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Aqui estão arquivadas as notícias anteriores relacionadas a biologia disponíveis neste sítio:

 

 

» Rafael Silva do Nascimento 07/02/2006

Cientistas descobrem centenas de novas espécies no ''Mundo Perdido'' 

A natureza surpreende também com boas notícias. Na Indonésia, cientistas descobriram novas espécies de animais e plantas que estavam protegidas em um santuário no meio da selva.
A nova espécie de comedor-de-mel (Imagem: © Bruce Beehler/CI)
São tantas espécies diferentes que ainda nem ganharam nome. Plantas, marsupiais, aves e anfíbios nunca vistos. Todos foram encontrados no sudeste da Indonésia, em uma reserva de floresta tropical praticamente inexplorada.
Tranqüilos em seu habitat natural, os bichos não ficaram estressados com a presença dos cientistas. Os biólogos afirmam que o meio ambiente da região está praticamente igual ao que era há 50 mil anos.
Entre as novas espécies de aves, sapos, borboletas e palmeiras descobertos na expedição pelo ambiente intocado pelo homem, encontra-se a espetacular ave-do-paraíso-de-Berlepsch, anteriormente apenas identificado por penas de aves mortas. Os cientistas foram as primeiras pessoas de fora a vê-lo. Podem apenas alcançar a área montanhosa remota de helicóptero, a qual descreveram como encontrar o ''Jardim do Éden''.
 
Bruce Beehler, um dos líderes da equipe (Imagem: © Stephen Richards)Bruce Beehler, do American group Conservation International, que liderou a expedição de um mês, entre novembro e dezembro, disse: ''É como encontrar o Jardim do Éden que estava procurando na Terra. Encontramos dezenas, se não centenas, de novas espécies no que é provavelmente um dos ecossistemas mais diversificados em toda a área Pacífico-asiática.'' Os cientistas esperam voltar ainda este ano.
 
A área, de aproximadamente 300.000 hectares, fica nas partes superiores da Montanha de Foja, na província do extremo leste ainda não explorada da Nova Guiné ocidental, que faz parte da Indonésia. As descobertas pela equipe da Conservation International e o Indonesian Institute of Science aumentarão a reputação da ilha, sendo uma das mais biodiversificadas no planeta. O terreno montanhoso fez evoluir espécies distintas, mesmo em áreas pequenas.
 
Uma nova espécie de sapo, ainda não nomeada (Imagem: © Stephen Richards)As Montanhas de Foja, que alcançam os 2.200 m de altitude, nunca foram colonizadas por nenhuma tribo local, que preferem viver próximas ao nível do mar. É farto o alimento perto das vilas, o que então não incentiva os caçadores a penetrar nos montes. Cerca de 750.000 hectares de floresta antiga foi apenas levemente visitada.
O raro eqüidina-de-bico-longo ficou feliz em ser pego, mostrando que jamais havia tido contato com o homem (Imagem: © Stephen Richards)Uma viagem cientifica anterior foi feita na área - a do biólogo evolucionário e ornitólogo Professor Jared Diamond, há 25 anos atrás - mas apenas a missão do último ano foi totalmente uma expedição científica. 
 
A primeira descoberta feita pela equipe, com apenas horas de chegada, foi de uma ave bizarra, com face avermelhada e carúnculas na face, um comedor-de-mel, a primeira espécie descoberta na área desde 1939. Os cientistas também encvontraram o raro ambliornídeo de fronte-dourada, Amblyornis flavifrons, primeiramente identificado por peles em 1825.
Uma nova espécie de canguru-arborícola foi encontrada, o canguru-arborícola-de-manto-dourado. Também a rara eqüidina-de-bico-longo foi recordada.
Rhododendron que cresce no topo das árvores (Imagem: © Wayne Takeuchi)Os cientistas encontraram mais de 20 novas espécies de sapos, quatro de borboletas, cinco de palmeiras e várias outras plantas ainda serem classificadas, incluindo aquilo que pode ser a maior flor de rhododendron do mundo. Botânicos na equipe disseram que muitas plantas são completamente diferentes daquilo que já haviam encontrado antes.

 

 

Ligações externas e referências

BBC - New Ins Pictures - Papua's Lost World -  http://news.bbc.co.uk/1/shared/spl/hi/pop_ups/06/sci_nat_papua0s_0lost_world0_/html/1.stm 

Jornal Hoje - Matéria - Cientistas descobrem novos animais - http://jornalhoje.globo.com/

Independent Online Edition > Environment - Scientists hail discovery of hundreds of new species in remote New Guinea - http://www.independent.co.uk/ 

 

 

 

» Hugo Gomes Antunes 10/12/2005

Novo mamífero carnívoro nas florestas de Bornéu

Investigadores da organização ecologista internacional WWF (Fundo Mundial para a Vida Selvagem) anunciaram ontem que identificaram uma nova espécie de mamífero carnívoro nas florestas da ilha do Bornéu. O animal - um mamífero ligeiramente maior do que um gato doméstico e com pêlo ruivo escuro e uma longa cauda - foi captado à noite por uma câmara fotográfica em 2003.
"Esta pode ser a primeira vez em mais de um século que foi descoberta uma nova espécie de carnívoro naquela ilha", diz a WWF em comunicado.
Os investigadores da organização ainda não podem confirmar se se trata de uma espécie inteiramente nova para a comunidade científica ou se é uma subespécie de felino, mistura de gato com raposa.
"Mostramos as fotografias do animal a locais que conhecem a vida selvagem da área, mas ninguém tinha visto a criatura", disse Stephan Wulffraat, biólogo coordenador da investigação na WWF.
A organização alertou que a espécie arrisca-se a ser um mistério para sempre se o seu habitat não for protegido de forma adequada. O Parque Nacional Kayan Mentarang, em Kalimantan - onde o animal foi fotografado – situa-se no coração do Bornéu, uma região montanhosa coberta por uma floresta densa.
Mas os planos anunciados em Julho pelo Governo da Indonésia para criar a maior plantação mundial de palmeiras para extração de óleo de palma poderá ter "um impacto devastador nas florestas, vida selvagem e povos indígenas".
A proposta, financiada pelo Banco de Desenvolvimento da China, deverá abranger uma área de 1,8 milhões de hectares, o equivalente a metade da superfície da Holanda.
A WWF lembra que o solo pouco fértil do centro do Bornéu não é o mais adequado para a plantação de palmeiras. Além disso, os peritos dizem que as plantações acima dos 200 metros em relação ao nível do mar registram uma baixa produtividade. "A maior parte do centro do Bornéu situa-se entre os mil e os dois mil metros".
"Esta descoberta salienta a necessidade urgente de conservar as florestas únicas do interior do Bornéu", comenta Stuart Chapman, coordenador na WWF Internacional do Programa no Bornéu. "Que outros segredos encerram estas florestas?"
Pelo menos 2,8 milhões de hectares de floresta tropical desaparecem anualmente na Indonésia devido à destruição ilegal de áreas arborizadas.  

© Wahyu Gumelar/Stephan Wulffraat, WWF

» Reconstrução da criatura: alguns dizem que é um tipo de civeta (o que é mais provável); outros dizem que parece um tipo de lêmure.
 
© Stephan Wulffraat

» Vista frontal e traseira da misteriosa criatura fotografada a noite.

 

 

 

» Hugo Gomes Antunes 15/10/2005

Novo ovirráptor descoberto 

A coleção do museu de Carnegie, está mais recheada com a chegada de um novo dinossauro. Trata-se de um representante do grupo dos ovirraptores, uma espécie nova para a ciência, sem nome definido.Uma reconstituição da nova espécie de ovirráptor

Este dinossauro tem um conjunto assustador de características. É armado com longas garras, que conseguem intimidar qualquer outro predador, mas não tem nenhum dente, em vez disso possuem uma espécie de bico afiado (como a dos papagaios). Os ossos são leves, mas fortes. O crânio é ornamentado com uma crista rara. O tamanho do animal é bastante surpreendente para os do seu tipo, é o maior exemplar de Oviraptoridea encontrado. Todas estas características são misteriosas, devido à sua aparência ornitológica (semelhante a aves). Esta descoberta pode apoiar a teoria de que as aves vieram dos dinossauros, mas ao mesmo tampo pode a levantar bastantes mistérios, mais uns para os paleontólogos resolverem.

 
» Uma reconstituição da nova espécie de ovirráptor.
 
O esqueleto da nova espécie em exposição

» O esqueleto da nova espécie em exposição.

 

 

 

© Desconhecido » Hugo Gomes Antunes 02/07/2005

Chegaram dois tubarões-baleias no Aquário de Geórgia

Ralph e Norton, são dois tubarões-baleias que chegaram ao aquário de Geórgia, Atlanta. É um grande feito para um aquário americano, porque os únicos tubarões-baleias encontrados em cativeiro vivem em aquários japoneses. Estes animais são difíceis de sobreviver em cativeiro, já que estes precisam de grande espaço, quanto ao seu tamanho e grandes porções de plâncton para alimentação. Nunca reproduziram em cativeiro e em estado selvagem são muito raros de ser encontrados, são mais abundantes ao largo do arquipélago da Indonésia.

Foto: Tubarão baleia num aquário em Okinawa, Japão.

 

 

© Zoológico de Lisboa » Hugo Gomes Antunes 25/06/2005

Chegaram novos habitantes!
 
O Jardim Zoológico de Lisboa recebeu novos habitantes: os ocapis! Estes animais são tímidos e fugidios. São herbívoros e como tal alimentam-se quase exclusivamente de rebentos tenros. Vivem no Zaire, em florestas tropicais, próximas de rios. O desenho do seu pelo torna-os inconfundíveis. Freqüentemente chamados de "girafas da floresta", têm um pescoço alongado e pernas longas. A pelagem é suave e aveludada. A parte superior das pernas e ancas são marcadas com faixas escuras e brancas e servem como camuflagem. Somente o macho tem um pequeno par de chifres ósseos, coberto com pêlos. A sua língua é muito longa (cerca de 35 cm). São animais essencialmente noturnos, devido à grande abundância de comida disponível na área em que vivem. As distâncias que percorrem diariamente para se alimentarem são relativamente pequenas. São animais solitários mas associam-se em grupos perdidos, especialmente em áreas da alta densidade. Os machos podem ser bastante territoriais. Em separado, estes animais são caçados pelo homem e pelos leopardos, sendo este um predador bastante significativo, matando inclusive os animais adultos. O ocapi é tão esquivo e assustado que só foi descoberto no início do séc. XX e, atualmente continua a ser um dos animais menos conhecidos pelo Homem. Foi graças a um inglês, Sir Harry Johnston, que se veio a conhecer o ocapi em 1900. Esta espécie tem sido extensivamente caçada e está em perigo de desaparecer.

Fonte e foto: Zôo De Lisboa 

 
 
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Última atualização: 01/08/2006
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