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Tragelaphus angasii
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- Tragelaphus angasii
- Niala
- 2005/07/22 Rafael Silva do
Nascimento 23/07/2005
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Taxonomia
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- Tragelaphus (Tragelaphus) angasii [Gray, 1849].
- Citação: In Angas, Proc. Zool.
Soc. Lond., 1848:89 [1849].
- Localização típica:
África do Sul, Natal, Zululândia, Baía de Santa Lúcia.
Características gerais
Comprimento do corpo: 135-195 cm.
Comprimento de cauda: 40-55 cm.
Altura: 80-120 cm (cernelha).
Peso: 55-140 kg.
Existe
extremo dimorfismo sexual, com os dois sexos parecendo totalmente diferentes.
Ambos os sexos tem uma máscara branca entre os olhos, e a cauda é branca na
parte inferior. A pelagem de cabelos ralos das fêmeas e machos imaturos têm
dez ou mais linhas verticais brancas nas laterais. Existem pintas brancas na
face, garganta e flancos. As fêmeas são desprovidas de chifres, e não têm
também crina no pescoço. Os machos são maiores que as fêmeas, e têm a
pelagem dum marrom-escuro ao cinza-carvão. As listras nos machos são mais
desbotadas e finas do que nas fêmeas e machos imaturos. Existem menos manchas
brancas do que nas encontradas em fêmeas, mas os machos têm uma crina dorsal
erétil. As canelas são alaranjadas. Os chifres escuros amarelados têm 1-1,5
voltas, e crescem de 60 a 83 cm em comprimento.
Chaves
de classificação física:
endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede.
Dimorfismo sexual: macho
com cornos e coloração mais escura; fêmea sem cornos e com coloração
alaranjada.
Ontogenia e Reprodução
A
procriação é mais freqüente durante a primavera e o outono, com os
nascimentos ocorrendo no outono e primavera seguinte. As crias permanecem
deitadas no chão após o nascimento para evitar a detecção por parte dos
predadores. As fêmeas atingem a maturidade sexual por volta de um ano ou menos.
Os machos atingem a maturidade sexual por volta de um ano e meio, mas não são
socialmente maduros até os 5 anos de idade.
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Período
de gestação: 7 meses.
Número de crias: 1.
Maturidade sexual: 18 meses (♂); 11-12 meses (♀).
Longevidade: acima de 16 anos.
Chaves
de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização
interna.
Ecologia e Comportamento
As
nialas são animais ariscos, e muito cautelosas quando se aproximam de áreas
abertas. A maior parte das observações de nialas selvagens ocorrem perto de
poças. São mais ativas durante o começo da manha e o final da tarde, descansando
dentre a folhagem durante as horas mais quentes do dia. O chamado de alarma é
semelhante à um latido agudo. A área habitacional das nialas é de em média
0.65 km² para os machos e de 0.83 km² para as fêmeas. As áreas individuas se
sobrepõem extensivamente, e não existem indícios de territorialidade.
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Estrutura social: Grupos de sexo único e grupos mistos de 2-10
indivíduos; machos adultos solitários.
Dieta:
Folhas, frutos e gramíneas.
Predadores
principais:
Leão, cão-caçador-do-cabo.
Chaves
de características comportamentais: móvel; crepuscular;
gregário.
Chaves de características alimentares: herbívoro;
ruminante; heterótrofo.
Habitat
Habita
bosques
densos de terras baixas e matagais próximos da água.
Bioma
terrestre: floresta
tropical; bosque.
Distribuição Geográfica
Ocorre
no
sul
de Malawi, Moçambique, leste da África do Sul, Swazilândia e Zimbábue;
introduzido em Botsuana e na Namíbia.
Região
Biogeográfica: etiópico
(nativo).
Distribuição Histórica
A
niala é uma espécie holocênica proveniente
de bovídeos terciários basais.
Era
geológica:
Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).
Estado de Conservação
A
niala está classificada em baixo risco, espécie dependente de
conservação pelo IUCN (2002); não listado pelo CITES.
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Exemplares
vivos:
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Subespécies
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Não há definições
de subespécies disponíveis neste banco de dados. |
Observações e Etimologia
A
niala é o antílope de chifres espiralados com dimorfismo sexual mais
acentuado. Este táxon não têm subespécies ou sinônimos. Tragos (Grego) um carneiro; elaphos
(Grego) um cervo; combinação referente à um antílope. Angasii com
sulfixo ''ii'' referente ao explorador, artista e zoólogo inglês
George Francis Angas (1822-1886), que desenhava ilustrações de vários
animais na África do Sul em 1846. Nomes
vulgares:
niala
(português); nyala (inglês, francês, alemão); nhala.
Protônimo: Tragelaphus angasii (Gray, 1849).
Referências
The
Ultimate Ungulate Page, Brent Huffman. Avaliado on-line em: http://www.ultimateungulate.com
Wilson,
D. E., e D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World (Segunda
Edição). Washington: Smithsonian Institution Press. Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/
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Tragelaphus angasii
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