Homem,
leão,
cão-caçador-do-cabo, leopardo.
Chaves
de características comportamentais: móvel;
diurno; noturno;
gregário.
Chaves de características alimentares: herbívoro;
ruminante; heterótrofo.
Habitat
Habita
bosques
claros e matagais.
Bioma
terrestre: savana
ou campo; bosque.
Distribuição Geográfica
Ocorre
no
leste e sul da África, em Angola, Botsuana, República Centro-Africana, Chade,
República Democrática do Congo (ex-Zaire), Djibouti, Eritréia, Etiópia,
Quênia, Malawi, Moçambique, Namíbia, Somália, África do Sul, Sudão,
Swazilândia, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.
Região
Biogeográfica: etiópico
(nativo).
Distribuição Histórica
O
cudu-maior é uma espécie holocênica proveniente
de bovídeos terciários basais.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).
Estado de Conservação
O
cudu-maior está classificado em baixo risco, espécie dependente de
conservação pelo IUCN (2002); não listado pelo CITES.
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Exemplares
vivos:
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Subespécies
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Não há definições
de subespécies disponíveis neste banco de dados. |
Observações e Etimologia
Pode
ser classificado como tendo duas subespécies, Tragelaphus strepsiceros
chora e Tragelaphus strepsiceros strepsiceros. Tragos (Grego) um carneiro; elaphos
(Grego) um cervo; combinação referente à um antílope. Strepho (Grego)
que roda (referente ao chifre a espiral dos cornos, strephis); keras (Grego) o chifre dum animal.
Kudu ou koodoo é o nome Hottentoto para esse antílope. Nomes
vulgares:
cudu-maior
(português); cudu (português); kudu-maior (português); great-kudu
(inglês); greater-kudu (inglês); cudu-mayor (espanhol); grand-koudou
(francês); großer-kudu
(alemão).
Sinônimos: Tragelaphus
abyssinicus
(espécie sinônima); Tragelaphus bea (espécie sinônima); Tragelaphus
burlacei (espécie sinônima); Tragelaphus capensis (espécie
sinônima); Tragelaphus chora (espécie sinônima); Tragelaphus
cottoni (espécie sinônima); Tragelaphus excelsus (espécie
sinônima); Tragelaphus frommi (espécie sinônima); Tragelaphus
hamiltoni (espécie sinônima); Tragelaphus koodoo (espécie
sinônima); Tragelaphus torticorni (espécie sinônima); Tragelaphus
zambesiensis (espécie sinônima).
Referências
Enciclopédia dos Seres Vivos, CD Rom 1,
Vertebrados 1.
The
Ultimate Ungulate Page, Brent Huffman. Avaliado on-line em: http://www.ultimateungulate.com
Wilson,
D. E., e D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World (Segunda
Edição). Washington: Smithsonian Institution Press. Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/
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Tragelaphus strepsiceros
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