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Menu - Índice - Sciurus aestuans

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Mammalia
      Ordem: Rodentia
        Família: Sciuridae
          Gênero: Sciurus
Sciurus aestuans
Serelepe

Figura de um espécime. Clique para ampliar.

2005/08/12 Rafael Silva do Nascimento 13/08/2005

Taxonomia

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Sciurus (Guerlinguetus) aestuans [Linnaeus, 1766].  
Citação: Syst. Nat., 12ª ed., 1:88.
Localização típica: Suriname.

Características gerais

Comprimento do corpo: 16-20 cm.
Peso: 150-220 g.

Caracteriza-se por sua longa e peluda cauda, que tem quase o mesmo tamanho de seu corpo, com coloração variando do pardo-esbranquiçado ao avermelhado e preto. No restante do corpo, seu pêlo é curto e aveludado, de cor marrom-esverdeada na região dorsal e alaranjada no peito, com manchas mais claras próximas da garganta e ao redor dos olhos. Assim como a maioria dos roedores, os dentes do serelepe crescem constantemente, mas também são gastos na mesma velocidade. Os dedos das patas são longos e terminados numa pequena garra. Os olhos grandes são escuros e as orelhas são largas, apesar de baixas.

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede.
Dimorfismo sexual:
não apresentável.

Ontogenia e Reprodução

A gestação dura aproximadamente 40 dias. Nascem em média uns cinco filhotes, no ninho que eles constroem nas árvores a vários metros do solo, que mantêm a sua genitora atarefada com alimentação e proteção.

Período de gestação: cerca de 40 dias.

            Chaves de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização interna.

Ecologia e Comportamento

É um animal arborícola e terrestre, de hábitos diurnos com picos de atividade no início da manhã e fim da tarde, vive geralmente solitário ou, às vezes, em pares. Bastante ágeis, ocupam todos os níveis da floresta. Dormem em troncos de árvores, onde também constroem seus ninhos a vários metros de altura do solo, e descem ao chão para buscar comida e enterrar sementes. Por causa do hábito de guardar sementes na terra para depois comê-las, o serelepe é um importante dispersor de sementes. Como, às vezes, demora para consumi-las, elas acabam germinando e brotando, dando origem a novas árvores. É uma espécie onívora, alimenta-se de frutos, sementes, brotos, invertebrados, ovos e até pequenas aves. Para gastar os dentes incisivos que crescem continuamente, o serelepe rói cascas duras de frutos, coquinhos e sementes, que são suas principais fontes de alimentação.

            Estrutura social: Solitário ou em pares. 
            Dieta
: Frutos, sementes, brotos, invertebrados, ovos e pequenas aves.
            Predadores principais
:
Pequenos carnívoros arborícolas.

            Chaves de características comportamentais: móvel; arborícola; terrícola; diurno.
                Chaves de características alimentares:
onívoro; granívoro; frutívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita bosques e florestas equatoriais e subtropicais.

Bioma terrestre: floresta tropical.

Distribuição Geográfica

Ocorre na América do Sul; no Brasil, ocorre nas regiões Norte e Sudeste.

Região Biogeográfica: neotropical (nativo): brasiliana (nativo).

Distribuição Histórica

O serelepe é uma espécie holocênica proveniente de ciurídeos terciários basais. Os esquilos são roedores que já existiam desde a época Oligocena de forma física semelhante às atuais.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

Não incluído na lista de espécies ameaçadas de extinção do IBAMA.

Exemplares vivos: -

Subespécies

Não há definições de subespécies disponíveis neste banco de dados.

Observações e Etimologia

Também é conhecido popularmente como caxinguelê. Formalmente inclui Sciurus gilvigularis. Sciurus esquilo, serelepe.

Nomes vulgares: serelepe (português); caxinguelê (português); esquilo-da-guiana (português); guianan-squirrel (inglês).

Referências

Mamíferos. Guia De Animais Brasileiros. On-Line Editora. Nº 4, ano 1, pág. 61 (Serelepe).

Os Bichos, ©1972-1973 Casa Editrice A. M. Z. e Produzioni Editoriali D´Ami. Volume 2. Pág: 271. 

Wilson, D. E., and D. M. Reeder [editores]. 1993. Mammal Species of the World (Segunda Edição). Washington: Smithsonian Institution Press. Avaliado on-line em: http://nmnhgoph.si.edu/msw/ 

 

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