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Menu - Índice - Priodontes maximus

 
 

    Morfologia da espécie indisponível.  Vídeo da espécie indisponível.   Áudio da espécie indisponível.   

Classificação 
Reino: Animalia
  Filo: Chordata
    Classe: Mammalia
      Ordem: Xenarthra
        Família: Dasypodidae
          Gênero: Priodontes
Priodontes maximus
Tatu-canastra

Figura de um espécime. Clique para ampliar.

2005/02/22 Rafael Silva do Nascimento 18/06/2005

Taxonomia

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Priodontes maximus [Kerr, 1792].  
Citação: In Linnaeus, Anim. Kingdom, 1:112.
Localização típica: Guiana Francesa, "Cayenne".

Características gerais

Comprimento do corpo: até 1 m.
Comprimento de cauda: 50 cm
Altura: cerca de 60 cm
Peso: cerca de 26 kg.

É facilmente distinguido das demais espécies de tatus, cerca de vinte, pelo seu tamanho e suas garras robustas, sendo a central, a maior entre todos os animais viventes, muito parecida com a dos tamanduás e de mesma função. Possui uma carapaça de pele endurecida, escamas ósseas, típica dos tatus ou armadilos. A parte dorsal é escura-acinzentada, enquanto a ventral é rosada. Os membros e a cauda são cobertos por escamas pentagonais, duras. A cabeça é cônica. Atinge o tamanho de um carneiro doméstico.

Chaves de classificação física: endotérmico; simetria bilateral; quadrúpede.
Dimorfismo sexual: não apresentável.

Ontogenia e Reprodução

Pouco se sabe sobre sua ontogenia e reprodução. Ocorre em épocas favoráveis a sua sobrevivência,tais como a das chuvas. Considerando os hábitos reprodutivos das demais espécies de tatus, é provável que o tatu-canastra se reúna em pares na época do cio. Dá a luz a uma cria ou ocasionalmente duas, que nascem com cerca de 113 g. Cerca de quatro a seis semanas após o nascimento, os filhotes se tornam independentes. Mas alguma vezes, a cria ainda fica com sua genitora até os seis meses de idade.

Período de gestação: 190 dias.
Número de crias: 1-2.
Maturidade sexual: 9-12 meses.
Longevidade: 12-15 anos.

             Chaves de características reprodutivas: vivíparo; sexual; dióico; fertilização interna.

Ecologia e Comportamento

Evita o calor e passa o dia dentro de sua toca. A noite sai para se alimentar. As poderosas garras escavam os formigueiros e o chão em busca de alimento. Conseguem apoiar-se somente nas patas traseiras com o auxílio da cauda, para alcançar os cupinzeiros. Essa posição também é usada para intimidar os predadores, tal como faz o tamanduá-bandeira. Após abrir o cupinzeiro ou formigueiro, pode ficar até 24 horas no local. São bons nadadores,assim como as outras espécies. O seu território atinge de 450 hectares a 3 km². Atua no ecossistema controlando a população de formigas e cupins. E, também por ser uma espécie cavadora, ajuda na aração do solo. 

            Estrutura social: Solitário. Só se reúne em casais para a procriação.
            Dieta: Formigas, cupins, minhocas, aranhas e cobras.
            Predadores principais: Homem, onça-pintada
.

            Chaves de características comportamentais: móvel; noturno
                Chaves de características alimentares:
carnívoro; insetívoro; heterótrofo.

Habitat

Habita florestas tropicais, subtropicais, savanas, planícies e bosques áridos e semi-áridos.

Bioma terrestre: planícies; floresta tropical.

Distribuição Geográfica

Ocorre desde o sudoeste da Venezuela e Guianas, e noroeste do Brasil, Paraguai e o extremo norte da Argentina.

Região Biogeográfica: neotropical (nativo).

Distribuição Histórica

Os tatus existem desde o Paleoceno da América do Norte, com a espécie Utaetus buccatus. Essa espécie ainda possuia dentes esmaltados. O grupo dos dasipodídeos, da qual pertence o tatu-canastra, originou-se na América do Norte e espalhou-se pela América do Sul com a junção instimo do Panamá á onde hoje é a Colômbia, no Plioceno-Pleistoceno.Desenvolveram-se rapidamente, atingindo enormes dimensões, tais como os gêneros Pampatherium e Holmesina. Um ancestral comum originou também o grupo dos gliptodontídeos, com adornos caudais defensivos. Estes, juntos aos tatus gigantes americanos foram extintos no final do Pleistoceno. Hoje em dia existem cerca de 20 espécies, sendo a maior o gênero Priodontes.

Era geológica: Cenozóico; Quaternário; Holoceno (dias atuais).

Estado de Conservação

CITES - Apêndice I; U.S. ESA - Ameaçado; IUCCN - Vulnerável como Priodontes giganteus.

Exemplares vivos: -

Subespécies

Não há definições de subespécies disponíveis neste banco de dados.

Observações e Etimologia

Também chamado de Priodontes giganteus. Odontus, refere-se aos dentes. Maximus indica que o ser é grande, gigante.

Nomes vulgares: tatu-canastra (português); tatu-gigante (português); tatuaçu (português); armadilo-gigante (português); giant-armadillo (inglês).
Protônimo: Dasypus maximus (Kerr, 1792).                                                                                                                                                                                         Sinônimos: Priodontes giganteus (espécie sinônima).
          

Referências

Enciclopédia da Natureza. Dorling Kindersley. Versão brasileira, Globo Multimídia.

Os Bichos, ©1972-1973 Casa Editrice A. M. Z. e Produzioni Editoriali D´Ami.Volume 5, Os Bichos Evoluem. Págs: 18-19.

 

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